Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 9
Nada mais que uma rixa


Notas iniciais do capítulo

GANHEI UM FILHOTINHO HOJE! *-* COISA MAIS LINDA. O nome q eu dei p ele foi.... SHERLOCK! AHUHAHAHHUA em homenagem a ele esse cap :*



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Quando a dupla chegou ao local, havia muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Mas o que chamou a atenção era o corpo desfalecido de Jennifer, ainda deitada sobre o próprio sangue, inconsciente ou... morta. Lestrade estava ali, colhendo depoimentos. Tentando descobrir quem ferira a pequena garota, que fora tão ferida pelo mundo.

- Está viva, mas não por muito tempo. - Disse Jonh, gritando para os paramédicos e perguntando o porque não a levavam logo. Mas para eles, ela morreria no caminho do hospital mais próximo. Era um caso perdido.

Jennifer havia perdido muito sangue, disse um dos paramédicos. Outro disse que o baque que ela tivera com o chão, agravado com o tiro era fatal. Jonh discordava.

- Já vi coisas piores na guerra. Posso salvá-la, me deixem salva-la! - O estranho era que, pela primeira vez, desde que Jonh conhecerá Sherlock, o amigo não tinha nada a dizer. Ele ficava parado, olhando para o corpo da loira, pálido e frio, com a respiração fraca e desuniforme e simplesmente não pensava. Seu HD parou, era uma pane no sistema. Ele não sabia o que fazer. Os paramédicos decidiram aceitar a ajuda do Dr. Watson, mesmo sabendo que triste fim aguardaria a jovem.

Irônico era saber, que ela mal havia vivido a vida. 90% dela ela havia passado em um cemitério, ou procurando o assassino dos pais. Os outros 10 eram de momentos normais de uma adolescente, e isso incluía tudo que ela sofrera na escola. Ao que parece, era um triste fim, a uma triste jovem.

Os paramédicos a colocaram na maca, tirando-a do chão frio e sujo de vermelho carmim, de sangue. Seu cabelo loiro estava desgrenhado e com partes manchadas pelo sangue, seu uniforme sujo, desarrumado e com o furo exato, de onde a bala havia entrado. Jonh chamou pelo detetive, que ficou imóvel, encarando o lugar onde o corpo estivera. Não houve resposta. Por fim o deixou ali, e entrou na ambulância, determinado a manter Jen viva.

A ambulância já havia passado algumas quadras quando Trinity, se aproximara de Sherlock. No celular da amiga, havia um recado ao jovem detetive.

- Mr. Holmes? - A morena não obteve resposta, mas não exigiu alguma. Estava tão em choque como qualquer outra pessoa. Até Madeline, que odiava Jennifer de paixão, estava entristecida. Querendo ou não, a aberração havia salvo sua vida, e ela não poderia negar isso a si mesma. - Bem, quando puder, de uma olhada nisso, ela deixou para você. - Isso o fez acordar, ele pegou o celular e leu.

“Trinity, há dois homens me seguindo, quando eles me pegarem use seu celular para me rastrear, não vou fugir, eles estão armados e não quero ninguém ferido. Avise ao Holmes que eu estou bem.” Ele passou a mensagem e encontrou outra.

“Mr. Holmes, acredito que tenho o prazer de conhecer, se não me falha a memória, seu querido irmão mais velho... Que é um pé no saco. Bem, mais ou menos. Afinal, alem do serviço secreto ele trabalha para quem, a CIA? Pois bem, alem dele, tenho dois homens, uma armário de cabelo grisalho e um armário irlandês, ambos armados me seguindo. Não creio que posso enganá-los, por isso irei com eles, mas com alguma chance de ser encontrada, acredite conheço Londres com a palma da minha mão. Estarei bem, não deixe que Jonh se preocupe a toa, beijos.”

Holmes achou interessante quando Jen falou de seu irmão e se perguntou se teria Mycroft algo haver com o atentado. Ele sabia que o irmão mais velho faria de tudo para protegê-lo, mas matar uma adolescente era de mais, até para ele. Infelizmente Jennifer dera a mesma descrição que qualquer outro poderia dar. Estranho, se tratando de alguém que poderia saber coisas com apenas uma piscada de olhos. Mas, pelo menos, ele acordara do transe de minutos atrás. Sairá de lá, ainda com o celular na mão, indo em direção ao hospital que haviam levado sua pequena rival.

A cirurgia durara quase três horas, mas Jennifer Mars estava a salvo.

E viva.

Jonh havia sido um excelente médico, e conseguido tirar a bala sem matar a paciente. Ganhando aplausos no final da cirurgia.

Quando o Dr. saiu da sala, encontrou a madre Mac, e Sherlock Holmes. Ambos abatidos e pálidos. O que era explicável a madre, mas não tinha razão alguma ao sociopata funcional. Não era ele que sorria com um assassinato?

- Bem, foi difícil e comprido, mas conseguimos. Jennifer estará no quarto em breve. Ela teve muita sorte, muita mesmo. - Mac sorriu, agradecendo a Deus e Sher... Continuava impassível.

