O Novo Emprego De Misaki. escrita por ADFlowright


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo, um segredo será revelado.



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Primeiro dia no trabalho com o novo uniforme. Misaki vestiu-se, ainda com uma expressão triste no rosto. Também, com tudo que aconteceu no dia anterior, sua vontade era continuar dormindo por mais umas duas semanas. A morena se olhou no espelho e pensou que aquele uniforme praticamente a perseguia. "Me perseguia... Assim como ele..." - Pensou, olhando para o chão.

Passou pela porta da cozinha, começando a servir os clientes, quando viu aqueles alunos do Colégio Seika, que ficaram olhando em sua direção, com os olhos brilhando, e visivelmente, pensando coisas não tão puras. A raiva subiu a sua cabeça mas ela se conteve. Trabalhava ali a pouco tempo e já havia causado alguns problemas por causa do Us... "Não, os problemas foram por mim culpa. Melhor pensar assim e nem lembrar que ele existe." - Guardava seus pensamentos somente para si, enquanto trabalhava, ainda envergonhada pela roupa.

No meio da tarde, chegou ao restaurante um advogado com um papel referente ao estabelecimento, que precisava ser entregue ao dono com urgência. O gerente estava abarrotado de serviço, efetuando os pagamentos dos funcionários novamente, pois as contas deram erro anteriormente.

- Ayuzawa, por favor, você poderia entregar estes papéis para o Sr. Takashi? Este é o endereço. Obrigado! - Nem deu espaço para a moça responder, parecia desesperado.

- Tudo bem, depois termino meu trabalho então. - Disse Misaki.

- Não precisa, pode tirar o resto de dia de folga. Obrigado de novo pela ajuda.

- Obrigada digo eu! - Respondeu a morena, se retirando para ir se trocar.

Pegou o endereço e partiu em direção ao local que estava escrito ali. Chegando lá, se deparou com uma mansão enorme, nem sabia direito onde era a entrada daquele lugar. De repente, viu um homem todo de preto colhendo algumas rosas.

- Com licença, o Senhor se chama Takashi? - Perguntou Misaki, se segurando as barras de ferro do portão.

- Não, o Senhor Takashi é o dono daqui, eu sou apenas o mordomo. Quem é a senhorita?

- Meu nome é Ayuzawa Misaki, prazer. Vim trazer alguns papéis do restaurante. O advogado disse que era pra trazer com urgência. - Disse, mostrando os papéis.

- Ah sim, pode entrar. Takashi-san a atenderá daqui a pouco. Qualquer coisa pode me chamar. Meu nome é Sebastian. Fique a vontade.

Misaki estava aliviada, porque no primeiro dia com aquele uniforme de novo, conseguiu passar um tempo a menos com ele. Começou a olhar em volta daquela sala, era enorme, parecia que somente no espaço onde estava a sala, daria para se construir uma outra casa. Em uma parede haviam várias fotografias. Em uma, tinha um senhor imponente, de queixo erguido, que deixava transparecer sua superioridade. Com certeza aquele era o Sr. Takashi. Continuou observando as fotos até que quase caiu para trás de tanto susto.

Era uma foto daquele mesmo senhor, mas, ele estava ao lado de... Usui! “Como assim, de onde eles se conhecem? Por que ele tem uma foto do Usui na casa dele? O que eu menos queria era ver esse rosto hoje!” – Esses pensamentos começaram a rondar sua cabeça até que aquele senhor chegou.

- Boa tarde. Você que veio me trazer os papéis? – Perguntou, com um sorriso no rosto. Parecia ser uma pessoa gentil. Já tinha seus cabelos em parte grisalhos, e grandes olhos verdes.

- Boa tarde. Sim, sou eu. Você é o Sr. Takashi? – Misaki respondeu

- Sim, muito obrigado. Mais alguma coisa?

- Na verdade sim... M-me desculpe, mas o senhor conhece aquele rapaz ali de onde? – Perguntou Misaki olhando para as fotos.

- Ah, o Usui? Ele é meu sobrinho! Grande rapaz, pena que... – Takashi percebeu que havia falado demais. Ele era uma pessoa muito aberta e as vezes falava coisas sem perceber.

- O que aconteceu? Ah, me perdoe... É que eu estudo no mesmo colégio que ele, por isso perguntei se o senhor o conhecia. Perdão novamente, já vou indo.

- Não, tudo bem. Não há problema em te contar isso. – Disse Takashi, que desde o primeiro momento em que viu Misaki, sentiu que poderia confiar nela.

- Sério mesmo?

Então, o Sr. Takashi começou a contar a história:

- Eu sou irmão do pai dele. Quando Usui ainda era apenas uma criança, houve um desentendimento sério entre nós e isso também afetou ele. Estávamos sem nos comunicar até umas duas semanas atrás. Não tive noticias dele por uns 12 anos, não foi fácil. Qualquer tentativa de aproximação foi inútil. Ele é mais teimoso que o pai. Então como eu disse, há umas duas semanas ele veio aqui me pedindo ajuda, pois soube que eu sou proprietário de um restaurante e pediu para que eu ajudasse uma grande amiga. Eu perguntei como, e ele falou apenas para colocar uma placa falando que precisávamos de garçonetes e quando uma tal de Ayuzawa Misaki passasse por lá procurando emprego, que lhe fosse dado. Fez um outro pedido também, mas isso ele tratou com o gerente. – Takashi parecia realmente querer se dar bem com Usui. Suas palavras pareciam sinceras.

- Então foi ele que deu o emprego a essa Misaki? – Perguntou emocionada.

- Pode-se dizer que sim. No momento não estávamos precisando de novos funcionários. A propósito, qual o seu nome? Já faz um tempo que estamos conversando e eu nem perguntei. Desculpe a indelicadeza. – Indagou Takashi.

- Meu nome é... – O celular começou a tocar. Era Sakura perguntando se ela podia entregar as anotações da aula daquele dia, pois ela havia faltado. Como já estava escurecendo, ela não podia demorar muito. – Desculpe, tenho realmente que ir. Foi um prazer conhecer o senhor.

- O prazer foi meu. Se quiser, volte mais vezes. – Se despediu Takashi, sorrindo.

Misaki saiu daquela casa com o coração destroçado. Ela estava tentando esquecer aquele idiota e agora descobre isso! Não sabia mais o que fazer, nem o que pensar. Somente continuou andando e, depois que entregou as anotações, lembrou-se que Usui não poderia faltar no dia seguinte, pois se perdesse aquela prova, perderia metade dos pontos necessários para passar de ano. Definitivamente ela não queria vê-lo. Não sabia como se preparar para tal ocasião. Decidiu que ia deixar o tempo passar e quando chegasse a hora, encararia o que viesse pela frente, afinal, ela era forte. “Será que eu realmente sou forte?”

E o tempo passou, e o dia chegou...

Continua.


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Notas finais do capítulo

Pronto, um dos segredos já está revelado. Mais descobertas serão feitas em breve.
Até o próximo capítulo! o/



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