Caleidoscópio escrita por lljj


Capítulo 27
Véu negro


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente!!
Como foi a semana? a minha foi chata, mas olha só que divertido... Hoje é quarta feira!!
Eu voltei ao meu passado e encontrei um bom motivo para minha obsessão para com as quartas feiras... Eu nasci em uma quarta feira e meu aniversario mais legal também foi em uma quarta feira e o primeiro capitulo que postei também foi em uma quarta feira... É incrivel!! Adoro quartas!! +_+
Ta bom, voltando a fic...
Queria que pensassem em algo. Lembram de que depois da morte de Gin no anime Rangiku falou sobre ele não ter deixado nada para ela se lembrar para que não ficasse estagnada aquilo? Bem, bem o que aconteceria se isso acontecesse? Como ela reagiria se estivesse presa a uma lembrança?
Não se esqueçam amigos, estamos em um eterno Caleidoscópio e do mesmo jeito que pode ser colorido ele pode ser escuro.
Boa Leitura



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A tarde estava nublada, o tempo abafado e mesmo com todas as pessoas que estavam na casa um silêncio ensurdecedor estava pairando no ar.

Nanao e Kyoraku estavam sentados no sofá, Renji e Toushirou em pé escorados na porta. Na cozinha Lira e Momo preparando um chá para todos.

Em seu colo Kisa olhava para fixamente para frente, a pequenina já podia entender o que acontecerá.

Olhou em volta e notou que todos estavam de cabeça baixa, cada um veio para que compartilhasse a dor da perda, mas ela não queria vê-los tristes.

Deu um forte suspiro.

  — Foi melhor assim... — Falou sentindo as lagrimas voltarem a seus olhos. — Ele estava sofrendo demais nesses últimos meses... Isso é um descanso para sua alma.

Nanao apertou lhe a mão sem dizer nada, Kyoraku deu um leve sorriso.

  — Sim... Você tem razão...

Lira e Momo apareceram com duas bandejas com chá. Dando leves fungadas ela começou a servir o chá pra todos.

  — Beba um pouco Ran... — Ela disse enxugando mais lagrimas que caíram dos seus olhos. — Você não comeu nada desde ontem, vai lhe fazer mal.

  — Não, eu não quero. — Ela passou a mão nos cabelos. — Apenas me dê alguns biscoitos para Kisa.

  — Aqui.

Ela sentou a menina em seu colo.

  — Aqui linda come um biscoitinho.

  — Eu não mãe... — Ela falou olhando em seus olhos. — Quando o papai vai voltar.

Uma inquietação então tomou conta. Como explicar para uma menina de quatro anos que o homem que lhe criou e deu todo o amor que precisava nunca mais poderia ser visto?

  — K-Kisa... — Ela tentou começar, mas a dor foi mais forte então apenas abaixou a cabeça para que a menina não visse suas lagrimas.

Se podia ouvir vindo da cozinha os soluços de Lira que não suportou o peso da questão que garotinha fez.

  — Kisa... O seu papai... Foi pro céu. — Nanao falou tirando a menina do colo de Rangiku.

Ela se levantou e caminhou até a janela da sala com a menina nos braços.

Kyoraku e Momo se aproximaram de Rangiku a tentaram acalenta-la.

  — Sabe Kisa... Seu pai agora está no céu. — Nanao falou olhando para o céu acinzentado. — Lá em cima.

A menina olhou e depois se voltou para Nanao.

  — E quando ele vai voltar?

  — Bem... Quando uma pessoa morre e vai para o céu, ela não volta mais... Mas ela fica o tempo todo olhando para as pessoas que ela ama que ficaram aqui na terra. — Ela falou suavemente.

  — Então porque minha mãe está chorando? — Ela olhou para Rangiku que estava agora abraçada a Hinamori.

  — É que às vezes nos sentimos muita saudade dessa pessoa que se foi e tudo se torna um pouco doloroso... Mas depois, com o tempo, a dor começa a passar...

