Por Um Segredo escrita por Bruna Diniz


Capítulo 13
Capítulo 13: Confições


Notas iniciais do capítulo

Oie, galera...
Desculpem a demora...
Probleminhas técnicos...
Espero que gostem...



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Pov Bella:

Olhei atentamente para as infinitas estrelas que enfeitavam o céu esta noite.

O carro deslizava silenciosamente pelas ruas ainda molhadas de Forks.

Estávamos indo até a casa de Alice para pegar Renesmee. Edward dirigia em silêncio e eu não me atrevia a puxar conversa.

Era melhor assim.

Pelo menos enquanto estávamos em silêncio não havia brigas.

Não que tivéssemos brigado muito durante o dia. Ao que parecia tínhamos entrado em uma espécie de trégua.

Meu prazo iria até nossa volta de Boston.

Depois disso eu deveria contar tudo o que acontecera para Edward.

E eu temia muito esse momento.

Sabia das minhas razões.

Como dissera a ele, todo que fiz foi para protegê-lo, para proteger a nossa filha.

Tudo o que fiz foi por amor.

Cai nas chantagens de Carlisle, fugi, menti, omiti...

E faria tudo outra vez se fosse pelos mesmos motivos.

Mas contrariando a tudo e a todos, estávamos aqui.

Juntos.

Suspirei.

Ele desviou a atenção da estrada por um minuto e me olhou. E mais uma vez não disse nada.

O nosso dia havia sido assim. Repleto de significativos silêncios.

Cada um perdido em seus próprios pensamentos e conjecturas.

Havíamos transado mais uma vez.

E cada vez que acontecia era melhor que a outra.

Mas nem uma palavra fora proferida durante esses momentos.

Ali, éramos apenas dois corpos sedentos, que precisavam um do outro para existir.

Eu não me lembrava ao certo do momento que decidira me entregar a ele outra vez.

Só sei que depois de passar horas me revirando na cama, esperando pelo amanhecer, me levantei com uma vontade tremenda de estar perto dele.

Era melhor tê-lo me odiando do que não tê-lo de forma alguma. Era melhor estar ao seu lado em nome de uma vingança do que não vê-lo todos os dias.

Eu tinha que ser dele. Da forma que fosse. Do jeito que precisasse. Como ele quisesse.

Sempre fora assim, e agora eu entendia que nem todo seu ódio e rancor podiam me afastar dele.

Eu conseguira resistir algumas horas. Precisava me impor para conseguir seu respeito.

Edward precisava entender que nem tudo obedecia ao seu comando.

Ele precisava aceitar que minha vontade, minha razão e o meu corpo pertenciam somente a mim.

E penso que ele entendeu. Afinal, ele poderia ter entrado naquele quarto com facilidade e me forçado a ter relações com ele. Mas não fizera isso.

Entretanto, eu não podia me enganar, é claro.

Ele ainda era o mesmo homem que chantageou para me ter ao seu lado e que me jurou vingança.

Tinha certeza que ele ainda poderia me trazer muitos problemas.

O inferno que ele prometera ainda nem começou.

Mas agora tínhamos o acordo. Eu precisava de sua confiança para que quando a hora da verdade chegasse ele acreditasse em mim, entendesse as minhas razões e me perdoasse.

_ Nessie fica sempre com Alice?

Virei meu rosto em sua direção ao ouvir sua voz.

_ Às vezes, quando tenho algum compromisso. Não tenho parentes aqui e desde que minha avó morreu Alice se ofereceu para ficar com ela.

_ Algum compromisso... _ Disse pensativo._ Encontros?

Eu respirei fundo. Ele estava com o maxilar travado e apertava o volante com força.

Que conversa era aquela agora?

_ É... encontros.

_ Muitos pretendentes?

Se ele queria mesmo saber sobre minha vida pessoal eu também tinha todo o direito de saber sobre a dele.

_ E você? Ficou sozinho esse tempo todo ou teve muitas namoradas?

_ Não estamos falando de mim, Bella._ Ele disse com a atenção ainda na estrada. Sua voz estava calma e controlada._ Mas se quer mesmo saber, não. Me dediquei totalmente à faculdade.

