Caleidoscópio escrita por lljj


Capítulo 26
Escuridão com bolinhas verdes...


Notas iniciais do capítulo

Votei, voltei!!!
Hahá quanto tempo sem mim não? Sentiram saudade hã, hã?
Queria agradecer a Isabella por ter me ajudado aqui no site.(valeu migona!!)
Mas o que interessa é a fic que por um acaso está entrando numa fase triste não é?
Não sei se perceberam (com certeza sim), mas em nenhum momento da história mencionei que tipo de faculdade Rangiku estava fazendo...
Bem, bem depois de muito pensar o que seria melhor eu enfim me decidi e queria pedir desculpas se alguém que faz encontrar algum erro (Eu fiz uma pesquisa na internet e não tenho muita certeza se expressei bem o assunto)...
Bem quero agradecer a todos vocês por tudo e falar que fiquei muito feliz por Little Otaku ter recomendando a fic!!(queria ter dito antes mas não deu...)
Valeu Gente e
Boa Leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/201459/chapter/26

Nas salas os leves sussurros de conversas baixas.

Novos rostos, novas salas e com certeza novas tarefas...

— Enfim começou! — O professor falou depois de se ajeitar em sua mesa. — Para quem ainda não me conhece sou o professor Hatori e estarei sendo o supervisor de vocês durante esses próximos meses... Vocês começaram a fazer o curso de Assistência Social ano passado, não é mesmo?

Um coletivo ’sim’ soou.

— Então estaremos nesse começo de ano iniciando o estagio social.

— E o que faremos nesse estagio? — Uma garota gritou do fundo.

— Vocês se envolveram com projetos sócias e entraremos mais a fundo com tudo que estudamos no ano passado. O estagio ira fazer vocês se desenvolverem no espaço sócio institucional e vai capacita-los para o exercício profissional.

— O estagio é obrigatório?

— Sim. Vocês precisaram dele para poder concluir o curso, mas não se preocupem... Vai ser muito interessante e significativo.

— E como será o decorrer do estagio? — Ela falou pela primeira vez atraindo a atenção de todos que já haviam a visto quando entrou pouco antes do professor.

Estava sentada na segunda carteira na fileira em frente a mesa do professor.

— Bem, eu serei o supervisor estarei dando as aulas e os instruindo na teoria dos trabalhos. E o professor Hatori, que virá logo mais, estará sendo seu profissional de campo, ele vai acompanha-los nas tarefas praticas.

— Ele é seu parente? — Perguntou curiosa.

— Ah! Sim, sim é meu irmão mais velho... — O homem disse meio sem jeito.

— Ele foi meu professor ano passado. — Ela sorriu.

— Qual é o seu nome?

— Matsumoto Rangiku.

— Matsumoto... Acho que já ouvi seu nome...

Por dentro ela ria imaginando que o antigo professor deve ter falado muito sobre seu gênio complicado.

— Ok Matsumoto já que você foi a primeira a se manifestar pode falar um pouco de você para seus colegas...

— Mas eles já me conhecem. — Ela disse balançando uma mão.

— Mas eu não e tem alguns alunos novos nessa turma.

— E o que quer saber?

— O que você quiser contar... Por exemplo, nos conte porque escolheu o curso de assistência social, o que levou você a escolhê-lo, o que espera depois de se formar e o que planeja fazer quando já estiver atuando como assistente?

— Bem... Primeiramente escolhi esse curso, pois sempre tive um grande desejo de fazer assistência social, de poder ter uma voz nesse meio e lutar pelos direitos de quem não tem. Escolhi por conta desse interesse e da minha grande vontade de poder fazer coisas que beneficiam pessoas mais necessitadas e quando me formar tentarei sempre me aprofundar mais nas questões pertinentes aqui na cidade, como: A introdução de adolescentes na marginalidade, o numero crescente de crianças na rua, a grande desigualdade social que ocorre. Tudo isso nesse meio de favorecer a população.

— É realmente muito bom ouvir palavras tão empenhadas. Vejo que você tem um grande futuro nesse meio... Mas agora gostaria de ouvir você na frente da Matsumoto.

