— É o Mateus.

— Ah! Oi Mateus tudo bem?

— Sim e você

— Também estou; mais por que você me ligou?

— É que eu estou sozinho aqui e queria que você viesse aqui me fazer companhia, agente pode ver uns filmes.

— Tá bom, eu levo a pipoca. Daqui à uma hora estou aí, é o tempo pra me arrumar.

— Tá ok. Espero-te então.

— Tchau, até daqui a pouco.

— Até.

Me produzi toda, coloquei um saltinho de 3 cm e um vestidinho branco com rendas na cor preta em cima, na parte dos seios.

Cheguei lá eram 13:50, tínhamos a tarde toda pela frente.

— Nossa! Tá bonita. – Falou Mateus ao receber-me.

Dei um sorriso torto, me lembrei de Brendon naquele momento.

— Obrigada – respondi sorrindo. Então, que filmes nós vamos ver?

— Temos três, um de romance Antes que termine o dia, outro de ação Contra o tempo com Jet Lee e outro de comédia Missão quase impossível com Jackie Chan. Qual quer ver primeiro?

Pensei um pouco.

— O de ação, com Jet Lee.

— Contra o tempo?

— Sim. Coloca logo.

Vimos o filme sérios, por que o filme não tinha graça, era ação não comédia... Quando o filme acabou e já eram 15:30

— Qual o próximo? Comédia ou romance? – perguntou-me Mateus.

— Comédia.

— Missão quase impossível.

Assistimos mais esse filme e quando acabou o relógio marcou 17:00

— E só sobrou o de romance – disse-me Mateus. Antes que termine o dia.

Assistimos o filme todo e em algumas partes eu chorei como no final quando o Ian – era o protagonista – fez a declaração de amor para a Samantha – a outra protagonista – quando ele estava a ponto de morrer. Aquela parte me emocionou.

— Eu sabia que devíamos ter visto esse primeiro, viu? Agora não tem o de comédia pra te fazer sorrir. – Disse-me Mateus.

— Mas tem você – respondi olhando em seus olhos.

Ele me olhou profundamente, enxugou as lagrimas de meus olhos com suas mãos e aproximou-se mais de mim, nossos lábios estavam quase se tocando, então Samara chamou no portão. Ele esquivou-se rapidamente.

— É melhor eu ir abrir – ele falou com timidez.

Tive tempo de enxugar as lágrimas e voltar a mim.

Samara e entrou e cumprimentou-me

— Oi Kate.

— Oi Samara, pena que já ta tarde, eu tenho que ir.

— Ah, que pena, então tchau.

— Tchau, a gente se vê depois. Mateus abre o portão pra mim.

— Claro. Respondeu-me ele.

Ele levou-me até o portão.

— Sobre o que aconteceu lá dentro... Eu peço desculpas, eu não quis em nenhum momento, me aproveitar de você. – Disse-me Mateus.

— Tudo bem, não se preocupe com isso. Você se comoveu com minhas lágrimas por causa do filme.

Fui embora triste por não ter acontecido o que eu mais queria e fiquei me lembrando disso o resto da noite.