Conquering The Redhead Wild escrita por Bee, Bea Maciel


Capítulo 19
I'm mad.


Notas iniciais do capítulo

Oi todo mundo, ou ninguém, sei lá. Tudo bem com quem acompanha e comenta aqui? Se você não comenta tá na hora de comentar. Aqui é a Bee, estou invocando todos. Primeiro: tenho algo pra falar nas notas finais. Segundo: Esse capitulo está ruim, estou sem inspiração. Terceiro: Boa leitura.



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Scorpius correu pelos corredores da escola, o caderno preto apertado firmemente em sua mão. Ele precisava falar pra ela como ele se sentia. Precisava falar que os sentimentos dele eram recíprocos com os delas. Talvez então eles se beijassem. Ele queria beija-la novamente, só de pensar nos lábios dela, os seus próprios lábios formigavam a pedido de contato.

Ele não a encontrou nos corredores, procurou nas salas, e nem ligou pras aulas que atrapalhou quando olhava nas janelas, ou abria as portas pra procurar pela cabeleira ruiva. A sua ultima esperança, foi ir até o salão comunal da grifinória, ele seguiu dois primeiristas que corriam escada acima, reclamando que esqueceram dos livros pra próxima aula.

Como ele não ia se arriscar a entrar lá, ele se sentou ao lado do retrato de uma mulher gorda que ria exageradamente enquanto conversava de forma exasperadamente alta com outro quadro. Scorpius estava enlouquecendo, quando resolveu que ia levantar e procurar mais. Ele já estava nas escadas quando o retrato se abriu e revelou um Albus, acompanhado de Hugo.

_ Albus. – Scorpius gritou – Hugo! Vocês sabem onde está Rose?

_ Ela deve estar no jardim, ou na biblioteca. – Hugo respondeu – Mas por quê? – ele gritou vendo Scorpius se virar e correr escadas abaixo –

_ Eu preciso me declarar pra ela. – ele gritou enfim – Ela será minha ainda, cunhadinho, você verá.

_ Finalmente. – Albus sussurrou após o loiro sumir de vista –

_ Ele me parece um tanto... Louco.

Albus encarou o primo, colocou a mão sobre o ombro do mais novo, após um suspiro pesado ele se aproximou e cochichou algo importante.

_ O amor, meu caro Hugo, faz com que até mesmo aqueles mais saudáveis e inteligentes, enlouquecerem. – Albus olhou pro chão – Você aprenderá isso quando descobrir o significado do amor por uma garota.

_ Cunhad... – Hugo começou mas não terminou – Primo, acho que já conheço esse significado. – ele sorriu pensando em Lily –

_ Fique longe de minha irmã. – Albus alertou dramaticamente –

[...]

Scorpius correu por toda biblioteca de Hogwarts, levando xingamentos e ameaças de madame Pince. Depois de percorrer todo o perímetro, e ser expulso do local, ele constatou que Rose não estava lá, então correu até o jardim da escola, encontrando a garota sentada na sombra de uma arvore, com um livro no colo, e suas primas ao redor.

Scorpius se aproximou receoso, ensaiou mentalmente o que diria a ela, e quando a viu a apenas dois passos de distancia, ele pigarreou. Lily e Rose após olharem para o loiro se entreolharam, e após um aceno de cabeça, Lily se levantou chamando Dominique.

_ Po-posso falar com você? – Scorpius tentou manter sua voz firme, mas ele fraquejou ao gaguejar –

_ É. – Rose se manteve passiva – Não tenho nada melhor pra fazer mesmo. – ela tentou sorrir de forma agradável –

Scorpius deu um passo pra frente, e tentou achar a melhor forma de falar aquilo, as frases que ele havia ensaiado tantas vezes sumiram. Ele tentou lembra-las, mas de nada adiantou.

_ Rose. – ele pigarreou – Eu queria lhe entregar isso. – ele estendeu o caderno para ela, que ao olhar para o caderno seus olhos se arregalaram –

_ Meu... – ela começou mas pareceu acordar de um transe – O que você está fazendo com isso? – ela tomou o caderno das mãos dele –

_ Hoje, mais cedo, quando nos trombamos, eu acabei achando que era meu e guardei na minha bolsa. – ele falou lentamente – Mas foi sem intensão. – se explicou logo para que ela não pensasse que ele quis isso –

_ Você chegou a ler? – ela perguntou e ele conteve o sorriso ao ouvir a voz de pânico dela –

_ Eu li. – ele disse sorrindo – E Rose, eu queria dizer que...

