A Casa De Klaus escrita por Bellah102


Capítulo 19
Capítulo 18 - Congelada


Notas iniciais do capítulo

Para a Julia linda que retornou e para a The_Sc linda que recomendou...
Esse é um dos meus capítulos favoritos de todos os tempos. Espero que gostem...



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Nessie

Lizzie gemeu, indicando que acordara e que queria atenção. Sorri e levantei-me do computador, indo até o berço de balanço que Caroline escolhera e obrigara Matt a montar para mim. Era branco e lembrava um pouco um barco. Não tinha grades porque segundo Caroline – e Peter Pan – Meninas eram espertas demais para cair do berço. Quando pairei acima do berço, Lizzie abriu um grande sorriso de poucos e minúsculos dentes. Com uma semana de vida, ela já parecia ter cerca de 6 meses. Suas costas já estavam bem seguras e o pescocinho bem firme.

Ela era um pequeno gênio, o raiozinho de sol. Em primeiro lugar, elegeu, entre os muitos apelidos que estávamos tentando acostumá-la, Lizzie, e não atendia por nenhum outro nome a não ser este. Depois, quando brincava, primeiro separava os brinquedos em categorias. Os que não lhe serviam para aquele dia, ela jogava longe e não se arrependia da decisão. Os eleitos passavam o dia com ela, sendo colocados na boca e batidos no chão, de uma forma que não fazia muito sentido, mas que era típico de um bebê. E por fim, em terceiro lugar, ela havia desenvolvido todo um sistema simples de comunicação:

Dependendo do som de seu gemido infantil, aquilo podia significar várias coisas. Fome, sono, necessidade de ser trocada, atenção... Ela não deixava dúvidas que logo falaria e que não daria tréguas depois disso.

–Bom dia linda.

Saudei, pegando-a no colo. Ela riu e estendeu a mão para tocar o meu rosto. Aquilo significava uma pergunta.

–Sim, eu dormi bem, e você?

Respondi, deduzindo que era aquilo. Ela riu, o que queria dizer que sim.

–Com fome?

Ela riu novamente, concordando. Levei-a até a cômoda transformada em trocador, e separei roupas quentes para o frio dia de inverno. Lá fora a neve cobria tudo, fazendo parecer que o mundo todo era branco e arrancando de Lizzie vários pedidos para ir lá fora – batidinhas com a mão minúscula na janela. Vesti-a com uma calça peluciada por dentro, um casaco rosa de lã e uma touca com um pom-pom na ponta. As roupas já haviam sido usadas por outros bebês da Casa, mas a maioria estava em bom estado, e Lizzie parecia gostar delas. Principalmente as cor-de-rosa. Lizzie simplesmente adorava cor-de-rosa, era simplesmente apaixonada pela cor. Suas palminhas animadas cada vez que a via só confirmavam isso.

Fechei meu casaco e peguei Lizzie no colo, levando-a para baixo. Encontramos Rose nas escadas.

–Olá meninas, como estão?

Lizzie riu para dizer que estava bem.

–Estamos bem. Lizzie está com fome.

–Bem, temos que concertar isso não é?

Ela perguntou fazendo cócegas em Lizzie enquanto ela se debatia no meu colo. Terminamos de descer as escadas e fomos até a cozinha. Entreguei Lizzie à Rose e fui preparar seu café da manhã. Agora eu não tinha mais problemas com o freezer de sangue, não que eu me demorasse mais do que o necessário lá. Depois das minhas inúmeras caçadas com Elijah a minha sede diminuíra de tal forma que era quase aceitável estar no mesmo cômodo que todos aqueles sacos. Escolhi naquele dia um saco qualquer ao acaso perto da porta. Em um dos armários acima da porta, as mamadeiras estavam guardadas.

Escolhi uma cor-de-rosa para a alegria dela. Levei até elas, já cheia, onde Lizzie estava sentada na sua cadeira alta para bebês. Entreguei a mamadeira a ela e ela atacou ferozmente com os dentinhos o silicone do bico.

