Halloween: A New Vampire escrita por AzeVix


Capítulo 15
Cap 15'


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!!!
Hoje quero fazer uma dedicação Superultramegablaster Especial!
Dedico esse cap unicamente e exclusivamente para a Debynhaa, minha cunhada de colação e uma grande amiga minha!
FELIZ ANIVERSÁRIO!!! Que Deus te abençoe e te proteja, que te dê muita paz e muita saúde.
Desculpa eu ter ficado borocochô hoje na school tah, mas é que eu naum tava legal.
Enfim, aproveite o seu cap Linda, de adolu de montão tah.
Beijos
Espero que vcs gostem do cap



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Quando cheguei ao banheiro eu me lembrei do que tinha acontecido ali, mas não fiquei com medo. Agora eu sou quase uma vampira e se aquele cara de capa escura aparecer novamente eu mesma posso dar um jeito nele, ou posso ao menos tentar.

Esse pensamento me fez sorrir enquanto eu abria a porta do banheiro, a deixei aberta e fui para perto dos espelhos. Ate que eu não estava tão ruim assim, minha boca e bochechas estavam sujas de sangue e o meu cabelo já esteve pior. Molhei as mãos e as passei no rosto, encontrei a toalha que eu tinha usado antes e me enxuguei. Uma rápida passada dos dedos pelos meus cabelos e eu estava pronta, eu acho.

Quando dei as costas pra sair Richard apareceu de repente na minha frente, arfei por causa do susto e senti meu coração bater em minha garganta.

– Para de fazer isso! – reclamei quando me apoiei na pia tentando recuperar o felego e acalmar meu coração que parecia querer sair pela boca, o filho da mãe sorriu.

– Daqui a pouco você não vai mais se assustar. – disse ele com uma careta sapeca, bufei em sua direção e segui pra fora do banheiro. – Espera. – disse ele rapidamente segurando meu braço.

– Que foi? – perguntei meio impaciente, talvez isso seja mais uma brincadeira dele, ele me puxou pra lado me tirando da frente da porta.

– O idiota acordou. – disse ele um pouco mais baixo. Assenti e andamos lentamente ate a porta tomando cuidado para que não fossemos vistos, Richard fechou a porta deixando apenas uma fresta para olharmos o bebum, nos esprememos para olhar pela greta.

Ele ainda estava sentado no chão, segundos depois ele começou a se mexer, sua cabeça levantou e seus olhos se abriram. Ele olhou para todos os lados varias vezes não conseguindo fixar o olhar por mais de alguns segundos, seu corpo de repente tremeu e sua mão subiu rapidamente para o seu pescoço. Ele pressionou a mordida que eu havia feito e soltou um gemido de dor quando pressionou forte demais, meu estomago se contorceu em nervosismo.

– Ele vai ver a mordida. – sussurrei, mas mesmo assim pude ouvir medo em minha voz. Olhei para o Richard esperando ouvir alguma coisa que indicasse que eu estava infelizmente certa.

– Não vai, você mordeu muito atrás do pescoço. Vai ser difícil ele ver alguma coisa mesmo se usar um espelho. – Richard respondeu baixo sem desviar seus olhos do cara. Fiquei mais tranquila com o que ele disse e voltei minha atenção ao bêbado.

Ele tinha retirado sua mão do ferimento e olhava a garrafa quebrada no chão perto dele, quando sua expressão passou a ser de medo, eu comecei a rir. Richard me olhou confuso.

– Ele deve estar achando que tentou suicídio. – falei e pressionei a mão na boca para conter o riso e sem desviar meus olhos do bêbado que tentava sem sucesso nenhum chutar a garrafa para longe dele enquanto ele ainda estava sentado.

– Acho que esta certa. – disse ele rindo também. Bom, agora sim fiquei mais tranquila. Estava preocupada de que se ele visse a mordida poderia desconfiar do Richard ou de mim, mas por ele estar bêbado, ele podia muito bem ter quebrado a garrafa e tentado se matar com um corte na parte lateral do pescoço.