Kisa então começou  a se contorcer em seu colo. Nanao a pôs no chão e a menina correu até Rangiku.

  — Mamãe, não chora porque o papai vai ver e também vai ficar triste... Vai passar, daqui a pouco. — Ela disse colocando as pequenas mãozinhas no rosto vermelho de Rangiku que acabou sorrindo.

  — Tem razão bebê... — Ela acariciou seu rosto. — Vem cá.

A menina pulou em seus braços e lhe deu forte abraço.

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  — Vamos para minha casa durante essa noite, Kisa pode dormir meu filho e você pode deitar no sofá cama do quarto do bebê. — Lira falou a abraçando.

Todos já haviam lhe oferecido um lugar para ir em vez de ficar na casa sozinha com a menina, mas ela não aceitou... Não fez diferente agora.

  — Vou ficar aqui... Estou esperando que Ilda venha ainda hoje.

Lira suspirou.

  — Quer que eu fique com você?

  — Não, seu neném está sozinho em casa... Tadinho já deve estar com saudade da mãe.

  — Qualquer coisa peço para meu marido vir trazer ele, assim você não fica sozinha.

  — Não. Você deve descansar... Ainda está de resguardo. Vou dormir com Kisa essa noite e amanhã verei o que vou fazer...

  — Tudo bem. Qualquer coisa, por favor, me ligue, ok? — A mulher a abraçou novamente.

  — Pode deixar... Até amanhã.

— Até...

Fechou a porta da casa assim que Lira sumiu na escuridão da rua.

Kisa estava deitada no sofá olhando para o teto, parecia pensativa, o que não era de menos. Mas mesmos com todos os acontecimentos Kisa pareceu o tempo todo muito firme para uma criança, claro que sua inocência a fez fazer várias perguntas difíceis de responder, como para onde a ambulância levou seu pai e depois, por que o papai não acordava para poder ir para casa com eles... Todas foram respondidas por pessoas ao redor, Rangiku não aguentava o peso das questões e acabava chorando mais.

Mesmo com tudo o único momento em que a criança chorou foi quando viu fecharem o caixão, o desespero da menina foi tanto que acharam que acabaria passando mal.

Haviam a pedido para não leva-la por conta do choque da morte, mas assim seria pior. Viver sem saber onde está uma pessoa amada é pior que descobrir a morte desta.

Foi isso que aconteceu quando Mila faleceu. Kisa passou quase três meses chorando perguntando onde sua avó estava. Keith já estava muito mal de saúde e sentia tristeza de ver a filha daquela forma.

  Deu um suspiro e se aproximou da menina.

  — Kisa?

  — Sim mãe? — Ela falou sem a olhar.

  — Você quer comer alguma coisa?

A menina só balançou a cabeça.

  — Quer beber algo?

Novamente só um aceno.

  — Tudo bem... Vamos tomar um banho? — Ela a puxou.

Ela foi sem falar nada.

Depois do banho Rangiku a convenceu de beber uma vitamina de frutas.

  — Mãe você não vai comer? — A menina disse com uma marca de bigode em cima dos lábios.

  — Não meu amor, não estou com fome. — Ela falou esfregando a nuca.

A vida realmente seria difícil sem ter Keith por perto.

  — Mãe? — Ela perguntou de repente.

  — Fala?

  — Se o papai não voltar quem vai brincar comigo de aviãozinho?

A questão era simples, mas muito complicada para uma menina entender, então como explicar?

  — Hum... Eu brinco com você. — Ela disse firme.

  — E quem vai me contar historias de dormir?

  — Eu também! Vou estar com você em todos os momentos em que você precisar.

A menina sorriu.

  — Eu amo você mamãe! — Ela falou pondo o copo na mesa e saindo da cadeira. — Você é a melhor mãe do mundo.

  — E você é a garota mais incrível do mundo Kisa. — Disse admirada.

