Our Song escrita por Zoey Thompson


Capítulo 27
Noite quente.


Notas iniciais do capítulo

Beeeeeeeeem grandinho esse. ^^ Espero que gostem.



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POV Annabeth

Arregalei os olhos, os vestidos eram lindos. O azul era um azul claro, de amarrar no pescoço e apertado na cintura e soltinho na saia, ia até a metade da minha coxa e era aberto nas costas. O preto era tomara que caia, ele era metalizado, ia até metade da coxa também e era colado no corpo. –Esses vestidos são meus mesmo? –Perguntei rindo. –Claro que são. –Thalia falou revirando os olhos. –Vamos, experimenta ela para nós vermos qual fica melhor. –Falou entediada. Peguei o azul primeiro e fui ao banheiro, coloquei uma lingerie preta e coloquei o vestido por cima. –E então? –Perguntei saindo do banheiro. –Hum, não sei. Experimenta o preto. –Falou franzindo a testa. –Ok. –Concordei. Entrei no banheiro com o vestido preto na mão. Tirei o vestido azul e vesti o preto. –Definitivamente esse. Esse valoriza seus seios. –Falou rindo. Corei até o ultimo fio de cabelo. –Thalia, para com isso. –Falei cruzando os braços. –Tá eu paro. Mas é sério, esse ficou muito melhor. Hã, esse vestido te valorizou. –Falou. –Ok, eu fico com esse. –Falei colocando os brincos e o colar. –Mas, qual sapato você vai colocar? –Perguntou. –Acho que vou colocar o Ankle boot, fica melhor. –Falei sentando na cama e colocando o sapato. Coloquei o ankle boot e dei uma voltinha, olhando como ficou. –Tem razão, esse ficou bem com o vestido. –Falou levantando. –Vem vou arrumar seu cabelo. –Falou me puxando para o banheiro. –Tudo bem. –Falei. Me colocou sentada num banquinho que tinha ali e começou a mexer nos meus cabelos. –Sabe, essa é uma situação um pouco inusitada. –Falou rindo. –Por quê? –Perguntei confusa. –Porque sempre fui eu no seu lugar, eu sempre fiquei indecisa com a roupa e sempre foi você me ajudando, não o contrario. –Falou rindo. –É, mas sempre tem uma primeira vez. –Falei rindo. Ela terminou de arrumar e me fez levantar. –Nossa você é incrível Thalia. –Falei sorrindo. Meus cachos estavam mais definidos, e presos na parte de cima. Olhei o relógio e dei um grito. –Que foi? –Perguntou alarmada. –São 04h30min. –Falei desesperada. –Porque tanto desespero? Só falta a maquiagem e deu, você está pronta. –Falou despreocupada. –Ok, você está certa. –Falei tentando me acalmar. Passei o lápis de olho preto, delineador, mascara para cílios e uma sombra preta esfumaçada. –Ótimo você está linda, amiga. –Falou rindo. –Aham, sei. –Falei ao mesmo tempo em que ouvia o carro do Percy estacionar na garagem. Desci as escadas correndo, mas claro, cuidando para não cair com aquele salto. Ao mesmo tempo em que cheguei na porta, ouvi ele bater na porta. Abri rapidamente e sorri. Percy estava lindo, com um all star cinza escuro, uma calça preta, uma camisa social preta com um colete cinza. Ele sorriu largamente e se aproximou. –Você está linda, perfeita. –Falou me abraçando. –Você também amor, você está lindo. –Falei me inclinando para beija-lo. –Vamos? –Perguntou enlaçando minha cintura. –Claro. –Falei sorrindo. Ele me levou até o carro e abriu a porta para mim. Deu a volta e entrou ao meu lado ligando o carro. Liguei o radio e estava dando Unbroken, da Demi Lovato.

Locked up tight
Like I would never feel again
Stuck in some kind of love prison
And threw away the key
Oh oh

Presa bem firme                           
Como se eu nunca mais fosse sentir de novo
Fui presa num tipo de prisão do amor
E joguei fora a chave
Oh oh

Terrified
Until I stared into your eyes
Made me start to realize
The possibilities
So? so?

Apavorada
Até que eu te encarei nos olhos
E isso me fez começar a perceber
As possibilidades
Tão? Tão?

