Halloween: A New Vampire escrita por AzeVix


Capítulo 14
Cap 14'


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap pessoas (eu sei que são só duas ¬¬). Fazer o que neh? Já pedi, já implorei, mas naum apareceu mais ninguem aki entaum o jeito é postar com muito carinho para os meus dois queridos leitores. Um beijo pra vc Debynhaa e um beijo pra vc Nando, espero que gostem.
Obs.: Esse cap contem cenas calientes de um jeito bem vampiresco, eu particulamente amei escrever essa cena. (quem sabe um dia eu acabo beijando alguem assim *caradelokaproblematicaepsicopatica*) Sonhar é gratis e faiz bem, entaum não me critiquem. =P
To enrolando neh? Enfim... boa leitura.



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Eu não sei se eu teria coragem de atacar alguém lá dentro, são pessoas que tem família e pessoas que não fizeram nenhum mal pra mim e, além disso, Any e Dany estão lá dentro, não posso coloca-los em perigo depois de tudo que fizeram por mim. Eu estava decidida a me controlar ate a hora de sairmos, mas foi exatamente nessa hora que uma brisa veio em minha direção trazendo o cheiro de sangue do bêbado que ainda estava sentado no chão. Com o cheiro veio também a lembrança do gosto do seu sangue.

Quase gritei quando senti um liquido preenchendo minha boca e uma queimação se concentrando em minha garganta.

– A transformação dela está mais adiantada do que eu pensei. – disse Kevin por detrás da Kamila. Engoli o liquido que ainda preenchia minha boca e fiquei um pouco feliz por não ser sangue, pelo menos eu não perdi o controle como eu tinha feito antes. Por um momento eu achei que estava com meus dentes presos na garganta do bebum.

– O que é isso? – perguntei engolindo o liquido meio acido que ainda insistia em fluir em minha boca.

– Isso é veneno, sempre que você sentir cheiro de sangue o seu corpo vai reagir enchendo sua boca de veneno. Nós o usamos para paralisar nossas presas. – disse Kevin. Dessa vez engoli em seco assustada com a possibilidade de eu matar uma pessoa.

– Eu vou me controlar. – falei mais pra mim mesma do que pra eles.

– Eu sei que vai. – respondeu Kamila se inclinando para me dar um abraço. – Estaremos esperando vocês do lado de fora. – disse ela se afastando.

Kevin sorriu em nossa direção antes de pegar a mão dela e saírem andando ate o parapeito. Logo eles sumiram das minhas vistas.

Richard se ajoelhou ao meu lado e olhou atentamente meu rosto quando me ofereceu sua mão, pousei a minha em cima da sua lentamente enquanto retribuía seu olhar.

– Acho que é muita coisa pra se assimilar em uma única noite, ate mesmo para uma quase vampira. – disse ele é sorriu pra mim, sorri de volta.

– Sou obrigada a concordar com você. – falei suspirando. Eu estava tentando controlar os turbilhoes de emoções que estavam no meu corpo naquele momento, por fora eu poderia estar calma, mas por dentro... – Não vai acontecer do jeito que eu esperava, mas eu consegui o que eu queria de qualquer forma. – lhe falei enquanto nos levantávamos juntos.

– É, você conseguiu um novo meio de se tornar vampira, um que eu nem sabia que existia. – disse ele me segurando pelas duas mãos quando já estávamos de pé.

– Isso também, mas eu não estava me referindo a isso, eu consegui uma coisa tão boa quanto a minha tão sonhada transformação. – falei e ele sorriu.

– E o que você conseguiu exatamente? – perguntou ele, sorri e dei um passo à frente ficando mais perto dele.

– Eu consegui você. – falei aos sussurros com a voz um pouco rouca. Ele abriu mais o sorriso e de repente suas mãos não seguravam mais as minhas, elas estavam em volta da minha cintura me abraçando e colando mais meu corpo ao seu. Sorri também e enrolei meus braços envolta dos seus ombros e pescoço o abraçando. Ele apoiou a cabeça na curvatura do meu ombro distribuindo beijos molhados no local.

