Cartas Para Rose escrita por PotterWon


Capítulo 19
All or nothing.


Notas iniciais do capítulo

oioi galere. Primeiramente quero agradecer á Maria Beatriz pela linda recomendação, obrigada amor, você me fez chorar sua fofa *-* (SIGAM O EXEMPLO DESSA LINDA E RECOMENDEM u_u)
EU NUNCA ESCREVI TANTO EM UM CAPÍTULO IGUAL NESSE, ENTÃO MEREÇO MUITOS REVIEWS NÉ GALERA?
Bom gente, era pra mim ter postado o capítulo na quinta, eu sei. Porém eu sou tão idiota que domingo passado eu sentei no meu netbook, sem querer óbvio, e quebrei o cristal líquido da tela. Aí já viram né? Tive que reescrever o capítulo e tudo mais. Espero que gostem! Bem vindos novos leitores, espero que gostem da fanfic. Então é isso gente, qualquer dúvida me sigam no twitter: @PotterWon. Chega de enrolar e vamos ao capítulo. Enjoy!
PS: LEIAM AS NOTAS FINAIS.



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– Ronald! Ronald, acorde! – Gritava mamãe com papai em seus braços.


Eu não sabia o que fazer, eu sinceramente não esperava que meu pai fosse desmaiar com essa notícia. Sentei-me ao sofá, incrédula com a situação. Mamãe ainda tentava fazer papai acordar, enquanto os outros membros da família corriam pela casa desesperados procurando objetos que o fizessem despertar.


– Aqui, isto deve servir. – Disse James que vinha da cozinha com um copo de água em mãos. Mamãe pegou o copo, e sem pensar duas vezes, despejou no rosto de meu pai.

– Aranhas, aranhas. Corram! – Disse papai, acordando. Toda a família caiu na gargalhada ao ouvir o que papai dissera. Inclusive eu, que estava de pé em frente á ele.

– Achei que tivesse superado esse pavor de aranhas Roniquinho. – Disse vovó que estava vermelha de tanto rir.

– Não me chame assim mãe, já tenho mais de quarenta anos. – Reclamou papai, ficando vermelho de tamanha vergonha de seu apelido e fazendo todos rirem novamente.


Coloquei meu dedo indicador da mão direita sobre meus lábios para evitar rir novamente, mas era impossível.


– Rose Weasley, venha aqui imediatamente! – Disse meu pai que estava de costas para mim, olhando para todos os cantos da casa, me procurando.

– É... Pai eu estou aqui. – Eu disse fazendo-o se assustar ao ouvir minha voz e se virar para mim imediatamente.

– Que história é essa de namorado? – Perguntou ele, me fazendo ficar pálida devido ao medo.

– Ah pai, você sabe. Agente se conhece, se beija, e se rolar agente... Namora. – Eu disse tentando evitar gaguejar e estragar tudo.

– O que? Você não acha que está muito nova para namorar mocinha? – Perguntou meu pai incrédulo.

– Eu já tenho quase quinze anos pai. Não sou mais uma criançinha! – Eu disse.

– Tudo bem Rose. Olhe, traga seu... Traga ele aqui para conhecermos. – Disse ele se rendendo e se jogando no sofá.

– Ele já deve estar chegando, eu acho. – Eu disse e olhei para a janela, tentando ver algum sinal de Scorpius.

– Ótimo querida. – Disse minha mãe lançando-me um olhar que eu entendi como “Não choque muito o seu pai”.

– Ei Rose! – Chamou James. – Vem cá.


Fui até a árvore de natal onde estava James, encostado na parede com cabelos jogados para o lado, calça jeans, um tênis bem sujo, uma camisa cinza com uma blusa xadrez azul por cima.


– O que foi? – Perguntei confusa.

– Já pensou se o tio Ronald vai parar no St. Mungus quando descobrir que seu namoradinho é um Malfoy? – Disse ele rindo.

– Obrigada James, seu comentário melhorou muito as coisas. - Ironizei.

– Estamos aqui pra isso priminha. – Disse ele divertido e eu revirei os olhos.

– E aí James, já começou a frustrar a Rose com seus comentários animadores? – Disse Lily chegando da cozinha, trazendo um copo de suco de abóbora em suas mãos.

