Cartas Para Rose escrita por PotterWon
Notas iniciais do capítulo
CARAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAACA MILHÕES DE DESCULPAS PELA DEMORA! Desculpa gente, sério. Eu tava com muita preguiça e muito sem tempo de escrever kkkkkkkkkk. Desculpem, me perdoem ): Bom, esse capítulo não ficou muito grande pq ele não é muito legal e tals, mas no próximo vou escrever mais, prometo! E prometo também nunca mais atrasar desse jeito pra postar. Obrigada á todos vocês que não desistiram da fic s2 E mais uma vez me perdoem pelo atraso. Qualquer dúvida meu twitter é @PotterWon. Chega de enrolar e vamos ao capítulo. Enjoy!
Eu nunca pensei que um dia eu apresentaria um Malfoy como meu namorado para os meus pais, definitivamente. Há alguns meses atrás eu vomitava só de ouvir o nome de Scorpius. Mentira, não era para tanto, mas nós não nos suportávamos. Quem diria que hoje eu lhe defenderia com unhas e dentes, entraria na frente de maldições por ele? A vida realmente dá voltas.
– Malfoy, sente-se. – Disse meu pai puxando um banquinho de madeira, interrompendo meu raciocínio.
Scorpius não disse nada, apenas sentou-se no banquinho á frente de meu pai. A velha peça de madeira fazia barulhos estranhos, ameaçando desmontar-se em diversas partes de tão velho que era.
– Rose querida, quer me ajudar á arrumar a mesa? – Perguntou minha mãe.
– Não mãe, obrigada. – Eu disse quando percebi que minha mãe estava me lançando um olhar de “Rose, venha logo”. – Mas seria uma ótima ideia te ajudar mamãe... Vamos? – Eu disse disfarçando.
Toda a família agora se dirigia para a cozinha ou para o jardim. Afinal, ninguém gostaria de estar perto de papai quando estava prestes á esganar Scorpius.
Mamãe, eu, Tia Gina, Lily e Tio Jorge entramos na cozinha e fechamos imediatamente a porta.
– Mãe... Estou com medo. – Eu disse desesperada para mamãe ao chegarmos á cozinha.
– Rose, fique calma. Seu pai só tem esse “jeito” de durão, mas não faria mal á uma mosca! – Disse mamãe fazendo Lily e tia Gina, que estavam ao nosso lado, gargalharem.
– Ai mãe, não sei não. E se... – Parei de falar ao perceber que havia pensado em um modo simples, fácil e eficiente de ouvir a conversa dos dois. – Orelhas extensíveis! – Eu disse estalando os dedos.
– O que? Querida, não vamos usar orelhas extensíveis para ouvir a conversa de seu pai com seu namorado! – Disse minha mãe incrédula.
– Hermione, nós já fizemos isso com coisas bem mais sérias. – Disse tio Jorge chegando perto de nós.
– E em uma das vezes o seu gato comeu as orelhas. – Disse tia Gina pensativa.
– Vai mãe, por favor? Vai me dizer que não está nem um pouco curiosa para saber o que eles estão conversando? – Insisti.
– Ai, tá bom vai. Peguem as orelhas extensíveis. – Disse minha mãe bufando e se direcionando até a pia da cozinha.
Lily abriu um dos armários da cozinha que ficavam perto do fogão e retirou uma caixinha de madeira do fundo do armário e a abriu. Retirou as orelhas extensíveis e me entregou. Cuidadosamente, encostei um dos lados na porta enquanto Lily segurava o outro lado no qual iríamos ouvir. Todos nós chegamos mais perto para poder ouvir o que diziam.
– Eles não estão conversando. – Eu disse preocupada.
– Seu pai costuma encarar as pessoas antes de começar a tagarelar, fique tranquila. – Disse tia Gina e tio Jorge riu, mas parou quando todos nós olhamos para ele sérios, em tom de desaprovação.
– Só estava tentando aliviar a tensão. – Brincou tio Jorge.
– Calem-se, acho que ouvi papai falar. – Eu disse.
Todos se calaram e agora não se ouvia mais nenhum ruído além das respirações ofegantes de das pessoas no local.
– E então... Malfoy, quais são suas intenções com minha filha?
– Aghr, Ronald é tão clichê que me dá náuseas. – Disse tia Gina.
– Gina cale a boca! – Reclamou tio Jorge.
– Cale a boca você, ninguém me mandar calar a boca!
– Silêncio, calem a boca vocês dois. Parecem velhos brigando! – Disse mamãe em um tom divertido.
– Bem senhor, eu amo sua filha. – Disse Scorpius, fazendo eu me sentir uma manteiga ao ouvir a frase.
– Garotos da sua idade não amam desse jeito.
– Não sei dos outros garotos, mas eu sim. Eu amo sua filha.
– Estamos apenas eu e você aqui Malfoy. Diga logo a verdade. – insistiu papai.
– Senhor Weasley, eu não disse nada mais do que a verdade agora.
– Sabe que não acredito em você não é Malfoy?
– Sei sim.
– E você sabe por quê?
– Por que meu sobrenome é “Malfoy”? Ou talvez por que o senhor esteja me confundindo com meu pai quando estava na minha idade.
– Nenhum Malfoy é confiável.
– Senhor Weasley, eu não sou o meu pai. Sei que ele fez coisas erradas, eu não o defendo. Mas, com todo respeito, acho que já está na hora de o senhor parar de viver do passado e começar a olhar para frente, para o futuro. Acho que tem que rever seus conceitos e pensar se o que está fazendo é o melhor para o senhor, ou para a sua filha. Pois em minha opinião, ela é a prioridade no momento.
Eu estava sorrindo bobamente com as palavras do meu namorado, quando olhei para trás e vi todos brigando pela orelha para poderem ouvir mais.
– Parem com isso! Vocês vão acabar... – Não pude completar a frase pois havia acontecido exatamente o que eu iria dizer.
– Opa. – Disse Lily.
O fio que ligava as duas orelhas havia sido arrebentado.
– Arrebentando o fio. – Completei a frase. – Ótimo. Como vamos saber o que está acontecendo agora? Como vou saber se eles não estão brigando?
– Veja pelo lado bom querida, eles nem estão gritando. – Disse mamãe tentando “aliviar a tensão”.
O que faríamos agora? Tudo o que eu desejava é que meu pai largasse de ser tão cabeça dura e me deixasse apenas, ser feliz.
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