I'm gonna love you like I've never been broken
I'm gonna say it like it's never been spoken
Tonight, tonight I'm letting go, go, go, go

Eu vou te amar como se nunca tivesse sido ferida
Vou dizer como se nunca tivesse sido dito
Essa noite, essa noite, eu vou deixar, deixar, deixar, deixar

I'm gonna give it like it's never been taken
I'm gonna fall like I don't need saving
Tonight, tonight I'm letting go, go, go, go, go

Eu vou te amar como se nunca tivesse sido ferida
Vou dizer como se nunca tivesse sido dito
Essa noite, essa noite, eu vou deixar, deixar, deixar, deixar

So played out
The same lies with the different face
But there's something in the words you say
That makes it all feel so real

Tão enganada
As mesmas mentiras com caras diferentes
Mas tem algo nas palavras que você diz
Que faz tudo parecer tão real

I'm gonna love you like I've never been broken
I'm gonna say it like it's never been spoken
Tonight, tonight I'm letting go, go, go, go (2x)

Eu vou te amar como se nunca tivesse sido ferida
Vou dizer como se nunca tivesse sido dito
Essa noite, essa noite, eu vou deixar, deixar, deixar, deixar(2x)

No need for me to run, run, run
You're making me believe in everything
No need to go and hide, hide, hide
Gonna give you every little piece of me

Não preciso fugir, fugir, fugir
Você me faz acreditar em tudo
Não precisa me fazer esconder, esconder, esconder
Vou te dar cada pedacinho de mim

I'm gonna love you like I've never been broken
I'm gonna love you like I've never been broken

Eu vou te amar como se nunca tivesse sido ferida

 Eu vou te amar como se nunca tivesse sido ferida

I'm gonna love you like I've never been broken
I'm gonna say it like it's never been spoken
Tonight, tonight I'm letting go, go, go, go (2x)

Eu vou te amar como se nunca tivesse sido ferida
Vou dizer como se nunca tivesse sido dito
Essa noite, essa noite, eu vou deixar, deixar, deixar, deixar(2x)

