Annabeth não conseguia ficar parada enquanto terminava de ouvir o que sua sogra dizia. Havia chegado ao escritório de Paul meio insegura, milhões de ideias passaram em sua cabeça, enquanto ponderava sobre quais motivos levariam Paul a chama-la em sua sala, agora percebia que não havia chegado nem perto de descobrir suas reais intenções. Naquele exato dia, fazia um mês que havia assinado o contrato com a gravadora, além do primeiro salário a loira recebeu a notícia pela qual vinha esperando ansiosamente, a audiência com o juiz estava marcada, a intimação já tinha sido enviada a Viviam e tudo o que precisava fazer era esperar algumas semanas.

-Tudo bem, eu sei que deve estar louca pra falar com o Percy – disse Sally risonha quando percebeu que ela já não lhe ouvia mais. – pode ir! - Entusiasmada, Annabeth agradeceu rapidamente dando um abraço espontâneo no casal que sorria carinhosamente para a mulher que havia arrematado o coração de seu filho.

Os corredores passaram como um borrão enquanto ela corria até o estúdio, sem pedir licença invadiu o estúdio e correu para os braços do namorado que soltou rapidamente a partitura que segurava para poder lhe abraçar, preocupado com as lágrimas em seu rosto perguntou.

-Princesa, está tudo bem? – ela o apertou ainda mais ao corpo e olhou em seus olhos sorrindo como nunca.

-Eu consegui – Percy franziu o cenho confuso – a audição foi marcada – ela ria abertamente enquanto falava – amor, eu finalmente vou me livrar daquela mulher. – Ele passou os braços na cintura de Annabeth e tirou seu corpo do chão com delicadeza, assim que seus olhos se encontraram nada mais precisava ser dito, eles viam ali todo o amor e toda a felicidade que o outro demonstrava, a loira tocou seu rosto com carinho e o puxou para um beijo arrebatador.

-Ã-HAM – Apolo limpou a garganta chamando a atenção do casal para as demais pessoas na sala, apesar de todas as suas conquistas Annabeth ainda era uma garota tímida quando estava fora do palco e, como de costume, escondeu o rosto corado no peito de Percy, que apenas ria da sua reação.  Depois de ser devidamente abraçada e de todos terem desejado sorte, Annie ligou para Thalia e Silena para contar a novidade, essas por sua vez assim que desligaram o telefone correram para a gravadora para parabenizar a amiga, decidiram que era preciso comemorar e foram para o antigo teatro tomar sorvete e cantar músicas bobas.

Assim se passaram as semanas seguintes, em meio à aulas, gravações e saídas com o Percy, Annabeth mal reparou que Rachel se quer tinha lhe dirigido a palavra nesse meio tempo, Sally aconselhou Annabeth sobre o que deveria vestir e como deveria se portar e quando o dia finalmente chegou Afrodite foi quem se ofereceu para prepará-la, escolheu uma combinação  ( http://4.bp.blogspot.com/-UmnzGdeENiI/TlhwnBKJI-I/AAAAAAAAIKk/-mn60p0uc1Y/s640/hannah_0.jpg ) séria, mas com alguns detalhes jovens que lhe caiu muito bem, seus cabelos louros foram deixados soltos a pedido de Percy e no lugar de saltos uma sapatilha preta foi usada. Annabeth se sentia linda e confiante, mas é claro que isso se devia ao fato de ter ao seu lado certo garoto bonitão de olhos verdes, que insistia em ressaltar a cada minuto o quão  linda ela estava e que tudo acabaria bem.

A comitiva formada por Percy, Luke, Grover, Nico, Thalia, Silena, Junniper e Afrodite foi barrada na porta do fórum, apenas Sally e sua cliente puderam entrar para a sala onde aconteceria o julgamento, então sentaram nas cadeiras da “sala de espera” que ali havia e esperaram ansiosamente o resultado.

Viviam e Rachel chegaram acompanhadas de um senhor de cabelo grisalho e forma vaiadas pelos jovens que ali estavam, Rachel sem retirar os óculos escuros sentou na cadeira mais distante e ali permaneceu de cabeça baixa.

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Quanto tempo já havia se passado? Uma, duas talvez três horas? Percy batucava incessantemente os dedos no braço da cadeira, já havia tentado de tudo até mesmo ler uma daquelas revistas velhas que ficavam na mesinha de centro, mas nada conseguia prender sua atenção, ele precisava que aquilo desse certo, se quer podia imaginar a ideia de que Annabeth poderia não conseguir a emancipação, se ela tivesse que voltar para aquela casa Viviam poderia fazer atrocidades com ela, na visão dele Viviam deveria pagar na justiça por tudo o que havia feito sua princesa passar, mas sua mãe lhe explicou que era um processo demorado e caro e que como Viviam nunca havia batido em Annabteh de fato e pelo fato de não existirem testemunhas seria difícil ganhar a causa, depois de muita discussão Percy se deu por vencido e aceitou que tudo o que realmente importava era ter sua boneca longe daquela megera.