Estreitei o olhar em sua direção.

_ Duvido que não tenha namorado ninguém.

_ Porque?

_ Você era bem popular na faculdade. Todas queriam namorá-lo.

_ Mas eu só quis namorar com você.

Eu respirei fundo. Senti meu corpo todo se arrepiar com essa declaração.

_ É... Só comigo. Que eu saiba!

Ele riu, aquele sorriso de lado irresistível.

_ E então. Já falei sobre mim. Agora sua vez... Você tinha ou não tinha muitos pretendentes aqui em Forks?

Eu o olhei. Ele não ia mesmo desistir daquele assunto.

_ Forks é uma cidade pequena, Edward. Embora eu tenha chegado aqui grávida, despertei o interesse de alguns homens. Quando Nessie nasceu eu me dediquei somente a ela, mas depois de um tempo acabei cedendo a insistência de alguns pretendentes.

_ Eles devem estar com o coração sangrando, não é? Agora que você é minha.

_ Sou?_ Ergui as sobrancelhas e o encarei.

_ É. Completamente minha. Eu te provei isso duas vezes hoje.

_ Que parte do Sexo. Só. Vai. Acontecer. Quando. E. Se. Eu. Quiser você não entendeu, querido esposo?

_ Bella, Bella... Porque continuar com isso? Você não resistiu a mim. Não é capaz de virar as costas para esses desejo que sentimos.

Eu continuei o encarando enquanto ele estacionava o carro.

_ Vou falar apenas uma vez Edward Cullen: Não vou negar que te desejo. Como disse ontem, o sexo com você é muito bom. Mas se continuar assim, com essa arrogância, nunca mais eu deixo que me toque. E sim, eu sou capaz de resistir a esse desejo e já te provei isso na nossa noite de núpcias. Então se cuide.

Ele me encarava com um sorriso irônico, mas não ousou me responder. No fundo ele sabia que eu tinha razão.

_ Vamos logo descer para pegar Nessie. Quero ir pra casa.

_ Sim, mestre. Vamos lá.

Saímos do carro para a noite fria de Forks. Antes que chegássemos a porta ela se abriu e Nessie correu em nossa direção.

_ Mamãe, papai... Como vocês demoraram!

_ E aí, princesa, tudo bem?_ Edward abaixou-se e perguntou carinhosamente, enquanto Nessie o abraçava com seus braços pequeninos.

Era uma cena emocionante de assistir.

Em pouco tempo de convivência, Edward já era dono de todo seu carinho e amor.

Muitas vezes ela demonstrara carência por não ter um pai. Me dizia que era diferente das outras crianças porque não tinha um papai.

E ela sempre tivera. Apenas eu não podia deixar que o conhecesse.

_ Que bom que chegaram. Já estava prestes a ligar para o bombeiro pedindo que fossem resgatá-los._ Alice apareceu na porta seguida por um Jasper sorridente e um Jacob emburrado.

Fuzilei Alice com o olhar.

Deus! Na frente das crianças não!

Mas com ela não adiantava mesmo. Alice era Alice e sempre daria palpites sobre minha vida sexual.

_ Olá, Bella... Edward. Nessie estava impaciente._ Jasper nos disse com um sorriso gentil enquanto nos cumprimentava com um aceno de cabeça discreto.

Ele sempre fora assim: retraído em suas relações. Apenas Alice conseguira se aproximar o suficiente para namorarem, casarem e formarem uma linda família.

_ Demoramos mais do que imaginávamos, Jasper. Mas obrigado por cuiddar dela._ Eu disse enquanto dava um beijo nos cabelos de Nessie.

_ Precisando... Estamos as ordens. Sem contar que Jake adora ter Nessie aqui.

Edward olhou atentamente para Jake parado a porta e seus olhos se estreitaram.

Sabia extamente o que ele estava pensando. Que Jacob não tinha idade para rodear Nessie. Ele estava sentindo ciúmes e isso de certa forma era engraçado.

Já estava acostumada com a obssessão de Jake por minha filha. Desde que ela nascera ele insistia em dizer que Nessie era dele.

