Cartas Para Rose escrita por PotterWon


Capítulo 11
I'm completely in love with you.


Notas iniciais do capítulo

Gente mil desculpas pela demora, please, não me matem, KKK.
Mas vai valer a pena, por quê esse capítulo ficou ENORME! Eu gostei de escrever esse capitulo, tenho certeza que vocês vão amar.
Quero agradecer á todo mundo que deu review no capítulo anterior, fiquei muito feliz.
Bem vindos novos leitores ou leitoras ♥
Eu dedico esse capítulo pra minha won linda @potteradcake u_u
Bom, chega de enrolar, vamos ao capítulo, espero que gostem, agente se vê nas notas finais s2



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– Eu não acredito que você fez isso! Ficar com Mclaggen? Tudo bem que ele é um gato, gostoso, joga quadribol, é sexy e tudo mais. Mas ele é um idiota Rose! – Berrava Deborah andando de um lado para outro enquanto eu fazia minha tarefa de História da Magia sentada em minha cama.

– Por favor, Deborah não é pra tanto assim não é?

– Não é pra tanto? Não é pra tanto? É claro que é Rose. Tem ideia do que ele possa fazer com você?

– Não Deb, eu não tem ideia do que ele possa fazer comigo.

– Ah é? Então eu vou te dizer. Ele pode te estuprar, te humilhar, te dar um pé na bunda, pode te tratar como uma... Como uma... Meretriz.

– Deborah, por favor, amiga, você está exagerando. E, além disso, eu não gosto do Mclaggen, só quero me divertir um pouco com ele. – Eu disse e voltei a fazer minha lição.

– O que? Se divertir? Tipo, se vingar dele? – Perguntou Deborah incrédula com o que eu havia dito.

– Não Deb, é claro que não. Quando eu digo divertir é... Sei lá... Só me divertir mesmo, curtir a adolescência sabe? Não pretendo ficar muito tempo com ele.

– Rose, já pensou que ele pode querer se vingar de você quando você terminar com ele? – Disse Deborah enquanto se sentava em minha cama, ficando á minha frente.

– Sim Deb, eu já pensei nisso. Mas eu vou tomar cuidado, eu prometo. – Eu disse sorrindo para ela.

– Sei que eu posso ter sido exagerada, mas é que eu só quero o seu bem. Você é minha amiga e eu gosto muito de você Rose, não quero que se machuque. – As palavras de Deborah fizeram meus olhos encherem de lágrimas. Eu larguei minha lição de História da magia e fui para perto dela para abraçá-la. – Obrigada Deb, por tudo. Eu também só quero o seu bem. – Eu disse a envolvendo em um abraço de urso. Eu não consegui conter minhas lágrimas.

– Eu sei Rose, eu sei. – Disse ela me soltando. – Agora, vai lavar esse rosto, seu rosto está quase da cor dos seus cabelos. – Disse Deb soltando uma risadinha. Eu sorri e me levantei seguindo para o banheiro para lavar o meu rosto. Eu olhei para o espelho e vi meu rosto inchado e vermelho, isso que dá ser muito branca. Lavei meu rosto e peguei uma toalhinha de rosto que havia ali pendurada no banheiro. Enquanto secava o rosto de repente me veio o meu admirador secreto na mente. Ele nunca mais me escrevera cartas. Será que ele não me amava mais? Havia desistido de mim?


– Deborah. – Chamei-a.

– Sim?

– Sabe o meu admirador secreto?

– Sei Rose, o que tem ele?

– Ele me mandou mais alguma carta?

– Huuuum, não Rose. Se mandou não fui eu quem achei.

– Ah, ok. Certo. – Eu disse.


Por que será que ele nunca mais me mandara cartas? Eu amava suas lindas cartas de amor, que a cada vez que me mandava elas, me mandava uma surpresa como uma pétala que vira uma flor ou uma jóia. Mas o melhor de tudo eram as palavras que nelas estavam escritas. Eram tão lindas, tão mágicas. Fariam qualquer garota suspirar.

Resolvi sair um pouco, eu precisava ver um pouco de natureza. Fui para os jardins da escola que ainda estavam cobertos de neve. Observei a paisagem branca e gelada ao meu redor. Senti alguém me abraçar por trás.


