Guns Melody escrita por Caah chan


Capítulo 3
Mafiosos não são bem-vindos.




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Era segunda-feria, eu estava dormindo. Até nos sonhos eu tinha a garota da família oposta na cabeça, que ridículo. Bom, o melhor é que eu to na máfia finalmente. Tomara que daqui pra frente, tudo melhore.

– Mio, acorda, ta na hora. - minha mãe disse abrindo a porta.

– Aham... tá... - eu disse me virando para o outro lado.

– Levanta, hoje tem aula garota ! - ela continuou.

– Ham, não precisava lembrar que hoje era dia de massacre. - eu disse me levantando.

– M-massacre ? Filha, não me diga que você vai matar alguém. - ela disse.

– Se alguém não tentar me matar antes. - eu disse indo para o banheiro lavar o rosto. Fui rápida. Troquei de roupa, arrumei as coisas e fui para a aula.

– Mio-chan, espera agente ! - as gêmeas falaram correndo atrás de mim.

– Ohayo. - eu disse dando um sorriso.

– Está indo para o colégio ? - a Noemi perguntou.

– Não, não. To indo assaltar o Banco Central da Inglaterra. - eu disse com um tom irônico.

– NÃO FAÇA ISSO MIO-CHAN, ONEGAI ! - as duas gritaram no meio da rua.

– Se acalmem, era uma brincadeira. - eu disse batendo a mão na testa. Ficamos uns 2 segundos no silêncio, depois rimos.

– Mio-chan. - uma voz masculina e chata disse.

– Renki ? O que quer agora ? - eu disse virando para frente.

– Andar com você. - ele disse.

– Já não basta você estudar na minha sala, tem que andar comigo agora ? - eu disse lamentando.

– Você é estranha. - ele disse me ignorando.

– Descobriu isso agora ou alguém veio te contar ? - eu disse. Na mesma hora eu olhei para a janela da minha sala e vi um garoto.

Ele estava me encarando, não com cara de medo e sim com cara de tédio. Eu queria saber quem era aquele garto, eu precisava saber. Sai correndo sem pensar em nada. Esbarrei em um montão de gente, pedia desculpas e tal.

– G-gomen. - eu disse olhando para trás.

– Não faz mal, só caiu algumas coisas. - um garoto de cabelos brancos iguais aos meus, pele escura. Cheio de curativos no rosto. Ele era bonito, *risos mentais*.

– Opa, eu ajudo. - eu disse me abaixando e pegando uns livros.

– Arigatou, qual seu nome ? - ele disse rindo.

– Katamura Mio, e o seu ? - eu disse.

– Takeda Keiko, prazer Katamura-chan. - ele disse se levantando.

– Prazer Takeda-kun, mas chama de Mio-chan. Não sou muito boa com formalidades. - eu disse me levantando.

– Chama de Keiko-kun então, Mio-chan. - ele disse passando a mão na cabeça.

– Certo, certo. - eu disse lhe entregando seus livros. Takeda-kun é um garoto legal, gostei dele.

– Sua sala é a qual ? Eu sou da 1 C. - ele disse indo em direção do corredor 1.

– É a 1 D, eu queria estar na sua sala. Você é bem gente boa. - eu disse rindo.

– Eu digo o mesmo, Sr.ª Katamura. - ele disse fazendo reverência

– Pare com isso Takeda-kun, bobo. - eu disse e logo o sinal bateu.

– Vish, tenho que ir. - nós falamos juntos. Rimos e logo nos separamos.

Takeda-kun era um cara legal. Será que ele tinha namorada ? Que isso Mio, para com esses pensamentos insanos. Que idiota, eu pensando no garoto que eu acabei de conhecer. Melhor eu tirar isso da cabeça, eu sou uma mafiosa e mafiosos só se casam com outros mafiosos. Depois disso fui pra aula, acabou rápido. Finalmente. E adivinha oque eu fui fazer ? Treinar.

– Pai, pode me ajudar aqui ? - eu disse batendo com uma luva de boxe no boneco.