Eu sinceramente não me importava.

Era coisa de criança.

Mas tinha certeza que Edward não pensava da mesma forma.

Ele era pai, afinal. E pais tinha ciúmes de suas princesinhas.

_ Porque está triste, Jake?_ Perguntei a ele enquanto me aproximava e tocava seus rostinho emburrado de leve.

_ Ele não quer que eu vá embora, mamãe. Mas fala pra ele que agora eu tenho um papai e uma mamãe e loguinho vou ter um irmãozinho e que meu lugar é com minha família.

Alice gargalhou e Jasper tentou ser mais discreto, baixando a cabeça. Mas estava claro que todos se divertiam às minhas custas.

_ Jura? Um irmãozinho? Que lindo!... E me digam... Já providenciaram o tal irmão?_ Alice perguntou se dirigindo a mim com um irritante sorriso.

Edward sorriu e também olhou para mim.

Não sabia qual dos dois odiava mais nesse momento.

_ Vamos embora. Não quero falar sobre irmãos agora. Obrigada por terem cuidado da minha filha._ Disse enquanto me aproximava de Edward e o empurrava pelos ombros.

_ Claro. Sempre que precisarem pode deixá-la aqui. Pelo menos dessa vez aconteceu alguma coisa._ Alice disse com um risinho malicioso.

_ Alice Hale... Diga mais alguma coisa e eu esqueço que sou uma dama e que você é minha amiga.

_ Oh... Uau!_ Lancei-lhe um olhar gélido. Ela sorriu._ Ok. Alice fica quieta._ Ela disse enquanto imitava um ziper em seus lábios.

Edward e Jasper gargalhavam.

Odiava ver minha vida íntima sendo motivo de piadas.

_ Tia Bella...

Olhei para Jacob que corria até mim, antes que eu pudesse entrar no carro.

_ Diga, querido.

_ Promete que não vai levar Nessie embora?

Seus olhinhos estavam cheios d’água e senti muita pena em vê-lo tão triste. Olhei para Edward que também o encarava e ele meneou a cabeça, me dizendo, certamente que não levaríamos Nessie embora. Ainda não tínhamos conversado sobre o emprego que supostamente ele teria no hospital, mas ao que parecia ele não tinha planos de ir embora de Forks.

_ Vai ser só por um tempo, Jake. Viajaremos, mas logo estaremos de volta.

_ Mesmo?_ Ele fungou.

_ Mesmo. Eu prometo.

Ele sorriu, me braçando, beijou o rostinho de Nessie e depois correu de volta para seus pais.

Alice me olhou agradecida e murmurou um obrigada.

Eu sorri de volta.

Não conseguia ficar zangada com Alice muito tempo.

xxxxx

_ Mamãe, o que se faz em uma noite de núpcias?_ Nessie me perguntou enquanto eu a colocava na cama pouco tempo depois de sairmos da casa de Alice.

Deus! Como é que se respondia uma pergunta dessas para uma criança de quatro anos?

Supirei e me sentei a beirada de sua cama.

_ Bom, o noivo e a noiva ficam sozinhos para se conhecerem melhor, namorar...

_ O Jake disse que se faz bebês._ Ela me olhou com uma carinha confusa enquanto eu engasgava com o susto.

Precisava ter uma conversa séria com Alice sobre o que ela ensinava para seu filho.

_ O Jake fala demais. Isso não é assunto pra criança.

_ Mas você e o papai fizeram um bebê?

_ Nessie..._ Eu disse vermelha._ Querida, durma. Não é hora de falar sobre isso.

_ Mas eu só quero saber se vocês fizeram meu irmão.

_ Eu... Eu não sei, filha.

_ Como se faz um bebê?

E essa agora?

Eu ia matar aquele garotinho.

Que tipo de conversa era essa que ele estava tendo com minha pequenina?

_ Já falamos sobre isso. Duas pessoas se amam, ficam juntas, casam e esse amor faz um bebê.

Ela me olhava com seus olhinhos curiosos e eu tinha certeza que em breve viriam mais perguntas.

