Cartas Para Rose escrita por PotterWon


Capítulo 20
The stubbornness of Ronald Weasley.


Notas iniciais do capítulo

CARAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAACA MILHÕES DE DESCULPAS PELA DEMORA! Desculpa gente, sério. Eu tava com muita preguiça e muito sem tempo de escrever kkkkkkkkkk. Desculpem, me perdoem ): Bom, esse capítulo não ficou muito grande pq ele não é muito legal e tals, mas no próximo vou escrever mais, prometo! E prometo também nunca mais atrasar desse jeito pra postar. Obrigada á todos vocês que não desistiram da fic s2 E mais uma vez me perdoem pelo atraso. Qualquer dúvida meu twitter é @PotterWon. Chega de enrolar e vamos ao capítulo. Enjoy!



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Eu nunca pensei que um dia eu apresentaria um Malfoy como meu namorado para os meus pais, definitivamente. Há alguns meses atrás eu vomitava só de ouvir o nome de Scorpius. Mentira, não era para tanto, mas nós não nos suportávamos. Quem diria que hoje eu lhe defenderia com unhas e dentes, entraria na frente de maldições por ele? A vida realmente dá voltas.


– Malfoy, sente-se. – Disse meu pai puxando um banquinho de madeira, interrompendo meu raciocínio.


Scorpius não disse nada, apenas sentou-se no banquinho á frente de meu pai. A velha peça de madeira fazia barulhos estranhos, ameaçando desmontar-se em diversas partes de tão velho que era.


– Rose querida, quer me ajudar á arrumar a mesa? – Perguntou minha mãe.

– Não mãe, obrigada. – Eu disse quando percebi que minha mãe estava me lançando um olhar de “Rose, venha logo”. – Mas seria uma ótima ideia te ajudar mamãe... Vamos? – Eu disse disfarçando.


Toda a família agora se dirigia para a cozinha ou para o jardim. Afinal, ninguém gostaria de estar perto de papai quando estava prestes á esganar Scorpius.

Mamãe, eu, Tia Gina, Lily e Tio Jorge entramos na cozinha e fechamos imediatamente a porta.


– Mãe... Estou com medo. – Eu disse desesperada para mamãe ao chegarmos á cozinha.

– Rose, fique calma. Seu pai só tem esse “jeito” de durão, mas não faria mal á uma mosca! – Disse mamãe fazendo Lily e tia Gina, que estavam ao nosso lado, gargalharem.

– Ai mãe, não sei não. E se... – Parei de falar ao perceber que havia pensado em um modo simples, fácil e eficiente de ouvir a conversa dos dois. – Orelhas extensíveis! – Eu disse estalando os dedos.

– O que? Querida, não vamos usar orelhas extensíveis para ouvir a conversa de seu pai com seu namorado! – Disse minha mãe incrédula.

– Hermione, nós já fizemos isso com coisas bem mais sérias. – Disse tio Jorge chegando perto de nós.

– E em uma das vezes o seu gato comeu as orelhas. – Disse tia Gina pensativa.

– Vai mãe, por favor? Vai me dizer que não está nem um pouco curiosa para saber o que eles estão conversando? – Insisti.

– Ai, tá bom vai. Peguem as orelhas extensíveis. – Disse minha mãe bufando e se direcionando até a pia da cozinha.


Lily abriu um dos armários da cozinha que ficavam perto do fogão e retirou uma caixinha de madeira do fundo do armário e a abriu. Retirou as orelhas extensíveis e me entregou. Cuidadosamente, encostei um dos lados na porta enquanto Lily segurava o outro lado no qual iríamos ouvir. Todos nós chegamos mais perto para poder ouvir o que diziam.


– Eles não estão conversando. – Eu disse preocupada.

– Seu pai costuma encarar as pessoas antes de começar a tagarelar, fique tranquila. – Disse tia Gina e tio Jorge riu, mas parou quando todos nós olhamos para ele sérios, em tom de desaprovação.

– Só estava tentando aliviar a tensão. – Brincou tio Jorge.

– Calem-se, acho que ouvi papai falar. – Eu disse.


Todos se calaram e agora não se ouvia mais nenhum ruído além das respirações ofegantes de das pessoas no local.


– E então... Malfoy, quais são suas intenções com minha filha?


– Aghr, Ronald é tão clichê que me dá náuseas. – Disse tia Gina.

– Gina cale a boca! – Reclamou tio Jorge.

– Cale a boca você, ninguém me mandar calar a boca!

– Silêncio, calem a boca vocês dois. Parecem velhos brigando! – Disse mamãe em um tom divertido.


– Bem senhor, eu amo sua filha. – Disse Scorpius, fazendo eu me sentir uma manteiga ao ouvir a frase.

Garotos da sua idade não amam desse jeito.

– Não sei dos outros garotos, mas eu sim. Eu amo sua filha.

– Estamos apenas eu e você aqui Malfoy. Diga logo a verdade. – insistiu papai.

– Senhor Weasley, eu não disse nada mais do que a verdade agora.

– Sabe que não acredito em você não é Malfoy?

– Sei sim.

– E você sabe por quê?

– Por que meu sobrenome é “Malfoy”? Ou talvez por que o senhor esteja me confundindo com meu pai quando estava na minha idade.

– Nenhum Malfoy é confiável.

– Senhor Weasley, eu não sou o meu pai. Sei que ele fez coisas erradas, eu não o defendo. Mas, com todo respeito, acho que já está na hora de o senhor parar de viver do passado e começar a olhar para frente, para o futuro. Acho que tem que rever seus conceitos e pensar se o que está fazendo é o melhor para o senhor, ou para a sua filha. Pois em minha opinião, ela é a prioridade no momento.

Eu estava sorrindo bobamente com as palavras do meu namorado, quando olhei para trás e vi todos brigando pela orelha para poderem ouvir mais.


– Parem com isso! Vocês vão acabar... – Não pude completar a frase pois havia acontecido exatamente o que eu iria dizer.

– Opa. – Disse Lily.


O fio que ligava as duas orelhas havia sido arrebentado.


– Arrebentando o fio. – Completei a frase. – Ótimo. Como vamos saber o que está acontecendo agora? Como vou saber se eles não estão brigando?

– Veja pelo lado bom querida, eles nem estão gritando. – Disse mamãe tentando “aliviar a tensão”.


O que faríamos agora? Tudo o que eu desejava é que meu pai largasse de ser tão cabeça dura e me deixasse apenas, ser feliz.



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Notas finais do capítulo

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