A Casa De Klaus escrita por Bellah102


Capítulo 38
Capítulo 37 - Velha Casa, velhos hábitos




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Caroline

           

            Abaixei o volume o Ipod, deixando Britney cantar para o nada e observei o ônibus ao meu redor. Matt me encarava, porém quando lancei um olhar a ele, ele se desviou. Nosso relacionamento continuava estranho desde a noite depois da morte de Vicki. Suspirei, baixando os olhos para a tela, procurando alguma música que expressasse minha tristeza, mas apenas baladas cruzaram meus olhos.

            Uma vontade inusitada me incomodou. Olhei ao redor, checando se ninguém me olhava. Conferi um olhar a Tyler que sentava-se no banco atrás de mim através da falha entre os bancos. E lá estava ele, dormindo, jogado sobre os bancos. Sorri de leve, suspirando. Tyler, Mason e Jules tinham se transformado na noite passada. Klaus os havia prendido no porão da fabulosa casa dos parentes de Nessie. Fora quase impossível dormir com seus uivos de dor vindo lá de baixo. Eu não tinha tido a chance de falar com ele ainda. Talvez nem devesse. Matt não ia gostar disso...

            Não que isso realmente importasse, afinal, ele era um idiota.


            Acordei com os gritos animados da mini-eu, a Lizzie. Alguma coisa lá fora a estava deixando muito animada, e por tabela, devia me deixar muito irritada. O ônibus estava parado e todos estavam de pé, pegando suas coisas para descer. Desconectei os fones e os enrolei ao redor do Ipod, guardando-o na minha Louis Vuitton, que viajava ao meu lado, ocupando o espaço que onde Matt deveria estar. Esperei até que todos aqueles corpos suados empurrando-se fossem embora para me levantar.

            Lancei um olhar para trás. Tyler ainda dormia, agora abraçado às próprias pernas. Sorrindo de leve, arrastei-me de lado, até parar de frente para seu banco. Toquei seu ombro, balançando-o de leve.

            -Tyler. Hey Tyler. – Chamei – Já chegamos.

            Ele piscou, sobressaltado, colocando-se sentado, e esticando as pernas. Ele olhou para mim, piscando para acostumar-se com a meia luz do ônibus.

            -Caroline? O que foi?

            -Nós chegamos.

            Repeti, sorrindo do coitadinho. Ele assentiu, espreguiçando-se de corpo inteiro. Ele era tão grande que os pés se perdiam embaixo das poltronas da frente e os braços tocavam os bagageiros acima dele.

            -Já estou descendo. Te encontro lá fora.

            Assentiu, arrumando a Louis Vuitton no ombro e saltitando levemente até as escadas e descendo-as. Desci os últimos degraus do primeiro andar para o chão e pousei no solo de grama verdinha, macia e cheirosa... Que me vinha até as canelas. Se algum bicho ousasse tocar minha pele, eu não mostraria misericórdia.

            Levantei os olhos, observando onde estávamos, esperando mais do que tudo que fosse algum tipo de Spa 5 estrelas. Depois daquele lindíssimo hotel 4 estrelas, Klaus podia subir ainda mais o nível de nossas pousadas, ele já provara que podia. E eu estava sendo tão boazinha... Com certeza merecia um certo mimo. Porém, o Original surpreendendeu-me...

            Estávamos em casa. Na Casa.

            -Chad...

            Sussurrei, correndo na direção do edifício, driblando todos no meu caminho.



            Nessie

            Tão logo chegamos, tão logo gritos começaram. Pedi a Elijah que levasse Lizzie e nossas malas até o nosso quarto e corri para o quarto de Elena, Bonnie, Caroline e Meredith, de onde os gritos vinham. Esbarrei em Tyler e em Matt na escada.

            -O que está acontecendo?