_ Você leu? – ela gritou – Sua doninha imprestável, quem lhe deu o direito? – ela se adiantou um passo – Esse caderno é minha propriedade e é minha intimidade, ninguém deveria ler.

_ Se não queria que ninguém lê-se, por que não colocou nenhum feitiço de proteção? – ele disse de forma a irrita-la –

_ Porque, querido idiota, eu não desgrudo dele, e nunca achei que alguém leria. – ela colocou o dedo do peito dele – E é bom, que tenha lido muito pouco. Realmente, muito pouco.

_ O que eu li, bom, Rose eu queria falar sobre isso. – Scorpius disse –

_ É bom que tenha sido apenas as primeiras paginas. – ela o ameaçou pegando a varinha – Se leu mais do que devia, você vai parar em uma caixa de sapo de chocolate.

_ Vá treinando seu feitiço, ruivinha selvagem. – ele piscou sacando sua varinha também – Você acha que ELE sabe da sua paixão incontrolável por ELE? – ele deu ênfase no ELE, para provoca-la. –

Aquilo a envergonhou e a enraiveceu. Seu rosto normalmente pálido se tornou rubro como seu cabelo, seu rosto se crispou em uma careta de raiva. Ela sentia que o matava com os olhos, em sua mente, um avada foi lançado.

_ O que foi, minha ruivinha, a cobra envenenou sua língua? – ele perguntou o sorriso malicioso brindando seu rosto, os olhos metálicos envenenavam a alma dela – Me responda, ruivinha.

_ Não me chame de ruivinha a menos que queira uma morte lenta e dolorosa. Não comente sobre o que leu. – ela rosnou ela estava a centímetros dele e ele sorriu ao se arrepiar com o aroma doce que emanava de sua boca, ah como Scorpius desejava beijar aquela boca –

_ Ruivinha, como foi quando ELE te notou ruivinha? – ele arrastou as palavras –

_ Scorpius Malfoy, você é uma grande e fedorenta merda de hipogrifo. – ela gritou antes de socar o estomago de seu loiro preferido –

_ Que classe. – ele resmungou se torcendo de dor –

_ Não, doninha, isso é de classe. – ela lhe deu um tapa na cara, e ele sentiu os dedos finos e delicados da menina arderem em seu rosto –

Rose saiu andando, queria ficar sozinha, queria ir pra longe daquele loiro idiota. Saiu em pisadas fortes até o sétimo andar, quando chegou até a entrada da sala precisa, reclamando a todo o momento de Scorpius Malfoy. Ela o xingou de todos os nomes possíveis, em geral, ela achou que eles não faziam jus ao babaca inconfiável que ele era realmente.

Ela entrou na longa sala, e gritou, gritou de raiva. Ela deveria ter deixado ele falar, pra saber se ele tinha chegado até a maldita cena descrita no livro sobre aquela situação do natal. Se ele lê-se aquela parte, bom, ela tinha certeza de que ele não era tão burro ao ponto de não notar as circunstancias.

Scorpius rolou no chão mais alguns minutos antes de perceber a burrada que havia feito. Ele devia ter gritado à ela que seus sentimentos eram como os delas, um tanto mais recentes, mas eram tão intensos quanto. Após uma autopunição de tapas na cabeça e na cara, ele se levantou. Bom, ela não iria querer falar com ele pelo resto do dia, mas uma coisa que Rose Weasley é, é responsável, ao ponto de fazer o que é preciso quando se é preciso, ela não quebra uma promessa. Ela é perfeita, ele percebeu.

Seguiu até a sala precisa, torcendo para que estivesse certo quanto a ela, desejou na porta da sala que ELA estivesse lá para a aula. E quando a sala se abriu e ele entrou, ele a viu, lançando feitiços contra uma foto dele.

_ Não precisa lançar na foto, Weasley. – ele disse sorrindo –

_ Ótimo, posso te matar. – ela fingiu uma festa irônica –

_ Sabia que te encontraria aqui. – ele sorriu – Bom saber que você é tão responsável a vir dar aula ainda, depois do que eu fiz.

_ Ah! A aula. – ela exclamou – Tinha esquecido, nem preparei nada. – ela mordeu o lábio distraidamente, sem saber que aquilo para Scorpius era como se o atingisse com um estupefaça. –

_ Tudo bem. – ele sorriu – Podemos conversar?

