Narrado por Draco

Corremos para o salão comunal dos monitores e rapidamente atravessamos via pó de flu até a mansão Malfoy, o que causou um susto em minha mãe.

– Mas o que significa essa invasão de Hogwarts? – Perguntou ela

– Mãe – Corri até ela e  a abracei – Viemos por causas da notícia dos ataques.

– E vocês acham prudente sair do Castelo com os acontecimentos recentes? – Perguntou ela um tanto brava.

– Temos que tirá-la daqui Sr.ª Malfoy, não é seguro que permaneça na Mansão. – explicou Harry.

– Não vou sair daqui e deixar o Draco. – rebateu minha mãe.

– Mãe eu estou seguro no castelo, é a Sr.ª que corre perigo aqui sozinha. –insisti.

– Srª Malfoy achamos prudente que a Sr.ª vá para a Sede da Ordem da Fenix. – Informou Hermione – Lá a Sr.ª terá a proteção necessária, Harry vai enviar um Patrono e logo alguém virá buscá-la.

 –Oh Querida eu não posso aceitar, eu sempre fiz parte do grupo que lutou contra a ordem, mesmo sem querer e...

– Mãe! Pare com essa história agora mesmo a Sr.ª vai sair da mansão e vai hoje mesmo, suba agora e prepare suas malas, quanto mais rápido melhor!!

– Vamos nós ajudamos com as malas – Gina puxou-a pela mãe e Harry enviou o patrono em mais ou menos 45 minutos o Sr e a Sr.ª Weasley chegaram seguidos de minha tia Andrômeda, minha mãe desceu com algumas malas e quando viu minha tia se jogou em seus braços chorando.

– Cissa ficou decidido que você ficará em minha casa que já recebeu toda proteção extra e também por que já que somos irmãs você ficará mais a vontade. – explicou minha tia, nesse momento ouvimos uma explosão vinda do portão, como a distância entre o portão e a porta da mansão é de mais ou menos 500 metros e não é possível aparatar dentro dos terrenos da mansão isso nos deu tempo de sairmos o mais rápido possível dela e também de lacrarmos a lareira.

Passado o susto foi ai que entrei em pânico, se nós não tivéssemos ido imediatamente a estas horas minha mãe estaria morta, Hermione preparou cappuccino para todos nós e ficamos até tarde conversando, quando já era por volta das 01h da madrugada a cabeça do Sr. Weasley apareceu na lareira e nos informou que minha mãe já estava instalada na casa de minha tia e que o Ministério foi avisado do ataque a mansão e uma tropa de aurores foram o mais rápido possível e conseguiram prender alguns dos invasores, o que me deixou um tanto mais tranquilo. Após a conversa com o Sr. Weasley todos foram para seus salões comunais com o maior cuidado para não serem pegos pelo terror dos corredores Filch e sua gata.

Narrado por Hermione

O dia foi extremamente exaustivo, estou morta de sono, então assim que o pessoal saiu eu avisei ao Draco que estava subindo para um banho e depois iria dormir, ele ficou mais algum tempo na sala, já caí dormindo em minha deliciosa cama, nem sei quanto tempo dormi quando acordei com gritos do Draco no quarto da frente, não pensei duas vezes, peguei minha varinha e corri pra lá, quando entrei, ele já estava sentado na cama e esfregava a testa como se sentisse dor.

– Pesadelo?

– Desculpa por te acordar Mione, mais alguém invadiu meu sonho e isso é aterrorizante.

– Invadiu seu sonho? Como isso é possível?

– É uma magia das trevas, serve para amedrontar, manipular, torturar... e eu estava de guarda baixa, o dia hoje foi muito cansativo.

– E o que você faz para se proteger disso?

– Oclumência, é o único remédio, depois do fim da guerra eu nunca mais precisei usar oclumência então não estava preparado, mais agora já acordei e esta tudo bem, só estou com uma dorzinha de cabeça chata.

– Vem, eu tenho uma poção para dor de cabeça em meu quarto e é melhor você passar o resto da noite comigo. Eu vou tomar conta de você.

– Hum você acha prudente que eu durma na mesma cama que você?

– Porque, não consegue se controlar? – provoquei

– Ah sim eu consigo, o problema vai ser se você não conseguir se controlar e me atacar, e eu como um bom cavaleiro terei de ceder a você. – respondeu ele sinicamente e eu joguei um travesseiro nele, como é convencido.

Dei a ele a poção para dor e deitamos, ele usava apenas a calça de um pijama e eu uma calça de flanela bem quentinha e uma camisa de mangas cheia de fadinhas Tinker Bell, nada sensual, ficamos em silêncio somente ouvindo as nossas respectivas respirações quando Draco começou a rir e disse – Se alguém me descrevesse essa cena a uns dois ou três anos atrás eu com certeza ia dizer que estava louco.

– É verdade, parece tão inacreditável que hoje eu seja assim loucamente apaixonada pela doninha quicante.

– Ei!

– A eu tenho que confessar amor, eu acho as doninhas fofinhas. – eu disse e gargalhei, ele bufou e virou o corpo para cima de mim e começou a me fazer cócegas e eu já estava sem fôlego quando ele se aproximou e me beijou, um beijo lento e quente, mas logo as coisas esquentaram demais e eu o empurrei para o lado. – Ei ainda é muito cedo para isso Draco.

– Desculpe Mione, eu não queria passar dos limites, eu vou esperar pelo seu tempo meu amor.

– Ótimo e esse tempo será depois do nosso casamento. – respondi e virei de costas.

– Você só pode ta brincando né Mione? –ele perguntou incrédulo

– Aaaah... não eu não estou brincando Sr. Malfoy, pra tocar nesse corpinho vai ter que casar ouviu bem? – Eu respondi e ele ficou paralisado me olhando, depois se levantou e eu perguntei – aonde você vai?

– Tomar uma banho gelado! – Com essa resposta eu tive que rir.

– Você ri porque não é com você. – Ele bufou indignado enquanto eu gargalhava e foi pro banheiro e só ouvi o grito dele por causa da água fria, quando voltou estava roxo de frio então pegou outro cobertor no armário e se deitou ao meu lado se cobrindo com o cobertor separado. – Ué você não vai dormir agarradinho comigo Draco?

– Você ta louca, quantos banhos frios você acha que eu aguento, até de manhã já vou esta morto por hipotermia.  – Eu bufei e logo ele estava dormindo.