De Repente Amor ! escrita por Manú GSR


Capítulo 16
Explicações ... Novidades!


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, eu ia postar esse capítulo no fim de semana passado, porém minha internet estava fora do ar desde sábado e só hoje ela resolveu dar o ar de sua graça.
Tentarei postar o próximo capítulo amanhã, se eu não postar, é por causa da minha internet.
Se amanhã ela não ficar fora do ar, eu postarei o próximo!
Espero que gostem e espero não decepcioná-las!
Beijo, Manú :-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/199682/chapter/16

No restaurante

– Sara, que história é essa de filho?

Sara olhou para Grissom com um olhar travesso e sorriu.

– Bem amor, você sabe, um filho ué!

– Sara, não sei como dizer isso, mas, é impossível um filho nosso, tem menos de uma semana que começamos a namorar e ainda não deu tempo.

– Eu sei amor, mas eles não precisam saber disso.

– Como assim?- Grissom encarou Sara que ainda estava com aquele olhar travesso. - O que você está tramando mocinha?

– Meu plano é o seguinte.

Grissom não retirava os olhos de Sara. Estava completamente concentrado no plano.

– Bem, todos aqui pensam que somos casados de verdade, certo?

– Sim.

– Pois então, pelo o que você me disse o Jack foi rejeitado pelo pai quando criança e conseqüentemente cresceu sem pai.

Grissom continuava muito atento ao plano da morena a sua frente.

– Então pensei: “Vou mexer com o psicológico dele. Por pior que ele seja, com certeza vou mexer com ele com essa história de filho que vai crescer sem pai.” E então, resolvi fingir essa gravidez. Quem sabe assim ele acabe desistindo desse plano?

– Pensando bem, pode até funcionar.

– Acho que ele vai desistir.

– E aí teremos de tomar cuidado apenas com duas pessoas.

– Sim.

– É, você está certa. Pode funcionar.

– Mas amor, eu tenho uma dúvida.

– Qual?

– Por que a Savannah te odeia tanto se um dia vocês foram apaixonados? Você sabe?

– Sei.

– E por quê? Por que tanto ódio?

– Porque quando namoramos na faculdade eu estudava muito e a Savannah era mais de festas e garotos, assim como o Jerry, eles eram da turma dos populares. E a conseqüência era que ela me traia com muitos garotos, mas eu não me importava muito porque não a amava, gostava dela, mas não era amor.

– Sei.

– E em uma dessas traições Savannah acabou contraindo HIV.

– Nossa!- Exclamou Sara, completamente surpresa.

– Sim. Quando ela descobriu veio me contar, mas eu estava tranqüilo porque nunca transamos sem camisinha. Mesmo assim fiz o teste de HIV para deixá-la mais tranqüila, e deu negativo.

Dessa vez era Sara quem estava muito concentrada na conversa.

– Ela estava muito nervosa e chorava muito. Conversamos no meu quarto na faculdade, só nós dois e ela me pediu segredo, teve medo da rejeição de todos e do preconceito. Eu disse que guardaria o segredo dela e ela disse que eu era o único na faculdade que sabia da doença, que nem mesmo as melhores amigas dela e nem mesmo suas colegas de quarto sabiam. Guardei o segredo e você é a primeira pessoa a quem estou contando essa história em todos esses anos. Porém, horas depois que Savannah havia me contado sobre a doença, eu nem havia saído do quarto ainda, pois estava estudando e ela entrou no meu quarto chorando e me dizendo coisas horríveis. Disse que me odiava mais que tudo na vida e que havia confiado em mim e que eu havia traído sua confiança.

– Mas por quê?

– Porque alguém descobriu a doença e espalhou para a faculdade toda. Todos a humilharam e ela pensou que eu havia contado, já que só ela e eu sabíamos.

– Entendo.

– Eu tentei me defender e explicar que eu não havia contado nada, mas ela não quis me escutar. E agora, acho que ela e o Jerry estão tramando contra nós, só para se vingarem de mim.

– Mas não vamos deixar que ninguém nos separe tá.

– Claro que não meu amor. Ninguém vai tirar você de perto de mim.

Ficaram ali por algum tempo e depois foram dar uma volta na piscina. Estava uma noite linda, um pouco fria, mas linda. Uma noite ótima para namorar.



Em Las Vegas


– Cath, está tudo bem?

Era fim de turno e Catherine estava na sala de Grissom. Antes de ir para Dublin ele pediu que ela ficasse em seu lugar e que usasse sua sala, pois lá estava tudo que ela poderia precisar, e também muitos documentos que ninguém, muito menos Ecklie poderia ter acesso, somente os dois.

– Está sim Warrick, só estou um pouco cansada.

– Sem o Grissom e a Sara o laboratório fica tão estranho néh.

– É. Mas espero que esteja tudo bem entre eles.

– Você acha que agora finalmente eles se acertarão?

– Acho que sim. Dava para ver nos olhos do Grissom o quanto a Sara estava mexendo com ele ultimamente.

– É, e a Sara sempre foi apaixonada por ele néh.

– É. Acho que se não se acertarem agora, não se acertarão nunca. Quando chegarmos em casa ligarei para eles.

