Herdeiros Dos Elementais - A Guerra escrita por JessyFerr


Capítulo 11
Capítulo 11 A Pior das Maldições


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, voltei com mais um capítulo quentinho pra vcs.
Queria escrever aqui sobre a minha indignação sobre Oscar 2012, Harry Potter concorreu a três categorias e não ganhou nenhuma, Hunf! Agora não temos mais chance por que Harry Potter acabou, nem mesmo Gary Oldman (Eterno Sirius Black) ganhou como melhor ator. E Planeta dos macacos que só teve uma indicação (Onde Tom Felton participou) Tbm não. Desculpa gente é que eu to chateada.
Bom agradeço por todos os reviews que recebi.
Bjos



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Tomei a decisão de fingir que todas as coisas que até então haviam entrado na minha mente não eram mais verdadeiras do que as ilusões dos meus sonhos.

René Descartes

– Capítulo Onze –

A Pior das Maldições

Alguns dias se passaram desde que Natasha chegara à mansão, ela ainda não chegara a ver Voldemort cara a cara, ele não dava o luxo para que outras pessoas o vissem. Não que ela preferisse vê-lo logo, na verdade ela estava assustada com essa possibilidade.

Voldemort se encontrava outra vez em seu escritório, Nagine agora se enroscava perto do tapete, ele aguardava pacientemente uma pessoa. Ele já tinha tudo planejado e se dessa vez desse certo a situação em relação à herdeira do ar mudaria.

Alguém bateu na porta e Voldemort pediu que entrasse, em seguida Lúcio Malfoy entrara no escritório. Os dois se fitaram, Lúcio de uma maneira muito desconfortável e Voldemort com um ar de triunfo.

- Chamou Milorde? – perguntou Lúcio.

- Sim Lúcio. – disse Voldemort sibilante – Eu vou mandar você e Agatha em uma missão, na verdade é uma falsa missão.

- Uma missão Milorde? – perguntou Lúcio confuso – Desculpe Milorde, mas sabe que ela não me suporta, não daria certo.

- É exatamente por isso quero que vão juntos. – disse Voldemort – Preciso que você use de todos os meios para deixá-la descontente com você. Sei que gosta de jogos psicológicos Lúcio, por isso te escolhi.

- Mas por quê?

- Não importa, apenas faça o que eu mando. – disse Voldermort entregando um mapa para Lúcio – Aqui é o lugar que vocês devem ir. Faça de tudo para deixá-la irritada Lúcio se precisar fale de mim, eu quero ver essa mulher no último.

- Farei o que me pediu Milorde. – disse Lúcio temeroso.

Era estranho esse pedido vindo do Lord, Lúcio sabia que ele estava aprontando alguma coisa e que não era nada boa pelo visto.

- Milorde. – disse Agatha abrindo a porta, quando se deparou com Lúcio sua feição mudou de fria para desgostosa – Desculpe, não sabia que estava com ele.

- Eu chamei você Agatha, para te mandar em uma missão acompanhada de Lúcio. – disse Voldemort observando a reação do rosto de Agatha – Recebi algumas informações que tem uma cidade desabitada e pelo que me disseram tem uma grande chance de Harry Potter estar escondido nela. Quero que vocês dois vão até lá e verifiquem.

- Desculpe Milorde, mas, essa informação não passou por mim. – disse Agatha – Qual comensal te disse isso?

- Você está me questionando Agatha? – perguntou Voldemort frio – As informações chegaram diretamente a mim. E eu quero que vá com o Lúcio.

- Lúcio pode sair um momento? – pediu Agatha descontente – Preciso falar com o Lord a sós – Lúcio assentiu e saiu – Não posso ficar sozinha com ele.

- Por que não?

- Não suporto sequer olhar pra cara dele depois do que ele me fez. – explicou Agatha – Não pode me mandar com outra pessoa? Ou sozinha

- Não. – disse Voldemort firme – Você não vai sozinha.

- Por que Milorde? – perguntou Agatha chateada – Por acaso não confia em mim? Eu sabia! Passei todos esses anos te servindo, provando a minha fidelidade. Para que? Para nada – Agatha parecia realmente borrecida – O senhor ainda não me perdoou.

- Pare de Drama Agatha. Eu preciso dos meus comensais unidos. – disse Voldemort avaliando a mulher a sua frente – Se para isso for necessário que você e Lúcio se aturem, então será assim. E eu espero que você me obedeça.

- Perfeito. – disse Agatha ajeitando o seu sobretudo de couro – Farei o que deseja, mas, se alguma coisa acontecer ao seu comensal, não me culpe. Com licença Milorde.

Agatha saiu do escritório de Voldemort e viu Lúcio encostado em uma parede, fitando o teto o mesmo hábito que Draco tinha. Ela se aproximou dele e o encarou.

- Vamos. – disse Agatha insatisfeita – Temos uma missão.

Lúcio a seguiu para fora da mansão, pensando no porque de Voldemort querer atormentar a garota, garota. Lúcio sorriu mentalmente por ainda pensar nela como uma menina, ela devia ter o que? Vinte quatro, vinte cinco anos? Eles pararam em uma clareira no jardim.