–Pelo jeito suas caçadas estão funcionando – Disse Rose quando me seguiu até a bancada para que cuidássemos da nossa alimentação humana. Peguei duas tigelas em um dos armários e a caixa de cereal de outro – Como está se saindo Elijah?

Perguntou enquanto eu polvilhava o cereal na tigela. Apertei a caixa com força, amassando-a e a pousei sobre a bancada para evitar que se rasgasse.

–Estava... Mas a gente não se vê mais... Já faz um tempo. Nós... Paramos de caçar juntos.

–Por quê?

Ela perguntou olhando assustada para a caixa e polvilhando o cereal quebrado por dentro na própria tigela, antes que só restasse farelo.

–Ele ficou... Desfocado, digamos assim... Dos nossos objetivos.

Respondi, indo na direção da geladeira gigantesca em busca de leite. Lancei um olhar a Lizzie que já estava na metade da mamadeira. Peguei o galão de leite e pousei a tigela sobre a bancada para abri-lo. Logo Rose estava ao meu lado novamente, exigindo novas respostas.

–Desfocado, é? – Ela perguntou desconfiada, pegando o galão com o qual eu lutava com a tampa e abrindo para mim – Ele não ficou... Violento, ficou? Não te machucou, certo?

–O que?! Não! - Eu disse servindo-me do leite e passando-o para ela. Que idéia! Completamente oposta à realidade – Não, Elijah jamais faria isso. Digamos assim que tivemos... – Toquei a gargantilha com o nome de Jake procurando inspiração – Divergência de ideias.

Eu respondi voltando para a mesa ao lado de Lizzie, que já quase terminava a refeição. Rose sentou-se do outro lado da mesa, de frente para mim, encarando-me com os terrivelmente britânicos olhos verdes.

–Não vai me contar tão cedo o que houve, não é?

Perguntou, com o fortíssimo sotaque soando extremamente frustrado. Fiz que não com a cabeça.

–Ele fez algo que não devia e não caçamos mais juntos. Fim da história. Não tem mais o que contar.

Ela fez que sim, mas parecia mais do que convencida que eu estava acobertando Elijah por alguma violência que ele havia cometido. Comemos em silêncio. Ela terminou antes de mim.

–Pode lavar para mim? Preciso mesmo terminar o dever de Sobrenaturalidades.

Ela disse, espiando o relógio nervosamente.

–Claro, sem problemas. Eu lavo. Pode ir.

Respondi sorrindo. Ela agradeceu mil vezes – o que soava hilário com seu sotaque, não que eu me atrevesse a rir – e partiu. Eu demorei um pouco a terminar, encarando pensativa a cada floco de milho açucarado que boiava na minha tigela. Ainda antes que eu terminasse, Lizzie tocou meu rosto, esticando-se para fora de sua cadeira alta. Uma pergunta.

–Estou bem sim. Nessie só está cansada. Só isso.

Expliquei, acariciando sua mãozinha com o polegar livre. Ela apertou minha mão com os fortes dedinhos gorduchos. Quando finalmente terminei meu café, empilhei minha tigela com a de Rose e puxei a cadeira de Lizzie – que tinha rodinhas muito práticas – até o meu lado enquanto eu lavava a pouca louça. As pessoas foram e vieram. John e Isobel vieram e conversaram apaixonadamente, de um jeito que fazia meu peito doer de saudade de casa. Guardei as tigelas, arrastei a cadeira alta até um canto e peguei Lizzie no colo, para o quarto de Jenna, onde ficava até que minhas aulas terminassem.

Jenna tinha um grande talento com Lizzie e cada vez eu vinha buscá-la tinha a impressão que estava mais e mais esperta. Minha linda esperteza.


