The Puzzle escrita por Paulie


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Hey Hey Hey sweeties!! Desculpem a demora, minha net resolveu ir passear sem me dar tchau.
Enfim... Obrigada pelos comentários maravilhosos

PS - Vou responder agora os comentários que ainda não respondi, me desculpem, foi por causa da net



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Aquelas meninas... Elas pensam que podem se tornar “pop stars” do dia para a noite. Pensam que eu não notaria a mudança delas. Pensam que agora são donas do próprio nariz. Porém, não vou deixa-las roubar a minha fama, ou o meu garoto. Elas não estão nem perto de me encontrar, e nunca realizarão essa proeza. Para elas – e para vocês – sou a QC, e assim continuarei sendo. Xx. –QC

...

Possíveis QC:

Calipso

Milla

.

“Ok”, Thalia admitiu a si mesma, “As opções de QC estão realmente bem escassas. Mas... Calipso não ficou com o Percy? Porque ela me mandaria afastar de Luke?”. A menina dos olhos azuis estava absorta em seus pensamentos.

Abriu seu notebook, e o primeiro post em seu Facebook era alguma coisa na página da cidade. Ia passando sem nem ao menos nota-lo, quando percebeu o “The Puzzle” em destaque.

Rolou a página de volta para cima, e começou a lê-lo. Tratava-se de um folheto virtual, decorado com pontos de interrogação, sombras de meninas e uma foto da banda. Trazia os dizeres: “Você sabe quem são as The Puzzle?” e havia uma legenda como descrição:

A mais recente banda adolescente de New York, as The Puzzle, é formada por quatro garotas nova-iorquinas que ninguém, misteriosamente, conhece. Através de uma ligação anônima, obtivemos a informação – ainda não confirmada – que as quatro na verdade são estudantes da Montmoore High School, com identidade não revelada. Portanto, ficamos com a dúvida: quem são as The Puzzle, as novas queridinhas do mundo da música? Quem se esconde por trás de Emma, Phoebe, Luna e Clarie? Quem obtiver estas informações com provas será recompensado pelo jornal local.

Thalia não acreditava. Uma recompensa por seus nomes? Por suas identidades? A ligação anônima só podia ter vindo de QC, cumprindo a sua ameaça insana de revela-las ao mundo. Salvou a imagem em seu computador e enviou-a por e-mail as outras três integrantes da banda, com o assunto “Cuidado!”.

Teriam de ser cuidadosas: com o lançamento do primeiro CD, a Groove tentaria marcar o primeiro show delas, e ficaria cada vez mais difícil manter a sua ‘dupla personalidade’.

...

–Dois, por favor – Travis pediu à atendente da bilheteria.

Tinham esperado por cinco minutos na fila, e agora ele comprava os ingressos deles, para entrarem no planetário. O garoto havia conduzido Katie cegamente pelas avenidas e ruas de New York – dando algumas voltas para que a menina não percebesse para onde a estava levando – e pararam ali, um lugar lindo.

–Desculpe não virmos de carro – ele disse entregando os bilhetes comprados à um outro funcionário que guardava a entrada do lugar – Queria ficar mais tempo com você. Mas prometo que da próxima vai ser diferente.

–Não me importo de andar – ela sorriu.

Sentaram-se lado a lado nas cadeiras reclinadas da enorme sala, observando o céu noturno sobre a cidade. As estrelas – devido a uma grande ‘lente de aumento’ posicionada no alto da cúpula do prédio – se mostravam maiores e mais brilhantes, e Travis cutucava a menina.

–Aquela é a Estrela D’Alva, ou Estrela do Norte – ele apontou para a estrela mais brilhante no céu – Na verdade, é Vênus, e é a primeira estrela a aparecer no céu noturno. Já aquelas – apontou para outro conjunto de estrelas – é a Constelação Andromeda. Ela só pode ser vista aqui, do Hemisfério Norte.

–Onde você aprendeu tanto sobre astronomia? – a menina estava impressionada com os conhecimentos dele.

–Eu gosto de olhar para o céu. – deu de ombros – Eu e meu irmão costumávamos fazer isso sempre. A lua, em toda sua beleza, as estrelas, que a circundam, e todos os outros elementos do espaço. Gostaria de um dia poder ir lá, sabe.

