Soul Glass escrita por Smely Winshik, Resurrect The Sun


Capítulo 6
Sex, Drugs, And Ballads P'2


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpe pelo capitulo pequeno eu estava com pressa e tive que escrever correndo. Bem aqui está um bem grande. Beijos... Ah' eu queria agradecer pelos review's estou muito feliz com eles.



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– Charlotte?- Eu perguntei confuso.

– Andy! Nossa quanto tempo.- Ela disse. Charlotte é irmã caçula de Marjorie, e a amava como se ela fosse minha irmã. Mas eu não gostei muito da campanhia dela depois do acidente por que ela era uma cópia fiel de Marjorie.

– É mesmo. O que faz aqui? Você tem apenas 16 anos, e não deve ficar em baladas por ai.- Eu disse serio. Não gostava que Charlotte saisse por ai como uma dessa vadias, pois eu a amava muito.

– Relaxa Andy, eu apenas estou curtindo com meus amigos.- Ela disse e logo apontou para um grupo que estava afastado de nós.

– Como está?- Perguntei mudando de assunto.

– Ando bem. E você, pelo que soube você ainda não esqueceu de Marjorie.- Ela disse olhando para meus braços.

Eu afastei meus braços dela e logo disse olhando para o chão.

– Não, ainda não. Mas eu... tenho ajuda.- Levantei o olhar para ela e sorri.

– Espero. Bem eu já vou. Foi bem te rever.- Ela disse e logo me abraçou, eu retribui, mas eu não consegui ficar muito tempo abraçado nela. Eu pensava que era Marjorie, e eu fiquei ainda mais deprimido.

Ela me soltou e logo voltou para aquele grupo. Eu apenas a olhei ir e voltei meu olhar para as bebidas do bar. Fiquei pensando em tantas coisa. Como Charlotte poderia vir aqui com apenas 16 anos? Como ela me reconheceu se nem eu mesmo me reconhecia? E onde é que estão Ashley e Jake que sumiram?

Depois de alguns minutos, vi que uma garota se sentou do meu lado. Ela usava uma calça jeans clara, uma casaco preto, o capus cobria seu rosto, e eu não consegui ver seus cabelos, ela tentava esconder seus pulsos cada vez que podia, parecia que algo estava a perturbando muito. Ela parecia ter uns 16 ou 17 anos, ela pediu uma coca-cola e olhou para mim. Sorriu e bebeu sua bebida, eu apenas retribui o sorriso e voltei a olhar as bebidas, eu conhecia cada uma. Ela olhou para mim novamente e disse:

– Parece que eu não sou a única animada por aqui.- Eu olhei para ela e ela sorriu meigamente.

– Pareço tão animado assim?- Perguntei e ela riu baixo.

– Qual seu nome?- Ela perguntou meio timida.

– Andy. E o seu?- Perguntei curioso.

– Me chamo Carolyn.- Ela disse retirando o capus. Seus cabelos eram muito negros, sua pele era muito branca, seus olhos eram de um verde muito vivo e sua boca era fina.

– Você sempre sai por ai conversando com estranhos?- Eu perguntei humorado e ela riu.

– Não, mas você parece ser legal.- Ela disse e logo bebeu sua bebida.

– Obrigada. Sei que sou uma pessoa adoravel.- Eu disse e nós rimos.

– Ou você poderia ser uma psicopata que está tentando me sequestrar, me estuprar e depois me matar.- Ela disse e nós ficamos rindo em silencio.

– Então prazer, me chamo Custódios vou de sequestar e te matar quando sairmos daqui da Silva.- Eu disse e ela começou a rir.

– Você vem sempre aqui?- Ela perguntou meiga e curiosa.

– Não, eu odeio baladas para falar a verdade. E você?- Perguntei com uma sombrancelha arqueada.

– Não também, só vim por que uma amiga minha quaeria rever um cara e os dois estão lá se comendo literalmente.- Ela disse e depois sorriu sem graça.

Eu a olhei e logo notei que seu pulso estava a mostra, ele estava vermelho, e tinha algumas cicatrizes, ela notou e logo escondeu novamente.

– O que te levou a fazer isso?- Perguntei apontando para os pulsos dela.

– Você não vai querer saber. Vai fazer como todos, se afastar.- Ela disse com a cabeça baixa.

Eu tomei seu rosto em minhas mãos e disse:

– Eu não me afastaria por que eu te entendo.- Retirei minhas mãos do rosto dela e apontei para meus pulsos.

– Você...- Ela não consegiui terminar de falar.

– Vamos para a rua? Aqui está muito barulhento.- Eu disse me levantando da cadeira.