– Oi minha ruiva linda. – Disse uma voz que eu reconheci ser de Pedro.

– Oi. – Eu disse me virando para ele.

– Quer me ver treinar quadribol hoje? – Perguntou ele sorrindo.

– Claro! - Eu disse entusiasmada e sorrindo.

– Então vamos?

– Mas o treino é agora Pedro?

– É. Por quê? Não pode ir agora?

– Não, não é isso. É por quê, achei que fosse só mais tarde.

– E é. Mas hoje combinamos de treinar mais cedo.

– Ah, entendo.

– Bom, vamos então agora?

– Vamos. – Ele me estendeu sua mão direita e eu a segurei. Fomos de mãos dadas até o campo de quadribol. Pedro não era quem eu queria de verdade, não era quem eu amava de verdade. Mas ele era uma boa pessoa, nunca pensei que iria pensar isso dele. Ele me surpreendeu muito. Sempre pensei que ele era um metido e tudo mais, mas ele tem sido tão doce, tão cavalheiro. Eu não queria magoá-lo, mas eu precisava. Eu explicaria tudo para ele depois.

Chegando ao campo de quadribol, nos deparamos com o time da Sonserina se preparando para treinar.


– Ah não! Rose, me espera ai rapidinho ok? – Disse Pedro vermelho de raiva.

– Tudo bem, eu espero.


Pedro foi até o grupo de garotos do time da Sonserina que estavam no campo. Provavelmente foi tirar satisfações. Eu não consegui ouvir nada do que eles estavam dizendo, eu me concentrei em procurar Scorpius no campo, mas ele não estava lá.


– Rose? – Disse uma voz e eu me assustei soltando um gritinho. – Ah! Scorpius, quase me mata de susto!

– Desculpa. E então, o que está fazendo aqui?

– Pedro me chamou para o ver treinar.

– Como assim? Mas o nosso time é que reservou o campo pra hoje! – Disse Scorpius começando a ficar vermelho. – Eu já volto Rose.

– Certo.


Scorpius saiu de lá bufando de raiva. Seguiu direto para onde Pedro e o resto dos alunos da Sonserina estavam discutindo. Scorpius e Pedro se olharam feio e começaram a discutir. Resolvi ir para lá para evitar uma briga.


– Meninos, por favor, parem de discutir, isso não vai levar ninguém á nada! – Arfei. Eles continuaram a se olhar com cara de quem queria matar um ao outro.

– Eu reservei o campo pra Grifinória hoje Malfoy! – Disse Pedro.

– Eu reservei o campo pra Sonserina hoje Mclaggen, e antes de você. Acho melhor você sair. E você não reservou o campo pra treinar, reservou o campo pra se exibir pra Rose. – Eu olhei com dúvida para os dois.

– Cala a boa seu idiota! – Disse Pedro e metendo um soco na cara de Scorpius. Scorpius revidou, lhe lançando socos no rosto e no abdômen.

– PAREM COM ISSO AGORA! – Gritei, mas ninguém me ouviu.


Eles continuaram a brigar, eu não sabia o que fazer. Ainda por cima os idiotas dos times de quadribol não faziam nada, só ficavam olhando, aplaudindo e apostando que iria ganhar a briga, idiotas. Eu já estava farta daquela briga.


– PAREM AGORA COM ISSO! – Gritei tentei separar os dois, quase acabei levando um soco. Só havia uma maneira de acabar com aquela palhaçada. – Gente... Eu não to me sentindo... Bem. – Eu disse e fingi que desmaiei. Pude ouvir os passos agitados dos dois vindo até mim.

– Seu idiota! Viu o que fez? A Rose desmaiou, a culpa foi sua! – Disse Pedro.

– Eu não tenho culpa se a Rose se sentiu mal e desmaiou seu jegue. – Disse Scorpius. Senti vontade de rir, mas me segurei pra não estragar tudo.

– Eu vou levar ela pra enfermaria. – Disse Pedro.

– Não, eu vou levar ela pra enfermaria ok? Ok. – Disse Scorpius me pegando no colo.


Eu abri meus olhos quando estávamos no meio do caminho.