– Claro, oque quer ? - ele respondeu.

– Pai, mafiosos não usam as mãos, certo ? Eles usam armas de fogo e armas brancas, certo ? - eu perguntei.

– Mais ou menos isso. Na verdade é o seguinte, você usa oque lhe convém. Se você for boa com armas brancas, use-as. Se for boa com armas de fogo, use-as. - ele disse.

– Pegue aqui. - ele disse me dando uma pistola.

– Quer que eu faça oque ? - eu perguntei.

– Atire no boneco. - ele disse.

– Certo. - eu disse e atirei. Deu certo, atirei na cabeça dele e nas pernas. Como se fosse um zumbi.

Eu fiquei ali atirando e de repente, ouvi gritos. Era a minha mãe. Eu e meu pai corremos para a cozinha, de onde vinham os gritos. Eram dois caras mirando na cabeça dela, eu não podia perdoar. Foi tudo muito rápido, minha mãe teria morrido na minha frente. Só que meu pai à salvou. Ele puxou ela para o lado quando eles atiraram.

– Mio, cuidado ! - meu pai disse, mas era tarde demais.

– Ai, maldito. - eu disse quando levei um tiro no braço direito, bem o braço que eu uso para atirar. Nem liguei, levantei a pistola mesmo com o braço machucado e atirei nos dois. Não sei se matei, mas atirei de tanta raiva. Eles fugiram pela janela.

– Mio ! - minha mãe disse me segurando.

– Eu to bem mãe, foi só um tiro. - eu disse enquanto sangrava.

– Claro que não ! Devemos ir ao hospital ! - ela disse.

– Mafiosos não são bem-vindos em hospitais. Eu faço meu próprio curativo. - eu disse cobrindo a parte do tiro com a mão.

No fim, eu desmaiei e acabei indo parar no hospital. Eu estava bem, foi só um tiro mas...

- Mio, você tá bem ? - uma voz masculina disse.

- Eu tô... - eu disse mesmo sem saber quem era.

- Que bom. - era o Renki, aquele idiota.

- Como é que você ficou sabendo ? - eu perguntei.

- Sabendo, oras. - ele disse se apoiando na cama do hospital. Ficamos no silêncio e do nada, ele me beijou.

- O QUE FOI ISSO ? TU QUER MORRER ? - eu perguntei me levantando da maca, só que eu estava presa por fios.

- Eu não aguentei. - ele disse fazendo cara de choro.

- A próxima vez você morre. - eu disse e na hora meus pais entraram.

- Que desnecessário. - eu disse me deitando na maca denovo.

- Eu sei que você não queria estar aqui, mas... - meu pai disse. Ficamos no silêncio.

- Arigatou. - eu disse.

- Pelo oque ? - meu pai perguntou.

- Por vocês serem quem são. Por você proteger a mãe. O senhor cuidou dela. - eu disse. Os dois sorriram.

Minha mãe não tinha nada a ver com a Máfia, mas meu pai à amava. Os dois eram meus heróis, eles eram a minha base então se a minha tivesse morrido, eu não teria mais chão. A mesma coisa aconteceria se meu pai morresse.

- Mãe... a senhora não estava com medo de morrer ? - eu perguntei.

- Mio, morrer é a melhor parte da vida. Com ela nós estamos salvos do sofrimento. - ela disse. Eu dei um sorriso. Meus pais saíram do quarto e eu fiquei sozinha até que eu percebi uma alma idiota vagando o meu dormitório.

- VOCÊ TAVA AI O TEMPO TODO ? - eu disse com a cada de lamentação. Ele só mexeu a cabeça fazendo sinal de "sim".

- Oh senhor, me esfaqueie. - eu disse.

- Você por acaso tem um "tara" por facas ? - ele perguntou.

- Não, não. Só por yao... digo... Katanas. - eu disse quase que falando "yaoi". Vish.

- Huh, tanto faz. - ele disse. Eu dormi depois disso.


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Notas finais do capítulo

esse ficou compridinho u_U



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