Templários. escrita por Lelouch Lamperouge


Capítulo 17
Capítulo 17 - Coletando Informações.


Notas iniciais do capítulo

Enquanto três belas garotas passeavam pelo agradável vilarejo montanhoso em certo porão uma conversa nada agradável começava a se desenvolver entre três rapazes.



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Gisele junto à doce Barba e a pequena Isa caminhava pelos arredores daquele pequeno vilarejo sob os fracos raios do sol que já ultrapassavam a barreira cinza de nuvens. Uma leve brisa ricochetava seu belo rosto e sacudia seus longos e belos cabelos negros enquanto caminhava de mão dada à caçula de seu namorado. Baah estava diferente do normal, estava sorrindo e rindo das piadas que Isa contava, as três conversavam sobre assuntos diversos, desde as criaturas mais feias que já viram até armas legais que haviam visto durante todas suas expedições pela Europa.

Porém algo parecia incomodar a bela mulher de cabelos negros e pele clara, algo que parecia ter a ver com o céu estar praticamente coberto durante todo aquele dia, a baixa temperatura ou até mesmo o fato de Baah estar dando risadas e brincando normalmente com sua irmã mais nova -Isso realmente era estranho-.

- Será isso um mal pressagio? – Pensou ela. – Ou será apenas coincidência? – E continuou a caminhar com aquele sentimento, de que algo estava errado, a incomodando.

Enquanto as três continuavam com seu passeio pelo belo e agradável vilarejo montanhoso em certo porão uma conversa nada agradável começava a se desenvolver entre três rapazes.

- De... Desgraçado! – Urrou o Lobisomem que estava amarrado. – O que é essa coisa? – Questionou fitando a adaga que parecia vibrar enquanto cravada em seu ombro esquerdo.

- Ah isso? – Questionou o garoto de cabelos loiros removendo a adaga do ombro de Diego assim escorrendo ainda mais sangue. – É uma coisinha chamada adaga exorcista! – Sorriu. – Conseguimos isso há um tempo... – E se aproximou um pouco mais com ar desafiador ao Lobisomem. - Sabíamos que armas comuns não teriam efeito sobre você, então arrisquei usar isso, e, não é que deu certo? – Seu olhar encarou o de Diego que estava sentado um pouco inquieto com a dor. Por um breve momento pode-se perceber nos olhos do lobisomem um desejo infinito de destroçar Ricardo, porém, nada podia fazer estando amarrado e Ricardo sabia disso.

- Vou perguntar mais uma vez. – Começou pausadamente o outro garoto agora colocando uma de suas armas na cabeça de Diego – O meu dedo esta coçando para puxar esse gatilho.

- Acho melhor falar o que ele quer saber... – Retrucou o loiro dando ‘tapinhas’ um pouco exagerados no ombro ferido de Diego e por fim apertando o ombro ‘amigavelmente’.

- Você não vai me matar porque quer informações, não adianta ameaçar porque você não vai fazer nada. – Desafiou o lobisomem com desdém.

Jhonata sorriu e tirou a arma da cabeça do prisioneiro e levantou mão mirando a arma para o teto empoeirado, um breve sorriso surgiu no rosto quase que demoníaco de Diego ao ver que estava certo enquanto uma expressão que Ricardo não pode identificar também surgia no rosto do garoto das armas que soltou sua arma e manteve o braço levantado.

- Você ta certo, não vou te matar...

- Eu sabia que...

O lobisomem não pode completar sua frase pois viu Jhonata fechar o punho e baixar a mão com tanta velocidade que não pode nem se preparar para receber o golpe, assim, levando um poderoso soco no rosto caindo da velha poltrona sem poder fazer nada para se defender e batendo com força o rosto no chão.

- Não vou matar ainda! – Continuou Jhonata que agora se abaixava e erguia Diego pela camisa o jogando na poltrona novamente. O terceiro garoto no quarto mantinha um pequeno sorriso na face. – Me fale o que sabe sobre Jhony. – Ordenou.