– Rose? Você está bem? – Disse ele parando de andar.

– Estou Scorp.

– Por que desmaiou? O que você sentiu? – Perguntava ele preocupado.

– Ah... Bem... Eu não sei. Fiquei tonta e desmaiei. – Eu disse tentando mentir o melhor possível.

– Você mente muito mal Rose Weasley. – Disse Scorpius sorrindo e me colocando no chão. – Por que fingiu que desmaiou Rose?

– Como assim por quê? Vocês estavam se matando Scorp.

– Ele não estava me matando, eu estava matando ele!

– Hum, e isso aí roxo no seu olho é o que?

– Roxo... No meu olho? – Disse Scorpius colocando a mão em seu olho que estava roxo.

– Vem, eu vou cuidar desse olho roxo pra você. – Eu disse pegando em sua mão e o levando para o castelo.


Nós chegamos na porta da sala comunal da Grifinória.


– Rose, sala comunal da grifinória? Quer me matem?

– Ninguém vai te matar seu bobo, esse horário não tem ninguém aqui.

– Ih, não sei não hein Rose?

– Relaxa. Qualquer coisa nós vamos pro dormitório feminino.

– O-que? Você é louca Rose? Piora tudo se formos pra lá. Vão achar que estamos fazendo coisas...

– Coisas?

– É, coisas. Ah, você sabe.

– Ah, entendo. – Eu disse quando me toquei do que se tratava. – Vamos lá pro dormitório feminino então?

– Tá... Vamos. – Disse Scorpius se rendendo.


Chegamos ao dormitório feminino. Como eu disse, não havia ninguém ali. Scorpius se sentou na minha cama.


– De quem é essa cama? – Perguntou ele.

– Minha.

– Hum, dá pra perceber.

– Por quê?

– Pelo seu perfume.

– Ah. Meu perfume.


Peguei uma caixinha branca de primeiros socorros que os trouxas usam. Mamãe foi quem me deu. Peguei um algodão e o molhei com um pouco de álcool.


– O-o que é isso Rose?

– Relaxa, não vai doer nada.


Eu coloquei o algodão em seu olho roxo e inchado.


– Ai, isso arde! Você disse que não ia doer Rose.

– Scorpius, larga de ser fresco.

– Fresco? Depois vou te mostrar quem é o fresco aqui.

– Por que está falando assim? Que pensamento machista Scorpius! – Eu disse saindo de perto dele, fiquei indignada.

– Ah qual é né Rose? Aposto que o Mclaggen é muito pior.

– Quer saber mesmo? Pedro nunca me disse essas coisas machistas que você me disse agora. Que coisa horrível. Por quê está se importando tanto assim comigo e com o Pedro Scorpius?

– Por nada. – Respondeu ele enquanto eu ia para o banheiro jogar o algodão no lixo.

– Aham sei.

– Eu já disse que não é nada Rose. Eu nem me importo com isso que você tem com o Mclaggen.

– É claro que se importa. E o nome disso, é ciúme. – Eu disse voltando para perto dele, ficando á sua frente.

– Não seja ridícula Rose, não estou com ciúme.

– É claro que está. Qual seria o motivo de você se preocupar tanto com minha relação com o Pedro?

– Vocês têm uma relação? Estão namorando? – Perguntou Scorpius tentando fugir do assunto.

– Não tente fugir do assunto Scorpius. E não, nós não estamos namorando, estamos...

– Estão o que?

– Ah sei lá, estamos com um lance... Físico.

– Físico? Aquele Mclaggen é um tarado mesmo, só de imaginar ele pegando em você eu fico...

– Com ciúme? – Eu disse o interrompendo, dei um sorrisinho de: VENCI, ADMITE LOGO QUE VOCÊ ESTÁ COM CIÚME. Sim, foi bem assim o meu sorriso.

– Tá, eu estou com ciúme Rose. E quer saber por quê? – arfou ele.

– Adoraria.

– É por que eu... Eu estou perdidamente apaixonado por você Rose!



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Notas finais do capítulo

Bom gente, então é isso! Espero que vocês tenham gostado. E por favor, não se esqueçam de deixa um review, eu preciso saber da opinião de vocês e tals ok? Beijos e até o próximo capítulo!