Guns Melody escrita por Caah chan


Capítulo 2
O treino. / A menina da família oposta.




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Se passaram 2 dias da grande notícia. Foi uma grande surpresa, eu estava esperando por isso. Na verdade, eu estava treinando sozinha no porão. O pai usava lá como treino antigamente, então as coisas só estavam meio velhas e desativadas. Eu restaurei tudo.

– Onde você esta indo ? - minha mãe disse aparecendo na porta do corredor.

– Etto... etto... eu estava indo no porão. - eu disse parando rapidamente.

– Fazer oque no porão ? - ela disse.

– N-Nada, só ia arrumar as coisas lá. - eu disse indo.

– Vou te ajudar então. - Disse minha mãe dando um sorrisinho.

– N-Nem precisa mãe, pode ir fazer oque você precisa. Mais tarde eu volto. - eu disse e fechei a porta do porão na cara dela. Esperei pra ver se ela não tentaria entrar. Felizmente, não.

Eu estava pronta para me tornar a melhor mafiosa mulher já vista. Só que pra isso, eu precisava treinar. Muito. Eu precisava honrar minha família e honrar meus parentes mortos. Eu sei muito sobre armas, principalmente sobre metralhadoras.

– Vamos lá. - eu disse sozinha indo em direção ao arsenal de armas do meu pai, o lugar mais mágico que eu já conheci. Peguei uma pistola com silenciador e mandei ver.

Acertei 3 tiros na cabeça e 1 no braço do boneco, acho que fui bem. Eu gosto de acertar nos braços e na cabeça. Meus jogos de video-game e de computador, são todos baseados em zombies e guns. Meu pai até incentivava e o amigo dele, o Tio Hideaki, mais ainda. Infelizmente, o Hideaki-san era pai do Renki. Mas mesmo assim eu adorava ele.

– Você pretende matar ele ou apenas tirar a arma dele ? - disse uma voz grossa.

– Matar seria até que legal, mas será que eu posso ? - eu disse sem levar em conta que alguém me descobriu.

– T-Tio Hideaki ! - eu disse virando e sorrindo.

– Como você conseguiu recuperar todos esses equipamentos antigos ? - ele disse passando a mão no boneco que eu tinha acabado de atirar.

– Fácil: força de vontade e muito Discovery Channel. -eu disse trocando de arma, agora com uma "12". Dei 2 tiros, os dois na cabeça.

– Você é boa, Mio. Mas tem muito oque melhorar. - ele dizia se encostando.

– Eu sei, até eu chegar no seu nível e no nível do meu pai, vai demorar. - eu disse e continuei. - Pelo menos eu sei usar uma katana melhor que vocês dois juntos.

Ele riu e pegou uma pistola no arsenal. Atirou e fez um circulo perfeito na cabeça do boneco.

– E é por isso que eu admiro tanto vocês dois. - eu disse enquanto ouvia a porta se abrindo.

– Ora, oque você faz aqui ? Aliás, oque vocês fazem aqui ? - disse outra voz masculina e grossa descendo as escadas. Era meu pai.

– Treinando, huh. - eu disse colocando a "12" de volta no lugar.

– Enquanto o incompetente do meu filho fica dormindo eu vim ver como ta o treino da Mio. - disse o Tio Hideaki.

– Quanto tempo, não ? - meu pai disse estendendo a mão.

– Claro, na Itália tava chato. - Hideaki-san respondeu.

– Achei que voltar pra cidade natal fosse legal. - disse o meu pai.

– Pior que não foi. - disse o tio passando a mão na cabeça, ele estava rindo.

– Chega dessa conversinha chata, eu to indo lá fora treinar com a Katana. - eu disse pulando a janela.

– Huh, você está bem empolgada. - disse meu pai.

Cheguei lá fora e tinha uns bonecos de treino lá também. Peguei a katana e me preparei. Não cortei o boneco, não valia a pena. Apenas encostava nele para me certificar que estava treinando bem. Fiquei horas ali, treinando. Do nada eu ouvi uns barulhos na casa do lado, era estranho até demais.

– Ora, se não é a Katamura-chan. - disse uma garota de cabelos curtos, cor azul, pele clara.

– Quem é você, menina estranha e baixinha ? - eu disse olhando pra ela com cara de nojo. Ela fez uma cara como se tivesse levado uma flechada.

– Nomura Yanani, da família Nomura. - ela disse estendendo a mão.

– Huh, mafiosa. - eu disse guardando a katana e ignorando a mão dela.

– Bom, eu vim aqui lhe propor algo. - ela disse.

– Quer oque ? - eu respondi.

– Não entre para a máfia e eu lhe darei 50 milhões de yens. - ela disse friamente.