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Já era quase uma da manhã quando Ilda ligou dizendo que não conseguiu comprar a passagem de ônibus. Com toda certeza só chegaria na hora do almoço do outro dia.

Desde a morte de Mila havia se mudado para a casa de seu filho mais velho em outra cidade, Rangiku ficou relutante em lhe dar ou não a noticia da morte de Keith, já que o pobre idoso está com uma idade muito avançada e talvez não aguentasse a emoção da morte de, como ele mesmo disse, um de seus filhos.

Ela passou a mão em cima dos olhos.

  — Então Rangiku? O que faremos agora? — Disse em voz alta.

Olhou em volta da sala e se levantou. Deixou que suas pernas a levassem e só parou quando chegou a porta do quarto de Keith.

Ainda estava entreaberta e a luz na parte dentro acesa. Empurrou a porta lentamente e entrou no quarto. Tudo estava em seu determinado lugar, vários frascos de remédios estavam no criado mudo e a bolsa de soro ainda estava pendurada por ali, já estava no final, na verdade na hora em que a enfermeira ia trocar que Keith começou a passar mal.

Suspirou novamente.

Sentou se na cama, a cama que ele havia passado as ultimas duas semanas, totalmente prostrado e infeliz.

Mais um suspiro junto com um lacrimejar.

Realmente ele sofreu demais, todas as tentativas de cura foram em vão. Depois de sua primeira cirurgia no cérebro foram descobertos mais tumores espalhados pelo corpo. Foram várias seções de quimioterapia, radioterapia, internações, remédios... Tudo só o deixava pior. Por fim pediu que fosse deixado em casa, aguardando solenemente seus últimos momentos nessa terra.

Agora foi um soluço que lhe subiu pela garganta.

Tudo que lhe pediu durante esse tempo foi que cuidasse de sua filha. Passou para seu nome a guarda dela, agora Kisa não era só Kisa Kikuchi, mas sim Kisa Kikuchi Matsumoto. A escritura da casa também já estava em sua posse. Organizou a empresa, cuidou dos últimos negócios e enfim estava pronto, mas e ela? Estava pronta para perder um dos homens mais importantes de sua vida? A pessoa que lhe deu a chance de uma vida nova?

Estava chorando com os olhos fixos no chão quando algo roçou seus calcanhares, deu um leve grito e ao olhar viu a gata cinza sentada a encarando.

  — Ha! Haineko!! Quer me matar?

A gata ronronou, parecia entender sua tristeza.

  — Vem cá. — Ela pegou a gata gorda e pôs ao seu lado. — Nós perdemos o papai sabia? — Ela disse alisando a gata que miou. — Você entende né? Que ele não ira mais voltar, não é?

Novamente a gatinha miou como se compreendesse tudo que lhe era dito.

  — Ele vai fazer muita falta. — Ela abraçou a gata chorando.

Pôs o nariz em cima da cabecinha da gatinha e deixou suas lagrimas rolarem. Começou a sentir algo úmido e áspero tocar sua face, Haineko estava estranhamente lambendo suas lagrimas. Fechou os olhos e deixou, sentia como se fosse um carinho do animal que ficou ao seu lado assistindo a dor do homem que lhes deu uma casa.

Ao abrir seus olhos sua atenção foi fixada a uma foto em cima da escrivaninha de Keith.

Aproximou-se e pegou a foto na mão, Haineko ainda estava em seu colo balançando a calda e também olhando a imagem. Foi tirada no aniversario de três anos de Kisa no ano passado, a menina estava no colo de Kyoraku ao seu lado estava Nanao, ela e Keith.

Com um sorriso enorme ele segurava na mão o bolinho surpresa da pequena.

Ela traçou seu rosto com um olhar, por conta do inicio das quimioterapias seu corpo já estava mais magro e com menos vigor, mas sua alegria estava lá, intacta.

