Sansão, O Novo Rival escrita por Jessica_94


Capítulo 18
Sem Ele, Sem Ela




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Cascão: Você vai escalar até janela da Mônica???

Cebola: Não é tão alto assim...

Cascão: É no segundo andar, careca. E eu posso estar cego, mas me lembro muito bem que não tem nada para se apoiar na parede.

Cebola: Se a Magali Consegue eu também consigo!

Cascão: Tem certeza que não quer mandar por sedex ou deixar a Magali entregar a ela?

Cebola: Primeiro, a Mônica nunca acreditaria que fui eu quem enviou; segundo, eu não vou deixar a Glória de tudo para a Magali; e terceiro, para de enrolar e fique de olho para ninguém aparecer e fazer escandalo.

Cascão: "Ficar de olho" ? Eu estou cego por causa da maquina do franja!!!

Cebola: Cala a boca! Ouvi falar que o seu Souza tem uma espingarda e não é Halloween para se levar bala!

Cascão: Cara, eu já 'tô cego, não quero morrer não...

Cebola: Então fica de bico fechado, se vir... ouvir alguém, imite o chovinista.

Cebola escalou  a janela uzando os pés para dar impulso na parede até chegar na janela.

Cebola: Ok! Cheguei, Cascão. Jogue o coelho... Não, Cascão... Para cima... Para cima, para cima!

Mesmo temporariamente cego, Cascão conseguiu arremeçar o coelho para o Cebola sem a ocorrencia de nenhum barulho.

Cebola: Valeu, Cascão!

Cebola se virou, era simples: colacaria o coelhinho na cama da Mônica com um cartão pedindo de desculpas em sua própria letra sem influencia Microsoft. Mas quando viu Mônica deitada em posição fetal não pôde negar à vontade de tocá-la.

Cebola: Desculpe, Mô... - disse acariciando sua cabeça sobre o travesseiro. O olhar correusem querer para a criado-mudo, onde sempre esteve a foto dos dois, o problema não era que a foto não estava mais lá, mas estava abaixada, como se alguém não tivesse mais aguentado olha a foto.

Cebola não tinha o direito de mexer na decoração do quarto da Mônica, nem para deixar um porta retrato em pé, mas pensados que a Mônica já o perdoaria quando acordasse e visse o coelhinho, achou que deveria dar um incentivo a mais para ela o perdoar.

Claro, que ele não esperava que quando fosse esticar o braço para ajeitar o porta-retrato, Mônica o agarraria e o trouxesse para o colchão.

Cebola: "PQP, a Mônica acordou, ela vai me matar!" - pensou

Mônica: ... Sansão...

Cebola: Isso, Mônica o Sansão está aqui, o original, não me mata não...

Foi quando Cebola percebeu que Mônica ainda dormia, e o agarrava, pensando ser o coelhinho.

Bom, Cebola sempre quis receber o carinho no lugar do Sansão.

Mônica: Você voltou meu amor...

Cebola: Não precisa disso tudo também, né Mônica?!

Mônica: Que cheirinho...

Cebola: Desculpe, Mô. Não deu dempo de tomar banho depois de visitar o lixão.

Mônica: ... De Cebola...

Susto. Medo. Agonia. As três coisas que passaram pela Mônica quando ela abriu os olhos, vendo naquela escuridão aquela cabeça toda espetada... Só poderia ser...

Mônica: HELLRAISER!

Foi uma coelhada rápida, Mônica só percebeu que Sansão estava ali depois de atirá-lo. Foi então que percebeu quem era o real visitante do seu quarto.

Mônica: Cebola?

Cebola: Hellraiser? Sério, Mônica. Hellraiser?

Mônica: O que está fazendo aqui?

Cebola: Vim trazer o Sansão, e me desculpar...

Mônica: Então é isso? Arrumou um novo Sansão para que eu te perdou e te bata com ele e tudo volte a ser como era antes? Clássico...

Cebola: Primeiro, você já me bateu. E em segundo, este é o Sansão original.

Mônica: Eu só queria entender por que você fez isso.

Então seria assim, Cebola teria que confessar, e não seria para um juiz.

Cebola: Mônica... Eu estava com ciúmes!

Mônica: Do Toni? Isso lá era motivos para descontar no Sansão?

Cebola: Não era do Toni, Mônica.

Mônica: Do Do Contra? Bom ele te irrita sim mas...

Cebola: Não era do Do Contra!

Foi aí que a ficha caiu.

Mônica: Cebola... Você estava com Ciúmes do Sansão?

Não foi preciso confirmação, e Mônica precisou abafar sua garrgalhado no travesseiro para não acordar os pais, enquanto Cebola fazia uma carranca.

Mônica: Huashuashuas... Desculpe Cebola... É que é inimaginável. O Sansão? Seria mais fácil o Xaveco...

Cebola: É sério, Mônica. Tudo na sua  se resume a esse coelhinho, sua música preferida, sua cor preferida, tudo!

Mônica: Cebola, sabe por que o Sansão é tão importante pra mim?

Cebola: Por que le foi seu primeiro amor?

Mônica: Não, porque ele me uniu ao meu verdadeiro amor. Não veja o Sansão como um rival, Cebola. Ele lhe deu coelhadas, mas foram essas coelhadas que me faziam ficar mais próxima a você, a cada coelhada, e por fim te amar. Ele não era o que nos seprava, era o que nos unia.

Cebola: O nosso laço...

Mônica: Aí você pequeu esse laço arremçou para a rua onde caminhão o estraçalhou sem dó nem piedade, sem deixar forma nenhuma de reconhecimento de corpo!

Cebola: Eh... A Máquina do Franjinha é boa né?

Mônica: Você entende agora, Cebola? Sem o Sansão, eu não teria você.

Cebola: E nem eu a você. Ficaremos juntos agora?

Mônica: Até que as coelhadas e planos infalíveis nos separem, acho que deria pedir para você assinar um contrato assim...

Em meio a risadas se beijaram, mas não durou muito, pois seu Sousa apareceu com uma espingarda na mão, Cebola teve que pular pela janela onde teve a queda amortecida pelo Cascão. Mas Cebola tinha aprendido muito bem a escalar aquela janela, onde seria o único jeito de poder se encontrar com Mônica sem a interferencia do seu Sousa. E o coelhinho entre eles, com eles!

                              

                                                 FIM


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Notas finais do capítulo

Fiquem agora com "O Nosso Destino!"