Comecei a cantar distraidamente enquanto olhava pela janela. Fui tirada dos meus pensamentos pela mão de Percy na minha perna. Olhei pra ele e ele sorriu. –Eu te amo, sabia? –Perguntou me olhando. –Sabia. –Falei presunçosa. Ele ergueu a sobrancelha. –Ok, eu também te amo. –Falei rindo. –Hum, acho bom mesmo. –Resmungou. Sorri e me virei para a janela novamente. –Para onde você vai me levar? –Perguntei curiosa. –É surpresa. Mas já estamos chegando. –Falou. –Hum. –Falei tentando esconder a curiosidade. Ele riu e estacionou o carro. Saiu do carro e abriu a porta para mim. –Vamos? –Perguntou me estendendo a mão. –Claro. –Concordei pegando sua mão. Sai do carro e enlacei seu braço. Onde estamos? –Perguntei confusa. –É uma praia perto de Long Island. Não é muito conhecida, mas meu pai comprou uma casa aqui. –Falou enquanto caminhávamos. Ele não me levou para a casa e quando o olhei confusa ele deu de ombros. –Ainda não, primeiro quero te mostrar uma coisa. –Falou respondendo minha pergunta muda. Assenti e tirei o salto quando chegamos a areia. Era uma cena clichê, a garota segurando os sapatos na mão e de braço dado com o namorado que ria e a puxava. De repente ele desviou o caminho me levando para um tipo de jardim, o atravessamos e continuamos caminhando até pararmos na encosta de uma montanha pequena, se comparada às outras. –Nós vamos subir? –Perguntei intrigada. Não estava vestida adequadamente para isso. –Vamos, mas não se preocupe, eu te levo. –Falou me pegando no colo. Comecei a rir desacreditada. Ele iria mesmo subir essa pequena montanha comigo no colo? É o que parecia. Encostei minha cabeça na curva do seu pescoço e o abracei. –Eu te amo. –Sussurrei contra sua pele. –Eu também te amo meu amor. –Falou carinhoso. Sorri de lado e o apertei contra mim. Quando chegamos lá em cima, perdi o folego com a vista. Daqui se via o mar verde brilhando pelo entardecer, o sol já se pondo, mas ainda imponente no céu. Tinha uma manta no chão com um violão em cima e uma cesta do lado. –Vo-você fez tudo isso para n-nós? –Gaguejei. –Para você, sabidinha. –Falou tocando meu rosto. –Vem, vamos ver o por do sol. –Falou me puxando para sentar na manta. Me sentei e ele sentou atrás de mim, me abraçando por trás e apoiando o queixo no meu ombro. –Eu, eu nem sei o que falar. –Falei tentando dizer alguma coisa. –Então não diga nada, só curta o momento. –Falou beijando meu pescoço. Relaxei. –Sabe, antes de ir para a Austrália, eu vinha aqui todo fim de semana e pensava em você. –Confessou. –Eu nunca imaginei que a garota dos meus sonhos estaria aqui comigo, assim como você está agora. –Falou me apertando inconscientemente. –Mas eu estou aqui, com você, para sempre. –Falei deitando a cabeça em seu peito. –E eu agradeço todos os dias por isso. –Falou sorrindo. Não falei nada, no momento, tudo que eu podia falar estava entalado na garganta, junto com a vontade de chorar e sorrir ao mesmo tempo. Me esqueci do por do sol, me esqueci de tudo. Me virei para ele e o beijei intensamente. Ele também não disse mais nada, somente retribuiu na mesma intensidade. O empurrei, sem quebrar o beijo, deitando por cima dele. Quando o folego acabou passei minha boca para seu pescoço. –Annie. –Falou rouco. –Hum? –Perguntei . –Para. –Falou ofegante. Levantei fazendo bico. –Amor, não fica assim, só vamos comer antes, preciso ter energia. –Falou malicioso. –Bobo. –Falei dando a língua pra ele. –Quem dá língua pede beijo. –Falou zombeteiro. –E quem disse que eu não estou pedindo? –Perguntei inocentemente. Ele sorriu de leve e puxou minha cintura inesperadamente. –Está pedindo? –Perguntou roçando nossos lábios. –Aham. –Falei incapaz de responder outra coisa. Ele começou o beijo suavemente, mas que foi se intensificando até ambos ficarmos sem folego, mais uma vez. –Ok, vamos comer antes que eu perca o controle. –Falou se sentando. Me sentei ao seu lado e começamos a comer enquanto conversávamos. Quando terminamos de comer, eu me deitei na manta e fiquei olhando para o céu, agora sem sol, tinha uma lua brilhante e clara, a noite estava perfeita. –É a visão perfeita. –O ouvi falar. –Sim, é mesmo. –Falei olhando para a lua. –Eu não estava falando da lua. –Falou me olhando. –Está falando do que então? –Perguntei me virando para olhar para ele. –De você. –Sussurrou se aproximando. Corei e desviei o olhar, como sempre. Ele se sentou ao meu lado e começou a acariciar minha cintura. –Vamos para casa? –Perguntou. –Claro. –Falei levantando. Juntamos as coisas e descemos a pequena montanha conversando bobagens. Chegamos a casa em 10 minutos e largamos as coisas na varanda. Ele se virou para mim e me abraçou. –Eu te amo demais. –Falou enterrando o rosto no meu cabelo. –Eu também te amo, mais que tudo. –Falei. Ele me beijou suavemente. Passei os braços por seu pescoço e o puxei para mim. Ele me ergueu no ar e empurrou a porta com o pé. Não sabia para onde estávamos indo, mas supus que era para o quarto dele. Ele abriu outra porta e desgrudou nossos lábios, me virando para o quarto. Ofeguei. O quarto era lindo, as paredes eram de vidro, mas a decoração