Olhou em volta dos outros pertences dele em cima da mesa. Mais algumas imagens espalhadas, alguns documentos, alguns exames, receitas de remédios.

  — Talvez tenha sido realmente melhor meu amigo. — Ela falou pondo a imagem no mesmo lugar. — Você não estava feliz... Não, você estava sofrendo...

Mais um suspiro.

  — Ah Keith me perdoe por ser tão egoísta... Mas eu realmente queria que você tivesse aguentado mais tempo. — Falou se apoiando na mesa e abaixando a cabeça.

Sem querer esbarrou na luminária que caiu sobre alguns papeis, derrubando canetas e alguns objetos. Não deu muita importância apenas continuou a soluçar.

Passados alguns minutos conseguiu se recompor e decidiu arrumar as coisas no lugar que Keith havia deixado. Começou a juntar os papeis e as canetas, teve uma leve surpresa ao ver um porta Cd. no meio de suas coisas. Pegou o sem hesitar.

Ele sempre foi fã de musica clássica, a maioria ficava em seu pen drive ou no celular, nunca o viu mexer com Cd’s.

Mexendo nas divisões do porta cd, encontrou vários dvd’s de aniversários, de festas, comemorações... Keith realmente amava retornar ao passado e relembrar bons momentos. Passando cd por cd ela encontrou um que despertou sua curiosidade.

  — Para Rangiku. — Ela leu o titulo.

Não se lembrava de nenhum momento fora os aniversários de Kisa que houvesse sido filmada. Não resistiu ao impulso e foi em direção a sala onde ficava o aparelho de Dvd.

Tirou o cd cuidadosamente e o pôs no aparelho, ligou a Tv e diminui o som até onde achava que não incomodaria Kisa.

O vídeo então começou.

Era o quarto de Keith, a câmera estava sendo mexida então a imagem estava meio turva, mas dava para ver a janela paro o quintal aberta. O sol entrava e dava para ver os pequenos pedacinhos de poeira flutuar no ar. Então a câmera parou.

Do lado esquerdo surgiu Keith, já estava muito diferente da imagem que viu em seu quarto. O corpo magro, os olhos fundos e os cabelos cortados, mas ainda ali o grande sorriso.

  — Como vai Ran minha querida amiga? — Ele falou se ajeitando na cadeira. — Não faz muito tempo, não é?

Ela sentiu seu corpo arrepiar, era como se o próprio Keith estivesse na sala no momento.

Olhou sua imagem na tela com um sorriso e se aproximou da televisão.

  — Bem... Rangiku não sei por onde começar... Acho que apenas “Eu te amo” é pouco para lhe falar o que você significa para mim... Você mudou a minha vida, completamente. Nunca, nunca mesmo imaginei sentir algo tão sincero por alguém como senti por você... Já lhe falei algumas vezes antes que nosso sentimento transcende o amor e nos leva a um nível inimaginável de amizade...

Ela sentiu os olhos lacrimejarem novamente, mas não se permitiu chorar.

  — Rangiku você é minha irmã, minha amiga, minha companheira, minha confidente e mais um monte de coisas que eu poderia citar, mas que não tenho tempo... O que eu quero lhe falar, não, o que eu preciso lhe contar é algo que pode mudar o que você sente por mim... Depois de ouvir vai entender porque eu nunca tive coragem de lhe falar pessoalmente, talvez você me ache um covarde ou pior! Que me odeie, mas sempre tive um grande medo de perder sua confiança e amizade caso você descobrisse.

Ela começou a ficar intrigada. O que Keith não a contou? Os dois viveram juntos nos últimos dois anos e antes ele lhe contou tudo o que tinha acontecido em sua vida... Por acaso faltou algo? Talvez ela tenha perdido algum momento... Mas por que isso faria com que ela perdesse a confiança nele? O que era tão difícil de ser dito?

Saiu de seus pensamentos e voltou a ouvi-lo.