– Adivinha? – Eu disse sorrindo ironicamente para ela.

– Imaginem: tio Ronald atacando o Malfoy com maldições e Albus e eu atirando repolhos nele. Isso seria uma boa manchete para O Profeta Diário, tenho que admitir. – Disse ele me fazendo ficar mais nervosa, se é que é possível. James tinha o poder de piorar as coisas quando elas já estavam à beira de um precipício.

– James, não seja idiota. – Disse Lily revirando os olhos.

– Repolhos? – Franzi o cenho.

– Estou sendo realista Lil’s. Ainda bem que nunca passei por um problema desses. – Disse James e eu lancei um olhar ameaçador e furioso para ele. – O que foi? – Perguntou ele com a voz mais baixa, como se estivesse com medo de mim. O que era muito bom, pois eu estava prestes a esganá-lo por fazer aqueles comentários.

– Até parece que a primeira namorada que você apresentou para o papai e para a mamãe não causou polêmica. – Disse Lily rindo.

– Sua primeira namorada causou polêmica? – Perguntei levantando a sobrancelha, meio confusa.

– Não a primeira, mas a primeira que apresentei para a minha família. – Disse James pensativo.

– Ela chorou quando mamãe perguntou á ela se já não estava tarde demais para ela estar lá em casa. Não que ela queria que a namorada dele fosse embora, ela só estava se preocupando. Tudo foi muito rápido, ela apenas saiu chorando e depois aparatou. – Disse Lily bebendo um pouco de suco de abóbora depois.

– Espera. Ela era mais velha? Quantos anos? – Perguntei curiosa.

– Sei lá, uns três. – Disse ele em um tom de voz despreocupado e natural.

– Uau. E o que aconteceu depois? - Perguntei.

– Bem, ela nunca mais falou comigo. Sempre me evitava nos corredores e nas aulas, quando os professores nos colocavam em dupla, ela pedia para trocar de acompanhante. Ela era da Corvinal, bons tempos. – Lembrou James.

– Estavam falando da Corvina que saiu chorando lá de casa? – Disse Albus chegando e puxando conversa.

– Estávamos. – Disse Lily.

– Ei Rose, cadê o Malfoy? – Perguntou Albus.

– Ele já deve estar chegando, relaxem. Parece que vocês quem são as namoradas dele e não eu.

– Namoradas? – Disse James franzindo o cenho.

– Ai, vocês me entenderam! – Eu disse irritada.


Minhas pernas balançaram e meu estômago parecia se embrulhar de nervosismo ao ouvir um barulho de aparatação no jardim.


– Ele chegou. – Eu disse sorrindo bobamente para o nada.


DING DONG – Ouviram se o toque da companhia da porta da frente. Todos olharam para mim já sabendo quem estava aguardando logo ali.

Caminhei até a porta com as pernas bambas, meus pés ameaçavam virar e meu coração acelerou-se de modo que minha respiração ficasse ofegante. Minhas mãos estavam geladas e tremiam muito, tive que me controlar.

Abri a porta bem devagar e finalmente eu me deparei com um Sonserino loiro de belos olhos azuis acinzentados, com uma calça jeans escura, tênis all star preto, uma camisa branca e uma jaqueta de couro. Parecia sei lá, um motoqueiro trouxa, e estava realmente sexy.


Ele me olhou de cabeça aos pés, e se concentrava em meu decote e no comprimento do meu vestido. Um dia eu irei matar a Lily, aguardem.


Eu sorri como uma boba para ele, observando o branco de seu sorriso surgir de repente de seus lábios, me fazendo sentir várias sensações esquisitas, porém boas em meu estômago.


– Uau... – Scorpius parou e olhou para alguém ou algo que estava atrás de mim, talvez um pouco mais distante e diminuiu o tom de voz, parecia constrangido. – Belos... Brincos. – Completou ele.


Olhei para trás e vi James e Albus olhando ameaçadamente para Scorpius. Lily tem razão quando diz que seus irmãos são idiotas, e de primeira categoria.


– Pronto? – Perguntei á ele.

– Não, mas vamos mesmo assim. – Disse ele.


Nós entramos e meu coração começou a bater muito rápido e tive a sensação que iria desmaiar de tanto medo e nervosismo. Várias sensações vieram a me incomodar em apenas um segundo. Provavelmente seria o momento mais difícil da minha vida, ou não, talvez.