Na saída da escola, Elijah me esperava do lado de fora da porta, esperando por mim. Nos dois dias que se seguiram ao nosso desastroso beijo, ele não se dignara a olhar para mim, fosse no corredor, na lanchonete, em lugar algum. Mas isso era ótimo porque eu não falaria com ele e pelo menos não ficaria com peso na consciência. Mas agora ele estava ali e parecia bem mais disposto a falar. Quando tentei passar e fingir que ele não existia, sua mão enluvada segurou meu pulso.

–Fica. Por favor?

Ele pediu por trás do cachecol enrolado ao redor da boca. Parei e respirei fundo o ar de fim de tarde. Virei-me para ele e frente a frente esperamos até que o fluxo ao nosso redor diminuísse.

–Você fugiu.

Ele disse, magoado, depois de muito tempo de silêncio.

–Você me beijou. – Ele não parecia ver o problema até ali – Eu sou comprometida.

–Não, não é. – Ele disse defendendo-se – Quero dizer... Você nunca disse nada e... Você não usa anel algum.

–Você nunca perguntou. E eu não disse que era noiva. Disse que era comprometida. – Eu disse tirando o pescoço a mostra, onde o nome dele repousava em madeira sobre a minha pulsação, tão quente como o dono daquele nome – Ele me deu, na noite em que... Desapareci.

Completei, vestindo o cachecol de volta, enrolando-o ao redor do pescoço. Elijah parecia completamente estarrecido, sem saber o que dizer.

–Nessie, eu...

–Eu não quero mais falar Elijah. O que você fez foi errado e não adianta tentar me convencer do contrário. Ele não gostaria que continuássemos com o que quer que tenhamos.

–Mas eu...

–Não me procure mais. Pode caçar sozinho agora que sabe como.

Com um puxão, libertei meu pulso de sua mão, virando-me e correndo pela neve m direção à minha prisão. Eu pude ouvir alguns dos seus passos amassando a neve atrás de mim.

–Nessie...

Ele tentou.

–Me deixe em paz!

Gritei, acelerando o passo. Seus passos pararam e só ouvi um baque na neve. Só me atrevi a olhar para trás quando já estava encostada à grossa porta de madeira. Ele estava ajoelhado na neve de cabeça baixa. Entrei apressadamente e fechei a porta, encostando-me a ela e deslizando lentamente até o chão com o peito chegando a doer por conta da força dos soluços. Enfiei a mão por baixo do cachecol e fechei os dedos ao redor do nome entalhado na madeira.

–Me desculpe, me desculpe, me desculpe Jake – Murmurei baixinho para a madeira, desejando que ele pudesse me ouvir – Só chegue de uma vez...


Depois de algum tempo, reuni o pouco de dignidade que ainda me restava e fui em direção à cozinha. Quando passei pelo sofá preto, uma bola de neve estourou em meu rosto quente pelas lágrimas, fazendo todo o meu corpo se arrepiar quando fragmentos dela entraram para dentro da minha roupa e começaram a derreter grudados no meu cabelo. De joelhos no sofá, Vicki Donovan sorria diabolicamente, já com outra bola na mão.

–Oh! Venha logo me buscar! - Ela gemeu pateticamente e riu. Só tive tempo de fechar os olhos quando ela atirou a outra bola de neve na direção do meu rosto. – Você é uma vergonha para si mesma e para a sua raça.

Ela disse gargalhando. Matt, surgido do nada, veio por trás dela e tocou-lhe o ombro. Ela virou-se para ele instantaneamente.

–Menos Vic. Deixe-a em paz.

Ela cruzou os braços e sorriu para ele. Um sorriso bonito, de uma pessoa normal.

–Desculpa Mattie. Foi sem intenção.

Matt sorriu e bagunçou o cabelo ruivo da irmã. Ele acenou com a cabeça para mim e agradeci a ele com outro aceno. Fui até a cozinha, direto para o freezer no canto da sala. À esse horário quando eu geralmente chegava, Lizzie estava sempre faminta e eu lhe levava comida quando a buscava. Entrei no cômodo acendendo as luzes brancas e peguei um saco qualquer, mas quando fui sair, um vulto alto tapou saída. Scott.

