Sansão, O Novo Rival escrita por Jessica_94


Capítulo 16
Encarando o Futuro


Notas iniciais do capítulo

Escrevi este capitulo com muito amor!



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Creuzodete guardou as cartas debaixo da mesa e novamente pegou a bola de cristal.

M. Creuzodete: Dê uma olhadinha aqui...

BOLA DE CRISTAL:FUTURO

Mônica se encontrava em uma cozinha ampla, não muito chique, mas muito agradável. Ficara mais bela com a idade e em suas roupas ainda podia se ver uma mulher jovem independente, Cebola implorou que fosse totalmente independente!

Mas não era, e prova disso chegou sorrateira na cozinha, abraçando a protagonista por trás e rindo juntos enquanto alianças douradas brilhavam como nunca em suas mãos esquerdas.

Mônica: DC... (N/a: eu sei, eu si... Nada original, eu deveria ter escolhido um carinha que ainda não apareceu na TMJ como por exemplo o Alfacinha. Mas vamos combinar que não teria melhor personagem para tornar a vida do Cebola um inferno se não o Do Contra)

Cebola: AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

M. Creuzodete:  Quê é isso menino?!

Cebola:  Desculpe, mas quando a senhora falou que o meu futuro não estava nada bem, eu não pensei...

M. Creuzodete: Meu querido, isso que você viu não é nem um terço do sofrimento que você vai passar.

Cebola:  C-como assim?

M. Creuzodete: Digamos assim... Você ficaria muito chateado se recebesse o convite de padrinho?

Cebola tinha certeza que nunca ficou tão branco como estava naquele momento.

Cebola:  Eu fui... Eu vou ser o padrinho de casamento deles?

M. Creuzodete:  Pior... – madame Creuzodete passou a mão por cima da bola de criastal sem tocá-la e logo a imagem de um garotinho de cabelos pretos revoltosos e gel de aproximadamente nove anos e boné vermelho surgiu – ... Será o padrinho do filho deles!

Mônica: Marquinhos...

Marquinhos: Oi, Mãe – o garotinho desceu correndo as escadas, todo sorridente para a mãe, Mônica logo sorriu também, pelo simples fato que adorava se sentir mãe.

Mônica: Abre a porta para o dindo!

O sorriso da criança logo se desmanxou se transformando em uma carranca de puro ódio, dava para ver o carinho que sentia pelo padrinho em todo àquele olhar.

Marquinhos: Não gosto dele!

Mônica: Faça isso por mim, meu amor... Ele é o seu padrinho, e gosta tanto de você!

Marquinhos detestava quando seua mãe fazia voz doce para conseguir as coisas, gostava mais quando ela dava uma de mandana e juíza da casa, pelo menos seria mais fácil resistir àquele pedido de “seja bonzinho com o padrinho”. Marquinhos abriu a porta revelando um Cebola mais velho carregando dois pacotes grandes.

Cebola: E aí, rapaz, trouxe presente. Tudo belê?

Marquinhos: Afe, gíria de velho ninguém merece... (N/a: acreditem, ainda ouviremos essas coisas dos nossos filhos!)

Mônica: Marquinhos...

Cebola: Mônica – Cebola não fazia questão nenhuma de disfarçar a sua fascinação pela Mônica, também a imagem da mulher forte a sua frente nunca deixou de existir e isso era um problema, principalmente se fazia isso na frente do “afilhado”... – Está linda...

Marquinhos: OH PAIE!!!

Mônica: Marquinhos, sabe o dindo só está elogiando a mamãe, não tem nada de errado nisso.

Marquinhos: Tem sim, só o papai pode te elogiar!

Do Contra: Alguém me chamou?!

                Do Contra descia as escadas despreocupadamente, também nunca vinha correndo quando alguém lhe gritava desesperado. De sua juventude ainda permanecia o sorriso largo e despreocupado, e o cabelo ainda era mantido a gel, só que um pouco mais curto.

                Parecia uma repetição de cena, mas dessa vez foi o Do Contra e fechar a cara para o “dindo” que também fechou a cara.

Marquinhos: Oh pai, ele estava fazendo de novo!

Mônica: DC, vamos logo dar um passeio e deixar o marquinhos se entender com o Cebola. Cadê a...

Vozinha infantil: Espeia mamãe!

                Uma menininha de quatro anos descia as escadas bem devagarinho carregando o tão conhecido coelho azul, parecia até que pisava em plumas. Era evidente a quem ela puxara na aparencia, era completamente a cara da mãe desde o chanel dos cabelos até os dentinhos, só que com uma doçura tão evidadente que faria qualquer um se derreter por ela.