– Para todo o sempre. – disse ele também com a voz rouca.

Não resisti e tive que me afastar para encontrar seus lábios com os meus. Nosso beijo começou calmo como antes, nossas bocas movendo-se sincronizadas e com ferocidade. Seus braços ficaram mais apertados a minha volta e eu não senti mais o chão sob meus pés. Mas senti quando Richard me sentou em cima da mesa de pedra fria, nosso beijo ficou mais lento e eu inconscientemente abri minhas pernas e as envolvi em sua cintura.

– Acho que estamos indo rápido. – sussurrou ele em meus lábios.

– Não vamos fazer nada demais. – falei sem desgrudar nossas bocas e tive certeza das minhas palavras. Eu ainda não estava pronta para fazer aquilo. – Mas ninguém disse que não podemos aproveitar.

Senti seu peito tremer com sua risada antes dele voltar a me beijar furiosamente. Suas mãos foram para as minhas coxas arrancando uma risada dos meus lábios enquanto ele fazia caricias subindo e descendo. Pus minhas mãos em seu peito e comecei a arranhá-lo, escutei um rosnado diferente dessa vez, sabia que não era o Richard e sorri quando percebi que eu é que havia rosnado com as suas caricias. Seu peito tremeu novamente e eu passei a ponta dos dedos por toda a extensão do seu peito e da sua barriga indo lentamente para a lateral do seu corpo acariciando sua cintura e subindo arranhando a lateral do seu corpo.

Escutei aquele barulho de vidro novamente e dessa vez não me afastei, em vez disso eu apoiei minhas mão em suas costas e o puxei mais pra mim o fazendo apoiar a cabeça em meu ombro novamente.

– Me morda. – sussurrei em seu ouvido. Ele paralisou e senti ele prender a respiração, me mantive calma enquanto levava minha mão ao meu ombro. Pousei minha unha em minha pele e pressionei, a pele cedeu me fazendo sentir uma mínima dor no local, mas não liguei pra isso e me inclinei novamente para perto do ouvido dele. – Estou te pedindo para me morder. – sussurrei novamente.

O cheiro do meu sangue invadiu meu nariz no mesmo instante em que também preencheu os pulmões do Richard. E então ele cedeu, ele abriu a boca mostrando seus dentes antes de se inclinar mais pra perto de mim e me morder.

Senti um pouco de dor no começo, quando ele cravou seus dentes em mim, mas depois não senti nada de dor, não senti nenhum incomodo enquanto Richard bebia meu sangue. Na verdade eu me senti bem, era uma sensação boa quase prazerosa. Com isso escutei o barulho de vidro trincando novamente, eu sabia que não era o Richard, mas só quando senti meus olhos e minha boca doerem foi que percebi que meu rosto havia mudado.

Richard me soltou e se afastou, sua boca estava cheia de sangue, meu sangue, o que o deixou mais lindo do que antes, mesmo com os olhos escuros, ele sorriu pra mim. Eu sabia como estava meu rosto, minha boca estava entreaberta mostrando meus dentes salientes, meus olhos estavam vermelhos e em volta deles estava escuro com veias saltadas. E mesmo assim não senti medo ou qualquer outra coisa que não seja felicidade, sorri de volta enquanto ele se aproximava de mim me fazendo apoiar a cabeça na curvatura do seu ombro.

– Sua vez. – disse ele suavemente em meu ouvido. Eu ia negar, mas me lembrei das sensações que senti enquanto ele bebia do meu sangue, eu queria faze-lo sentir as mesmas sensações que eu tive, então não hesitei quando abri minha boca e a pressionei levemente na pele do seu pescoço.

Lhe dei um beijo demorado ali antes de finalmente cravar meus dentes em sua pele de um jeito que eu esperava que não o machucasse muito. Ele não sentiu dor ou fingiu que não sentiu, então mordi com mais força e o seu sangue logo preencheu minha boca. Suguei e bebi com vontade e prazer, seu sangue era diferente do humano, era mais doce e mais cremoso, não sei explicar direito, mas não era melhor e nem pior do que o do humano. Eram iguais, mas completamente diferentes ao mesmo tempo, tinham gostos diferentes e completamente viciantes.

