Three Cheers To A Rockstar Life. escrita por LizzieMoon


Capítulo 10
The best place to be


Notas iniciais do capítulo

run away try to find that safe place you can hide, it's the best place to be when you're feeling like MEEEEEEEEEEEEE, YEEEEEEAH, ALL THESE THINGS I HATE REVOLVE AROUND MEEEEEEE, YEAAAAAAAAH, just back off before I snap ♪
LEITORES FANTASMAS: APAREÇAM A-G-O-R-A



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Acordei às cinco horas da tarde com Thomas e mamãe derrubando, praticamente, a porta do meu quarto. Por que a tranquei afinal de contas? Enfim.

– Já vou, já vou. - resmunguei, levantando da cama e indo em direção a porta para destrancá-la.

– VOCÊ TEM NOÇÃO DE QUE HORAS SÃO? - mamãe entrou no meu quarto berrando, enquanto voltei pra cama.

– BRIAN LIGOU UMAS DEZ VEZES O DIA INTEIRO! - Thomas gritou também, junto com mamãe.

– O-K! Desculpem, dormi demais, eu sei. Não entendo porque dormi tanto, mas fazer o quê? Agora já era. E parem de berrar, mal acordei.

– Marie... - mamãe fez uma pausa respirando. - Você tem que se arrumar pro baile... Brian vai passar as sete pra te buscar.

– Certo, certo... O bail... O BAILE? DROGA, ESQUECI DO BALEI!

– Quem em sã consciência esquece a porcaria do baile? - Tom saiu do meu quarto resmungando mais algumas coisas que não consegui ouvir.

– Ai credo. - levantei de cama, indo em direção ao banheiro tomar banho. Deixei minha mãe falando sozinha mesmo, algo contra? Espero que não.

Entrei de baixo do chuveiro e liguei a água. Aquela sensação de alivio por me livrar das pessoas berrando em meu ouvido junto com a sensação de paz que só um bom banho consegue proporcionar. Delicia. Era fato que não estava nem um pouco a fim de comparecer na porcaria do baile e também era fato de que, se não fosse, meu namorado vulgo Brian, me mataria. Aquele dilema.

Aproveitei o banho para relaxar qualquer musculo que estivesse tenso. Lembrei a mim mesma que era só um baile, comum, nada de mais. Só iria lá com meus amigos e namorados, curtir um dos últimos eventos do ano. Ai me lembrei de que bailes escolares sempre estavam próximos do meu aniversário. Desgraça.

Geralmente amava ficar mais velha, não dessa vez. Fazer dezoito anos trás muitas responsabilidades, algumas talvez que não esteja nem pronta para assumir. Certo, vou terminar a escola ano que vêm, mas mesmo assim. É uma idade extremamente complicada, difícil de lidar. Os adultos apostam todas as cartas em você, seus amigos - alguns, não o meu caso em específico - acabam indo para uma universidade e te abandonam você começa a cobrar de si mesmo um futuro... É demais até pra se processar. Não quero fazer dezoito, não quero ficar mais velha e acima de tudo, não quero responsabilidades. Namorar já é algo que requer um pouco de responsabilidade, dou graças a Deus por Brian ser parecido até demais comigo e me conhecer como ninguém, porque se não sei que cobraria de mim mesma atitudes que certamente não cobro com ele. Mas... Todo esse negocio de ficar mais velha... Isso realmente me incomoda. Acho que tenho a síndrome do Peter Pan... É, quem sabe.

Terminei de tomar banho, depois de um longo tempo e fui rapidamente me secar. Devo ter ficado no banho uma meia hora e com isso me restam... Hmmm... Uma hora e meia pra me arrumar antes que Syn apareça aqui em casa berrando horrores. Certo.

Sai do banheiro enrolada na toalha e mamãe continuava lá, só que dessa vez sentada na cama.

– Demorou.

– É. - suspirei.

– Vou te ajudar... Se você precisa...

– E como.