Depois de muitas, mas muitas tentativas, ele conseguiu afastar a garrafa quebrada para longe dele e inclinou seu corpo pra frente para pegar equilíbrio e se levantar. Com dificuldade ele se pôs de pé e olhou em volta novamente, sua expressão de confusão me fez sorrir quando o vi cambalear para o pequeno portão que leva de volta a festa.

Richard abriu a porta e logo saímos do banheiro.

– Quantas horas são? – perguntei me lembrando da existência do tempo. Richard levantou o pulso e olhou seu relógio.

– São quase três da manha. – disse ele.

– O que? Já é isso tudo? – perguntei assustada. Estávamos ali desde que horas? Desde as dez? Não acredito que já se passou cinco horas!

– É mesmo, nem parece que ficamos aqui cinco horas direto. – disse ele olhando confuso para o relógio.

Ah! Droga! A Any vai achar que eu fui morta! E o Dany vai achar que eu fui abduzida! Que seja! Mas que eles vão me matar assim que me virem, com certeza vão!

– Ai meu Deus! – exclamei.

– Que foi? – perguntou Richard se voltando pra mim.

– A Any e o Dany devem estar super preocupados comigo! – falei.

– Tem razão, vamos antes que eles nos procurem. – disse ele pegando minha mão e me puxando em direção ao pequeno portão de acesso.

Quando o Richard abriu o portão o cheiro dos humanos me atingiu como se eu tivesse levado um soco no estomago, perdi o ar e senti minha cabeça tontear por causa do cheiro de sangue fresco que circulava em seus corpos. Tive uma enorme vontade de sair matando todo mundo que estava ali, eu queria me alimentar. Meus dentes doeram e meus olhos me incomodaram quando eles tomaram uma nova forma, senti minha garganta queimar por causa da sede e virei minha cabeça enfiando meu rosto no peito do Richard.

– Stella, está tudo bem? – perguntou Richard passando suas mãos a minha volta.

– Minha garganta está queimando. – sussurrei me esforçando para manter o controle.

– É a sede. – disse ele mais pra si mesmo. Eu estava começando a me descontrolar, percebi isso quando me peguei imaginando morder o pescoço de uma múmia que estava sentada em um banco do bar. Ouvi a porta sendo fechada com força por causa da rapidez. Fechei os olhos com força e me segurei mais em sua blusa. – Stell, olha pra mim. – pediu ele segurando meus ombros.

Abri os olhos lentamente e respirei pela boca para evitar o cheiro viciante.

– Stella, você não tem que fazer isso. Não temos que entrar lá, podemos passar por aqui. – disse ele indicando o parapeito com a cabeça, abaixei a cabeça enquanto meu rosto voltava lentamente ao normal.

Eu queria fazer exatamente o que ele estava propondo, mas assim eu estaria fugindo. E eu não posso ficar tão vulnerável perto dos humanos para sempre, tenho que aprender a me controlar, a controlar a minha sede, senão ai sim eu nunca mais vou poder ver meus amigos.

Senti uma lagrima escorrer só de pensar nessa hipótese.

– Stell? – chamou ele preocupado.

– Eu tenho que aprender a me controlar, antes que eu vire uma vampira completa. Não quero sair matando todo mundo quando eu me transformar. – falei e vi compreensão em seus olhos.

– Você não tem que ir lá e sofrer. – disse ele.

– Eu quero. – falei olhando fundo em seus olhos. – Às vezes os meios mais fáceis de conquistar uma coisa não são os melhores. – eu disse com certeza do que eu queria fazer.

– Se você quer fazer isso eu não vou impedir, mas se você sentir que não vai conseguir se controlar me fala que eu te tiro de lá. – disse ele seriamente. Assenti e ele me puxou de volta para o portão. – Pronta? – balancei a cabeça novamente e ele abriu a porta.

