Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 29
Allons-y


Notas iniciais do capítulo

Só para deixar bem claro: o título é total influencia de Doctor Who... UHAHUAHU enfim, eu queria ser má e n postar logo mas eu vim aqui :p AH! A segunda temp já tem capa e Trailer, o primeiro feito por mim... um pouco antes de terminar a fic, ou seja, daqui alguns poucos caps, eu posto para vocês já ficarem querendo a II temporada. Um adiantamento: ela se passará dois anos dps dessa e um anos dps do ultimo epi da II temp.



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Docas. Sherlock escreveu no chat.

Finalmente... Tão comum Sherlock Holmes... Ares deve vim sozinho, ou a pequena Afrodite morre: Tower Bridge. Você tem uma hora.

E Sherlock sabia o que aconteceria no fim disso tudo.

- Jonh, ligue para Lestrade, o avise sobre o galpão. - Holmes estava trocando de roupa, colocou um casaco preto sobre o terno e olhou pela janela. Ia chover. Já era dia, não sabia bem que horas eram, mas sabia que logo o céu derramaria suas gotas.

- E aonde você vai? - Sherlock se virou para o amigo, abrindo um de seus usuais sorrisos.

- Ah, para o show da vida Jonh, o show da vida. - E saiu correndo da Baker Street.

Jonh não hesitou mais um segundo, pegando o celular e dizendo para Lestrade vir ao 221B imediatamente. Ele se preparou, indo a seu quarto e pegando seu antigo revólver. No andar de baixo escutou, não só Lestrade, como Mac.

- Como vocês deixaram isso acontecer?! - Disse a pobre freira. Desde do momento em que o canal mudará e ela percebera que era a pequena Jen que estava ali, sendo torturada, a única coisa que ela pensava era se Jennifer sairia viva dali. - Afinal, quem é esse homem?

- Mac... Esse é o homem que Jen procurou por anos. Esse é o assassino do casal Mars. - Mac colocou a mão esquerda sobre a boca, apavorada com a informação que acabará de receber.

- Mas... Ela... Ele precisa salvá-la. Sherlock irá salvá-la não irá? - Ela disse. Mas ele sabia. Jonh Watson sabia. Demorou um tempo, infelizmente, só descobriu isso depois do amigo sair do 221B. Mas no final do dia, apenas um dos dois voltaria vivo. Ou Jen, ou Sherlock e, qualquer que fosse a perda, o outro ficaria arrasado para todo o sempre.

- E ele irá Mac, agora... Vá lá para baixo, faça companhia a Mrs. Hudson. Eu e Lestrade temos trabalho a fazer. - Lestrade, que havia ficado o tempo todo em silêncio resolveu se manifestar:

- Temos? - Jonh sorriu, parecendo até um pouco com o velho sociopata. 

- Oh sim, temos.

- E no final, apenas um sobrevive. - Disse Moriarty, colocando uma capa de chuva para sair do galpão. Ele sorriu. A pequena Jen estava amarrada e deitada em um colchão. Tão logo Wolf chegasse, ele sairia ao encontro de Sherlock Holmes.

Ao encontro da morte do único consultor investigativo do mundo.

- E você sabe disso, não sabe jovem Jen? - Ele disse, bem próximo ao ouvido da jovem. - Sabe que apenas um de nós irá sobreviver a esse encontro, e, caso eu morra, eu e você nos encontraremos no inferno. - Ele disse, sussurrando as palavras. Jennifer Mars, ao contrário do que Jim esperava, riu.

- E eu estarei lá para limpar o chão com a sua cara, Jim! - Ele sorriu. Coragem, bravura, algo tão comum, tão... Entediante.

- Adeus, Jennifer Mars. - E então, saiu para as ruas de Londres. O céu estava nublado anunciando a grande chuva que viria.

A tempestade.

- As docas? - Lestrade dirigia um carro da Yard tão rápido fosse possível. Sherlock tinha apenas mais dez minutos e então, a troca começaria.

- Oh sim!

- Mas, por quê? - Greg não conseguia entender como Moriarty deixara a informação do lugar vazar. Era como se ele quisesse que fossem até lá salvá-la.

E ele queria. Jim Moriarty sempre estava um passo a frente, e sempre tinha um plano.

Mas só quem sabia disso era Jonh e Sherlock. E Jonh achou melhor não contar a Lestrade. O carro atravessava as ruas de Londres em alta velocidade.

Cinco minutos, é tudo que temos... Pensou Jonh.

Não muito longe dali, uma jovem de cabelos loiros estava tentando se desamarrar. E, para sorte dela, e azar de Wolf, ela estava conseguindo.

- Vejamos se não estamos nós aqui novamente. Eu e você, em um galpão... Só que dessa vez, sem seu amiguinho Ares.

- Ora, porque não me deixa em paz? - A garota estava machucada, mas não era tanto. Jen era forte o bastante. Ela não passará por tudo aquilo para perder. Não passará tudo aquilo para perder ele.