            Perguntei a eles, mas seus rostos estavam tão confusos quanto os meus. Passei-os, abrindo a porta. Caroline estava no chão, ajoelhada. Nada parecia ter sido tocado no seu quarto, que permanecia impecavelmente limpo, assim como o Hall – mesmo que isso fosse fisicamente impossível. Ao redor dela, Rose, Elena, Bonnie e Meredith, tocavam-na, consolando-a, olhando para todos os lados, menos para o que Caroline olhava.

            A cama de Chad ficava ao lado da escrivaninha de Elena, logo embaixo da janela, onde o Sol batia de forma gostosa para que ele dormisse de noite. Mas ao invés do velho, gordo e babão cão de Caroline, uma ossada com um pouco de carne esponjosa e músculos com pelos grudados e vermes rastejantes. Caroline gritava, apertando o próprio corpo com os braços. Não haviam palavras em seus gritos. Apenas a raiva. Mas logo eles vieram. Ela amaldiçoou aquela Casa e cada um debaixo daquelas telhas. Amaldiçoou a cada um naquele quarto, inclusive Matt e Tyler, parados atrás de mim no beiral da porta.

            Então o silêncio se instalou por um segundo tenso. Tyler e Matt trocaram um olhar. Trêmula, Caroline se pôs de pé, com a ajuda de Elena. Ela respirou fundo e lançou um último olhar para o corpo putrefato de Chad. Então trovejou na direção da porta, empurrando a mim, a Tyler e a Matt do caminho.

            -Car...

            Matt tentou, mas ela o ignorou completamente. Tendo um mal pressentimento, segui-a escadas abaixo.

            -Caroline! – Chamei, quando ela passou pela porta guardada pelos Huskys de pedra negra – Caroline o que vai fazer?

            Minha pergunta foi abafada pela porta batendo na minha cara. Levei as mãos ao meu nariz, onde a porta batera com força, gritando de forma abafada. Apertando a ponte do nariz, agarrei a droga da porta e deixei-a bater atrás de mim, correndo atrás de Caroline, doida para arrancar seus cabelos um por um.

            Ela passou pela grande porta, e consegui segui-la de muito perto. Então vi seu alvo. Lá estava Klaus, encostado ao lado do Ônibus, gritando algo para Greta, que encolhia-se para trás, com os olhos assustados, mais vulnerável do que eu já havia visto em toda a nossa convivência. Ignorando a raiva que Klaus parecia dirigir para a nossa parceira, Caroline disparou na direção dele, começando a gritar milhares de insultos que deixariam até tio Emmett corado – Deixando claro que vampiros não coram. Nem o tio Emmett.

            Klaus desviou os olhos lentamente de Greta, e só vi fogo naqueles olhos vermelhos quando olharam para ela. Parei, com medo, mesmo à 10 metros de distância. Mas Caroline continuou.

            -Você. Matou. O. Meu. Cachorro! Sabe o que fez? VOCÊ O MATOU! MATOU FILHO DE UMA PUTA BOLORENTA DE UM PORTO FEDORENTO E CHEIO DE VERMES! É DE ONDE VOCÊ VEIO SEU FILHOTE DE...

            Sua frase foi interrompida com a grande mão de Klaus puxando-a para trás pelo cabelo. Ela estava curvada para trás até quase virar um círculo, gritando, mesmo com tanta dor, ainda com raiva.

            -Caroline, você é linda, mas se não calar a boca, eu vou te matar.

            Ameaçou, de forma sutil, mas ainda assim audível. Ela não deu trégua e voltou a xingá-lo com todas as forças que possuía nos pulmões. Ele estava prestes a quebrar seu pescoço, quando, vinda do nada, Rose tocou sua mão, fazendo-o olhar para ela.

            -Me leve. Deixe-a.

            Disse, simplesmente. Klaus a encarou por um segundo e fez que sim. Puxou Caroline até que se pusesse em pé novamente e pegou sua mão, depositando um beijo nela.

            -Sinto pelo seu cão. Agora se me permite, você está convocada.

            Disse, vindo na minha direção.

            -Você está convocada.          

            Sussurrou, com um meio sorriso lhe brotando no canto dos lábios. A ideia de uma execução como nos velhos tempos lhe animara o humor. Caroline olhou para Rose, como se não entendesse o que ela tinha feito.