A garota então começou a falar, parecia tão determinado quanto Rangiku e isso despertou uma certa curiosidade nela... Então ocorreu o mesmo com os próximos colegas de classe.

Pelo visto esse ano vai ser interessante...

Olhou ao redor e viu alguns rostos familiares e sentiu falta de outros que não vieram ou que desistiram, como sua melhor amiga no ano passado... A ultima vez que conversaram foi antes da viagem e ela contou com certo desanimo que estava grávida. Claro que não era algo ruim, mas com certeza isso a fez trancar a matricula e se preparar para a chagada do novo bebê.

— Alunos eu não sei se vocês já sabem, mas como as aulas estão começando agora vocês vão ser liberados mais cedo... Eu trarei amanhã um caderno com todas as propostas planejadas para os projetos desse ano e juntos escolheremos o que melhor se adequar com a turma, certo? — Ele falou se sentando na mesa com uma ficha na mão. — Vou fazer a chamada peço um pouco de silêncio.

Ele começou a fazer a chamada e todos começaram a arrumar suas coisas para irem para a próxima aula.

— Até amanhã pessoal. — O professor falou sorrindo.

— Até...

________________________________________________________________________­­­­­­­­

— Existia uma linda fada nessa floresta e toda noite ela subia na arvore mais alta e começava a tocar sua flauta encantada... O som de sua musica despertava o brilho das estrelas e o balanço de seu corpo acordava os passarinhos que se juntavam a ela nessa linda orquestra da natureza... — Ele então fechou o livro roxo.

— De novo! — Kisa falou animada.

Keith revirou os olhos.

— Agente combinou que ia ser a ultima vez...

— Só mais uma papai... — Ela pediu sorrindo. — Por favor.

— Tudo bem... — Ele abriu novamente o pequeno livro. — Rita era uma pequena menina que vivia em uma floresta e gostava de olhar o céu do anoitecer e ouvir todos os sons que soavam pela noite...

________________________________________________________________________

Saiu da faculdade as 10:30 e agora se encontrava sentada na sala de espera de uma clinica.

Espero que não demore muito... Estou com fome.

— Por favor, Senhora Matsumoto o doutor lhe aguarda na sala 7. — A secretaria falou.

— Onde fica essa sala? — Ela disse se levantando.

— É só seguir a numeração das salas nesse corredor. — A mulher apontou.

— Obrigada.

Entrou no corredor e logo sentiu um frio tomar conta de seu estomago.

Ótimo, enfim vou descobrir o que há com ele... Sala 4, 5, 6...

— Sete! — Falou em voz alta, respirou fundo e entrou.

Lá dentro a temperatura tinha despencado para um grau que a fez tremer. O idoso estava sentado em uma cadeira olhando um raio X.

— Oh! Matsumoto o que lhe trouxe aqui? — Ele falou simpático como sempre.

— Espero não estar atrapalhando. — Ela se aproximou e sentou se na frente dele. — Mas eu gostaria de saber sobre os resultados dos exames do senhor Kikuchi.

A fisionomia do medico então mudou de simpático para sombrio.

— Bem senhorita, o senhor Kikuchi me pediu para manter sigilo sobre esses resultados... — Ele falou tirando seus óculos.

— E por quê? — Ela se assustou com a afirmação. — O que está acontecendo com ele?

— Devia perguntar para ele...

Está na hora de blefar!

— Eu já perguntei e ele não me respondeu. Você é a minha ultima saída para saber o que está acontecendo com meu futuro marido.

O medico a olhou por um momento e suspirou.

— Bem... — Ele se levantou e começou a revirar alguns papeis que estavam numa estante na sala. — Esse é o prontuário do seu noivo.

Ele a entregou uma pasta marrom com varias imagens e coisas escritas.

— O que tudo isso significa? — Ela falou foleando as paginas.

— Vê esse ponto bem aqui? — Ele apontou para uma imagem do que parecia ser a cabeça de Keith.

— Sim.

— O assunto é delicado... Estamos fazendo exames para saber melhor...

— Diga logo o que é doutor.

