Herdeiros Dos Elementais - A Guerra escrita por JessyFerr


Capítulo 12
Capítulo 12 Conversa Com Um Amigo


Notas iniciais do capítulo

Obrigada, por todos os reviews, embora eu esteja sentindo falta de algumas pessoas. Gente se acaso nesse capítulo eu escrevi algo errado referente a doutrina me desculpem por favor quem é católico, por que eu não sou católica e não tive muito tempo para pesquisar, então se tiver algo errado me desculpem mesmo.
Bjos.



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Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.

Confúcio

– Capítulo Doze – 

Conversa Com Um Amigo

- Avada Kedavra! – disse Agatha em voz alta e uma luz verde saiu da ponta de sua varinha em direção a Lúcio Malfoy.

__________

- Protego! – gritou Lúcio antes que a maldição o acertasse.

Os dois se encaram, Agatha ainda trêmula e ofegante e Lúcio incrédulo. Lúcio a subestimara assim como todos os outros comensais, ela definitivamente estava diferente, Lúcio tinha certeza que ela nunca machucaria uma mosca, mas, depois do que fez com Nott teve suas dúvidas, mas, agora tinha certeza, ela mudara completamente.

- Você tentou me matar. – disse Lúcio em voz baixa.

Agatha não respondeu, ela mesma não acreditava no que acabara de fazer, ela deu as costas rapidamente para Lúcio, uma fumaça escura se formou em volta dela e ela desapareceu dali ao modo comensal.

Agatha aparatou de volta a Godric´s Hollow, ela não voltou à mansão, foi direto para o centro da vila, onde se encontrava a igreja na qual conhecera o padre Matthew, ela tinha que encontrá-lo, nesse momento ele era a única pessoa que a compreenderia.

Ao entrar na igreja algumas pessoas estavam ajoelhadas rezando o padre não estava à vista.

- Com licença. – disse Agatha o mais doce que conseguia para uma mulher de meia idade que estava sentada em um dos bancos – Pode me dizer se o padre Matthew está por aqui?

A mulher encarou Agatha antes de responder, observou a sua maquiagem pesada, sua roupa de couro bem apertada e o decote que estava em evidencia.

- Ele está no confessionário. – respondeu a mulher finalmente – Não, você não pode ir lá agora – disse a mulher rapidamente quando Agatha fez menção de ir.

- Eu preciso muito falar com ele. – disse Agatha angustiada.

- Ele já deve estar terminando. – disse a mulher percebendo o desespero de Agatha – Quando a pessoa que está se confessando sair você pode entrar e falar com ele.

- Obrigada. – disse Agatha se sentando em um banco para esperar.

Ela aguardou impacientemente até que a pessoa saísse do confessionário. Enquanto isso Agatha passava mentalmente tudo o que aconteceu, não era possível que ela tenha tentado matar a Lúcio, por mais insuportável e despresível que ele fosse, ainda sim, ela não tinha esse direito. Depois que a pessoa saiu do confessionário, a mulher que Agatha havia pedido informação fez sinal pra que ela entrasse, Agatha entrou na cabine e se sentou no banco.

- Ave Maria Puríssima. – disse o padre assim que a ouviu entrar.

- Eu não faço idéia do que o senhor ta falando padre. – disse Agatha angustiada.

- Você deve responder sem pecado concebida. – explicou o padre pacientemente – É a primeira vez que se confessa?

- Padre Matthew. – disse Agatha chorosa – Sou eu Agatha.

- Agatha. – disse o padre animado – Não reconheci sua voz, pensei que não viria mais. Que bom que voltou.

- Preciso falar com o senhor. – disse Agatha urgente.

- Quer se confessar?

- Não. Só quero conversar.

- Vamos até a sacristia. – disse o padre Matthew saindo do confessionário.

Agatha saiu em seguida o acompanhando, até a sacristia, muitos dos fiéis os observavam curiosos.

- Sente-se. – disse ele oferecendo uma cadeira, ele esperou até que Agatha parecesse confortável para voltar a falar – O que houve?

Agatha se mexia para frente e para trás abraçando o próprio corpo, lágrimas quentes teimavam em cair sobre sua face, o padre Matthew a observava apreensivo. Finalmente ela olhou para os olhos cor de mel do padre e disse em uma voz baixa quase num sussurro:

- Eu tentei matar meu sogro.

O padre ficou imóvel por um momento antes de assimilar bem as coisas e falar.

- Por quê?

- Ele me aborreceu. – explicou Agatha com a voz falha – Ele me magoou muito, não tive escolha. Mas eu não sou má sou padre?

