Sansão, O Novo Rival escrita por Jessica_94
Notas iniciais do capítulo
Escrevi este capitulo com muito amor!
Creuzodete guardou as cartas debaixo da mesa e novamente pegou a bola de cristal.
M. Creuzodete: Dê uma olhadinha aqui...
BOLA DE CRISTAL:FUTURO
Mônica se encontrava em uma cozinha ampla, não muito chique, mas muito agradável. Ficara mais bela com a idade e em suas roupas ainda podia se ver uma mulher jovem independente, Cebola implorou que fosse totalmente independente!
Mas não era, e prova disso chegou sorrateira na cozinha, abraçando a protagonista por trás e rindo juntos enquanto alianças douradas brilhavam como nunca em suas mãos esquerdas.
Mônica: DC... (N/a: eu sei, eu si... Nada original, eu deveria ter escolhido um carinha que ainda não apareceu na TMJ como por exemplo o Alfacinha. Mas vamos combinar que não teria melhor personagem para tornar a vida do Cebola um inferno se não o Do Contra)
Cebola: AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
M. Creuzodete: Quê é isso menino?!
Cebola: Desculpe, mas quando a senhora falou que o meu futuro não estava nada bem, eu não pensei...
M. Creuzodete: Meu querido, isso que você viu não é nem um terço do sofrimento que você vai passar.
Cebola: C-como assim?
M. Creuzodete: Digamos assim... Você ficaria muito chateado se recebesse o convite de padrinho?
Cebola tinha certeza que nunca ficou tão branco como estava naquele momento.
Cebola: Eu fui... Eu vou ser o padrinho de casamento deles?
M. Creuzodete: Pior... – madame Creuzodete passou a mão por cima da bola de criastal sem tocá-la e logo a imagem de um garotinho de cabelos pretos revoltosos e gel de aproximadamente nove anos e boné vermelho surgiu – ... Será o padrinho do filho deles!
Mônica: Marquinhos...
Marquinhos: Oi, Mãe – o garotinho desceu correndo as escadas, todo sorridente para a mãe, Mônica logo sorriu também, pelo simples fato que adorava se sentir mãe.
Mônica: Abre a porta para o dindo!
O sorriso da criança logo se desmanxou se transformando em uma carranca de puro ódio, dava para ver o carinho que sentia pelo padrinho em todo àquele olhar.
Marquinhos: Não gosto dele!
Mônica: Faça isso por mim, meu amor... Ele é o seu padrinho, e gosta tanto de você!
Marquinhos detestava quando seua mãe fazia voz doce para conseguir as coisas, gostava mais quando ela dava uma de mandana e juíza da casa, pelo menos seria mais fácil resistir àquele pedido de “seja bonzinho com o padrinho”. Marquinhos abriu a porta revelando um Cebola mais velho carregando dois pacotes grandes.
Cebola: E aí, rapaz, trouxe presente. Tudo belê?
Marquinhos: Afe, gíria de velho ninguém merece... (N/a: acreditem, ainda ouviremos essas coisas dos nossos filhos!)
Mônica: Marquinhos...
Cebola: Mônica – Cebola não fazia questão nenhuma de disfarçar a sua fascinação pela Mônica, também a imagem da mulher forte a sua frente nunca deixou de existir e isso era um problema, principalmente se fazia isso na frente do “afilhado”... – Está linda...
Marquinhos: OH PAIE!!!
Mônica: Marquinhos, sabe o dindo só está elogiando a mamãe, não tem nada de errado nisso.
Marquinhos: Tem sim, só o papai pode te elogiar!
Do Contra: Alguém me chamou?!
Do Contra descia as escadas despreocupadamente, também nunca vinha correndo quando alguém lhe gritava desesperado. De sua juventude ainda permanecia o sorriso largo e despreocupado, e o cabelo ainda era mantido a gel, só que um pouco mais curto.
Parecia uma repetição de cena, mas dessa vez foi o Do Contra e fechar a cara para o “dindo” que também fechou a cara.
Marquinhos: Oh pai, ele estava fazendo de novo!
Mônica: DC, vamos logo dar um passeio e deixar o marquinhos se entender com o Cebola. Cadê a...
Vozinha infantil: Espeia mamãe!
Uma menininha de quatro anos descia as escadas bem devagarinho carregando o tão conhecido coelho azul, parecia até que pisava em plumas. Era evidente a quem ela puxara na aparencia, era completamente a cara da mãe desde o chanel dos cabelos até os dentinhos, só que com uma doçura tão evidadente que faria qualquer um se derreter por ela.
