Sansão, O Novo Rival escrita por Jessica_94


Capítulo 17
Resolvendo o Problema (ou tentando)




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LOJA DE BRINQUEDOS DO LIMOEIRO

Vendedor: Coelho azul? Não tem, mas temos branco, rosa...

Cebola: Não valeu...

LOJINHA DA ESQUINA

Vendedor: coelho azul?! Nunca ouvi falar...

Cebola: Já entendi, vou procurar em outro lugar...

PAPELARIA E BRINQUEDOS: AQUI VOCÊ ACHA

Vendedor: Coelho azul, mas essa coisa exist?...

Cebola: Olha aqui, cala, eu estou há HOLAS, ploculando A POLA DO COELHO AZUL, ESTOU AQUI POR QUE ESTA MELDA AFILMOU QUE AQUI EU ENCONTLAVA! "PAPELALIA E BLINQUEDOS: AQUI VOCÊ ACHA" É O SLOGAN DA SUA PLOPAGANDA, ENTÃO ME ACHA A POLA DO COELHO AZUL QUE EU JÁ ESTOU ILADO QUE VOU TER QUE VOLTAR PLA TELAPIA COM A FONAUDIÓLOGA ASSIM QUE EU SAIR DAQUI!!!

O pobre do vendedor não falou mais nada, mas deu a entender que ajudaria o rapaz, Cebola achou que foi pelo susto à sua reação, mas o que o Cebola não sabia era que o pobre homem alem de trabalhar em uma loja de papelaria e brinquedos também era professor de português do ensino médio, e que faria qualquer coisa para não ouivir aqueles erros de fala novamente, e que não permitiria o Cebola terminar uma frase sequer diante dele.

Vendedor: Bem, acho que posso olhar no computador pra ver se acha alguma coisa...

Cebola: Ótimo!

O funcionário se dirigiu por trás do balcão e passou a digitar alguma coisa, quando ele olha para expectador esperando alguma coisa.

Cebola: O que?...

Vendedor: O senhor tem alguma preferencia de marca ou algo assim?

Cebola: Na verdade eu não sei qual é a marc...

Vendesor: Que bom, porque o computador não achou nenhum disponível!

Cebola: O QUÊ?

Cebola mal percebeu quando se inclinou no balcão e virou a tela do computador para si, vendo na tela marcado:

PRODUTO NÃO ENCONTRADO

Vendedor: Não há esse ítem em nenhuma loja, e veja bem, estamos na época de festas, é impossível...

Cebola: O senhor tem de me ajudar!

Vendedor: Bem, o senhor tem uma avó?

Cebola: Bem...

Vendedor: Então peça pra ela fazer um! - dizendo isso, o funcionário desligou o computador e saiu de imediato da frente do Cebola, parecia que era a sua deixa.

Cebola: O que eu vou fazer? Minha avó morreu!

Cebola saiu totalmente decepcionado da loja com os olhos em água, quem o visse pensaria que era um garotio triste por não conseguir comprar um presente de natal para alguém que gostasse, mas o que se passava além disso era que o pobre Cebola estava assim pelos seus pés que nunca mais seriam os mesmos depois da dura correria de loja em loja que ele teve.

Cascão: E aí, Cebola. Conseguiu?

Ceboola: Nem, não fabricam mais ou já se esgotaram.

Cascão: E agora, o que você vai fazer?

Cebola: Rezar...

Cebola se pôs de joelhos, e logo uma voz conhecida, saiu dos céus.

Angêlo: Nem vem, Cebola. Estou muito acupado agora, e eu não sou um cupido!

Cebola: Anjo de araque!

Cascão: Calma, careca, a gente dá um jeito, deve haver algum... EEEEEEIIII!!!

Um caminhão passou buzinando a mais de cem, mais parecia um borrão de vermelho e azul.

Cascão: Você viu isso, não me adimira que o coelhinho da Mônica virou paçoca por causa desses motoristas de caminhões...

Cebola: A roda do caminhão...

Cascão: O que é que tem?

Cebola: A roda era azul!

Cascão: E daí?

Cebola: Não existe roda de caminhão azul!

Deu tempo apenas de uma olhada de companheiros para ambos saírem em disparada atrás de um caminhão que possuia uma roda (não existente) azul.

Cebola: PAREM AQUELE CAMINHÃO!!!

Cascão: PAREM AQUELE MOTORISTA LOUCO!!!

Motorista do Caminhão: EU NÃO SOU LOUCO!!!