-Annie –gritou Silena se levantando, Percy correu para abraçar a namorada assim como todos os outros. – e então como foi?

-Deu tudo certo – respondeu sorrindo abertamente – eu agora sou uma jovem independente- todos gargalhavam e comemoravam quando a voz acida se fez presente.

-Você pode ter me tirado a herança de seu pai e até mesmo minha casa sua perereca, mas nada, nem mesmo todo o dinheiro do mundo, vai mudar o que você é, uma miniatura ridícula daquele lixo que você chamou de mãe, você nunca  será nada na vida garota. -  Viviam segurava Rachel fortemente pelo braço enquanto sibilava para Annabeth, Thalia tinha uma lista de palavrões, Sally e Afrodite estavam com seu lado mãe pronto para trabalhar, Percy, assim como Nico, tinha os punhos serrados e estava pronto para estragar o nariz cheio de plásticas daquela senhora, mas dessa vez quem se manifestou foi a própria Annabeth, ela se sentia segura agora, não precisava que mais ninguém protegesse ela.

-Eu tenho pena de você - suas palavras e seu tom doce pareceram surpreender Viviam – Você tem filhos incríveis em casa, que só precisam de um pouco de atenção, um pouquinho assim – disse juntando os dedos – de carinho e tudo o que você faz é viajar por ai comprando roupas e joias com o dinheiro que era do meu pai, o que vai fazer agora ahm? Agora que precisa me dar um terço de tudo o que você tem? Sim eu digo tudo por que tudo que você tem agora pertencia ao meu pai, ainda não sei como um homem como ele se casou com algo como você, mas apesar de tudo eu não guardo rancor tudo o que você me fez acabou me trazendo para onde eu estou agora – ela olhou para o sorriso orgulhoso de Percy que lhe abraçava protetoramente – e acredite, eu não podia estar num lugar melhor!

Viviam não disse nada apenas lançou um olhar furioso a todos e saiu dali carregando Rachel consigo.

-Tudo bem – disse Grover quebrando o silencio incomodo que se instaurou – o que acham de comemorar? Eu conheço um pub incrível aqui perto. – todos voltaram a conversar e trocar o endereço do lugar, Sally se despediu de Annabeth e do filho deixando recomendação para que não chegassem muito tarde em casa, Afrodite também veio se despedir.

-Querida, estou tão feliz por você! – Annabeth abraçou-a apertado sentindo seu perfume de rosas – Onde você vai morar pequena? – perguntou carinhosa.

-Bem eu, não tinha pensado nisso ainda, mas a casa ficou para mim então...

-Não, não e não - interrompeu Silena – Você vai morar na nossa casa, aquela mansão é muito grande para você.

-Silena – repreendeu a loira constrangida – eu não posso morar com vocês...

-Por que não? – perguntou Afrodite – Isso vai ser incrível, e eu não aceito não como resposta ok?

-ok – disse constrangida, mas imensamente feliz.

-Nos vemos amanhã, aproveite a noite com o seu gato – disse baixinho piscando o olho, Annabeth olhou para Percy que ria animado de algo que Luke dizia, suspirando ao perceber que seu coração palpitava só por olha-lo. Annabeth amava tanto aquele garoto, se sentia pronta para ser dele de todas as formas, mas seu espírito romântico lhe dizia que devia esperar o momento certo, Percy já teve muitas namoradas antes dela, mas para ela nunca houve ninguém antes dele e isso estava deixando-a um pouquinho (para não dizer completamente) ansiosa.

-Tudo bem – disse Silena tirando-a de seus devaneios – chega de babar.

- Eu não estava babando – respondeu vermelha.

-Garota eu quase trouxe uma bacia pra você

-Você é uma chata sabia – resmungou enquanto se dirigiam a saída

-E você me ama – respondeu rindo

-É...Tem razão eu te amo – ambas se abraçaram e depois correram até o  carro, parece que aquela noite ainda prometia muito.

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Espero que tenha gostado, eu demorei eu sei desculpa, se for pra falar mal nem comenta afinal de contas a fic está acabando. Me digam o que esperam do final dos personagens deixem suas recomendações e é isso.

#RIPCORY