–Seu irmão... Eu não o vejo a muito tempo.

–Ele foi morar com nossa mãe, na Inglaterra. A última vez que nos vimos foi no Natal. Mas sempre conversamos por Skype, e pelo celular. Ele sempre diz que as garotas inglesas são demais. Acho que ele nunca olhou para você. Se tivesse olhado, perceberia que os Estados Unidos tem as melhores garotas. – ele disse fazendo cócegas na barriga da menina.

–Para, para – ela não conseguia dizer uma sílaba completa sem rir. – Você descobriu meu ponto fraco.

–Na verdade, seu ponto fraco sou eu – ele sorriu, galanteador. – Kay?

–Uh? – ela se virou para olhar o garoto, que tinha o olhar perdido no céu acima de suas cabeças.

–Desculpa por ter sido um imbecil. – ele virou a cabeça e retribuiu seu olhar – Você é a garota mais incrível que já conheci. Obrigado por me dar essa chance de não te namorar.

–Você realmente foi um imbecil – ela deu de ombros.

–Hey, essa seria a hora em que você diz: ‘Não, Travis meu amor, você não foi um imbecil. Eu te amo e sempre amarei, meu príncipe’ – ele disse afinando sua voz.

–Convencido. Você quem me ama e não admite.

–Sim, eu amo. – ele aproximou-se dela, colando seus lábios nos dela.

Katie não sabia se acreditava nessa jura de amor, se respondia ao garoto, se só o beijava ou se desconfiava. Resolveu ficar com a opção onde só correspondia ao beijo do menino e ficava ali, nos braços dele.

–Kay? – ele murmurou.

–Stoll?

–Eu amo você. – ele disse somente, antes de voltar a fitar o infinito céu.

–Eu também, eu também amo você – Katie murmurou para que somente ela ouvisse.

...

Silena abriu os olhos, e não se deparou com sua penteadeira, e nem com o guarda-roupa de mogno. Assustada, despertou-se totalmente. Já estava escuro, mas a luz da televisão iluminava o lugar: era a sala da casa de Charles. Eles haviam pegado no sono depois de ‘assistir’ o filme.

Ela se soltou do abraço do namorado, antes de se levantar pé ante pé, com medo de acordá-lo. Pegou seus sapatos – mas não os calçou, levou na mão até a porta – e depois saiu pela porta da frente. Com seu iPhone na mão, enviou uma mensagem para o celular de Charlie, dizendo que havia ido embora depois que acordara, que estava tudo bem e que o amava.

Entrou em seu carro, jogou a bolsa, o celular e os sapatos no banco do passageiro, e girou a chave na ignição. Dirigia calmamente rumo à sua casa, quando seu celular tocou: uma mensagem havia acabado de chegar.

Ainda dirigindo, pegou o iPhone e abriu a SMS.

“Dormindo na casa do boy logo no primeiro mês de namoro? Sweetie, assim ele não vai de dar valor. Se bem, que ninguém realmente te dá valor. Nem sua própria família.

Se acha a queridinha do papai... Se soubesse da história, mudaria a opinião. Seu pai não te ama tanto assim.

Fique esperta. Mantenha seus olhos abertos.

Os meus sempre estão.

Xx

–QC”

Como QC sabia sobre seu pai, sua família... Como ela podia dizer isso? Silena ainda olhava para a tela do celular, quando viu um carro a cortando: ela conhecia aquele carro. Foi então, que ligou tudo: ela sabia quem era QC.

Não sabia como não havia percebido aquilo antes. Era tudo tão óbvio: as mensagens, como ela descobria tudo, como sabia como ameaçar cada uma delas.

Como o telefone ainda estavam em suas mãos, digitou uma mensagem endereçada às três amigas: “Descobri quem é QC. Reunião urgente, Central Park”. Apagou a tela brilhante, e olhou para frente. Foi o tempo de ver um farol vindo em sua direção. Depois, não viu mais nada.

...

–Mãe, vou ir ali encontrar com as meninas, ok? – Annabeth disse antes de pegar a chave do carro e sair. Passou na casa de Thalia para dar uma carona à amiga: deviam chegar o mais rápido possível ao Central Park.

–Katie vem também? – Thalia perguntou.