  — Em primeiro lugar quero lhe falar algumas coisas que já preparei caso... Bem, você sabe... Refiz meu testamento a cerca de uma semana e como já devo ter comentado Kisa está sob sua tutela, assim como a casa e o resto de meus bens. Como sabe a empresa está sendo dirigida por Kiku minha amiga de longa data e assim será até Kisa completar 21 anos ou você, enfim, decidir tomar posse da empresa.

Sim ele já havia comentado isso antes, mas não avisou que tinha deixado em testamento.

  — Quero que faça o que achar conveniente e, mesmo sabendo que não preciso pedir, dê todo o amor que Kisa precisar. Também quero que pelo amor de Deus não se esqueça de alimentar a Haineko duas vezes por dia... Sabe que ela é tão manhosa quanto você!

Ela riu. Para falar a verdade esqueceu-se de alimentar a gata agora a noite.

  Acho que era por isso que ela estava atrás de mim...

  — A questão que queria lhe contar a muito tempo é algo tão complicado e terrível que só agora que me encontro nesta situação é que percebo a necessidade de lhe falar tudo, tudo sobre mim... Sobre meu passado, que sim. Eu já abandonei, mas que não pode ficar oculto entre pessoas que se amam tanto quanto agente, não é?

A cada palavra sua curiosidade se acentuava mais. A expressão de Keith era seria suas pernas estavam cruzadas e seus dedos entrelaçados. Parecia pensar neste momento.

  — Imaginei varias formas de lhe contar... Sendo um cobarde como sou só encontrei essa. Vou entregar lhe esse vídeo quando achar que será necessário...

Ele suspirou.

Suas sobrancelhas estavam franzidas, ele não deve ter tido coragem ou tempo de lhe entregar antes...

  — Rangiku... Um dos fatos que eu nunca lhe falei e que você sempre me cobrou foi o que aconteceu com meus pais. Bem, eles morreram. Isso eu sempre deixei claro, mas... O verdadeiro motivo disso foi o envolvimento da família Kikuchi com a máfia japonesa.

Sentiu seu coração parar por um momento.

  — Como? — Ela disse para a TV.

  — Eu sei, sei que deve estar chocada, mas me entenda... Eu não tive nenhuma escolha, meu pai foi um dos maiores fornecedores de drogas do país durante quase 10 anos, sempre me instruiu a seguir seus passos e assim que ele e minha mãe foram assassinados eu assumi a liderança do trafico de parte das cidades do sul do Japão. Quando completei 18 anos assumi publicamente a liderança da empresa e vivi uma vida dupla durante vários anos até que percebi que aquilo não era o que eu queria... Eu não queria morrer como meus pais, não queria viver sendo um falso que engana todas as pessoas que ama. Eu queria ter paz e tranquilidade para me casar com Kiara e formar a família estável que eu nunca tive. Pouco antes de Kisa nascer cortei todos os meus vínculos e ligações com a organização e voltei para está cidade onde nasci e morei por vários anos e onde enfim estava meu coração.

Rangiku estava chocada. Como isso é possível? Keith nunca demostrou ser uma pessoa deste tipo, sempre alegre e espontâneo... Mafioso? Como Gin?

Sua mente estava uma bagunça, mas o vídeo continuou a rolar.

  — Sei que é muito para você deve ter varias perguntas que eu vou responder, eu juro... Mas o maior de todos meus segredos é o único que envolve você. O único que se eu contasse iri lhe quebrar por dentro...

  — O que quer dizer? — Ela suplicou.

Pegou o controle, mas tinha medo de se adiantar perder algo importante do assunto.

  — Rangiku... Se aprendi algo com os anos que passei na máfia foi que guardar segredos pode salvar vidas... E eu não podia lhe por em perigo, não como ele...

  — Quem? 


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Notas finais do capítulo

E então??
Curiosos?
kkkkkk Adoro isso!!
Até semana que vem e obrigada pelo apoio



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