The Puzzle escrita por Paulie


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

DEEEEEEEEEEESCULPEM

Estou tentando faculdade de Medicina, e está uma confusão danada. Mas eu não abandonei, estou aqui e sempre estarei.
Obrigada pelas linda LRB1805 pela recomendação MARAVILHOSA. Amo você sua gata.
E obriga às lindas Juliet McLaren, Tatay, LRB1805, Taff, Nati2605 e Anabeth Chase Jackson pelos reviews gatosos. Obrigada gatenhas



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Ele estava começando a acha-la irritantemente chata.

...

Na porta do cinema, Nico olhava para o seu celular a cada minuto, praticamente. “Dez minutos de atraso não é muito”, ele matutava, “Provavelmente, não é um bolo. Não, com certeza não. Ela é uma garota, deve estar se maquiando e essas... Coisas de garota. Além do mais, isso não é um encontro para ela me dar um bolo”.

E, por mais que insistisse consigo mesmo que eram somente minutos de atraso normais, suava frio. Olhando para os dois lados de rua que partiam do cinema, avistou – finalmente – uma cabeleira negra e rebelde vindo pela continuação esquerda.

–Desculpa... O... Atraso – ela começou assim que se aproximou do garoto, bufando. – Ia vir de carro – Thalia conseguia estabilizar sua respiração aos poucos – Mas aí meu pai o pegou para levar meu irmão sei lá onde.

–Tudo bem. Então... Vamos? – ele indicou com a cabeça o cinema.

Não foi preciso que ela usasse palavras para lhe responder: o simples maneio de cabeça bastou. Insistindo, ele convenceu a morena que ele iria pagar os ingressos – na verdade, que já estavam pagos – e que, e isso era muito, ele somente aceitaria que ela pagasse o refrigerante.

–Qual é o filme? – Thalia se sentava com um pulo na poltrona ao dizer isso, jogando uma pipoca para dentro da boca. – Por favor, não me diga que é um romance água com açúcar clichê.

–Eu lá tenho cara de quem vê esses filminhos? – Nico sentava-se ao seu lado, com cuidado para não entornar o refrigerante – Por favor né, eu sou o bom gosto para filmes em pessoa. É um clássico esse filme.

–Qual então?

–Annabelle.

–Tá brincando?! – os olhos dela pareciam brilhar mesmo no escuro – É o melhor filme de todos os tempos.

–Viu? Sair comigo tem suas vantagens e... – ele parou de falar.

“Merda!” era a única coisa que pensava. Começou a beber o refrigerante, para tentar disfarçar. Mas a garota não era boba: primeiro, havia percebido o ‘sair’ na frase dele, e, depois, a hesitação seguida pela falha tentativa de disfarce.

–Claro que tem! – ela ria, internamente – Sair com o Príncipe dos Mortos deve ter alguma vantagem.

Com um sorriso maroto de lado brotando-lhe nos lábios, engolia as pipocas – uma a uma, delicadamente à la Thalia Grace. Já o garoto, não sabia onde enfiar o rosto, e nem sabia o que estava acontecendo: era uma saída de amigos, um encontro, ou, não sei o quê?

–E então... Terei de te abraçar quando ela virar a cabeça? – ele riu também, como raramente fazia.

...

–Amor? – Silena disse, assim que (mais um) filme acabou na televisão.

–Uh? – Charles estava feliz. Pelo menos dessa vez, não havia sido um filme de amorzinho, sem história que preste.

–Me conta uma história. – ela sorriu, mostrando-lhe os dentes extremamente brancos.

–História?

–Sim, uma história. Sabe? Era uma vez...

–Ah, ok, uma história. – ele pensava, mas nenhuma vinha a mente. – Vejamos... O pintinho era amarelinho, o pintinho comia milho, o pintinho ciscava o chão. Mas no fim, o pintinho era comido pelo gavião*. Fim.

Ele sorriu, tentando encerrar logo aquele assunto. Olhando para a namorada, a viu bater palmas e rir.

–Obrigada! Vou querer histórias todos os dias, você é o melhor.

Então, ela lhe beijou. Sem perceber como, ambos já estavam deitados no sofá, Silena sentada sobre Charles, e o simples beijo cheio de risinhos, havia se transformado em algo mais... Urgente.

Foi naquele momento, que perceberam: seus sentimentos haviam crescido desde que se conheceram, ao ponto que já sentiam falta da companhia do outro, já conheciam o beijo, os movimentos e o toque do outro. Precisavam de mais ao que se apegar, precisavam de mais para se sentirem inseparáveis.

Certamente foi pelo gesso que envolvia o braço de Silena – aquilo realmente atrapalhou quando Charles tentou tirar sua blusa – e também por perceberem que a mãe e a irmã de Silena estavam sentadas no quarto ao lado que não seguiram com aquilo.

Olharam um para o outro, sentando-se enquanto alisavam as suas roupas um pouco amassadas, e riram: estranhamente, estavam absurdamente à vontade. Não havia vergonha, ou receio, ambos sabiam que fizeram aquilo por desejo mútuo, e pelas reações, que haviam gostado.

...

–Connor, eu disse que a Katie ia vir aqui hoje. – Travis tentava sussurrar para o irmão na cozinha, mas a garota conseguia ouvir tudo perfeitamente sentada no sofá da sala de televisão.

–Eu sei, mas Bianca estava tão gostosa hoje, precisava de beijar ela, Trav...

–Você está falando da irmã de um dos meus melhores amigos, manere cara. É nojento de pensar.

–Ela é gata, admita.

–Connor, eu e Katie estamos aqui, arrume outro lugar. – o loiro pareceu bater o pé, e a menina não conseguia parar de rir baixinho.

–Cara, eu preciso disso.

–Quem é o mais velho? Isso mesmo: EU.

–Por oito minutos, O-I-T-O minutos. – pela voz, Connor revirava os olhos – Nós vamos para o quarto, não atrapalhamos você e sua namorada.

–Até parece, seria impossível ficar na mesma casa que vocês ouvindo barulhos grotescos.

–Só tem um modo de resolver isso.

–Jo-ken-pô?

–Jo-ken-pô.

Depois de um pequeno intervalo de tempo, Katie reconheceu a voz de Travis:

–Rá! – ele esqueceu de sussurrar – Vaza Connor.

Ouviu um muxoxo vindo do futuro cunhado – assim esperava – seguido por uma porta (que supôs ser a da cozinha) se bater com brutalidade. Em seguida, o dono de cabelos loiro-mel pulou no sofá ao seu lado, passando o braço pelos seus ombros e pegando o controle da televisão.

–Onde estávamos? – e foi aí que as risadas da garota eclodiram pelo local.

–Isso foi muito engraçado. Desejei ter uma irmã só para decidir no jo-ken-pô quem beija o menino na sala.

–Você ouviu? – ele arregalou os olhos.

Ela acenou e beijou-lhe nos lábios, com um resquício de riso ainda escapando-lhe.

–Obrigada por ter ganhado por nós.

–Sempre que eu ganhar ganho beijo?

–Depende... – ela parou e fez manha, colocando a mão no queixo. – Se disser que eu sou a melhor garota do mundo...

–Katie Gardner, você é a melhor garota do mundo – ela sorria, mas não esperava pelo complemento da frase – e eu amo você.


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Notas finais do capítulo

E então...

Amo vocês, prometo tentar não demorar. Mas tenham em mente: eu não desisti, e não vou desistir.

Reviews? Recomendações?

Xx
Paulie.



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