Sansão, O Novo Rival escrita por Jessica_94
Cascão: Você vai escalar até janela da Mônica???
Cebola: Não é tão alto assim...
Cascão: É no segundo andar, careca. E eu posso estar cego, mas me lembro muito bem que não tem nada para se apoiar na parede.
Cebola: Se a Magali Consegue eu também consigo!
Cascão: Tem certeza que não quer mandar por sedex ou deixar a Magali entregar a ela?
Cebola: Primeiro, a Mônica nunca acreditaria que fui eu quem enviou; segundo, eu não vou deixar a Glória de tudo para a Magali; e terceiro, para de enrolar e fique de olho para ninguém aparecer e fazer escandalo.
Cascão: "Ficar de olho" ? Eu estou cego por causa da maquina do franja!!!
Cebola: Cala a boca! Ouvi falar que o seu Souza tem uma espingarda e não é Halloween para se levar bala!
Cascão: Cara, eu já 'tô cego, não quero morrer não...
Cebola: Então fica de bico fechado, se vir... ouvir alguém, imite o chovinista.
Cebola escalou a janela uzando os pés para dar impulso na parede até chegar na janela.
Cebola: Ok! Cheguei, Cascão. Jogue o coelho... Não, Cascão... Para cima... Para cima, para cima!
Mesmo temporariamente cego, Cascão conseguiu arremeçar o coelho para o Cebola sem a ocorrencia de nenhum barulho.
Cebola: Valeu, Cascão!
Cebola se virou, era simples: colacaria o coelhinho na cama da Mônica com um cartão pedindo de desculpas em sua própria letra sem influencia Microsoft. Mas quando viu Mônica deitada em posição fetal não pôde negar à vontade de tocá-la.
Cebola: Desculpe, Mô... - disse acariciando sua cabeça sobre o travesseiro. O olhar correusem querer para a criado-mudo, onde sempre esteve a foto dos dois, o problema não era que a foto não estava mais lá, mas estava abaixada, como se alguém não tivesse mais aguentado olha a foto.
Cebola não tinha o direito de mexer na decoração do quarto da Mônica, nem para deixar um porta retrato em pé, mas pensados que a Mônica já o perdoaria quando acordasse e visse o coelhinho, achou que deveria dar um incentivo a mais para ela o perdoar.
Claro, que ele não esperava que quando fosse esticar o braço para ajeitar o porta-retrato, Mônica o agarraria e o trouxesse para o colchão.
Cebola: "PQP, a Mônica acordou, ela vai me matar!" - pensou
Mônica: ... Sansão...
Cebola: Isso, Mônica o Sansão está aqui, o original, não me mata não...
Foi quando Cebola percebeu que Mônica ainda dormia, e o agarrava, pensando ser o coelhinho.
Bom, Cebola sempre quis receber o carinho no lugar do Sansão.
Mônica: Você voltou meu amor...
Cebola: Não precisa disso tudo também, né Mônica?!
Mônica: Que cheirinho...
Cebola: Desculpe, Mô. Não deu dempo de tomar banho depois de visitar o lixão.
Mônica: ... De Cebola...
Susto. Medo. Agonia. As três coisas que passaram pela Mônica quando ela abriu os olhos, vendo naquela escuridão aquela cabeça toda espetada... Só poderia ser...
Mônica: HELLRAISER!
Foi uma coelhada rápida, Mônica só percebeu que Sansão estava ali depois de atirá-lo. Foi então que percebeu quem era o real visitante do seu quarto.
Mônica: Cebola?
Cebola: Hellraiser? Sério, Mônica. Hellraiser?
Mônica: O que está fazendo aqui?
Cebola: Vim trazer o Sansão, e me desculpar...
Mônica: Então é isso? Arrumou um novo Sansão para que eu te perdou e te bata com ele e tudo volte a ser como era antes? Clássico...
Cebola: Primeiro, você já me bateu. E em segundo, este é o Sansão original.
Mônica: Eu só queria entender por que você fez isso.
Então seria assim, Cebola teria que confessar, e não seria para um juiz.
Cebola: Mônica... Eu estava com ciúmes!
Mônica: Do Toni? Isso lá era motivos para descontar no Sansão?
Cebola: Não era do Toni, Mônica.
Mônica: Do Do Contra? Bom ele te irrita sim mas...
Cebola: Não era do Do Contra!
Foi aí que a ficha caiu.
Mônica: Cebola... Você estava com Ciúmes do Sansão?
Não foi preciso confirmação, e Mônica precisou abafar sua garrgalhado no travesseiro para não acordar os pais, enquanto Cebola fazia uma carranca.
Mônica: Huashuashuas... Desculpe Cebola... É que é inimaginável. O Sansão? Seria mais fácil o Xaveco...
Cebola: É sério, Mônica. Tudo na sua se resume a esse coelhinho, sua música preferida, sua cor preferida, tudo!
Mônica: Cebola, sabe por que o Sansão é tão importante pra mim?
Cebola: Por que le foi seu primeiro amor?
Mônica: Não, porque ele me uniu ao meu verdadeiro amor. Não veja o Sansão como um rival, Cebola. Ele lhe deu coelhadas, mas foram essas coelhadas que me faziam ficar mais próxima a você, a cada coelhada, e por fim te amar. Ele não era o que nos seprava, era o que nos unia.
Cebola: O nosso laço...
Mônica: Aí você pequeu esse laço arremçou para a rua onde caminhão o estraçalhou sem dó nem piedade, sem deixar forma nenhuma de reconhecimento de corpo!
Cebola: Eh... A Máquina do Franjinha é boa né?
Mônica: Você entende agora, Cebola? Sem o Sansão, eu não teria você.
Cebola: E nem eu a você. Ficaremos juntos agora?
Mônica: Até que as coelhadas e planos infalíveis nos separem, acho que deria pedir para você assinar um contrato assim...
Em meio a risadas se beijaram, mas não durou muito, pois seu Sousa apareceu com uma espingarda na mão, Cebola teve que pular pela janela onde teve a queda amortecida pelo Cascão. Mas Cebola tinha aprendido muito bem a escalar aquela janela, onde seria o único jeito de poder se encontrar com Mônica sem a interferencia do seu Sousa. E o coelhinho entre eles, com eles!
FIM
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Fiquem agora com "O Nosso Destino!"