            -Mas que diabos...

            Começou, mas antes que pudesse completar a frase, Scott apareceu, prendendo os braços de Rose atrás das costas e arrastando-a para longe.

            -Eu não tive o meu final feliz! – Gritou Rose, sendo arrastada para mais e mais longe – Mas você vai ter o seu!

            Disse, como se garantisse algo. Caroline olhou para mim em busca de ajuda. Dei de ombros, olhando para trás, pronta para pedir ajuda a mais alguém. E lá estava Tyler, e atrás dele Elena, Bonnie e Matt. Klaus já passara por eles. E eles podiam fazer tanto quanto eu para evitar. Nada. Rose ia morrer.


             A noite logo chegou, e quando a sirene foi acionada, eu levantei os olhos da cama que arrumava, e olhei para Lizzie. Ela suspirou e estendeu a mão na minha direção, esforçando-se para me dar um meio-sorriso, mesmo que seus olhos permanecessem tristes. Juntas, nos juntamos aos outros que caminhavam na direção do altar no meio das árvores. Rose tinha muitos amigos na Casa. Não que isso lhe tivesse rendido algo no fim das contas.

            Eu sabia. Sabia que ela só estivera esperando uma chance todo esse tempo. A perda de Trevor fora mais do que simplesmente perder alguém. Ela perdera o melhor amigo, o amor platônico e ao mesmo tempo, a ultima família que lhe restava. Eles tinham estado juntos desde os tempos em que Rose ainda vivia na Inglaterra, cercada de ApplePie e todos os seus cavalos favoritos. Ele a acolhera quando o pai fora caçado pela Igreja. E por mais que tivesse dado o máximo de si, e tentado realmente, ela simplesmente não podia viver sem ele. Podia ver nos olhos dela sempre que a olhava, aquela tristeza espreitando por trás das íris claras.

            Ainda assim, entregar-se a Klaus não seria algo do seu feitio. Devia haver algo além do seu desejo de morte. Um estopim. Alguma razão para proteger Caroline. Algo que tornasse a morte de Caroline, além de uma fatalidade, um crime. Mas o que?


            Klaus já estava lá com sua maleta quando nós chegamos. A mala que costumava conter todos os seus instrumentos de tortura e vidros de verbena estavam sobre o altar, como se ela fosse uma mesa de algum apresentador de reality show. E ao contrário das outras noites, havia uma cadeira de madeira fincada no chão, com tanta força que só podia ser trabalho de Scott. Klaus olhou para nós e sorriu enquanto éramos acorrentados às cadeiras de pedra, como um apresentador de TV que faz um programa todos os dias de sua vida, e finge surpresa quando vê a câmera, ainda tendo a estupidez de dizer “Ah, eu não vi vocês aí.”.

            -Relaxem, não vai demorar muito.

            Disse Scott, quando puxei minha mão acorrentada com força para tentar, ao mínimo mantê-la mais confortável. Meus dentes estavam cerrados com tanta força, que não me surpreenderia se eles trincassem. O pior não era Klaus, ou o jeito que ele matava as pessoas. O pior era a indiferença que ele tinha com a vida dos nossos amigos, pessoas com quem dividimos pão, sal, alegrias e tristezas.

            Quando terminou de nos acorrentar, Scott se ausentou por alguns segundos, mas logo – infelizmente – retornou, com Rose presa e amarrada à sua frente, ele a sentou e soltou suas mãos. Usando a mesma corda, ele amarrou-a pela cintura à cadeira com desinteresse, deixando suas mãos livres. Se ela quisesse, poderia facilmente fugir. Mas não queria. Ela pousou as mãos no braço da cadeira, e esperou.