–O que você quer?

Perguntei sem paciência para suas gracinhas. Eu deu um passo para frente, forçando-me para dentro do freezer.

–Olhe só, a Srta. Salvem as Baleias com um desses. Elijah sabe disso?

–É para Lizzie. Agora saia da minha frente.

Tentei sair contornando-o, mas ele se colocou a minha frente novamente. Empurrei-o mas ele me empurrou de volta. Voei contra a prateleira no fundo do freezer batendo a cabeça com força no metal frio. Sacos de sangue choveram acima de mim e eu vi o mundo girar vertiginosamente ao meu redor.

–Você magoou o pequeno Mikaelson lá fora. Klaus não gosta quando ele está triste. Parece frio na neve lá fora.

Ele sorriu sombriamente. Minha mente enevoada demorou um segundo para perceber o que ele queria fazer e ele não precisou de mais do que isso. Quando cheguei à porta, ela já estava trancada, provavelmente com o cadeado que era posto durante a noite para que ninguém atacasse a reserva. Gritei batendo os punhos enluvados nas portas até fazê-los sangrar. Gritei tanto que tive que parar longos minutos para respirar e tossir. Não podia ficar ali, simplesmente não podia! Lizzie estava esperando por mim. Se eu não aparecesse, ela ficaria tão decepcionada comigo... E Jenna só confirmaria sua tese de que eu era irresponsável demais para criar Lizzie e então a tiraria de mim.

Estava tão frio ali... Com certeza muitos graus a menos do que lá fora. Amaldiçoei o termostato por se localizar do lado de fora. Scott podia me congelar até os ossos se quisesse. A certa altura – que poderia ser poucos segundos ou muitos minutos depois – Eu desisti. A vantagem de Scott sobre mim era mais do que evidente. A essa altura ninguém apareceria até o jantar e até lá, naquela temperatura, eu já não teria voz. Mesmo se tivesse, duvidava que alguém fosse me ouvir. Mesmo com tantos ouvidos superdesenvolvidos, aquela porta era muito grossa. Agora eu dependia da boa vontade de Scott em me libertar. Caí sentada, debulhando-me em lágrimas, por que percebi que ia morrer ali dentro.

Abracei a mim mesma no chão buscando manter o calor do corpo, mas em poucos minutos ele começou a desvanecer. Eu mal podia sentir os pés dentro das botas e os dedos estavam rígidos e congelados, mesmo sob as axilas, os únicos lugares que ainda pareciam ter um ínfimo de calor. Fechei os olhos e coloquei a cabeça entre os joelhos dobrados e o peito.


Um pensamento cutucou meu cérebro, como uma criança irritante, implicando por atenção. Tentei afastá-lo mas ele insistiu. Devia ter se passado uma hora que eu estava ali, mas no estado que eu estava, podia muito bem ter se passado um dia, mas eu estava chutando por baixo. Minha cabeça começara a doer, meu nariz estava entupido e dolorido ao toque e minha garganta estava doida e congelada de tanto respirar pela boca. A idéia que eu tive me cutucou novamente, apresentando a solução para todo o meu incômodo. A solução era, dizia ele, beber um dos sacos que estavam ali ao meu redor. Aquilo devia me aquecer por dentro e impedir que eu adoecesse. Era perfeito...

Exceto pelo fato de que não era. O que aconteceria depois? E se eu começasse a desejar sangue humano, e rejeitar o animal? E se eu virasse algum tipo de monstro recém-criado? Não. Simplesmente não podia arriscar... Mas doía. Doía tanto... Decidi que doía demais. Arrastei-me até o monte que sacos que eu derrubara com meu impacto contra a prateleira em que se encontravam. Peguei um deles e o mexi entre os dedos. Parecia tão inofensivo ali dentro... Como podia causa tanto mal a alguém?

–Desculpe mãe. Desculpe pai.