Monique: Cadê os meus dindos?
Mônica: Monique eu sinto muito, mas nem o Cascão nem a Magali chegaram ainda...
Marquinhos: Queria que o Cascão fosse o meu dindo!
Mônica: Marquinhos...
Era um caso complicado, Mônica prometeu ao Cebola que ele seria o padrinho de seu primeiro filho, então o Marquinhos queria ser dindo do Cascão, o Cebola queria que Monique fosse sua afilhada, e o Do Contra não queria que o Cebola fosse padrinho ninguém!
Do Contra: Vem cá, linda! – Do Contra estendeu os braços para pegar a menina.
Monique: Não, não, papai! – a menininha balançava o dedinho de forma negativa – Linda é a mamãe!
Quando o Do Contra pegou a menininha no colo como para mostrar de quem ela é filha, ninguém poderia imaginar o quanto isso afetou Cebola.
Cebola: Olá princesa! – Cebola logo tomou parte da visão da garotinha, lhe entregando um pequeno pacote vermelho – Eu trouxe presente para você também!
Moniquinha: Bigada! – a menininha segurou no rosto do Cebola com a mãozinha e deu um beijo estalado na bochecha dele.
Mônica: E você marquinhos, não vai agradecer o dindo?
Marquinhos de má vontade pegou o presente na mão de Cebola e murmurou um “obrigado” de má vontade.
Mônica: Cebola, você poderia ficar com a Monique até o Cascão ou a Magali aparecer?
Em outra época Cebola arrumaria uma desculpa, mas nunca mais poderia negar algo a Mônica, não depois de tudo.
Cebola: Claro, Mônica. Sem problema nenhum.
Mônica abraçou o Cebola como forma de agradecimento, ele sempre curtia os momentos em que ela o abraçava, como forma de se esquecer um pouco até onde o destino o levou.
Marquinhos: Para de agarrar a minha mãe!
Mônica: É melhor eu ir, Cebola. Tchau, Monique... – Mônica deu um beijo na pequena.
Monique: Tchau mamãe.
Monica: Tchau, Marquinhos. Se comporta.
Marquinhos: Tchau, mãe – o garotinho abraçou a mãe.
Do Contra: Tchau filhos – o Do contra sempre precisasava frisar o “filhos”.
Depois que saíram, Cebola realmente passou a se preocupar.
Marquinhos: Você não me engana...
Monique: Marquinhos, não briga com o seu dindo, é feio! – a menina havia aprendindo a repreender pessoas com a mãe.
Marquinhos: Não dê bola pra ele, Monique, ele não merece a sua atênção!
Cebola: Ora, filho... – podia parecer apenas uma maneira inocente de uma pessoa mais velha se dirigir a uma criança que tenha apreço, mas seja qual foi à intenção do Cebola com aquilo, o Marquinhos não gostou nada.
Marquinhos: Você. Não. É. Meu. Pai!
Cebola: Uol, peraí garoto...
Marquinhos: Você quer roubar a minha mãe do meu pai! EU NÃO VOU DEIXAR!
Marquinhos saiu em disparada para fora de casa, Cebola tremeu, lembrando de repente quem herdou a força da Mônica. Do lado de fora Cebola pôde ouvir o que não queria...
Mônica: MARQUINHOS PONHA O CARRO DO DINDO NO CHÃO!
Cebola assistiu tudo àquilo perplexo não dera uma única palavra durante a “apresentação”, realmente madame Creuzodete não estava brincado que poderia ficar pior.
Cebola: Como eu impeço isso tudo de acontecer?
M. Creuzodete: O que pensaste que fosse veneno seria a cura, mas a cura se tornou bomba e explodiu, dando rastros de veneno por onde passava, então você deve pegar a cura que pensaste que era e se tornou veneno para curar!
Cebola: Hã?
M. Creuzodete: O COELHO! Você deve encontrálo e consertá-lo, antes que alguém arrume um substituto e tire proveito!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Se você ver a sua casa sendo inundada, não se assuste, não é enchente, é só as minhas lágrimas por saber que o meu marquinhos nunca existira, não que eu não curta Mô&Cê mas é quando a gente cria um personagem a gente fica meio sentida...
Gostaria de falar que eu já tinha pensado em colocar o nome da filha da Mônica de Monique, a edição "invasão dos robô-zumbis".
Bemn continuem lendo!