– Espero de verdade que tudo de ajeite entre eles, assim como nós dois não é minha loira?

Warrick a abraçou por trás, do jeito que Catherine gostava. Os braços fortes de Warrick a faziam se sentir tranqüila e faziam com que todos os problemas desaparecessem como que em um passe de mágica.

– É sim meu moreno alto bonito e sensual, a solução dos meus problemas.

Catherine sempre brincava com Warrick dessa brincadeira, sabia que ele adorava. Riram da brincadeira e foram embora.



Em Dublin


– Sara, acho que vou ligar para a Catherine para saber se está tudo bem lá no laboratório.

Grissom estava sentado na cama vendo seu e-mail em seu notebook.

Sara que tinha acabado de sair do banho deu um pulo na cama dando um baita susto no namorado.

– Isso amor, liga para ela. Estou doida para saber notícias dos meus amigos.

Grissom pegou o telefone e ligou para a casa de Catherine.

– Alô.

– Alô. Lindsay?

– Sim.

– Lindsay, aqui é o Grissom.

– Oi tio Grissom, como está aí em Dublin?

– Está tudo bem.

– Que bom. Deseja falar com a minha mãe néh?

– Sim.

– Vou chamá-la. Mande um beijo para a Tia Sara por mim.

– Mando sim.

– Obrigada.

– De nada.

E Lindsay passou o telefone para a mãe.

– Oi Griss.

– Oi Catherine, tudo bem?

– Tudo bem sim, e aí, como está?

– Está tudo bem. O congresso está sendo muito proveitoso.

– Griss, não é bem do congresso que estou perguntando.

– Não? – Questionou Grissom, fazendo-se de desentendido.

– Não néh!

– Então, sobre o que é?

– Sobre você e a Sara.

– Como assim sobre a mim e Sara?

Grissom enrubesceu de repente e Sara que estava ao seu lado na cama prestando atenção na conversa dele com Catherine ficou sem entender nada.

– Gilbert, você achou mesmo que não percebi o quanto você está apaixonado pela Sara?

– Claro que não Catherine, você está completamente errada.

– Tem certeza?

– Absoluta.

– Sei, mas mesmo assim, como ela está?

– Está bem, por quê?

– Não, porque outro dia ela bateu a perna na quina de uma mesa bem na parte superior do fêmur e como estava doendo muito ela me mostrou, é um hematoma bem grande e estava muito roxo, sabe de qual estou falando?

– Sei sim, mas fique tranqüila, ela não está sentido mais dor, e o hematoma já está bem claro e quase não dá para ver mais.

– E como você sabe que está bem clarinho, você viu, num viu Grissom?

Grissom ficou vermelho novamente e definitivamente, não sabia mentir para Catherine.

– Grissom, abre logo o jogo. Vocês estão namorando, não estão?

– Como você é insistente hein.

– Sou insistente, mas estou certa, não estou?

– Sim Catherine, está. Estamos namorando.

Sara ficou completamente surpresa ao ouvir Grissom assumindo para Catherine que estavam namorando.

– Ah, eu sabia! – Gritou a loira do outro lado da linha- Viu amor, eu não disse que eles estavam namorando? – Disse Catherine com Warrick.

– Eu também sabia que isso ia acontecer mais cedo ou mais tarde. - Respondeu Warrick.

– Calma aí Cath! - Disse Grissom- Foi isso mesmo que ouvi? Você chamou o Warrick de amor?

Dessa vez era Grissom que estava rindo e Catherine completamente vermelha do outro lado da linha.

– Que? Warrick? Não, está louco Grissom?

– Não, eu ouvi muito bem, essa é a voz do Warrick! Ande logo Catherine, assuma, vocês estão namorando, não estão? Ande, eu assumi meu namoro com a Sara, assuma o seu com o Warrick logo.

Sara estava de boca aberta.

– Tá bom Grissom, estamos namorando sim!

– Ah, eu sabia que você não ia resistir por muito tempo.

– Ah, só eu néh!

Riram da situação e continuaram a conversa, só que dessa vez a conversa tomou mais o rumo profissional do que pessoal. Catherine deixou Grissom a par de tudo o que estava acontecendo no laboratório, despediram-se e desligaram o telefone.

– Foi isso mesmo que ouvi? A Catherine e o Warrick estão namorando?

– Sim.

– Nossa, o amor está no ar no laboratório de Las Vegas néh.

– É. – Grissom sorriu para a morena em sua frente.

– Você me surpreendeu quando assumiu nosso namoro.

– Eu percebi. Mas você ficou chateada?

– Não, só tenho medo de o Ecklie descobrir.

– Mas não vai. Confio na Catherine e sei que não vai contar nada.

– Também confio, talvez por confiar que não estou tão preocupada em relação a ele ficar sabendo.

– Sara, eu sei o que estou fazendo e por nada no mundo eu colocaria nosso relacionamento em risco.

– Eu confio em você, sei que não faria mesmo.

E então, ficaram lá, deitados e abraçados. Assistiram a um filme e logo depois foram dormir, afinal, Grissom palestrará no dia seguinte.

...



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?