O que transtornava a mente do sábio detetive era o medo. Medo de perder uma coisa que nem ao menos se tem. Complicado entender isso, mas era verdade, ele temia perder Jennifer. Quando o amigo lhe disse que a pequena Mars havia sobrevivido, ele respirou aliviado e até pensou em ligar para Mycroft e perguntar o que ele queria com a garota, mas decidiu perguntar primeiro a ela.

Jonh sentou ao seu lado, mas nada disse. As horas que viriam seriam silenciosas e monótonas, mas Watson estava acostumado.

Depois de uma hora de espera, Lestrade apareceu. Ficou feliz em saber que a loira estava viva e entregou tudo que havia colido na cena do crime a Holmes.

Que mal se dignou a dar uma lida.

Depois de quase três horas que Jennifer estava na sala de recuperação, Trinity entrou, acompanhada de Madeline. Isso surpreendeu o trio que esperava ansioso por Jen.

- Ela... Ela está viva? - Tri perguntou. Jonh explicou que Jennifer Mars viveria para solucionar o assassinato dos pais. Madeline ficou quieta durante toda a visita, e antes de sair, entregou a Mac a mochila e o skate da garota.

Mal sabiam eles, que o motivo de Jennifer estar ali estava nas mãos deles agora.

Era quase noite quando Dra. Mary apareceu. Ela era radiante, uma ótima cirurgiã, havia ajudado Watson e, sem ela, provavelmente Jennifer estaria morta. Era uma mulher loira de olhos azuis delicados, traços como de uma boneca de porcelana, miúda. Ela sorriu, perguntando:

- Qual de vocês é o Mr. Holmes? - escutando isso, Sher ergueu o olhar para que a bonita doutora lhe explicasse o que queria com ele - Jennifer está- o chamando. - Sherlock se levantou, seguindo a doutora para um quarto.

O quarto o qual Jennifer estava internada era rosa bebê, havia duas camas, uma para a paciente e outra para seu acompanhante, alem de um grande e confortável sofá creme na parede oposta da cama. Havia também uma porta que levava ao banheiro, um pequeno frigobar, e uma grande TV. A pequena Jen estava acordada, deitada na cama central, com todos os aparelhos possíveis ligados a ela. Além o conhecido aparelho que media seus batimentos ela também respirava por um tubo de oxigênio, lhe impossibilitando a fala. Junto de sua cama havia o controle da TV, uma caderneta e um pequeno lápis.

Na caderneta as palavras: Chame Mr.Holmes estavam rabiscadas fracamente.

Quando o jovem detetive entrou no quarto Jennifer abriu um sorriso. Seu coração finalmente se aliviara do peso. Não se sabia ao certo porque, mas ele trazia paz e tranqüilidade, coisa que ela não tinha a exatos 12 anos.

Logo a pequena Mars pegou o lápis e rabiscou.

Oi (:

Holmes o leu, e abriu um pequeno sorriso.

- Oi Jen. - Pelos céus, como era bom falar com ela, vê-la sorrindo, vê-la viva.

Preciso saber de uma coisa. Escreveu Jennifer.

- O que deseja saber?

Minhas coisas já estão aqui?

­- Com Mac na sala de espera, porque?

Preciso de minha mochila, agora.

Holmes não compreendeu, mas Jennifer se lembrava de um dos dois homens, ela acreditava se lembrar do grisalho, havia vasculhado o pescoço da jovem minutos antes do desmaio, mas não para ver se ela havia morrido e sim procurando alguma coisa. E Jen sabia uma coisa que ela havia tirado, minutos antes do pescoço.

O colar dos pais.

Fora uma bobagem que lhe fez tira-lo. O fecho havia arrebentado, quase o havia perdido.

Tremia em pensar qual seria seu destino sem aquele colar. Ele era uma peça do quebra cabeças.

Basta saber se é a principal, ou secundária.

Sher saiu do quarto em busca da mochila, a encontrou aos pés da Madre que dormia. Decidiu não se demorar com Jennifer e ceder a cama para a anciã. Pegou a mochila e a levou para a loira.

Quando Holmes entregou a mochila a Jen, ela abriu um bolso onde havia colocado o colar. E respirou aliviada quando sentiu o metal frio em seus dedos.

O colar estava a salvo.

Ela também.

Foi por causa disso. O grisalho buscava alguma coisa no meu pescoço. Ela escreveu. Sherlock Holmes leu mas nada disso, não tinha sequer uma idéia para isso. O que um homem iria querer com um colar de metal em formato de coração? Nem ao menos era valioso...  

O proteja por mim, e peça para a enfermeira ver quando poderei sair dessa prisão branca! Preciso de ação.

Holmes riu do texto da pequena amiga e concordou, lhe dando uma de suas usuais picadelas.

A qual Jennifer não pode deixar de pensar que era sexy.

- O que Mycroft quis com você? - Sher perguntou antes de sair.

Pergunte a ele. ;) Holmes nada disse e nada transpareceu, mas não lhe agradava ter que ligar para o irmão.

Quem sabe Jonh faça isso por mim.


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