Mamãe já veio em minha direção com o secador na mão, ela ia cuidar do cabelo, o que me sobrava a maquiagem. Tive que esperar ela secar todo meu cabelo antes de começar a me maquiar por, bom, motivos óbvios né. Aparentemente ela queria fazer alguns cachos no meu cabelo. Mamãe adora fazer cachos, principalmente em mim. Meu cabelo é lisão escorrido, então quando ela vê a oportunidade perfeita pra isso, ataca.

Meu cabelo já foi de tudo quanto é cor: vermelho, rosa, azul, roxo, preto, laranja etc; Hoje em dia era meio loiro, meio castanho com umas mechas escondidas roxas. Nada muito chamativo, porque já fui muito chamativa.

Quando o cabelo enfim estava pronto, comecei a trabalhar na minha cara. Passar a argamassa para ver se melhora o conteúdo, sabe como é. Foi algo bem básico, não estava a fim de ir toda arrumada e essas coisas, além do mais, nem queria ir mesmo. Decidi por um batom vermelho, para combinar com meu salto, passei um rímel e um pouco de pó pra tirar os resquícios de antigas espinhas, nada que você perceba, porém né, mulher é assim repara qualquer imperfeiçãozinha.

– Que tal? - falei, virando meu rosto para mamãe ver.

– Linda, como sempre. - revirou os olhos.

– Ah mãe, você é obrigada a falar isso. - ela sorriu.

– Imagino o dia que você casar... Vai estar linda e...

– Erm, mãe... Casar? Não sei se isso vai acontecer algum dia, mas, se você diz.

– Claro que vai!

Rimos. Agora era finalmente a hora de colocar o vestido. Era preto, com uma faixa prata de um lado, como uma alça. A saia dele era meio esvoaçante. Realmente perfeito, me imaginei nele no momento em que bati os olhos. Não foi difícil de colocar porque não era tão cheio dos detalhes como o outro, que usei na festa do Johnny, então foi realmente fácil.

Meu salto era uma plataforma vermelha, se você o olhasse de perto iria ver como se fossem diamantes vermelhos, ou rubis como quiser falar. Provavelmente era strass ou algo do tipo, era vermelho, isso que importava no momento.

Dei uma olhada em mim mesma no espelho e avistei ali uma garota não muito alta, que estava usando salto deixando-a um pouco maior, na medida certa com o corpo, não muito magra nem muito cheinha, loira e seus cachos roxos, que não descombinavam no look, por estranho que seja, uma maquiagem simples, uma boca bem vermelha... Não acredito que seja eu mesma. Não que me ache a pessoa mais feia do mundo, longe disso, não sou desse tipo de pessoa que gosta de se por para baixo mas... Também nunca me achei aquele espetáculo divino, aquela pessoa que para, literalmente, o trânsito quando anda na rua. Era estranho me sentir assim. Uma sensação boa, ao mesmo tempo estranha.

– E então? - suspirei, sorrindo em seguida.

– Preciso realmente dizer?

– Mar... - Tom parou de falar e me encarou. - Uau.

Não consegui segurar o riso. É engraçado seu irmão te elogiar, ainda mais Thomas que era, ainda, muito tímido comigo. Não que Tom não tenha ficado vermelho logo em seguida, quando sorri pra ele, mas mesmo assim.

– Vou encarar isso como um elogio positivo. - falei, rindo ainda da cara dele.

– Hm. Brian ligou, está a caminho.

– Ok. - encarei ele. - Você não vai?

– Eu ia... Sozinho não tem graça sabe e... Enfim, divirta-se. - Tom sorriu, mas o sorriso não acompanhou o resto do rosto dele. Aproximei-me.

– Que foi Tommy?

– Nada de mais. - sorriu forçado. - Divirta-se, vou me deitar.

E ele saiu. Encarei mamãe no momento seguinte e ela simplesmente deu de ombros. Ele não estava feliz até agora a pouco? O que foi que aconteceu?