Eles poderiam ter parado de correr diante da revelação, mas a expectativa de Cebola era maior.

Cebola: Licurgo, PAR...

Cebola não conseguiu mais correr, estava exausto demais já antes da corrida.

Cascão: Calma, véi. A gente sabe pra onde ele foi.

Cebola: Pra onde?

Cascão: Para o meu paraíso de infância...

LIXÃO

Cebola: Como sabia que ele estava vindo para cá?

Cascão: Era caminhão de lixo, o que esperava?

Cebola: Sim, mas há tantos lixões, como saberemos se é realmente este?

Cascão: Bem, como era o Licurgo no volante, eu pensei...

Loira: Vocês estão aqui só a passei, trastes?

Cebola: Carminha?! Aquela da novela "Avenina Barríl"?

Carminha: Se estão procurando seu brinquedos de infância, desistam! Eu já tenho eles e não vou devolver!

Cascão: Buáaaa, você é mesmo má!

Cebola: A senhora por acaso encontrou parte de um coelho azul, por aí?

Carmem: E se tiver?

Cebola: Dou vinte pratas por ele!

Carminha: Quero cinquenta!

Se o Cebola não estivesse tão desesperado mandaria aquela mulher ir parar em um lugar nada agradável, mas como o desespero era enorme...

Cebola: Dloga, está bem!

Cebola deu cem pratas para ela, o dinheiro que teria que gatar em um sansão novo, mas como não havia um novo teria de investir no velho mesmo. Quando o dinheiro fora entregue, Carminha fugiu!

Cascão: Nunca acredite em uma loira que se chama Carrminha!

Cebola: Cala a boca Cascão, talvez a gente tenha sorte e...

Era um milagre, talvez Angêlo realmente tenha atendido a sua prece, a última peça do coelhinho estava ali, naquela roda, daquele caminhão.

Cebola: OBRIGADO, SENHOR!

Cebola agarrou àquela peça como se fizesse parte de si mesmo, logo tendo lembranças dele fazendo nós, da primeira coelhada, do início dos planos infalíveis, de quando conhceu a Mônica, Cebola só percebeu naquele momento que o Sansão fez ele tão feliz quanto fez a Mônica.

Cebola: Vamos pra casa Sansão.

Mas na hora de ir o Sansão aionda estava preso na roda.

Cascão: Peraê, Careca, deixa que eu eu te ajudo!

Cascão segurava uma chave de roda, e logo começou a desparafuzar a roda do caminhão.

Cebola: O que você está fazendo?

Cascão: Se não dá pra levar individual, leva o prinde.

Licurgo: Depois dizem que eu é que sou louco! DEVOLVAM O MEU PNEU!!!

A sena seguinte era, em poucas palavras: Cebola, Cascão, o pneu e um meio Sansão rolando o lixão!

Casa do Franja 23:45

Franja: O que vocês estão fazendo aqui?

Cebola: Pedindo que conserte o Sansão e por falar nisso, estive atravessando o inferno.

Franja: Não posso consertar o Sansão, falata uma parte...

Cascão: Tá na mão - Cascão entregou a parte que faltava do Sansão (sem o pneu).

Franja: Ual, como conseguiu? Onde estava?

Cebolinha: Roubando um pneu. No inferno.

Cascão: Liga não Franja, o Cebola só está cansado por causa da maratona.

Franja: É pelo seu estado eu não duvido não... Bem vamos consertar o Sansão, a Mônica tinha deixado a outra parte dele comigo, para o caso de surgir uma ideia de última hora para o conserto.

Cebola: Tem algo que prete para o conserto?

Franja: Aqui tudo presta, seu besta! E mais, o Sansão irá voltar melhor do que antes, sem marca de arranhão ou de costura.

Franja entregou um óculos especiais para Cebola e Cascão.

Franja: Ponham isso para proteger os olhos, sugiro que gravem vai ser empolgante!

Franja colocou o Sansão na máquina enquanto Cebola colocava os óculos e Cascão colocava o celular no modo "filmar".

Parecia um milagre, o Sansão era reconstituido pelo raio amarelo da máquina, sem marcas, sem costura, era como se ele voltasse a ser novo.

Franja: SUSSESSO!!!

Cascão: Lindo... - Cascão estava mal, ele não tinha posto os óculos.

Franja: Agora vem a parte mais difícil.

Cebola: Qual?

Franja: Invadir a casa da Mônica e devolver o Sansão!


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer as novas leitoras que me inscentivaram com o próximo capitulo!!!