            -Não me demorarei hoje, prometo. – Disse Klaus – Tenho outras coisas a fazer. Mas sabem, como é, regras são regras. Sabem o que acontecem quando eu fico irritado e Caroline... – Disse apontando para ela – Chamar minha mãe de puta bolorenta... Ah não, ninguém sob o meu teto vai falar de Esther assim. – Balançou o dedo de um lado para o outro – Porém, ainda assim, sei que Rose-Marie não foi aquela que cometeu a atrocidade de insultar minha progenitora. – Continuou, tirando uma taça e uma garrafa da maleta. A garrafa, ele destampou com um ligeiro plop, e depositou o líquido esverdeado na taça. – Então, obviamente sua punição não deveria ser dolorosa...

            Ele desceu os três degraus do altar, até a cadeira de Rose, estendendo a taça em sua direção. Ela suspirou, olhando para nós na escuridão. Com um olhar triste, ela levou o líquido à boca e tomou três goles diretos, provavelmente desejando que aquele efeito indolor tomasse conta dela o mais rápido possível. Mas não tomou. No instante em que o líquido entrou em contato com seu esôfago, Rose gritou. Ela jogou a taça no chão e ela se partiu, o ruído tornando a atmosfera tensa.

            -Não deveria ser dolorosa... Demais. - Completou Klaus com um sorriso, voltando à sua maleta e fechando-a. – Scott, sabe quando soltá-los.

            Disse, apontando na direção do outro vampiro que estava tranquilamente encostado em um dos abetos. Scott assentiu.

            -Quando não houver mais esperança. Não deve demorar.

            Com um piscar carismático, Klaus desapareceu. E Rose continuava a gritar e se retorcer, a medida que o veneno descia pelo seu sistema. “Vomite.” Pedi a ela mentalmente, como costumava fazer com meu pai quando queria um copo d’água em casa, no meio da noite. “Ponha tudo para fora e fuja. Nós te ajudaremos assim que estivermos livres. Mas vomite. Cuspa fora. Por favor, Rose por favor!”. Porém nenhuma das minhas preces foi ouvida, e logo, Scott começou a nos desacorrentar com desinteresse. Como a primeira da fila, foi a primeira a ser libertada. Corri até a cadeira. Sabia que era tarde demais para salvá-la, mas ainda assim, precisava saber...

            -Por quê?

            Perguntei, baixinho.

            -Tyler... Veio até mim... E disse que não podia deixa-la morrer. Estava nos olhos dele, Nessie. Eu não tive o meu final feliz com Trevor... Nem perto disso. Pelo menos ela pode ser o seu... Com Tyler. – Ela gemeu, torcendo-se como se isso fosse livrá-la do seu veneno. – E você também vai ter o seu...

            Prometeu, levantando a mão fina já pálida e gelada até o meu pescoço e tocou minha gargantilha com o entalhe de madeira, com os claros olhos tristes. Meus pulmões doíam a cada respiração.

            -Vai ficar tudo bem, ok? Você vai ficar bem.

            Disse, debilmente. Não sabia o que fazer. Minhas mãos estavam atadas. Já não havia mais tempo...

            -Eu sei que eu vou. Meu pai vai estar lá. E Trevor. Assim como todos que já foram embora...

            E com isso, sua mão despencou sobre o braço da cadeira, amolecido. Os olhos se reviraram e um som tenebroso surgiu da sua garganta. Dei um passo atrás, assustada, com as lágrimas fazendo os olhos queimarem. Seu corpo todo começou a se convulsionar loucamente, quase como se estivesse possuído. Uma espuma branca começou a escorrer do canto da sua boca, e depois ela foi se tornando vermelho, a medida que o sangue começava a escorrer. Então o som parou e o silêncio só era quebrado pelo som de Scott libertando as sobrenaturalidades atrás de mim. Lizzie se libertou e tentou correr até a cadeira, mas ajoelhei-me, prendendo-a em um abraço.

            Ela chorava, tentando libertar-se de mim.

            -Eu preciso ajudar mamãe...

            Apertei seus braços contra o corpo, abraçando-a contra mim. Ela se entregou ao choro comigo.  

            -É tarde demais, meu amor. Já é tarde...

            Disse baixinho, apertando-a com força.