— Estamos estudando esse pequeno ponto que está no cérebro de Keith e infelizmente isso tem grandes chances de ser um câncer.

________________________________________________________________________

A casa estava em seu mais pleno silêncio os únicos sons eram os da que vinham da cozinha onde Lira aprontava a comida. Kisa estava sentada no chão brincando coma gata que já havia se acostumado com o novo ambiente.

Sentado em sua poltrona preferida lia calmamente o jornal, coisa quenão fazia a um bom tempo.

No jornal, noticias da cidade e fatos que aconteceram no mundo. A manchete principal era a volta as aulas e a agitação um tanto anormal na cidade que outrora é tão calma.

Um som meio que abafado veio da porta. Olhou pelo corredor e viu Rangiku surgir.

— Puxa! Achei que chegaria mais cedo... Pegou algum engarrafamento? — Disse olhando para o relógio de pulso depois voltando a olhar para o jornal.

Ela não respondeu.

Olhou para cima para encontrar seus olhos e se surpreendeu ao ver seu rosto vermelho e repleto de magoa. Dava para sentir seu cansaço com sua respiração tão irregular.

— Mas o que aconteceu? — Ele jogou o jornal de lado e se levantou.

— Por que você não me disse? — Ela soluçou.

— O que? — Ele não entendeu.

— Deus Keith! Por que você não me falou o que estava acontecendo? — Ela enxugou algumas lagrimas que estavam caindo de seus olhos.

No fundo de sua alma ele sentiu uma pontada, torceu por tudo que era mais sagrado que ela não estivesse falando do que ele pensava.

— Ran eu...

— Não! Não comesse a tentar mudar de assunto! Você... Você... — Ela não conseguia dizer. — Meu Deus Keith. — Se jogou para trás caindo no sofá.

Ele se aproximou e segurou seu rosto.

— Está tudo bem... Vai ficar tudo bem.

— Keith... — Ela olhou para ele. — Por que você não me contou?

Ele olhou para os lados, mas sabia que não dava mais para fugir.

— Não queria que se preocupassem.

— E como acha que me senti todo esse tempo hein? Sem saber o que estava acontecendo com você...

— Me desculpe... Eu não sabia como dizer, você ainda estava abalada com a morte do seu amigo isso só aumentaria o seu choque.

Ela conseguiu controlar a respiração e cessar as lagrimas.

— Nós temos que confiar um no outro... Quantas vezes você me disse isso?

— Eu sei... Estava esperando um momento melhor, depois de saber o que realmente estava acontecendo comigo... Os médicos não sabem se realmente é...

Ela balançou a cabeça.

— Você não pode esconder uma coisa dessas... Não das pessoas que se preocupam com você, não das pessoas que te amam!

— Eu não sabia o que fazer. — Ele olhou para o chão. — Eu não sabia como reagir, quando ele me falou os resultados eu perdi meu chão. A única coisa que pensei foi na minha filha e em você. Eu juro!

— Ah Keith... Você tem que entender que te amamos e estaremos ao seu lado para enfrentar tudo o que tiver que passar. Mas para isso temos que saber o que está acontecendo.

Ele fechou os olhos.

— Eu sei. O que faço agora?

Ela pôs uma de suas mãos em seu rosto.

— Temos que contar para os outros... Todos estão muito preocupados com você.

— Me desculpe.

— Não! Te entendo, mas não quero que ache que está sozinho nisso. — Ela olhou no fundo de seus olhos.

— Sim. — Ele deu um leve sorriso.

— Tenho certeza que não vai ser nada, você vai ver... — Ela disse também sorrindo.

— Então não precisamos contar para os outros... — Ele levantou uma sobrancelha.

— Sim, precisamos... Todos estão querendo saber o que você tem, seria muito ruim deixa-los no escuro sem saber de nada e sem poderem te ajudar.

Ele pensou por um momento, depois respirou fundo.

— Tudo bem... Eu vou contar.

— Vai ser melhor. Você vai ver. — Ela disse suavemente.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então?
Bem, bem espero que tenham gostado...
Mas me digam, a profissão combina com a Rangiku né??
Encontro vocês depois e até a próxima semana...
Tchau, tchau