era verde-água e preto. Tinha velas e pétalas de rosas pelo chão, e na cama, escrito com pétalas de rosas brancas contra o lençol preto estava um “eu te amo”. No meio das letras tinha uma caixinha preta pequena. –É, é lindo. –Falei surpresa. –Eu sei, fiz tudo isso pensando em você. –Falou tímido. –Isso é pra você. –Falou me puxando para a cama e pegando a caixinha e colocando-a na minha mão. –O que é? –Perguntei. –Abra. –Respondeu simplesmente. Abri com as mãos tremulas. Dentro da caixa tinha duas alianças de ouro com detalhes em cinza escuro e verde. –Ahn, isso não é um pedido de casamenta, ainda. É só uma aliança de compromisso. –Falou coçando a cabeça, constrangido. Soltei o ar aliviada, não por não querer casar com ele, era o meu maior sonho, mas por ser muita nova para isso. –Isso, isso é demais. –Gaguejei. Ele pegou a aliança menor. –Posso? –Perguntou hesitante. Estendi a mão prontamente. Ele pegou minha mão ainda hesitante e colocou a aliança no meu dedo. Depois, parou para observar e seu rosto se iluminou com um sorriso. Ele me olhou e fez uma careta confusa. –Porque está chorando? –Perguntou confuso. –Hã? –Perguntei também confusa. Passei a mão no rosto e vi que estava mesmo chorando. –Não sei, acho que de felicidade. –Murmurei sorrindo. –Você ficou linda com ela. –Falou se referindo a aliança. –Então, agora é a minha vez. –Falei pegando a aliança dele. –Tudo bem. –Falou. Peguei a mão dele e coloquei a aliança. Depois o abracei fortemente. –Você é o melhor namorado do mundo. –Falei feliz. Ele não disse nada, me deitou na cama e me beijou, ficando em cima de mim. Ele me beijou de uma forma diferente hoje, não era rápido, nem lento, mas era especial de alguma forma e isso era bom. Passei as mãos sobre seu corpo e desabotoei o colete dele, o tirando. Ele passou os beijos para o meu pescoço e desceu as mãos para as minhas pernas. –Hum, Percy. –Gemi. Ele levantou a cabeça e sorriu. –Sim? –Perguntou. –Eu.. te amo. –Falei ofegante. Ele sorriu mais ainda e subiu as mãos junto com o meu vestido. Logo eu o ajudei a tirar e ele o jogou nos pés da cama. Desceu os beijos pelo pescoço, colo até chegar aos meus seios, ele passou a língua no meu seio direito enquanto brincava com a mão no outro. Eu estava completamente entregue a ele. Ele desceu a boca para a minha barriga e mordeu levemente, me fazendo gemer fracamente. Ele desceu os beijos um pouco mais e tirou minha calcinha com os dentes. O puxei pra cima o beijando avidamente. –Você está vestido demais. –Resmunguei entre o beijo. Ele riu e me ajudou a tirar a camisa. Escorreguei minhas mãos do seu pescoço para o seu peito, arranhando fracamente até a barra da calça. Tirei sua calça lentamente, o torturando. Terminei de tirar sua calça e subi as mãos de novo para seu peito. Estávamos nos beijando, mas eu o empurrei e ele levantou confuso. Me sentei na cama e mordi o lábio inferior, maliciosamente. Ele continuava confuso, então eu me levantei e lhe dei um selinho e fui descendo os beijos, passei pelo pescoço, peito, barriga até onde queria, sua cueca. Puxei o elástico de sua boxer com os dentes e ele estremeceu. Puxei sua cueca para baixo , retribuindo o que ele me fez. –Annie. –Falou rouco. Tirei sua cueca e me levantei fazendo a mesma trilha de beijos ate chegar aos seus lábios. –Hum? –Perguntei roçando nossos lábios. –Esquece. –Falou me empurrando para a cama novamente. Atacou meu pescoço distribuindo mordidas, beijos e tudo o mais, ele sugou minha pele, e eu tinha certeza que ficaria uma marca amanhã, mas não eu não estava ligando para nada agora. Voltou a beijar meus lábios ferozmente, mas ao mesmo tempo delicado enquanto me penetrava. Entrelaçou nossas mãos, as apoiando no colchão. Ele ficou um tempo parado dentro de mim, me olhando. Fiquei parada até ficar impaciente e começar a mexer o quadril, em busca de mais contato. Ele entendeu o recado e começou a se movimentar lentamente. Soltei um gemido abafado pelo beijo. O olhei como suplica para ele ir mais rápido. Ele aumentou a velocidade e começou a beijar meus seios, de novo. Soltei nossas mãos e agarrei seu pescoço o puxando para mim. Começamos um beijo feroz, ele passou a ponta da língua no meu lábio inferior e eu automaticamente abri a boca para recebê-lo. Nossas línguas se movimentavam juntas, em sincronia. Ele parou o beijo e mordeu meu lábio inferior o puxando um pouco. Arranhei suas costas e gemi baixinho. Nós estávamos chegando lá, eu podia sentir. –Eu te amo. –Falei meio rouca. –Eu também te amo, muito. –Sussurrou ofegante no meu ouvido, me fazendo estremecer. Chegamos ao clímax juntos, ele me deu um selinho e desabou em cima de mim. Ele deitou a cabeça perto do meu pescoço e tentava controlar a respiração. Rolou para o lado e me olhou. Dei um sorriso cansado e me aproximei dele. Ele me abraçou e eu enterrei a cabeça no peito dele. Estava cansada demais para falar qualquer coisa. Então fechei os olhos e dormi.


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Notas finais do capítulo

Eu já comentei o quanto eu amo escrever Percabeth? kk
Espero que tenham gostado.