Em outro lugar do vilarejo:

- Tia Gi, aonde nós vamos? – Questionou a caçula sorrindo e dando passos longos e rápidos para acompanhar a irmã e a cunhada.

- Bem, vamos só dar uma volta, para passar o tempo. – Respondeu.

Baah mudou sua expressão quase que automaticamente voltando à velha aparência de entediada eu ostentava e uma pergunta veio a sua cabeça; “Onde estariam Jhonata e Ricardo?” e antes que ela perguntasse a caçula questionou:

- E porque os meninos não quiseram vir junto? – Baah olhava para Gisele parecendo esperar mais uma resposta que a própria autora da pergunta.

- Bem eles tinham algo pra fazer... – Tentou contornar a situação, já que não podia contar que os garotos estavam a torturar o prisioneiro e que não queriam que as garotas interferissem ou soubessem disso. – Hoje é dia das mulheres então eles não poderiam vir junto entendeu... - Percebendo não ter convencido.

Enquanto ela tentava explicar para Isa sobre o ‘dia das mulheres’ Baah se colocava a pensar sobre o motivo de seu irmão e seu amigo terem sumido repentinamente, e não deixou de notar que algo incomodava Gisele quando aquele assunto era tocado. Então, tentando achar respostas mergulhou em seus pensamentos e começou a criar alternativas e situações, tudo para tentar descobrir o que estava acontecendo ao seu redor. Gisele também notou que a expressão de Baah mudara, e ficou mais preocupada ainda, não sabia por quanto mais ela poderia segurar aquelas duas.

Alguns minutos haviam se passado e agora Diego estava sangrando quase desacordado, em sua boca faltavam dois dentes que tinham sido arrancados por golpes na face dados pelos garotos que o interrogavam. Na mão esquerda de Diego faltava um dedo, que Ricardo arrancou com uma espécie de alicate. Ele já teria desmaiado três vezes, mas toda vez que desmaiava era acordado com um pouco de água benta na face, o que fazia provocar uma pequena ardência ou pelo menos causar dor e agora acabara de tomar um soco no estomago e tentava recuperar o fôlego. Porém, mantinha sua pose, e não falara nada até aquele momento.

- Hum, é durão heim... – Comentou o gatuno, ofegante após uma nova seqüência de socos no lobisomem. – Acho melhor acabar logo isso!

- Esta bem... – Jhonata agora levantava o rosto de Diego para olhar nos olhos dele. – Onde posso encontrar aquele desgraçado? É a sua ultima chance. – Diego cuspiu na face de Jhonata e sorriu. O garoto suspirou e limpou o rosto passando a manga da camisa na face, largando o lobisomem no chão. O Atirador ficou de pé ao lado do inimigo e olhou-o por um momento, após alguns segundos ele mirou a arma para a cabeça de Diego. Ele preparou a arma num estalo e voltou a apontá-la para o rosto do lobisomem caído no chão.

- Vai, acaba com esse imbecil logo! – Disse o garoto de cabelos loiros impacientando-se com a misericórdia do atirador. – Esqueceu que ele quase matou a Baah e a Isa? Se você não fizer eu farei! – Falou enquanto puxava algo pesado de sua sacola.

Enquanto isso na porta do porão se encontravam três homens velhos e barbudos com roupas muito sujas. Sussurravam entre si tomando coragem e descendo para ver o que estava acontecendo no porão, já que haviam escutado gritos e gemidos vindos de lá, porém, toda a coragem deles morreu ao ouvirem um tiro vindo do porão e verem a parede mais abaixo ser pintada por sangue, sem pensarem duas vezes, saíram correndo enquanto alguns corvos que estavam sob o teto da velha estalagem voaram com o barulho. Jhonata havia puxado o gatilho.


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Notas finais do capítulo

Aguardo os comentários dos meus leitores.
Sejam sinceros Ok.
Suas criticas melhoram meu desenvolvimento.
Obrigado por lerem.



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