_ Mas eu nasci antes de você casar com meu papai.

_ Sim, antes.

_ Então não foi o amor quem me fez.

_ Oh, querida._ Eu disse abraçando-a e beijando seus cabelos._ Claro que foi. Eu amava seu pai e esse amor fez você, meu presente mais lindo._ Disse fazendo cócegas em sua barriga. Ela gargalhava feliz._ Nem sempre quem se ama casa.

_ Mas você casou com o papai agora... Você ama ele?

Nesse momento Edward apareceu na porta com os cabelos molhados do banho e vestindo somente a calça do pijama.

Eu poderia desviar a atenção de Nessie e não responder a pergunta que ela me fez. Seria fácil continuar negando. Mas eu já estava cansada de mentir.

_ Amo._ Respondi com um sussurro enquanto olhava-o nos olhos, tão verdes e profundos.

_ E você papai, ama a mamãe?_ Nessie perguntou enquanto pulava da cama e corria até ele.

Eu prendi a respiração esperando pela resposta.

_ Eu acho que a senhorita devia parar de perguntas e ir para cama._ Disse enquanto desviava os olhos do meu e se dirigia com Renesmee de volta para a cama.

Claro que ele não admitiria que me amava.

Porque ele simplesmente não amava.

Casara-se comigo para estar perto de Renesmee e para vingar-se. Nada mais.

Nosso casamento teria como vantagem o prazer sensacional do sexo que fazíamos.

Mas seria só.

_ Certo. Boa noite, mamãe.

_ Boa noite, princesa._ Disse enquanto dava um beijo suave em sua testa.

_ Boa noite, papai.

_ Boa noite, Nessie._ Ele disse enquanto a cobria.

Nos despedimos de nossa filha e nos afastamos.

Fui em direção ao quarto e Edward me seguiu.

_ Vou continuar dormindo no sofá?

_ Não. Pode dormir aqui, se quiser. Não quero Nessie fazendo perguntas.

Peguei meu pijama e fui para o banheiro.

No chuveiro me permiti chorar.

A dor vinha do fundo da alma e era insuportável e o choro era convulsivo.

Eu tremia dos pés a cabeça.

Chorei por tudo que havia acontecido desde que Edward voltara a minha vida.

Eu o amava. Muito.

Não podia me enganar, dizendo que havia apenas transado com ele.

Eu fizera amor.

Me entregara de corpo e alma a esse sentimento puro e infinito que eu sentia por ele.

E ele não era capaz nem de mentir. Nem mesmo para agradar Renesmee.

Ele me odiava, ainda. E nada, absolutamente nada que eu fizesse, mudaria esse sentimento.

Às vezes, pensava em ir embora e deixar Renesmee com ele.

Tinha certeza que ela seria bem cuidada e pelo menos assim, eu não sofreria tanto e Edward poderia encontrar uma pessoa de quem gostasse e que o fizesse feliz, porque não cabia mais a mim esse papel.

Porque a vida precisava ser tão cruel comigo?

Minha mãe morrera quando eu era criança, meu pai não me quisera, tive que renunciar o homem que eu mais amava para protegê-lo, uma de minhas filhas morreu sem que eu a conhecesse...

Eu não suportaria mais golpes da vida.

Estava no meu limite.

Depois que não tinha mais lágrimas para chorar, eu resolvi sair do banheiro. Não adiantava ficar ali a noite toda. Tinha que sair e enfrentar Edward.

Vesti meu pijama, escovei os dentes e fui para o quarto.

Edward estava deitado de barriga para cima e encarava o teto.

Fui até a janela, fechei a persiana e me deitei, apagando a luz do abajur.

Ficamos em silêncio por um longo momento.

O único som no quarto era de nossa respiração compassada.

_ Você não vai ser minha esta noite?_ Ele perguntou com sua voz calma, causando um arrepio em meu corpo.

_ Você me quer?_ Sussurrei enquanto meu coração batia descompassado.

_ Eu sempre quero.

Uma lágrima solitária desceu por meu rosto.

Ele me queria.

Mas não me amava.

Deus!

_ Bella?