Sussurrei baixinho, rompendo o lacre. O cheiro adocicado e metálico pareceu flutuar a minha frente como um perfume afrodisíaco. Meu coração acelerou-se em resposta. Molhei a ponta do indicador lá dentro e toquei minha língua cautelosamente. E foi como mágica. Fogo e estrelas explodiram em minha língua e cérebro. Antes que eu pudesse perceber o que se passava, eu já havia engolido o saco todo, desejando mais daquele calor delicioso dentro de mim. Durante dois segundos, foi o paraíso. Eu estava quente, feliz e completa e plenamente forte. Eu sentia como se pudesse arrebentar aquela porta e surrar Scott. E no segundo seguinte, tudo voltou, literalmente, espalhando-se no chão.

A coisa não tinha o mesmo cheiro depois de meio digerida. O doce virara ácido. Eu não entendia como aquilo poderia ter acontecido. Observei o sangue escorrer pelo chão, embasbacada. Seguindo um raciocínio imortal, eu havia sido feita para aquilo, então não havia razões para que meu corpo recusasse um nutriente tão importante... Mas pensando bem e seguindo uma lógica mortal, eu passara a vida toda consumindo uma dieta e em questão de segundos eu tinha forçado meu organismo a processar algo potente, mas não por isso menos estranho. Fazia muito sentido para falar a verdade. Oh, aquele cheiro... Que coisa repulsiva... Será que já era hora do jantar? Não, provavelmente não. E se não fosse não haveria ninguém para escutar caso eu gritasse.

Afastei-me da póla que eu deixara no chão e encolhi-me no canto do freezer, puxando minha mochila de onde tinha caído para perto de mim. Voltei a minha posição inicial para tentar manter calor e cochilei.


Quando acordei, sentia uma fraqueza mortal. Todas as minhas juntas pareciam congeladas. Meus dedos estavam tão gelados que mexê-los doía e minha pele tinha uma leve coloração arroxeada. Por quanto tempo eu dormira? Será que já era hora do jantar? Com muito esforço, apoiando-me nas paredes, consegui ficar de pé. Gritei de dor e quase caí. Só me mantive de pé escorando-me nas prateleiras, tossindo e tentando recuperar o oxigênio perdido no grito. Acho que estourei alguns sacos de sangue sem querer, mas não tive tempo de investigar a fundo. Tudo o que conseguia pensar era em escapar, fugir ou pedir ajuda. Só conseguia pensar em sobreviver.

Caminhei aos tropeços até a portam com lágrimas escorrendo livremente pelas bochechas, tossindo até que meu corpo todo tremesse. Mordi a língua até que ela sangrasse para conter a tosse e tentar bloquear a dor, mas logo eu só tinha uma dor a mais adicionada à soma. Eu já me sentia exausta quando cheguei à porta. Parei para tentar respirar fundo, mas tudo o que consegui foram fôlegos rápidos e pouco oxigênio. O ar ali dentro estava acabando. Eu precisava logo sair... Voltei a esmurrar a porta e gritar por ajuda. Eu não agüentei mais do que alguns minutos. Tive que parar e respirar por muito tempo até que conseguisse formular um pensamento racional.

Tropecei nos meus próprios pés e caí no chão. Tentei levantar, mas não consegui me mexer. Estava entrando em choque. Dores demais e frio demais ao mesmo tempo... Nem meu corpo conseguia suportar. Aquele cheiro... Ugh... Eu caíra perto da malcheirosa poça que eu criara. Lentamente minhas pálpebras rígidas encontraram o caminho para se fecharem e logo, eu só precisava me concentrar em respirar e continuar enviando oxigênio ao meu cérebro. Estava frio e a luz branca deixava o interior das minhas pálpebras laranjas. Eu não sei quanto tempo fiquei no chão daquele jeito, mas meu ultimo pensamento consciente foi meu nome, reagindo a um sussurro que eu ouvira.

Nessie...



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Notas finais do capítulo

Diz aí, sou um panda ou não sou?