Acordei e parecia que a muito meu corpo não se encontrava tão vivo e mesmo assim tão desesperado, como se algo estivesse me corroendo por dentro, uma sensação de inqueitação depois de tudo que passei, a adrenalina ainda pussava em minhas veias, e me via uma pessoa inquieta no interior de um quarto silencioso se não fosse pela pessoa que perdida no meio dele.

Desci as escadas lentamente, tudo estava quieto, e eu jugava que os outros tinham saido. Me senti mal, como depois do que passei eles me deixam sozinha? Isso não é legal!

Senti um frio na espinha como se alguem me vigiasse, mas não era como das outras vezes, dessa vez não me incomodou nenhum pouco. Me virei e constatei que não deveria temer, e sim me alegrar, a primeira pessoa que vejodepois do ocorrido a pessoa que eu queria ver. Jacob estava escostado na porta da cozinha, me olhava atentamente, e algo em seus olhos denunciva um conflito interior que estava lhe afingindo, como eu queria poder correr para os seus braços e dizer que tudo ficaria bem, que eu estav bem, mas eu sabia que não era por mim que ele estava assim e sim por sua namoradinha, escultei mesmo que adormecida, que Laisa matou Marcela na casa em que me mantiam as escondidas, e logo depois fugiu sem deixar rastros, os familiares estavam muito preocupados e Jacob parecia sentir o mesmo, o que me magoava demais.

-Oi Jake! -tentei sorrir

-Oi Nissie! -ele sorriu, sorri ao ouvir de seus labios meu antigo apelido, ele que me deu quando ainda eramos pequenos, o porque sempre me foi um grande misterio.

-Ninguem mais me chama assim Jake! -fiz biquinho

-Claro! Se você prefere "Reneesme", que seja, mas eu ainda não sei o que deu na sua mãe pra te dar esse nome. -ele começou a rir.

-Nem vem, só é...bem...diferente! Não importa! Eu gosto de apelidos quando sei o porque deles e para de rir, voce teve sorte de sua mãe não colocar seu nome de Novalieldo, como seu pai queria! Eu sei de tudo. - e lhe mostrei a lingua, sei que é infantil mas eu meio que perco a sanidade perto de Jake.

-Nem me fale! -ele riu, que riso, deleite, ele me pegou encarando ele, o riso parou e ele me olhou por um pequeno periodo, até eu desconversar.

-E cadê os outros, sei que essa casa não é do meu avô Charlie, nem de Carlisle, você vai ser o proximo a me ....seques...

-Nem diga isso! Nem ao menos pense nisso! Pensei que não te veria mais! Foi um pesadelo! -ele se preocupou comigo? Porque? Se até pouco tempo atras nem nos davamos bem. Ele percebeu a minha confusão e desconversou- Mas...enfim, você está bem e é isso que importa, seus pais foram na pollia parece que devem prestar queixa por escrito e a familia foi dar "apoio", desculpe mas seu pai é bem manhoso hem, não entendi o porque da cavalaria. -ele riu.

-Eles me amam Jake, eles se amam, e cuidamos de quem amamos, eles sempre foram unidos desde que me conheço por gente, e isso o tempo não mudou nenhum pouco, espero que um dia consiga encontar alguem, para costruir uma familia tão unida quanto essa, não que não faça parte dessa, mas quero uma minha, realmente minha...o que eu estou dizendo -eue ri.- Voce não precisa ficar escultando essas babozeiras, me desculpe.

-Não Nissie, continue! Eu adoro suas babozeiras, e tudo que vem de voce por sinal. -ele se aproximou de mim com poucos passos.- Reneesme, eu nunca fiquei tão angustiado com algo como fiquei com seu desaparecimento. Voce entende o que eu estou querendo dizer? -balancei a cabeça negativamente, estava sendo sincera eu não estava entendo nada.- Reneesme! Depois daquele...bom...daquele beijo. -minha mente se encheu com as lembrenças.- Bom...eu não páro de pensar em...VOCE. -fui pega de surpresa, então era isso? Ele tambem se sentia diferente depois do episodio da caverna?

-Jake eu...

-Eu sei que você só me quer como amigo mas... não posso mais negar o que eu sinto... não quero te enganar e tentar me enganar...se você não quizer nada comigo! Tudo bem, eu só quero estar o seu lado Nissie, como amigo, primo, colega...namorado. Tudo menos como alguem atrasando sua vida, se você quizer outro, tudo bem... O Seth é legal...

Acabei com o pouco espaço que nos separava, grudando minha mãos em seus cabelos e o beijando, pegando de surpresa tanto ele quanto eu, a muito tempo venho me sigurando, mas saber que ele ao menos gostava, ou pelo menos achava que gostava de mim, era reconfortante e eu queria senti-lo como meu, pelo menos alguns segundos.

O que no começo era lento e apaixonante se tornou agracivo com tanto desejo a flor da pele, eu o queria sentir só meu, esquecer Laisa, esqucer Seth, esquecer o mundo e me concentrar no que estava acontecendo ali naquele instante. O senti acariciar minhas costas, puxei seus cabelos sedutoramente, e ouvi um gemido escapar de seus lábios quando me colei ainda mais em seu corpo, passando a perna em seus quadris, ele me levou ate a mesa onde me sentou sem desgrudar dos meus labios por nenhum instante. Algo passou pela minha mente, como ele poderia ser tão perspicaz em suas ações? Muita prática com certeza, enquanto eu não tinha nenhuma. Isso me inquietou e ele parou quando percebeu minha brecha. Me afastei devagar de repente me sentindo envergonhada.