            Klaus

            Com minha fiel maleta ao meu lado, não me dirigi ao meu amado laboratório. Dirigi-me à minha Casa. Ainda havia assuntos pendentes para resolver. Subi ao quarto mais alto da terceira torre, onde sabia que a encontraria. Estava sozinha, no escuro, sentada sobre um divã sob a janela. O luar banhava a face negra e triste, que encarava as próprias mãos.

            -Suponho que você já tenha tido tempo de reconsiderar.

            Disse, dando um passo a frente e fechando a porta atrás de mim. Seus olhos negros encheram-se de medo, encarando a porta. O cheiro de seu temor era delicioso, e eu quase podia ouvi-la pedir que eu abrisse a porta. Abriria, se ela concordasse em fazer o que lhe pedia.

            -Klaus... – Ela disse, se levantando. Nik, Nik é meu nome, lhe disse tantas vezes! – O que você está me pedindo... Vai contra tudo o que meu pai me ensinou.

            -Seu pai? – Perguntei, me aproximando mais um passo – Você me disse que desprezava seu pai.

            -Desprezo. Desprezo, meu amor. Mas ele me ensinou a magia. É assim que eu sempre aprendi.

            Trinquei meus dentes, lançando-lhe um olhar gelado.

            -Não... Não vou usar magia negra para torturar seu filho. Eu não posso Klaus, não posso. – Disse, levantando-se, com as lágrimas escorrendo-lhe pela bochecha. – Não tenho o mesmo sangue frio que você, e não posso desrespeitar meu pai. Não posso, mestre, não posso. – Ela levantou os olhos do chão, olhando-me nos olhos – Espero que ainda possa me amar.

            -Lhe amar? – Dirigi-lhe um sorriso torto e joguei minha maleta de lado, dando um passo a frente, sorrindo. Seus olhos brilharam de alegria e ela sorriu também, correndo na minha direção. Levei a mão ao cabo do punhal na bainha escondida por baixo da minha calça. Quando ela percebeu, já era tarde demais. – Eu nunca lhe amei.

            Disse, rindo e vendo seus olhos se revirarem. Tirei meu punhal de seu abdômen e sustentei seu corpo amolecido com apenas um dos braços, lambendo a lâmina. Gemi de prazer.

            -As bruxas sempre são tão boas...

            Sussurrei, antes de levantar seu corpo até que meus caninos estivessem enterrados em sua carne, sugando avidamente. Pude sentir o êxtase subir pelo meu corpo. Fazia tanto tempo que não me alimentava especialmente de uma bruxa de linhagem tão longa. Para mim, diferentemente de para os outros vampiros, quanto mais verbena a pessoa ingeria, mais deliciosa ela ficava.

            Ouvi o irmão antes de vê-lo. Mas deixei-o lá, assistindo, enquanto sugava Greta até sua ultima gota e deixava seu corpo molenga cair no chão com estrondo. Ouvi um ou dois ossos se quebrando, mas ignorei, virando-me para a porta, limpando a gota de sangue no canto da minha boca com a língua.

            -Minha irmã...

            Luka disse, dando um passo atrás.

            -Sim, uma pena.

            Eu disse, sorrindo e dando de ombros.

            -Uma pena? Ela te amava.

            -E então?

            Ele uniu as sobrancelhas, balançando a cabeça.

            -Eu a amava.

            -Jura? Que pena. Ela te odiava.

            -Mentira! – Ele gritou – Ela era minha irmã!

            -E então?

            Perguntei indo até a porta. Ele deu um passo atrás, levantando as mãos, pronto para me amaldiçoar. Eu ri, balançando a cabeça, descendo as escadas da torre. Ele não podia me amaldiçoar ainda mais.



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Notas finais do capítulo

Casa de Klaus, a única fic que faz o seu coração feliz e deixa a caixinha do gato, sempre limpinha.
É o seguinte: Eu vou viajar, e se quando eu voltar, daqui uma semana, não tiver nenhum comentário aqui, eu vou voltar a mandar MP's e irritar vocês.



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