Monique: Cadê os meus dindos?

Mônica: Monique eu sinto muito, mas nem o Cascão nem a Magali chegaram ainda...

Marquinhos: Queria que o Cascão fosse o meu dindo!

Mônica: Marquinhos...

Era um caso complicado, Mônica prometeu ao Cebola que ele seria o padrinho de seu primeiro filho, então o Marquinhos queria ser dindo do Cascão, o Cebola queria que Monique fosse sua afilhada, e o Do Contra não queria que o Cebola fosse padrinho ninguém!

Do Contra: Vem cá, linda! – Do Contra estendeu os braços para pegar a menina.

Monique: Não, não, papai! – a menininha balançava o dedinho de forma negativa – Linda é a mamãe!

Quando o Do Contra pegou a menininha no colo como para mostrar de quem ela é filha, ninguém poderia imaginar o quanto isso afetou Cebola.

Cebola:  Olá princesa! – Cebola logo tomou parte da visão da garotinha, lhe entregando um pequeno pacote vermelho – Eu trouxe presente para você também!

Moniquinha: Bigada! – a menininha segurou no rosto do Cebola com a mãozinha e deu um beijo estalado na bochecha dele.

Mônica: E você marquinhos, não vai agradecer o dindo?

Marquinhos de má vontade pegou o presente na mão de Cebola e murmurou um “obrigado” de má vontade.

Mônica: Cebola, você poderia ficar com a Monique até o Cascão ou a Magali aparecer?

Em outra época Cebola arrumaria uma desculpa, mas nunca mais poderia negar algo a Mônica, não depois de tudo.

Cebola: Claro, Mônica. Sem problema nenhum.

Mônica abraçou o Cebola como forma de agradecimento, ele sempre curtia os momentos em que ela o abraçava, como forma de se esquecer um pouco até onde o destino o levou.

Marquinhos: Para de agarrar a minha mãe!

Mônica: É melhor eu ir, Cebola. Tchau, Monique... – Mônica deu um beijo na pequena.

Monique: Tchau mamãe.

Monica:  Tchau, Marquinhos. Se comporta.

Marquinhos: Tchau, mãe – o garotinho abraçou a mãe.

Do Contra: Tchau filhos – o Do contra sempre precisasava frisar o “filhos”.

Depois que saíram, Cebola realmente passou a se preocupar.

Marquinhos: Você não me engana...

Monique: Marquinhos, não briga com o seu dindo, é feio! – a menina havia aprendindo a repreender pessoas com a mãe.

Marquinhos: Não dê bola pra ele, Monique, ele não merece a sua atênção!

Cebola: Ora, filho... – podia parecer apenas uma maneira inocente de uma pessoa mais velha se dirigir a uma criança que tenha apreço, mas seja qual foi à intenção do Cebola com aquilo, o Marquinhos não gostou nada.

Marquinhos: Você. Não. É. Meu. Pai!

Cebola: Uol, peraí garoto...

Marquinhos: Você quer roubar a minha mãe do meu pai! EU NÃO VOU DEIXAR!

Marquinhos saiu em disparada para fora de casa, Cebola tremeu, lembrando de repente quem herdou a força da Mônica. Do lado de fora Cebola pôde ouvir o que não queria...

Mônica: MARQUINHOS PONHA O CARRO DO DINDO NO CHÃO!

Cebola assistiu tudo àquilo perplexo não dera uma única palavra durante a “apresentação”, realmente madame Creuzodete não estava brincado que poderia ficar pior.

Cebola: Como eu impeço isso tudo de acontecer?

M. Creuzodete: O que pensaste que fosse veneno seria a cura, mas a cura se tornou bomba e explodiu, dando rastros de veneno por onde passava, então você deve pegar a cura que pensaste que era e se tornou veneno para curar!

Cebola: Hã?

M. Creuzodete: O COELHO! Você deve encontrálo e consertá-lo, antes que alguém arrume um substituto e tire proveito!


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Notas finais do capítulo

Se você ver a sua casa sendo inundada, não se assuste, não é enchente, é só as minhas lágrimas por saber que o meu marquinhos nunca existira, não que eu não curta Mô&Cê mas é quando a gente cria um personagem a gente fica meio sentida...
Gostaria de falar que eu já tinha pensado em colocar o nome da filha da Mônica de Monique, a edição "invasão dos robô-zumbis".
Bemn continuem lendo!