- Pra onde vamos? – perguntou Agatha ranzinza.

Lúcio sorriu de lado, pegou na mão dela e juntos desaparataram. Eles aparatam no meio de uma cidade que parecia abandonada, a situação dela era decadente, casas destruídas, jardins abandonados, ruas destroçadas, parecia que não tinha uma alma viva ali há muito tempo.

- Por que o Lord nos mandou aqui? – perguntou Agatha confusa – Essa foi uma das cidades que os dementadores devastaram há três anos não?

- Parece que sim. – disse Lúcio deixando a varinha em punho – Mas disseram que Potter poderia estar por aqui, então vamos procurá-lo.

- Se esteve já foi embora. – disse Agatha irritada – Nem mesmo o santo Potter moraria aqui muito tempo. – disse Agatha apontando a varinha pra uma casa e a explodindo – Acho que ele não tava ali.

Lúcio deixou-se ficar um pouco para trás enquanto Agatha andava na frente explodindo casas, ela parecia entediada e aborrecida na opinião de Lúcio.

- Com certeza se ele estava já fugiu com todo esse barulho que está fazendo. – disse Lúcio arrogante.

- É verdade Lúcio. – disse Agatha sem se virar – Com certeza ele fugiria se ele estivesse aqui, mas, é obvio que não está.

Lúcio balançou a cabeça incrédulo. “Mulher irritante”. Como ele começaria a aborrecê-la Lúcio não fazia idéia, bem ela já se aborrecia bastante somente de olhar pra ele.

- Sabe. – começou Lúcio com a voz arrastada – Você fica bem melhor com o cabelo assim.

- Eu apenas o deixei solto. – disse Agatha descrente – O que você quer Lúcio?

- Nada. – disse Lúcio ainda no mesmo tom – Eu apenas me pergunto o que o Lord vai fazer com você depois que ele conseguir matar Harry Potter.

- Do que você ta falando? – perguntou Agatha agora virando para encará-lo.

- Ora Agatha. – disse Lúcio enfatizando o nome dela – Você acredita mesmo que o Lord vai ficar com você como conselheira para sempre?

- Por que não ficaria? – perguntou Agatha arrogante – Eu sou melhor do que todos vocês juntos.

Lúcio deu uma gargalhada alta.

- Agatha, Agatha. – disse Lúcio zombeteiro – Nós servimos ao Lord desde sempre. O que te faz pensar que na época uma garota com quinze anos passaria alguma confiança ao Lord? Ele só está com você até conseguir derrotar Harry Potter, depois disso...

- É mentira! – gritou Agatha – Ele confia em mim.

- Se confiasse te mandaria nessa missão ridícula comigo? – perguntou Lúcio sarcástico.

- Ele só precisa de todos os comensais unidos. – disse Agatha tentando manter a sua pose – Foi o que me disse.

- Não. – disse Lúcio debochado – Ele sabe que os herdeiros não podem ficar juntos, pois, poderiam derrotá-lo. Depois que o Potter for morto, você acha mesmo que ele vai ficar com alguém que tem um poder que ele mesmo não tem? Você seria uma ameaça.

- Você está mentindo seu infeliz. – disse Agatha com repugnância – O Lord nunca me faria mal, ele confia em mim.

- Tenho certeza que ele não faria mal ao Draco, por ser herdeiro de Slytherin. – disse Lúcio com um sorriso cínico – Mas a você, tisk, tisk, não, ele não te vê como alguém que possa polpar a vida.

- Cale-se! – disse Agatha alterada. Ela não sabia por que estava tão nervosa assim, mas claro que sabia, somente a raiva de saber que se dedicou por tanto tempo em ter a confiança de Voldemort e de repente surge o seu sogro idiota lhe dizendo tais barbaridades.

- Diminua a sua pose Agatha. – disse Lúcio sorrindo de lado – Por que ela não vai durar muito tempo.

- Cale a boca Lúcio! – gritou Agatha trêmula – Pare de dizer besteiras! Ele confia em mim entendeu?

- Se você achasse isso mesmo não estaria tão alterada. – disse Lúcio calmamente.

- Eu não quero mais te ouvir. – gritou Agatha outra vez.

- Eu posso parar de dizer, mas isso vai ficar gravado na sua mente. – disse Lúcio quase sussurando – E além disso não é só eu que falo essas coisas, todos comentam.

- Eu vou te fazer calar Lúcio. – disse Agatha tentando se acalmar – É melhor parar.

- Como fará isso? – perguntou Lúcio sarcástico – Todos falam pelas suas costas.

Agatha apontou a sua varinha para Lúcio que recuou alguns passos, ela não sabia se era por causa das coisas que ele disse, ou pela raiva que nutriu durante todos esses anos ou os dois, mas, somente duas palavras saíram de sua boca naquela hora.

- Avada Kedavra! – disse Agatha em voz alta e uma luz verde saiu da ponta de sua varinha em direção a Lúcio Malfoy.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?