_ Não tenho nada pra conversar com alguém que invade minha privacidade. – ela revirou os olhos e o encarou com um olhar matador –

_ Ótimo, não precisa falar, contanto que me ouça. – ele sorriu e ela dramaticamente o ignorou – Não vai me responder?

_ Não tenho nada para te falar, cabeça de bagre. – ela sorriu olhando a foto, aqueles olhos metálicos e aquele cabelo loiro, era tão, tão bonito que ela não sabia explicar –

_ Então só me escuta. – ele gritou – Por favor, minha Rose.

_ Sua? – ela gritou – Eu só pertenço a mim mesma.

_ Dá pra calar a boca e me escutar?

_ Não. – ela o respondeu –

_ Rose, por favor. – ele pediu e ela começou a cantarolar dramaticamente aos gritos – Weasley – ela continuou a cantarolar – Ruivinha. – ela não cedeu – Minha ruiva selvagem? – ela nem ao menos ouviu o que ele disse, ou assim fingiu –

Ele cansado daquilo, a pegou pelos braços. Rose relutou pra se soltar do aperto dos braços dele. Ele a levou até a parede mais próxima, prendeu-a entre seus braços, segurando suas mãos acima da cabeça. A proximidade dos corpos fez com que Rose se cala-se. Ele queria falar, ela teria que ouvir, mas ela não deixaria se render tão fácil, nem assim, ela responderia, ela gritaria, ela cantaria, ela faria qualquer coisa pra não ouvir o que ele iria dizer.

Ela na verdade temia o que ele tinha a dizer porque ela temia o que ele tinha lido. Ela sabia que escreveu demais, era fácil pra ele ligar os pontos, ela nunca deveria ter escrito sobre a noite de natal. Mas Rose nunca pensou que alguém leria seu diário, todos sabem que é errado ler o diário alheio. Todos menos Scorpius Malfoy. Ele se achava superior a todos, mas na verdade, ele não era nada.

Mesmo com aquele cabelo sedoso e loiro, bagunçado levemente, aquelas vestes despojadas, a gravata desarrumada e solta, a forma como ele andava mostrando ser superior a todos, aqueles olhos metálicos, onde mais encontrariam olhos daqueles. Aqueles olhos, eles eram tão diferentes, na parte mais exterior era negros, herdado isso de sua mãe, a parte mais interna era de um cinza tão metálico quanto a prata, herdado de seu belo e malvado pai. Ela sabia que os Malfoy haviam se redimido, principalmente Draco e Astoria, eles fugiram da lastima que foi aquela família, mas ainda sim, Scorpius era um belo de um babaca, como seu pai descrevia Draco Malfoy.

_ Rose, me escuta. Quero te falar algo e é importante. – Scorpius falou rapidamente, enquanto ela ainda o encarava atentamente – Eu... – ele não pode terminar o que dizia, já que a boca da ruiva foi de encontro a sua, ele a principio se assustou, claro, eles haviam brigado por horas e ela o beija? Aquela garota era louca. –

Da mesma forma como começou o beijo Rose acabou com ele, seus olhos se arregalaram, e ela ficou estranhamente nervosa, se debateu alguns segundos, tentando se livrar dos braços dele. Ele ainda sentindo o formigamento dos lábios e a falta da quentura dos dela sobre os seus, apertou ainda mais os pulsos dela. Ela gritou de dor antes de morder o braço direito dele.

_ Menina, você é louca? – ele disse apertando o lugar onde ela havia mordido –

_ Não, você é louco porque leu meu diário. Seu babaca. – ela gritou antes de sair correndo porta afora, deixando um garoto loiro totalmente atordoado e confuso dentro da sala precisa –

_ Eu vou acabar louco com essa menina. – ele chutou a parede antes de bufar e sair da sala também -


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Notas finais do capítulo

Então, eu e Luna conversamos, e estamos chulas da vida com uma coisa, temos 100 leitores, mas poucos comentam. Como isso? Me diz? Como isso? Então, em uma conversa casual, decidimos que agora, só postaremos se tivermos 10 reviews, e isso é o minimo. É serio isso. E não venham mandar só: poste logo. Queremos saber o que acham dos capitulos e da gente. Queremos que vocês expressem. Pô, e também, se demoramos a escrever, é porque temos outras fics também. Certo? Bom, é isso. Beijos, e o próximo é com a linda Luna com 10 reviews.