Porque agora ela lembrava.

Demorou algumas horas, entretanto, ela lembrou. Lembrou-se de muita coisa, coisas esquecidas a muito tempo. Mas se lembrou de uma pequena parte em questão. Uma coisa que acontecerá apenas algumas horas atrás. Na realidade, tudo parecia um sonho, porém ela levou em consideração o coma em que acabará ficando, acrescentando então, a hipótese de que tudo aquilo, de que aquela frase em específico, seja verdade. E ela não morreria, ou deixaria ele morrer, sem dizer o mesmo. Sem deixá-lo saber que aquilo era recíproco.

Lembranças podem curar, mas mais que isso. Sentimentos. Bons sentimentos, boas intenções podem curar.

E os maus, a vingança, o ódio a raiva... Esses lhe dão força.

Jennifer podia ver agora. Via o universo de outra maneira. Por tanto tempo, escutou que sentimentos ruins eram apenas isso, ruins, maléficos... Mas é normal do ser humano sentir isso. E isso lhe concede poder. É assim que as coisas são. Mas havia o amor, a felicidade, a amizade... Ela não faria tudo por Trinity, Mac, Jonh, Mrs. Hudson e... Sherlock? Oh, sim, ela faria. Até mesmo levantar dali, lutar contra um homem que era duas vezes maior e mais forte que ela e, simplesmente, vencer. Pois, depois de tudo que havia sofrido, depois de todas as horríveis coisas que ela viu, sentiu e fez, ela poderia, pelo menos dessa vez, fazer algo bom.

Salvar Sherlock Holmes.

A dupla estacionou à frente do galpão de Wolf, descendo do carro, se preparando para o que quer que encontrassem lá dentro. Lestrade foi na frente, gritando polícia e toda aquelas coisas de não se mecham, e fiquem onde estão. Ele atirou no trinco da porta e ela se abriu.

Jonh sorriu.

- Sabe, quando se amarra uma pessoa, principalmente, uma pessoa como eu, você deve verificar se o nó está forte o bastante. - Jen disse, se levantando.

- Oh não. Não dessa vez. - Wolf disse, pegando uma arma.

Ele tem uma arma, como foi que não pensei nisso antes?! Como se ela pudesse voltar atrás agora. Era vencer ou vencer.

Vencer ou morrer.

- E eu lá tenho medo de você com uma arma, - disse a garota se escondendo entre as várias caixas que haviam ali, - porque, se me lembro bem, a ultima vez não deu muito certo... Algo como você errando um algo grande e vestido de rosa que corria com um salto enorme...

- Pare de gracinhas, venha aqui ou eu apenas direi a Moriarty que tive que matá-la um pouco mais cedo. Não que ele vá se importar, você morre de qualquer jeito essa noite. Desculpe lhe informar. - Disse Matt, sadicamente.

- Ah, mas eu sabia disso. Eu sempre soube. Eu sou o maior erro de Jim Moriarty e Sherlock Holmes, seu maior inimigo. Infelizmente ele é ganancioso de mais. Ele quer ter tudo. Ele quer que os dois morram. - Jennifer precisava de um plano. Seu corpo estava começando a doer, havia alguns cortes abertos e sangrando e isso estava deixando um rastro. Tão logo o idiota do Wolf percebesse ela estaria morta.

Até que ela viu um Degas. Um Degas original.

Ela reconhecia aquela pintura, era A primeira Bailarina. Havia lindo sobre o roubo dela, anos atrás em uma exposição na França. E, se ela não estava errada, valia, atualmente, alguns milhões de libras.

Ela nunca havia imaginado usar um Degas como escudo.

Oh se seus pais lhe vissem agora, a matariam apenas por tocar no quadro sem luvas apropriadas.

Amantes das artes. Além de tudo que eram, eram amantes das artes.

Sua mãe tinha uma total queda por Degas.

- Alguém está perdendo sangue... - Ela escutou o homem dizer. Pois bem, vamos acabar com isso.

Ela caminhou até o centro do galpão, carregando o Degas como escudo.

- Você tem duas opções: atirar em mim e perder um valor considerável, ou me deixar viva e... O que eu posso dizer: você vai perder esse quadro de qualquer maneira, mas posso apelar pelo seu amor a arte? - E deu certo. Ao que tudo indicava, Matthew Wolf era, em primeiro lugar, um amante das artes. Mas mesmo assim, o quadro não era grande o bastante, a única coisa que Matt fez foi, mirar em outro lugar.

Foi ai que a porta se abriu. 


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Notas finais do capítulo

Tipo assim: Matt Wolf é totalmente influenciado por Neal Caffrey, fora a parte de ser um sequestrador barato e assassino idiota. Ah e não se parecem fisicamente, mas isso porque eu sempre uso o ator de White Collar como personagem... E por que ele também é moreno de olho azul HAHUUAH dai ia ficar mto igual ao Sher...



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