- Você não tem o direito de tirar a vida de alguém. – disse o padre calmamente – Existem outras formas de resolver isso. Conversando por exemplo.

- Não tem conversa com o Lúcio. – disse Agatha com um meio sorriso – Sabia que ele tentou me levar pra cama quando eu tinha quinze anos? E eu me casaria com o filho dele no dia seguinte.

- Fico pensando por que uma adolescente de quinze anos se casaria. Você o denunciou as autoridades? – perguntou ele indignado.

- Se fosse fácil assim padre Matthew. – disse Agatha debochando da situação – Eu não sei o que está acontecendo comigo, às vezes nem eu mesma me reconheço.

- Você deve estar confusa. – disse o padre serenamente – Você mesma me disse que faz parte de uma seita, que mata pessoas que não são iguais a vocês. Como você tentou matá-lo?

- Ér... com uma... um pedaço de madeira. – disse Agatha hesitante – Eu bati forte na cabeça dele.

- Tenho a impressão de que você está ocultando algumas coisas. – disse o padre pensativo – Confia em mim Agatha, eu posso te ajudar.

- Me ajudaria muito se o senhor tivesse alguma idéia da onde eu posso encontrar uma horcrux. – disse Agatha sem pensar.

- Uma o que? – perguntou ele confuso.

- Nada. – disse ela rapidamente – Esquece isso. Eu acho que já vou, tenho explicações para dar, há essa hora todos devem estar sabendo. Muito obrigada por me ouvir padre Matthew.

- Só um momento. – disse o padre a segurando pelo braço – Eu estarei rezando por você e por sua família. Eu sei que você não é uma pessoa má, e também sei que não está nisso por que quer, tenho certeza que o mal será derrotado Agatha. – Então ele ergueu a manga do braço de Agatha para ver a tatuagem que ele havia percebido quando a conheceu – Essa tatuagem pode ser permanente, mas, ela não faz o caráter da pessoa.

Agatha apenas assentiu confusa, porem, muito mais aliviada.

____

Voldemort encarava o homem loiro a sua frente, ele estava meio desapontado, talvez por que acreditasse que Lúcio não voltaria.

- E então? – perguntou Voldemort frio.

- Fiz o que me pediu Milorde. – disse Lúcio – Eu a deixei bem irritada, e ela... – Lúcio hesitou.

- E ela? – forçou Voldemort.

- Ela lançou a maldição da morte em mim, me protegi por pouco. – disse Lúcio sério – O senhor sabia que ela ia fazer isso?

- Eu esperava que ela fizesse. – disse Voldemort com um brilho diferente no olhar.

- Eu podia estar morto.

- Sempre apreciei a sua agilidade com a varinha Lúcio. – disse Voldemort desinteressado – Pode sair, preciso pensar.

Lúcio saiu da sala indignado e Voldemort pensou sobre o próximo passo.

________

- Por que eu não posso brincar com o Jacob? – perguntou Natasha irritada para uma babá mais irritada ainda.

- Por que a minha patroa não disse se a senhora podia brincar com ele ou não. – disse Isabella firmemente com Jacob no colo.

- Mas eu sou visita de confiança. – disse Natasha aborrecida – Por que eu estaria aqui? Onde está o Draco? Quero falar com ele sobre isso.

- Eu não sei onde o marido da minha patroa está. – disse Isabella grifando a palavra marido.

- Você decididamente é insuport... – a frase de Natasha ficou no ar quando viu uma Agatha alterada aparatar na sala, ela nem olhou para as duas e foi logo subindo para o quarto.

- Doutora. – disse Isabella – A senhora está bem?

- Que bom que voltou. – disse Natasha alterada – Diga pra essa aqui, que eu posso brincar com o Jake.

Mas a única resposta que ela ouviu foi uma forte batida quando Agatha fechou a porta.

- Eu acho que isso foi um não. – disse Isabella vitoriosa.

- Olha que eu faço o Draco te demitir. – ameaçou ela.

- Tenta a sorte. – rebateu Isabella – Minha patroa não ia deixar.

As duas ficaram nessa por mais uma meia hora, quando Draco chegou, abrindo a porta da sala, ele parou indignado vendo as duas discutirem.

- Draco que bom que chegou. – disse Natasha rapidamente – Você acredita...

- General. – disse Isabella por cima – Sua esposa chegou muito alterada, acho melhor ir vê-la.

