Se Todos Os Rivais Fossem Assim escrita por thalii chan


Capítulo 6
Agradecimentos




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Capítulo 6: Agradecimentos

Os rivais então estavam indo para a casa de Nakai. Fukuda não era do tipo de garoto que gostava de provocar o sexo oposto, entretanto, queria ver a garota que estava na garupa da moto entrar em pânico: começava a acelerar velozmente quando tinha oportunidade, fazia curvas que qualquer uma teria um "frio na barriga", entre outras coisas piores.

Aoki era um tanto orgulhosa, e não queria "abraçar" seu companheiro, por mais medo que tivesse naqueles momentos. Até que não aguentou e protestou:

Aoki: Dá pra parar de dirigir essa droga desse jeito?

Fukuda: Seu desejo é uma ordem! –deu um sorriso maléfico-

O motoqueiro soltou as mãos do guidão em plena descida. A autora não se conteve com tamanho medo que sentira e não teve alternativa a não ser fechar os olhos e agarrar o corpo de seu auxiliar. Fukuda voltou a dirigir corretamente e dava altas risadas com a reação de Aoki. A autora nunca havia presenciado o homem de cabelos brancos dar uma risada como aquela que acabara de ouvir. Logo, chegaram à casa de Nakai, e Fukuda estava estacionando seu veículo. A mulher da garupa ainda se encontrava com tanto medo que nem se deu conta que já tinha chegado: agarrava seu parceiro e mantinha seus olhos fortemente fechados.

Fukuda: Er... Já chegamos...

Aoki: -abrindo lentamente seus olhos percebendo que o agarrava- AHHH –tira os braços dele- olha só o que você me fez fazer! Essa foi a primeira e última vez que ando de moto com você!

Fukuda: Vai dizer que não gostou?

Aoki: Nem um pouco, você deveria pelo menos...

Fukuda: Shhh –interrompendo-a- Nakai está saindo.

E assim aconteceu, Nakai saiu de seu apartamento junto com Mashiro, Aoki agradeceu-o por tê-la ajudado na construção de Hideout Door, e o mesmo se desculpou por tudo que havia falado a ela. Nakai continuou caminhando com suas bagagens na mão. Não queria encarar ninguém naquele momento, muito menos Fukuda. Entretanto, mesmo assim, um de costas para o outro, Fukuda não resiste e dá seu último "adeus":

Fukuda: ISSO NÃO VAI ACABAR ASSIM, VAI?

Lágrimas escorreram no rosto de Nakai, mas o mesmo nem se quer virou para responder. Agora os três não tinham mais motivo para ficar ali, Mashiro estranhou o fato dos dois estarem juntos, não resistiu e fez um comentário ambíguo.

Mashiro: Vocês dois formam uma bela dupla.

Ambos coraram e a resposta foi imediata:

Ambos: Não é nada disso que está pensando!

Mashiro: Calma pessoal! Estava falando da combinação de vocês dois no mangá. Folhas Azuis ficou incrível!

Os dois coraram mais ainda por ter caído na "pegadinha".

Mashiro: Por falar isso, meus parabéns Aoki-san, por sua seri...

Aoki corre e tampa a boca do adolescente com as duas mãos, afinal, ela não havia dito para Fukuda sobre a serialização, e além do mais, ela gostaria de ser a primeira a contar a ele. Então a autora "completa" a frase interrompida.

Aoki: Pela minha seriedade de vir aqui me despedir do Nakai? Imagine, eu realmente precisava fazer isso. Agora eu vou indo, foi muito bom te rever por aqui! Tchau.

Aquela mulher começou a seguir sem rumo. Mashiro e Fukuda não entenderam absolutamente nada o que acabara de ocorrer ali.

Fukuda: Bem Mashiro, vou indo porque tenho que dar carona para aquela lá –aponta para Aoki- ela nem sabe andar por esses lados.

Mashiro: Desde quando vocês estão se dando tão bem assim?

Fukuda: Do que está falando? Só dei uma carona, ora essa...

Mashiro: Se você deu carona, quer dizer que você foi até a casa dela e a buscou, estou errado?

Fukuda corou levemente e soltou a primeira desculpa que surgira na cabeça, afinal, ele nunca iria confessar que dormira na casa da sua rival.

Fukuda: Claro que não, idiota! Ela estava vindo pra cá e eu acidentalmente a encontrei, foi quando ofereci a carona.

Mashiro: Mas você não acabou de dizer que ela não sabe andar por esses lados?

Fukuda: Ah! Eu preciso ir! Não tenho tempo pra ficar respondendo suas perguntas.

E assim o motoqueiro ligou seu veículo e partiu. Mashiro sabia que naquele mato tinha coelho, mas preferiu guardar suas desconfianças consigo mesmo.

Fukuda alcançou Aoki, o que não era muito difícil, afinal, ela estava a pé. Desacelerou sua moto e perguntou:

Fukuda: Vai mesmo querer ir a pé?

Aoki: Prefiro caminhar o planeta Terra inteiro a pé do que voltar a andar na sua moto.

Fukuda: Se eu disser que não irei correr, você acredita?

Aoki: Nunca confiei em você.

Fukuda: Claro que confia! Se não confiasse, não aceitaria minha ajuda pra fazer seu mangá.

Aoki: Mas diferente da moto, eu não corro risco de vida quando você me ajuda no mangá.

Fukuda: -descendo da moto- Mulheres...

Aoki: Nem tenta se aproximar de mim!

Fukuda: Como faço pra você confiar em mim então?

Aoki: Nada! Absolutamente nada fará eu confiar em você!

Fukuda: -se aproximando- Nem isso?

O desenhista, então, colou seus lábios nos dela, resultando em um beijo "caliente". Aoki ficou completamente surpresa, embora tenha aceitado. Diferente do último beijo, esse se desenrolava mais rápido. Iniciavam até indícios de querer começar uma certa voracidade, foi quando a ficha caiu que estavam no meio da calçada.

Pararam com o que estavam fazendo e um olhava nos olhos do outro. Não sabiam o que dizer, o que pensar, na verdade não sabia de nada naquela hora, parecia que estavam em outra dimensão.

Aoki: ...Você...

Fukuda: Shhh... Vamos para casa?

Ambos subiram na moto e seguiram até a casa da autora. A mesma percorreu o trajeto inteiro abraçada com o homem que acabara de trocar beijos. Nenhuma palavra foi dita até chegarem em seus destinos. Quando chegaram, Aoki desceu da moto e Fukuda justificou:

Fukuda: Aquilo só foi um agradecimento pela estadia...

Aoki: Um beijo por cada agradecimento... então é assim?

Aoki deu um rápido selinho e voltou para seu lugar.

Aoki: Isso foi pela serialização então. –sorriu timidamente-


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