Ela acenou e me seguiu. Fomos para a rua, estava muito frio, vi que ela começou a tremer e eu dei meu casaco para ela. Ela sorriu em forma de agradecimento e nos sentamos em uma escada perto daquela balada em um beco meio escuro. Ela me olhava, pegou meu braço e ergeu minha manga para ver minhas cicatrizes. Ela olhava sem expressões e logo as tapou.

– Por que você fez isso?- Ela perguntou quase como num sussuro.

– Por causa que eu perdi minha noiva em um acidente de carro.- Eu rerpondi olhando-a e logo sorri sem humor.

– Sinto muito.- Ela disse meiga e começou a acariciar meu braço.

– E você por que faz isso?- Fiz a mesma pergunta que ela.

– Você se assustaria com meu problemas.- Ela disse abaixando a cabeça e olhando para meu braço.

– Você não se assustou com o meu. Não tenho o por que de me assustar com os seus.- Eu disse olhando-a e logo ela olhou para mim.

– Bem... Eu sou a caçila de 6 irmãos, tenho anoréxica, bulemia, sou deprimida, tenho problemas alimentares, sofro de bullying, já fui violentada, abusada sexualmente, já fui escrava de minha antiga familia, já tive problemas mentais na infancia.- Ela disse, uma lágrima brotou de seus olhos, mas eu não a deixei cair.

– Para mim, você é perfeita do seu jeito.- Eu disse em seu ouvido, vi que ela se arrepiou ao ouvir aquilo.

– Não sou não. Sou apenas uma inutil. Você só está dizendo isso por que quer ser gentil.- Ela disse olhando para mim nos olhos.

– Olha eu nunca fui bom em gentileza. Mas o que eu digo é serio.- Eu disse pegando uma pedra que estava perto do meu pé e tocando, ela acertou a porta de uma garagem de metal e fez um barulho alto.

– Verdade?- Ela perguntou timida, parecia tão fragil e tão delicada, como uma pétala de rosa.

– Verdade.- Eu disse olhando-a e logo sorrimos.

Ela encostou a cabeça em meu ombro e eu acariciei seu cabelos, ficamos assim por alguns minutos. Me senti tão seguro junto dela, parecia estranho e amavel ao mesmo tempo. Eu mal a conhecia e já me sentia como seu melhor amigo. Ela olhou para mim e disse num sussuro:

– Gostei de você.- Eu sorri e ela me deu um beijo no rosto.

– Também gostei de você.- Eu disse e retribui o beijo.

Olhei em meu relógio jé estava tarde. A hora havia passado tão rápido que até me desapontei. Eu não queria ir embora, queria ficar ali com ela.

– Para onde você vai?- Perguntei olhando-a.

– Para a Casa Lyle.- Ela respondeu num suspiro.

– Mas, esse é uma casa de reabilitação não é?- Perguntei espantado, eu não pensava que ela estava internada.

– É sim, estou me tratando desses problemas.- Ela disse e olhou para baixo.

– Venha.- Eu disse me levantando da escada.

– Para onde vamos?- Ela perguntou curiosa.

– Para a minha casa.- Eu disse olhando-a se levantar e arrumar sua roupa.

– Mas, eu tenho que ir para a Casa Lyle.- Ela disse insistindo para que eu a levasse.

– Sei que você não quer ir.- Eu disse colocando meu braço sobre os ombros dela.

– Eu não quero. Mas eu preciso.- Ela disse me olhando serio e meio triste.

– Está bem. Mas será que eu posso te visitar amanhã?- Perguntei num tom meigo.

– Claro. Ficaria muito feliz.- Ela disse olhando para mim e logo sorriu.

Eu não disse nada, apenas dei um beijo em sua testa. Fomos para um poto de taxis e pegamos a primeiro que apareceu. Ficamos conversando a viagem inteira e depois de alguns minutos chegamos a Casa Lyle, nos despedimos e eu a vi entrar. Aquela casa era enorme, tinha uma aparecia bem viva, mas ao mesmo tempo morta. Pedi para o homem do taxi me levar para casa.

Depois de quase 1 hora de viagem finalmente chegamos, paguei o taxi e entrei dentro de casa. Eu estava exausto e eu havia deixado Ashley e Jake sozinhos naquela balada. Fui para meu quarto, troquei de roupa e fui me deitar. Mal consegui pensar de tão cansado, mas eu pensei nela, aquela doce e meiga criatura de nome Carolyn. Ela podia ter seus defeitos e estar internada, ma ela era doce e meiga. Ela era parecia com Marjorie nos jeito. Mas com certeza não era ela.


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