Draco não disse nada apenas saiu correndo escada acima, enquanto Isabella olhava triunfante para Natasha que estava furiosa. Ele abriu a porta do quarto rapidamente e ao invés de ver o quarto todo quebrado, o que normalmente acontecia quando sua esposa se chateava, se deparou com ela sentada na cama com as pernas dobradas em frente ao seu tronco seguras pelo seu braço. Ela vestia um short curto e preto e uma regata verde musgo, seus cabelos estavam soltos e meio húmidos, ela devia ter saído do banho, e seu rosto sem nenhuma maquiagem aparente, estava molhado de grossas lágrimas que caiam. Draco se aproximou lentamente dela e se sentou de uma maneira que pudessem ficar de frente um para o outro.

- Oi. – disse ele com um sorriso sincero.

- Oi. – disse Agatha com um sorriso tímido.

- O que aconteceu? – perguntou Draco.

- Eu sai em missão com o seu pai. – explicou Agatha com a voz embargada – Ele me disse umas coisas, que me aborreceram muito. Disse que quando Voldemort matasse ao Harry ele me mataria em seguida, que todos falam de mim pelas costas, que o Lord não confia em mim. Eu me esforcei tanto Draco, para conseguir a confiança dele, e Lúcio me diz isso.

- Não é motivo pra você ficar assim. – disse Draco.

- Tem mais. – disse Agatha agora com a voz trêmula – Eu lancei a maldição da morte nele.

Draco enrijeceu e encarou Agatha que ainda chorava, ele fechou os olhos a voltou a abrir lentamente.

- Você matou o Lúcio? – perguntou Draco calmamente.

- Não. – respondeu Agatha – Ele foi mais rápido e se protegeu. Draco me desculpe, eu não pensei da hora...

- Shii. – disse Draco a abraçando em seguida – O Lúcio não me importa, o que importa é que você está bem. Você está bem não está?

- Não. – respondeu Agatha, e as grossas lágrimas agora caiam sobre o tecido da roupa de Draco – Eu fiz outra coisa ruim.

- O que você fez? – perguntou ele sem largá-la.

- Torturei o Nott, e gostei. – disse Agatha agora chorando mais – Eu sou um monstro Draco, eu não sei o que está acontecendo...

- Olha pra mim. – disse Draco firme encarando os olhos esmeraldas da garota – Eu soube o que você fez com o Nott. Você não é um monstro, só está passando por um momento ruim. Isso vai acabar logo eu prometo.

Agatha assentiu com a cabeça e em seguida Draco tomou os lábios dela com os seus, e eles se beijaram apaixonadamente por longos minutos, antes de Draco começar a tirar a regata dela e a sua própria camisa em seguida. Eles já estavam deitados, Draco por cima dela, dava beijos suaves em seu pescoço descendo lentamente em direção aos seios, Agatha arranhava delicadamente as suas costas. Antes que algo mais acontecesse, eles ouviram uma batida na porta.

- Quem é? – perguntou Draco irritado.

- Isabella.

- Eu mato essa italiana. – disse Draco para Agatha.

- Draco. – indignou-se Agatha – O que foi Izzy?

- Um elfo veio aqui e disse que é pra senhora ir ver o Lord. – disse Isabella com uma voz trêmula.

- Obrigada. – disse Agatha agora virando para encarar Draco – O que será que ele quer?

- Só indo pra saber. – disse Draco devolvendo as roupas dela – A gente termina depois.

- Se ele não me matar antes. – disse Agatha se vestindo rapidamente e colocando o seu sobretudo por cima da curta roupa.

Agatha desceu as escadas rapidamente, e saiu em direção ao escritório de Voldemort, pensando em uma boa desculpa por quase ter matado o seu comensal. Quando bateu na porta, ela o ouviu dizer que entrasse, foi o que fez em seguida, ele se encararam, mas, Voldemort não parecia irritado.

- Sim Milorde. – disse Agatha prontamente.

- Tire o sobretudo e sente-se. – disse Voldemort indiferente – Teremos uma longa conversa.

- Não estou apresentável Milorde. – disse Agatha rapidamente.

- Está nua por acaso? – perguntou ele frio.

Agatha o olhou aborrecida e tirou o sobretudo se sentando em seguida, era constrangedor ficar com roupas curtas perto dele.

- O que deseja? – perguntou Agatha.

- Me responda uma coisa. – começou Voldemort a encarando bem nos olhos – Você sabe o que é uma horcrux?


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Notas finais do capítulo

Na parte do Draco com a Agatha no quarto e fiquei com medo de escrever hentai e vcs não gostarem, então só insinuei.
Quero reviews.