O cheiro me atingiu com a mesma intensidade que antes e fez com que meu rosto se transformasse, acabei dando um passo involuntário pra trás com a intensidade em que minha sede tomou conta do meu corpo. Enterrei meu rosto em seu peito mais uma vez. Mas eu não podia desistir, tinha que me focar em não atacar ninguém que estava ali. Eu tinha que resistir.

Procurei em minha mente alguma coisa em que eu podia pensar para me distrair, me lembrei do primeiro beijo que eu dei no Richard, me lembrei das sensações que tive no momento, me lembrei de cada beijo e cada toque que trocamos essa noite. Isso fez um sorriso abrir em meus lábios, levantei a cabeça e senti meu rosto voltar ao normal.

Eu podia me controlar, o essencial era eu não pensar em sangue ou coisa parecida, eu tinha que pensar em coisas diferentes e que fizessem minha mente ficar ocupada. Richard sorriu em minha direção quando percebeu que eu havia aprendido como me controlar.

– Você conseguiu. – disse ele baixo o suficiente para que eu pudesse ouvir. Sorri novamente, talvez eu esteja tento uma ajudinha a mais. Ocupei minha mente pensando naquela historia de recém-criados tento a ajuda da lua nova para se controlarem enquanto caminhávamos para dentro do galpão.

O lugar ainda estava cheio, mas tinha bem menos gente do que antes. Respirei calmamente e bem ciente do meu autocontrole, eu estava pronta para prender a respiração e correr quando e se precisasse.

Andamos em direção as mesas e eu procurei a Any e o Dany com os olhos, mas não os encontrei.

– Cadê os dois? – perguntei olhando em volta.

– Eu sinceramente não sei. – ele respondeu acompanhando meu olhar, meus olhos se voltaram para o bar na esperança de encontra-los, mas não os vi. Em vez disso um dos caras que estavam lá acenou freneticamente para nós, reparei que era a mesma caveira que tinha me atendido antes.

– Acho que ele esta chamando a gente. – disse Richard.

– Vamos lá ver o que é, talvez possamos perguntar a ele onde Any e Dany estão. – falei, ele concordou e seguimos ate o bar.

– Você nos chamou? – perguntou Richard como quem não quer nada. Os olhos da caveira se fixaram em mim me secando de um jeito que me deixou completamente desconfortável, vi pelo canto do olho que Richard havia percebido o olhar nada discreto do cara a nossa frente.

Antes que o meu vampiro fizesse alguma coisa eu encarei a caveira com um pouco de raiva. Ninguém via o braço do Richard a minha volta? Isso com certeza é um gesto que indica que nós estamos juntos! Tomada pela irritação senti meus dentes crescerem, levantei o lábio de cima mostrando meus dentes salientes e um rosnado baixo, mas audível fluiu pela minha boca.

A caveira se assustou novamente comigo, mas o susto dessa vez foi maior com certeza, já que eu senti meus olhos mudarem também. Desviei meus olhos dele e puxei Richard levemente. Ele me olhou confuso já que não tinha visto minha reação e se inclinou em minha direção me deixando perto do seu ouvido.

– Eu vou acabar me descontrolando com ele. Veja o que ele quer, eu vou dar uma volta. – falei baixo somente para que ele pudesse ouvir.

– Tome cuidado. – ele respondeu. Sorri forçadamente antes de me afastar.

Andei ate uma parte mais afastada e fechei os olhos para me concentrar em mudar meu rosto de volta, depois de alguns segundos meus olhos e dentes voltaram ao normal. Respirei fundo para ter certeza de que eu estava no controle de meu corpo, para a minha felicidade eu estava ou eu achava que estava.

Richard tinha terminado de conversar com a caveira e vinha em minha direção sorrindo. Sorri também e ele se postou bem a minha frente.


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Notas finais do capítulo

E o que vcs acharam???? Quero revies tah
E por favor me ajudem a divulgar a fic, so tenho uma recomendação ate hj. mimi
Bjos e ate a proxima



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