De Repente Amor ! escrita por Manú GSR


Capítulo 13
Não quero te perder


Notas iniciais do capítulo

Desculpem minha demora para postar esse capítulo!
Tenham um ótima leitura e espero não decepcionar!
Beijo Manú :-*



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Sara entrou no quarto procurando por Grissom, mas não parecia que estava por lá.

-Grissom? Grissom, cadê você?

Procurou por todo o quarto, mas não o encontrou, procurou no banheiro, mas novamente, sem sucesso. Então, sentou-se na cama para pensar onde ele poderia ter ido. De repente ouviu um barulho vindo em direção a pequena varanda que havia no quarto, bem, não era bem um barulho, tava mais para um gemido do que para um barulho em si. Lembrou-se que não havia procurado por Grissom naquele lugar ainda, e foi em direção a varanda.

Encontrou então Grissom sentado em uma cadeira no canto da varanda.

- Grissom.

- Vai embora Sara.

- Por favor, deixe-me explicar o que aconteceu.

- Explicar o que?

Nesse momento Grissom que estava de costas para Sara virou-se, ficando assim de frente.

Sara não pôde deixar de reparar que Grissom também havia chorado. Seus olhos que normalmente estavam em um azul lindo, naquele momento estavam muito vermelhos e irritados. Seu nariz estava igualmente bem vermelho, deixando assim evidente que estava chorando.

- Sara, acho que não preciso de explicações algumas. Vi o suficiente.

- Griss! – Sara foi em direção a Grissom e abaixou em sua frente- Por favor, deixe-me explicar!

Grissom levantou a cabeça para encarar os olhos daquela mulher que há horas atrás o fizera tão feliz, mas que naquele momento o magoava e o machucava tanto que era como se alguém o tivesse dado um tiro a queima roupa direto no coração.

- Você não imagina como ver aquela cena me machucou, Sara.

- Meu amor, eu fui pega de surpresa, acredite, por favor!

Naquele momento Sara também chorava muito, seu nariz arrebitado estava com a ponta bem vermelha, seus olhos igualmente vermelhos, assim como seus lábios.

- Griss, eu acordei, tomei um banho e desci para o jardim para que você pudesse descansar. Quando vi que você havia acordado fui para o salão para esperá-lo para tomarmos nosso café da manhã juntos.

Grissom não esboçava nenhum movimento, estava somente parado e ouvindo o que Sara falava.

- Então, o Senhor Anderson veio falar comigo.

- Senhor Anderson? Sara, aquele não era o Senhor Anderson, aquele era o cara que estava conversando com você na recepção no dia em que chegamos.

- Eu sei, mas o nome dele é Jack Anderson, esqueceu?

- Jack Anderson? Acho que estou reconhecendo esse nome.

- Reconhecendo?

- Sim. Na hora em que ele se apresentou naquele dia eu achei o nome bem familiar, mas fiquei com tanto ciúme quando ele te chamou de “Linda Morena” que acabei deixando o nome de lado.

- Então, ele pediu para se sentar na cadeira que estava vazia, eu disse que estava reservada para você e ele disse que quando você chegasse ele sairia e sentou-se. Então, pediu-me desculpas por ter dito que você parecia meu pai e quando eu menos esperava, ele me beijou.

- Foi só isso Sara?

- Foi.

- Você não estava me traindo?

Sara segurou o rosto de Grissom e o fez olhá-la nos olhos.

- Gilbert Grissom, você sabe que eu sou e sempre fui apaixonada por você. Você acha mesmo que logo agora que estamos bem, do jeito que sempre sonhei, logo agora eu estragaria tudo te traindo? Eu não te trocaria por ninguém!

- Sara, ele é mais novo, e...- Sara o interrompe.

- Mas novo, mais sem graça, sem sal e sem açúcar, um infantil, e um idiota que assim que você saiu tomou um belo banho de suco de manga.

- Você jogou suco de manga nele?

- Com certeza.

- Meu amor – Grissom passou a mão no rosto de Sara fazendo-lhe carinho – Desculpe-me por ter desconfiado de você.

- Tudo bem, mas, por favor, não faça mais isso! Você nem imagina como foi ruim pensar que você estava chateado comigo e que eu havia te perdido. Não quero te perder.

- Eu também não quero te perder.

Então, um beijo aconteceu. Um beijo calmo, mas talvez o melhor de todos que já haviam dado, pois nada melhor do que o gostinho da reconciliação.

Ficaram ali na varanda por um momento namorando e deliciando-se um com a companhia do outro para que pudessem se recompor e logo depois desceram para tomar o café da manhã.

Ao passarem pela recepção encontraram com Jack e Jerry, ambos rindo muito de algo, o que provavelmente seria da briga de Sara e Grissom. Mas puderam sentir o gostinho da vitória ao verem seus rostos espantados e decepcionados ao os verem passando em direção ao salão abraçados e exalando o amor que sentiam um pelo outro.

No salão:

- Eu disse que esse nome não me era estranho, não disse querida?

- Sim, mas ainda não entendo.

- Jack é o filho que Jerry não quis assumir na adolescência. Uma menina da faculdade engravidou e sempre falava que era dele o filho, mas ele nunca assumiu. E pela idade, provavelmente esse tal filho é o Jack.

- Será?

- Tenho quase certeza que sim. E digo mais, posso dizer que Jerry não agüentou o fato de que estou casado e com uma mulher tão linda e jovem quanto você, e que ele e Jack estão tramando contra nós.

- Mas isso seria ridículo Amor. Isso é coisa de adolescentes que não conseguem ver que o outro está feliz e eles não.

- Mas é aí que tá, Jerry apesar de ser um homem experiente, ainda é muito infantil. Acho que devemos tomar cuidado.

- Também acho. Apesar de ter certeza de que os planos deles por melhores que sejam sempre darão errado.

- Por quê?

- Porque nosso amor é maior do que qualquer maldade ou inveja.

Grissom puxou a morena para um longo beijo.

Na recepção:

- O que foi aquilo Jack?

- Não sei pai.

- Você não disse que havia separado aqueles dois?

- Disse, e foi exatamente isso que fiz.

- É? Mas não é o que parece. Você não sabe fazer nada sozinho hein seu moleque!

- Mas tomei até um banho de suco de manga, era pra ter funcionado.

- O Gilbert é muito inteligente, ao contrário de você que é um idiota. Pelo jeito terei que fazer as coisas do meu jeito, e terei de pegar pesado.

- O que o Senhor está pensando pai?

- Vamos para nosso quarto e saberás. Tenho que fazer uma ligação que será muito importante para nosso plano.

...


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Notas finais do capítulo

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