Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 28
Talvez seja apenas um pesadelo ruim


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que não venho respondendo os reviews de vocês, maass é por falta de tempo, pq eu venho aqui e posto e só volto para postar o próximo... MAS EU LEIO TODOS COM MUITO CARINHO VIU? *-* E AMO ELES DE MAIS!!! Então, mais um capp gente linda do meu coração.



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Jen acordou apavorada. Não sabia onde estava, não sabia como havia chegado ali. A ultima coisa que se lembrava era da doce voz de Sherlock a chamá-la.

E, é claro, dela fugindo dele.

Ela piscou uma ou duas vezes por segundo, esperando que a imagem se focasse e ela pudesse se localizar.

E ela conseguiu.

Abafou o grito antes que chamasse a atenção de alguém em particular.

Ela estava nas docas, mais especificamente no galpão que esteve quando ainda se vestida de Afrodite.

No tempo em que amar parecia algo razoável a fazer. Pensou.

- Bom dia, bela adormecida, - a voz de Moriarty ecoou no galpão quase vazio, - espero que tenha tido uma boa noite de sono.

- Como... - ela tentava racionalizar, entender como Sherlock havia permitido que Moriarty a tivesse pego.

Pensando bem, Moriarty era o único que poderia enganá-lo.

- O que você quer? - Ela pediu .

- O que? Você sabe o que eu quero Jennifer. - Agora ela podia vê-lo. Ela estava amarrada a uma cadeira no meio do galpão. Havia uma câmera na frente dela, e atrás da câmera, uma mesa com vários instrumentos nada interessantes. - Pobre Jennifer, se soubesse que você tinha a peça chave para esse enigma eu teria lhe matado a tanto tempo atrás... - Ela nada disse. - E você não teria sofrido tanto. Depois de do detetive inspetor abusado, teve o namorado traidor, o padre pervertido e agora o único homem que você amou diz que é totalmente incapaz de sentir qualquer coisa que seja. Isso dói, não é? - Jennifer ainda não respondeu, se concentrou em compreender em como, por Merlin, poderia sair daquele inferno. Moriarty não gostou do silêncio que Jennifer deu como resposta, indo até a mesa e pegando uma navalha. Se aproximou de Jennifer e cortou-lhe o braço. Ela gritou.

- NÃO É? - Mas ao invés de fazê-la responder, que era o que ele desejava, apenas fez com que ela chorasse.

Sem palavras ou sons, apenas lágrimas.

- EU QUERO QUE VOCÊ ME RESPONDA! - Ele gritou, dando-lhe um tapa na face direita da loira.

- Mate-me. - Ela respondeu. - Você mesmo disse, eu não tenho porque viver, eu serei mais útil morta.

- Oh, eu vou matá-la Jennifer Mars, e isso será um grande show. O show da vida! - Ele foi até a mesa, colocando uma máscara no rosto, dando alguns cliques no notebook e dizendo:

- Sorria para câmera.

Segundos... Minutos... Horas... Talvez dias? Jennifer não sabia quanto tempo estava ali sendo torturada, mas sabia, que desde o momento em que foi amarrada pelos pulsos, a Inglaterra inteira estava vendo. Ela não tinha mais fôlego algum. Nenhum puto grito sai de sua garganta, nenhuma lágrima idiota de seus olhos.

Ela era um massa de dor. Sem felicidade, sem amizade, abandonada para sofrer e principalmente:

Sem amor. 

Ora, é isso que você merecer por se apaixonar. Pensou.

Amor, maldito amor. Seja quem for o idiota ou a idiota que o criou, ela o encontraria e faria em pedaços. Era culpa desse sentimento que ela estava aqui. Sem isso,e ela não teria sido atropelada por um ônibus, sem isso ela teria tido capacidade de lutar... Sem isso sua mente estaria focada em mais do que: como será que Sherlock está?

Sim, ela não queria admitir, mas ainda o amava. Ora, ela nasceu para sofrer e isso só comprovava sua teoria.  Ela não poderia só escolher alguém que não lhe amasse de volta, ela tinha que escolher alguém que não ama. Nada, ninguém a não ser ele e assassinatos misteriosos, casos incríveis.

Ao que tudo indicava, Moriarty estava tendo uma longa conversa com alguém pelo computador, mas a câmera ainda estava ligada. Ela podia... Podia tentar dar um sinal, alguma coisas que indicasse onde ela estava. Uma coisa, qualquer coisa.

Hefestos.

Ela sabia que Sherlock estava assistindo isso nesse momento. Sabia que ele não perderia isso por nada.

E sabia que ele estava apenas preocupado em pegar Jim, e não salvá-la.

Começou a se contorcer para que seus dedos ficassem perfeitamente visíveis, quando conseguiu começou a indicar números para as letras do nome Hefestos.

8... 5...6...5...19...20...15...19.

Do outro lado de Londres, os movimentos não comuns de Jennifer foram captados por alguém. Não Sherlock Holmes, mas sim seu melhor amigo, Dr. Watson. Enquanto Sherlock colocava o plano em ação, entregar o cd corrompido e apenas com o vídeo dos pais de Jennifer, Jonh anotava os números.

- Sherlock. - Jonh chamou.

- Jonh agora eu não... - Ele digitava freneticamente no computador. Além de tentar chamar a atenção de Moriarty, já que agora o chat estava cheio de loucos, alguns pedindo para que ele tirasse a roupa dela, outros “gritando” dizendo que ele é um maluco, Sherlock estava arrumando o cd para o plano.

- Sherlock! - Jonh chamou novamente, agora um pouco mais bravo.

- Jonh eu não posso agora! - Sherlock se virou, seus olhos estavam avermelhados e ele tremia de tanta cafeína e nicotina que já tinha em seu organismo.

- Acho que ela tentou nos dizer onde ela está. - Sherlock pulou para longe do notebook, dizendo um: me de alguns minutos, para Moriarty. Ele sabia que esses minutos seriam gastos torturando a amada, mas era necessário.

- Ela fez esses números com os dedos. - Jonh entregou um papel com os números anotados

- Localização? - Jonh pediu.

- Não. Palavra. - Ele disse. - Hefestos! Ah ela é genial, ela é perfeita! Uma única palavra que não pode ser confundida com nenhum outro lugar. Genial!

- O que...

- As docas Jonh! As docas. O galpão onde Wolff a levou quando ele se vestida de Hefestos.

- O lugar onde vocês dois se beijaram.

- Oh sim, Moriarty está fazendo disso muito mais que a vitória de um código que pode lhe dar milhões. Ele quer fazer disso a minha destruição. Já tivemos indicação de Ares e Hefestos, falta apenas...

- Afrodite. - Jonh respondeu.

O problema é o que ele vai fazer para acabar comigo? 


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