– Olá. E-eu sou o Scorpius, namorado da R-rose. – Disse Scorpius gaguejando.


Pude ver o rosto do meu pai se contraindo de raiva, seu olho direito começara a piscar muito e bem rápido. A cena parecia que se passara em câmera lente sobre meus olhos: Scorpius fora atingido bem no queixo pelo punho de meu pai. Tio Jorge e tio Harry agora seguravam papai pelos braços enquanto Scorpius estava caído no chão, mamãe e tia Gina tentavam ajudá-lo a se levantar. Fiquei paralisada, não sabia o que dizer e muito menos fazer. Tudo o que se passava em minha mente agora era em relação á raiva que eu estava sentindo do meu pai por ter feito aquilo. Aposto que vovô não bateu nele quando mamãe o levou para conhecê-lo. Que atitude absurda e infantil. Como meu pai tinha essa incrível habilidade de estragar tudo?


– Rony... Se controle! – Dizia tio Jorge enquanto ele e tio Harry ainda o seguravam pelo braço, me fazendo acordar do meu transe.

– Pai! Como pode fazer isso? – Perguntei exaltada e incrédula.

– Como eu pude fazer isso? – Ironizou ele. – Você ainda me pergunta Rose Weasley? Esse garoto além de ser seu namorado é um Malfoy! Como você pode namorá-lo? – Perguntou ele incrédulo.

– ACHA MESMO QUE ME IMPORTO COM O SOBRENOME DELE? ACHA MESMO? – Perguntei e senti meus olhos se encherem de lágrimas.

– DEVERIA SE IMPORTAR! – Gritou ele.

– EU NÃO TENHO ABSOLUTAMENTE NADA HAVER COM SEUS DESENTENDIMENTOS COM O SENHOR MALFOY, NEM SCORPIUS! NÃO NOS INCLUA NESSA HISTÓRIA. – Eu disse e já podia sentir meu rosto inundado de lágrimas, eu provavelmente já estava muito vermelha.

– NÃO ESTOU TE INCLUINDO NESTA HISTÓRIA! – Gritou ele muito vermelho.

– ESTÁ SIM! E QUER SABER O QUE MAIS? VOCÊ ESTÁ SENDO EGOÌSTA EM FAZER ISTO. NÃO PENSA COMO ELE ME FAZ BEM? NÃO PENSA COMO EU SOU FELIZ COM ELE? - Me exaltei mais ainda, incrédula.

– Esse garoto não é o certo para você. – Disse ele ofegante, agora diminuindo aos poucos o tom de voz.

– Eu não me importo. Eu o amo. Vamos Scorpius, vamos para o meu quarto. – Eu disse pegando não mão de Scorpius. Subi as escadas e olhei para meu pai com os olhos inundados de lágrimas, esperando que ele estivesse entendendo minha expressão de angústia e mágoa para ele.


Chegamos ao meu quarto muito bagunçado, ainda cheio de vestidos e sapatos espalhados sobre a cama. Afastei alguns vestidos, abrindo espaço para Scorpius e eu sentarmos. Ele se sentou em minha cama, estava massageando seu queixo que estava começando a ficar roxo devido á pancada que se submetera á pouco tempo atrás.


TOC TOC – Ouvimos alguém bater na porta cujo era de madeira em um tom envelhecido.


– Quem é? – Perguntei torcendo para não ser papai.

– Lily. Eu trouxe uma coisa pro seu namorado. – Disse ela.

– Entra Lil’s. – Eu disse.

– Oi, eu trouxe isso pra você Scorpius. – Disse ela com uma bolsa de gelo em mãos. Ela me entregou.

– Obrigada. – Disse ele.

– Por nada. Eu vou descer, vou deixar vocês conversarem. – Disse ela sem jeito saindo e fechando a porta.

– Você está melhor? – Perguntei mexendo carinhosamente em seus cabelos.

– Para quem acabou de levar um soco do queixo pelo pai da namorada, estou ótimo. – Disse ele rindo.

– Eu sinto muito pelo meu pai ter... Bem, socado a sua cara. – Eu disse divertida.

