Louis’s POV ON:

Ela tinha voltado. Jullie estava completamente bem, depois daqueles longos meses que passará trancada em um hospital.

Esse era o momento perfeito para me desculpar. Isso se, bem... Porque eu fui fazer aquilo mesmo? Eu sou um idiota. Eu fui ridículo e pensei somente em mim mesmo. Eu me odeio!

- MERDA! – gritei, me apoiando na janela.

- Problemas? – observei de longe, um rosto conhecido.

- GEORGE! – eu gritei, descendo para abrir a porta – Que saudade, cara!

George era meu primo. Eu quase não via ele, e quando via, era muito pouco. Apesar da grande distância que temos, ele continua sendo um de meus melhores amigos.

- O que faz aqui? – perguntei.

- Ué? – ele falava – Quer que eu vá embora? Tudo bem então...

- Não! – gritei – Sente aí.

Ele sentou e riu.

- Então... – iniciava a frase – Qual é seu problema, Louis?

- Problema? E-eu? – gaguejei – Ah, tá! Eu, Louis Tomlinson, com problemas! Aham...

Mais na cara impossível.

- Qual o nome dela? – ele perguntava.

- Tá, como você sabe? – perguntei.

- Eu sou seu primo, cara! – ele dizia – Você é o irmão que eu nunca tive, então... Metade de você, eu conheço como a palma de minha mão. Mas ande... Fale o nome dela.

- É... – eu não podia dizer aquilo – O nome dela é...

- Fala logo, Louis. – ele tinha se irritado.

- O nome dela é Jullie. – DROGA LOUIS!

Ok. Ou estava virando gay, ou eu tinha comido algo estragado no café-da-manhã, ou... Ou estava completamente apaixonado por Jullie.

- O que você fez, cara? – George perguntava, interessado – Aliás... Quem errou foi você, ou ela?

- Foi eu! – falei – Não, foi ela. Não, não, foram os dois. Sabe quando você quer uma coisa, a ignora, e depois quer de volta?

- Isso se chama dar valor depois que perde. – meu primo falou – Cara, se for isso... Vacilou feio.

- Não foi só isso. – fui sincero.

- Tem mais? – ele pergunta – Merda mesmo, hein!

- Se eu te contar que fiz ela ficar quase 3 meses no hospital, acredita? – falei.

- NOSSA CARA! – ele gritou – SE INTERNA! VOCÊ É LOUCO?

- Cala boca, idiota. – eu falei, dando um soco em seu ombro – Foi por acidente, não. Foi sim!

- Você é problemático desde... Sempre. – ele falou, enquanto ria sozinho.

- Chega de falar dos meus problemas! – disse.

- Desde quando uma garota é um problema? – ele perguntava.

- Nossa, você é gay? – eu falei – Por favor, George...

- Diz o cara que está apaixonado! – ele ironizava – “Sou Louis e amo a Jullie, tchau!”

- Minha voz não é assim. – eu falei.

- Foda-se, você me entendeu. – ele respondia – Agora senta aí, e vou falar o que aconteceu comigo.

- Vai demorar? – perguntei – Tenho coisas pra fazer e...

- Hoje é domingo, dude! – ele falava – Acalma aí, você vai gostar.

- Já sabe o que vai acontecer se eu não gostar... – brinquei.

- Vai me bater, é? – ele falava, num tom irônico de ser.

- Vou, claro. – ironizei também – Agora vai, conta que eu não tenho a vida toda.

- Você é um mané, Louis. – ele dizia.

“Mané.” – pensei.

Tudo me lembrava Jullie! Era incrível como essa garota dominava minha mente. Parece que, a cada segundo que se passava, a minha vontade de tê-la minhas mãos era maior. Esse sentimento era maior que eu.

Nossa! Que coisa gay de se dizer!

Nunca imaginei, eu... Louis Tomlinson, se apaixonando. Se é que isso era verdade...

Amanhã, quem sabe, tudo não voltava ao normal? Se bem que... Droga!

Louis’s POV OFF.