–Não sei, não consegui falar com ela, e a Sra. Gardner disse que ela saiu. – a loira respondeu.

Chegaram ao Central Park e sentaram-se no lugar que as quatro sempre costumavam se encontrar. Mas eram as únicas ali. Esperaram mais dez minutos, e nada de Silena ou de Katie.

–Será que aconteceu alguma coisa? – a morena perguntou – Vou ligar para a Si.

‘O número chamado encontra-se indisponível ou fora da área de cobertura’, era a notícia que tinham da menina.

–Talvez tenha acabado a bateria.

...

–Foi maravilhoso, Travis. Obrigada. – saíram os dois do planetário, de mãos dadas.

Katie pegou seu celular que estava no silencioso para olhar as horas, e viu a mensagem da amiga.

–Tenho de ir... – ela disse, assustada.

–Aconteceu alguma coisa?

–As meninas marcaram de encontrar agora. Problema de garota – ela deu de ombros, tentando disfarçar.

–Posso ir com você, até a casa delas, ou sei lá onde vocês vão se encontrar as dez horas da noite? Não é muito seguro andar por aí sozinha, você sabe.

–Ok, não vai fazer mal. – ela concordou.

Caminhando lado a lado, os dois passaram por ruas e mais ruas. Viram uma grande movimentação logo a frente: havia ocorrido um acidente. Katie não gostava de sangue, ou de tragédias, passaram sem parar.

–Hey, Kay... Não é o carro da Silena? – ele apontou para o acidente.

Assustada, ela correu até lá. O garoto estava certo: era o carro da amiga. Em choque, Katie tentava entender o que acontecia ali. Foi quando viu a morena sendo posta em uma maca: estava desacordada, o braço parecia desconcertado, e a cabeça sangrava um pouco.

Apavorada, pegou o celular e ligou para Annabeth.

–Graças, onde você está, Katie? Estamos esperando a tempos aqui no Central Park e....

–Acidente, Silena. Indo pro hospital. Não sei o que houve. Nos vemos lá. Avisem Afrodite. – ela estava começando a chorar, e sentiu os braços do garoto firmes em volta de si.

–Calma, vai ficar tudo bem. – ele a confortava, deixando-a chorar incansavelmente em seu ombro.

Ele achava que era somente pela amiga, mas ela pensava em uma única coisa: e se tivesse sido QC a responsável pelo acidente? E se de algum modo ela soubesse que Silena havia descoberto sua identidade?

–Vem, vamos passar lá em casa, estamos perto. Pego o carro e te levo pro hospital. – ele amparava a menina em seu peito.

...

Ao chegar no hospital, Katie pode ver que Annabeth e Thalia já estavam lá. Assim como Afrodite, a mãe de Silena, e Drew, sua irmã. Correu até a mãe da amiga, e tentou a reconfortar, dizendo que tudo ia ficar bem.

Abraçou as amigas, e vendo os olhos inchados das duas, percebeu que não era a única que havia chorado.

–Vou avisar o Beck – Travis cutucou Katie, antes de sair para fora do hospital.

–Vocês acham que... – a dos cabelos castanhos começou a dizer, sua voz não mais que um sussurro – QC fez isso com ela?

–Não, não acredito nisso. – Annabeth não podia se conformar.

–Assim que Si acordar, ela irá nos falar quem é a QC, e tudo isso acabará. Vai dar tudo certo. – Thalia continuava positiva.

As três receberam mensagens nos celulares, e entreolharam-se: sabiam de quem era a mensagem.

“Silena foi a primeira. Não me desafiem, as consequências são sérias.

Não abusem da sorte, queridas.

Xx

–QC”

–Foi QC. – Katie suspirou.

–Ou então – Thalia completou – Ela está se aproveitando da situação para nos passar medo.

As três sentaram-se lado a lado, aguardando notícias da amiga. Charles chegou, e sentou-se ao lado de Annabeth, Travis voltou, sentando-se ao lado de Katie. Nico e Percy também vieram para ter notícias de Silena. Todos estavam apreensivos, esperando o médico aparecer por aquela portinha.

“Nada de ruim pode acontecer com Silena. Não com a nossa Silena”


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? :3

Deixem suas opiniões nos comentários....

AMO VOCÊS!!

Xx

Paulie.



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