– A culpa não é sua. Ele só não reagiu bem. – Disse ele confortador. – Meu pai também não reagiu bem, ele se engasgou e tudo mais.

– Meu pai desmaiou Scorpius. – Eu disse franzindo o cenho.

– Nossa, é pior do que pensei. – Disse ele pensativo.

– Vamos parar de falar disso, e vamos nos concentrar em cuidar do seu queixo. – Eu disse observando o machucado.

– Acho uma ótima ideia. – Disse ele.


Peguei a bolsa de gelo, levantei seu rosto e quando eu ia colocar:


– Ai ai ai ai, para Rose, para, está doendo! – Disse ele fechando os olhos e criando uma expressão de tortura em seu rosto.

– Scorpius. – Eu disse.

– O quê? – Respondeu ele ainda de olhos fechados e com a mesma expressão.

– Eu ainda nem encostei em você. – Eu disse rindo para ele, o que o fez abrir os olhos.

– Ah tá, desculpa. – Disse ele sem jeito.


Fiquei de pé á sua frente. De modo que suas pernas ficassem em volta das minhas.


– Bobo. – Eu disse sorrindo para ele e colocando a bolsa de gelo sobre seu queixo ferido.

– Bobo é? – Disse ele perverso segurando com suas duas mãos em minha cintura e me jogando na cama. Ele começou a fazer cócegas em meu pescoço e em minha cintura, eu ri tanto que pensei que iria morrer com falta de ar com tantas cócegas.

– Chega... Chega... Você... Vai... Me matar Scorpius... – Eu disse entre risos e o fazendo rir também.


Ele estava em cima de mim, nossos quadris estavam bem perto. Scorpius se deitou em cima de mim. Nossos olhos agora se fitavam até involuntariamente. Nossos corpos colados, quente no frio. Scorpius selou nossos lábios lentamente.


– Você está linda sabia? – Disse ele revelando um sorriso branco e sedutor.

– Você está mais. – Eu disse acariciando seu rosto e sorrindo para ele.

– Duvido. Ei, sabia que Sonserinos adoram verde? – Disse ele distribuindo beijos em meu rosto.

– Hum, acho que já me disseram isso alguma vez. – Eu disse sorrindo para e ele e me lembrei de Lily mencionando isto mais cedo. – E... Sabia que garotas da Grifinória são loucas por garotos Sonserinos? Principalmente por um tal de Scorpius Malfoy sabe? – Eu disse sedutora, mordendo o lábio inferior e puxando a gola de sua jaqueta.

– Uau, me sinto famoso. – Disse ele divertido.

– E eu me sinto honrada de ser a namorada desse Sonserino famoso. – Eu disse sorrindo para ele.


Após isto apenas senti o gelo de seus lábios se chocar com o calor dos meus, e nossas línguas se entrelaçarem sensualmente. Envolvi minhas mãos em sua nuca e ele se apoiava na cama para não jogar o peso de deu corpo sobre mim.


COF COF – Ouvi barulhos de tosse vindos da porta, como se fossem propositais. Nós paramos de nos beijar e olhamos para a porta, no qual estava James encostado na parede ao lado.


– Atrapalho? – Debochou ele.

– O que você acha? – Ironizei um pouco.

– Vovô pediu para vocês descerem, tio Ronald já está mais calmo. – Disse ele nós assentimos.


Nós três fomos descendo as escadas que levavam até a sala de visitas, onde provavelmente estaria toda a família nos aguardando para o almoço. Eu senti receio quando James nos disse para descermos e que papai já estava mais calmo. Porém, não foi por souber enfrentar momentos como estes que me puseram na Grifinória?

Papai estava sentado ao sofá que ficava perto da lareira, expressões vazias inundavam o seu rosto que confundia a mente de quem tentara decifrar.

Seria agora. O que meu pai iria fazer? Várias perguntas foram a minha mente, confundindo-me em poucos segundos. Eu estava com muito medo do que pudera acontecer. Mas afinal, a vida não vale a pena se vivida com medo e sem riscos.



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Notas finais do capítulo

É isso ai gente. Só quero avisar que pelo fato de eu estar sem pc ainda, as postagens vão demorar um pouco mais ok? Vou colocar tudinho no perfil, depois você leem lá.
Mereço reviews? Recomendações? Críticas? Xingamentos?