Meia hora depois a campainha tocou, iria atender, mamãe queria que fizesse uma descida triunfal. Achei-a ridícula quando disse isso, mas não pude argumentar muito. Ou sim ou com certeza. Ok então.

Ouvi vozes no andar de baixo, Brian cumprimentando minha mãe, mamãe soltando seus risinhos típicos quando se tratava dele e suspiros.

– Então...? Cadê minha namorada? - ele perguntou. Tenho absoluta certeza de que nenhum namorado no mundo falaria algo desse tipo para sua sogra. Era Brian, porém, o amor da minha mãe. O xodózinho. Se duvidar, ele poderia falar "E então mulher, cade minha vadia?", que ainda assim ela acharia a coisa mais fofa desse planeta. Vai entender...

Mamãe respondeu brevemente e subiu as escadas adentrando em meu quarto.

– Pois bem... A grande hora. - ela riu - Me sinto em um casamento.

– Lamento, não vou casar hoje mãe. - despedi-me dela e desci às escadas.

Brian me olhou o tempo todo com aquela cara de abobalhado que fazia quando estava feliz demais, contente, orgulhoso, etc. Nunca entendia aquela expressão, a não ser de que era abobalhada.

– Linda como sempre. - corei na hora, oras cale a boca.

– Brian! - ele riu. - Lindo está você.

– Tento ao máximo chegar ao nível de minha namorada.

– Consegue e passa. - sorriu, todo feliz da vida. - E você fica ainda mais lindo quando sorri.

Brian beijou-me e nós fomos em direção ao carro. Era tão estranho não ter aquele bando de homem no banco de trás esperando. Fazia até falta. Acho que pisquei umas duas vezes para ter certeza que só era Brian e eu.

– Estranho.

– O quê? - me olhou. Apontei em direção ao carro e ele riu. - Ah, sim. Também achei.

– Cadê meus homens? Credo.

Entramos no carro e então partimos. Foi um caminho silencioso. Era verdade que estava morrendo de vergonha, não sei por quê. Digo, Brian é meu amigo há muito, muito tempo mesmo. E namoramos a um bom tempo também. Porém... Era diferente ir a um evento formal com seu namorado/melhor amigo do que sair para ficar bêbado pelas ruas. E tornava-se um pouco... Constrangedor, talvez.

Deixei todos meus pensamentos para trás no momento em que estacionamos na escola. O lugar estava cheio, o que era de se esperar. Viam-se milhares de pessoas elegantes por todos os lados. Espera estar bonita o bastante. Avistamos Zacky e Becky perto da entrada. O Porpeta estava lindo como sempre - é claro - e todo arrumadinho. Amava quando ele parecia um nerdizinho. Becky também estava linda com um vestido lilás lindíssimo e cabelos bem lisos, uma maquiagem fraca porém linda. Adorei.

– Minha nossa Senhora. - Zacky falou, olhando em minha direção.

– Que foi? - perguntei. Ao invés de olhar para mim, encarou Brian.

– Como você consegue isso?

– O quê? - Brian perguntou sorrindo.

– Andar do lado dessa gata e não começar a agarrar sem piedade? Porque, por favor. E me desculpe Becky, mas Marie é e está muito gata hoje.

– Não vou levar a mal por que... Tenho que concordar e admitir que ela humilha todas aqui. - Becky concordou. Minha vontade era de sair correndo, provavelmente estava vermelha.

– Pois olha... - Brian riu. Dei um tapa no braço de Zacky e depois abracei-o. Ah, outra característica... Ele estava tão cheiroso.

– Agora Becky... Você pegou um dos homens mais lindos da escola, então, por favor. - sorri para ela.

– Concordo e pode deixar, vou cuidar dele. - ela sorriu.

– Ei! - Brian protestou.

– Oh baby, você sabe que a lista de homens mais lindos da escola contém você, Zacky, Matt, Johnny e Jimmy, não leve a mal.

– Com licença, mas concordo. - Anne falou se aproximando junte de Matt. - Esse homem aqui... Por favor.