– Não, valeu. - eu disse pegando a katana novamente e lutando contra o boneco. Ela fez a mesma cara de como se tivesse levado uma flechada.

– Vai recusar 50 milhões de yens, assim ? - ela disse.

– Claro, meu negócio na máfia não é totalmente o dinheiro. E sim honrar meu pai e meu tio. Apenas isso, honra da família. - eu disse parando novamente de lutar contra o boneco e me virei indo em direção ao "porão". Ela me atacou pelas costas, eu já sabia. Ela iria me dar um tiro nas costas, mas...

– Achou que ia me matar assim ? - eu disse desviando a bala com a katana.

– Mas o que ? - disse a Yanani com cara de surpresa.

– Apenas um treino. - disse o Tio Hideaki e o meu Pai Akio.

– Acho que não me apresentei ainda, não é mesmo ? - eu disse guardando a katana. - Eu sou a próxima melhor mafiosa do todo o Japão, Katamura Mio.

Como meu pai já havia me dito, a máfia não é apenas um lugar onde tem de matar para viver. Mas sim, um lugar onde se mata para honrar. E esse é o meu caso, eu quero honrar a família Katamura à ter a mais poderosa mafiosa mulher de todo o Japão. Matar não é questão de frieza, mas sim, questão de caráter. Cada um tem um caráter, meu pai tem o bastante para ser o Mafioso Chefe do Japão e o Tio, para ser o Mafioso Chefe da Itália.

Nós estávamos nos encarando fazia 20 minutos. Eu queria atacar, eu precisava atacar.

– Isso é impossível. - a Yanani resmungava.

– Como uma idiota como você conseguiu desviar aquela bala ?! - ela continuava dizendo.

– Quem vai ser a melhor mafiosa do Japão vou ser eu ! - ela continuou, quase chorando.

– Cansei. - eu disse enquanto pegava uma pistola das costas do meu pai. Atirei na cabeça dela, ela morreu.

Depois disso eu fiquei muda, entrei como se nada tivesse acontecido e fui para o meu quarto. Eu tinha acabado de matar uma pessoa, eu não estava acreditando.

– Mio-chan, ohayo. - disse uma voz vinda da janela. Era doce e fofa.

– Renki ?! Oque você pensa que ta fazendo na minha janela ?! - eu disse nervosa, ele me irrita demais.

– Ora, eu vim te treinar. - ele disse entrando. QUEM DEIXOU ELE ENTRAR ?! Enfim ...

– Eu já treinei com o seu pai e acabei matando uma garota mafiosa. - eu disse me enrolando nas cobertas.

– Você ja conseguiu matar alguém ?! - ele disse surpreso. - Não esperava por isso, sério.

– Ela estava me irritando. - eu disse me virando.

– Ownt, não fique assim, eu sei que era para o bem da sua família. - ele disse me abraçando.

– Quem te deu premissão pra me abraçar ? - eu disse fazendo cara de má.

– Tá né ... - ele disse me soltando.

– Vamos treinar então ! - eu disse me levantando e fazendo pose de heroína. De repente, ouví tiros, era lá fora.

Eu desci as escadas, fui direto no porão, peguei duas pistolas, tirei os silenciadores ( menos silenciador, mais compreensão ) e fui lá fora. Estavam trocando tiros, a família Yamagushi contra a família Nomura. Eu corri para perto do meu pai e comecei a atirar, primeiro no braço e depois na cabeça.

– Não os mate. - disse o pai.

– Certo. - eu disse parando de atirar nas cabeças, apenas nos braços.

Trocamos tiros por um bom tempo, até que ... Eu levei um tiro no braço esquerdo. O cara que acertou em mim, riu. Eu o encarei profundamente e o matei com Head Shot ( um tiro na cabeça ).

– Me desculpe, a proxima vez eu vou me controlar. - eu disse atirando, enquanto sangrava. Ficamos mais um tempo só nisso, depois de um tempo eles foram ebora.

– Pai ... Cadê ela ? - eu disse procurando a Yanani pelo chão.

– A Família Nomura à pegou. - ele disse.

– Então já sabem que eu matei ela e que eu sou da máfia ? - eu perguntei.

– Já... - ele disse.

– Então agora eu realmente estou na máfia, perigos da máfia são interessantes... - eu disse olhando para o céu.

– Huh, você realmente está pronta pra isso. - disse o meu pai, acho que ele estava orgulhoso de mim. Depois disso nós ficamos treinando mais um pouco. Logo, anoiteceu e eu fui para dentro, tomei meu banho e dormi. Afinal, no outro dia tinha aula.



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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado deste também, eu estou me esforçando *-* DÊEM REVIEW



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