Ele ainda esperava uma resposta.

Me virei em sua direção e o olhei. Agora ele me encarava e aguardava pacientemente minha autorização.

_ Sim..._ Disse tão baixo que pensei que ele não ouvira.

Me inclinei suavemente e toquei seus lábios com os meus.

Suas mãos foram para meu corpo e em pouco tempo estavam por toda parte.

Ele me beijava com pressa. Nossas línguas se enroscavam e eu sentia um fogo me consumindo internamente.

Em pouco tempo estávamos nus e rolávamos pela cama,numa sincronia perfeita.

Seus gemidos me diziam que ele estava gostando das minha carícias e eu me sentia derretendo lentamente em cada beijo, em cada toque.

Beijava seu queixo, seu pescoço, seu ombro e ele, sem demora, se encaixou entre minhas pernas me penetrando.

Eu arfei.

Ele parou e me olhou.

_ Te machuquei?

_ Não... Continua. Não pare.

Ele continuou em um vai e vem delirante.

Estava perdida em um prazer sufocante e jamais iria querer que ele parasse.

Eu movi o quadril de encontro ao dele e ele aumentou o rítmo gemendo em meu ouvido.

_ Não existe nada no mundo que se compare a ter você assim, Bella...

_ Não?_ Disse ofegante.

_ Não..._ E ele voltou a me beijar, enquantos alcançávamos juntos o ápice do prazer. Eu me desmanchei em êxtase enquanto sentia-o gozar dentro de mim e por longos momentos eu fiquei assim, em seus braços, sentindo seu calor e ouvindo sua respiração se normalizar aos poucos.

_ Você me ama, Bella?_ Ouvi sua voz quando já estava quase dormindo.

_ Porque quer saber?- Perguntei triste.

_Você disse a Nessie.

_ Disse.

_ E era verdade?

Não ia me humilhar mais. Era melhor mentir a sofrer.

_ Não.

Ele se afastou de mim e me encarou.

_ Ótimo. Porque eu não hesitarei em me vingar de você caso seja a culpada por tudo o que aconteceu.

Eu respirei fundo, tentando conter o choro.

_ O amor atrapalharia tudo, não é?

_ Sem dúvida.

_ Mas o meu corpo você não hesita em tomar.

_ Não vou desprezar algo que me é oferecido de bandeija.

Foi como levar um soco no estômago.

Como ele podia falar assim comigo depois do que havíamos feito naquele quarto?

_ Saia daqui, Edward. Pelo amor de Deus, saia!_ Disse enquanto tentava me levantar, mas ele segurou meu braço e me obrigou a deitar.

_ Não. Fique quieta e durma. Amanhã será um novo dia. E eu jamais, sairei de sua cama outra vez.

_ Eu odeio você!_ Disse entredentes.

_ Ótimo. Esse sentimento eu também posso retribuir. Mas não era ódio que você sentia em meus braços a pouco.

_ Eu tenho nojo de você, desgraçado!

_ Boa noite, querida._ Ele disse rindo e me apertando mais ainda em seus braços.

E dizendo isso ele ficou imóvel e eu não pude fazer outra coisa ao não ser ficar deitada e quieta, já que seu abraço parecia feito de garras de ferro.

E mais uma vez, eu me odiei.

Me entregara a ele e era assim que ele me retribuia.

Burra, burra, burra!

Com muito custo consegui dormir, mas não sem antes me prometer uma coisa:

Jamais facilitaria as coisas para Edward Cullen outra vez.

Ele era tão desprezível quanto o pai e não ia me fazr de idiota.

Nunca mais!

Resistiria a esse desejo e não me deixaria envolver por esse amor que eu sentia.

Eu apenas me machucaria ainda mais e não sabia quantos golpes a mais meu coração aguentaria.





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Notas finais do capítulo

Não me matem, por favor!
Eu disse que ela ainda sofreria bastante...
Edward guarda muita mágoa para facilitar as coisas assim...
Mas tudo vai se resolver...
Promessa de autora!!!
Próximo capítulo, Pov de Edward em Boston
Preparem os corações!!!
Beijos!
Continuem comentando!