Senti que havia bebido o suficiente então o soltei me afastando, ele levantou uma sobrancelha para mim.

– Delicioso. – falei apenas e passei minha língua sobre meus lábios.

– Tirou as palavras da minha boca. – disse ele e colou seus lábios nos meus novamente. Nossos sangues misturados deu um toque a mais no beijo e tive de me esforçar para não morder seus lábios para sentir novamente seu delicioso sangue, me contentei em apenas contorna-los com a língua. Logo, cedo demais em minha opinião, ficamos sem ar e fomos obrigados a nos separar.

O bêbado que estava no chão resmungou mais uma vez e pude vê-lo mexendo levemente a cabeça.

– Acho melhor nós irmos, logo ele vai acordar. – disse Richard sem desviar seus olhos de mim. Seu rosto voltou lentamente ao normal e passei a ponta dos meus dedos em sua boca para tirar o sangue que ainda estava ali. Ele riu da minha reação, mas assim que acabei ele fez o mesmo comigo, foi a minha vez de rir.

Soltei minhas pernas que ainda estavam em volta da sua cintura e ele se afastou segurando minhas mãos. Desviei meu olhar do seu rosto para olhar nossas mãos, eu tinha me esquecido das tatuagens.

– Temos que arrumar um jeito de escondê-las. – falei meio triste, eu adorei minhas novas tatuagens e não queria esconde-las, mas era necessário. Richard concordou com um acenou uma vez e esticou o braço atrás de mim e pegou alguma coisa ao meu lado e me entregou. Era a tira que eu estava usando antes, sorri e a enrolei em meu braço, Richard me ajudou a amarrá-la.

Levantei meu olhar para olha-lo e foi só ai que percebi o estado que ele estava. Sua blusa estava aberta e totalmente amarrotada, sua gola estava suja de sangue por causa da bagunça que eu fiz quando eu o mordi agora a pouco e seu peito também estava sujo de sangue de quando aquele idiota enfiou a garrafa em seu peito, que alias já havia cicatrizado a muito tempo. Richard acompanhou meu olhar e franziu a testa.

– Não sabia que eu estava tão ruim assim. – disse ele mais para si mesmo.

– O que vamos fazer? – perguntei já preocupada.

– Nada. – ele respondeu simplesmente sorrindo e abotoando a camisa lentamente.

– Como assim nada? – perguntei meio confusa e irritada. O que ele quis dizer com isso? Ele esta querendo que todo mundo saiba que o que ele realmente é? Pois eu garanto que seria mais fácil pregar uma placa na testa escrita: vampiro, e sair andando que nem tonto por ai! Se bem que... hoje é Halloween então ninguém vai fazer nada.

– Ora, nós trocamos as fantasias não é? É só dizer que esse sangue é falso. – disse despreocupadamente.

– Não sei se isso vai dar certo, eu posso sentir o cheiro de sangue em você. – resmunguei.

– Eu sei, mas isso é porque o seu olfato está mais apurado do que os dos humanos. – disse ele ainda despreocupado, desisti de tentar faze-lo desistir e sorri pra ele.

– E o que você vai fazer para esconder as tatuagens?

– Não acho que alguém tenha reparado no meu braço antes, é só dizer que eu já as tinha. – disse ele despreocupado.

– Tanto faz, mas eu espero que de certo. – respondi e desci da mesa. – Por favor, me diga que eu não estou toda descabelada e suja de sangue como eu acho que estou. – praticamente implorei pra ele.

– Então táh, não vou dizer. – ele respondeu e fez uma careta como se estivesse segurando uma risada.

– Saco! – resmunguei indo de novo no banheiro.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
E Nando, vc me prometeu um cap bem grande se eu não demorasse pra postar! TDO RUN
Quero um review grande tambem ta Debynhaa.
Beijos pra vcs
Nos vemos (é modo de falar ¬¬) no proximo cap.
s2 Raah



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