Todos riram. Esperamos o resto chegar e não demorou muito. Partimos para dentro da escola e, devo admitir, o lugar estava perfeito. Bom, a decoração não era luxuosa e tudo o mais, afinal era um baile escolar. Mas estava impecável. Branca com preto, havia uma fonte de cristal - provavelmente - no meio da mesa e dava todo aquele toco final maravilhoso. Estava tudo perfeito, impossível descrever.

Curtimos um pouco ali dentro, afinal a decoração pedia um aproveitamento satisfatório, certo? Catamos uma mesa mais ao fundo do local, só para manter a pose de "foda-se tudo", se é que me entende. Até as patricinhas mimadas estavam lindas, tirando todos aqueles quilos de maquiagem e tudo o mais. Uma - em particular - lançava olhares frenéticos para Brian e, pela primeira vez, senti o gosto amargo do ciúme. Remexi-me desconfortável na cadeira.

– Que foi Marie? - Jimmy perguntou. Olhei para ele e fiz sinal com a cabeça pra garota - que ainda encarava Brian.

– O quê? - Matt disse, acompanhando o sinal.

– Uh-oh... Isso é...? - dei de ombros.

– Que foi? - Brian perguntou sempre perdido na conversa.

– Aquela garota tá te encarando. - Johnny apontou e Zacky guiou o olhar de Brian. Quando todos perceberam o que Jimmy havia perguntado? Credo.

– E daí?

– Marie tá com ciúme. - Jimmy disse zoando com a situação. Mas sabia que Jimmy me conhecia o bastante para saber que era um perigo quando estava com ciúme.

– Bebê... Faz favor. - Brian disse todo meloso.

– Ela não para!

– E você vai fazer o quê? - ele perguntou. Ah mas acho que não deveria ter perguntado isso.

– Cara, por que perguntou? - Matt falou só olhando. Havia levantado de onde estava e ido em direção à garota, que agora me encarava com um olhar questionador.

Caminhava lentamente e fazendo questão de desfilar. Ok fico uma vadia com raiva e quando pretendo aprontar algo, ignorem por favor.

– Ta vendo? Andando feito um leão indo a caça. - Zacky falou, os outros soltaram risinhos, mas o ar ali era tenso.

Parei na frente da garota que olhava para mim cinicamente.

– Que foi? - perguntou e, nossa, que voz irritante. Ri cinicamente.

– Você encara meu namorado descaradamente e ainda pergunta? - As garotas que estavam junto à mesa se entreolharam alarmadas.

– E? A culpa é dele... Afinal, namorar uma pessoa como você - me olhou de cima a baixo. - É pedir pra ser idiota. Ele precisa de alguém melhor. Tipo... Hm... Eu. - e sorriu.

– Certo. - dei risada. - E você acha que ele iria se interessar por você, pois...?

– Ah, por favor, sou melhor que você e muito mais bonita. - assenti com a cabeça. E... A próxima coisa que fiz pensei ter sido uma tremenda besteira no momento, mas depois de alguns minutos me orgulhei muito.

Meti, literalmente, a mão na cara dela. As amigas levantaram assustadas e a patricinha-exibida pôs a mão no rosto, chocada, ouvi o pessoal da minha mesa se aproximando.

– Marie... - Johnny chamou cauteloso. Olhei para a garota.

– Da próxima vez que ousar olhar pra ele... Sua cara não terá só uma marca vermelha. - e sai do ginásio.

Como se pedir por fim é demais a garota veio atrás. Afinal seria até bom... Não queria brigar na frente de todos. Meus amigos vieram atrás dela e pararam na porta dando... Espaço para nós.

– EI! Nem ouse ir embora vadia! - virei na direção dela no momento em que ela disse vadia.

– DO QUÊ VOCÊ ME CHAMOU?

– Vish. - Jimmy falou entre eles, os outros concordaram.

– V-A-D-I-A, É IMBECIL? NÃO SABE O QUE SIGNIFICA? - me aproximei dela. Ela me chamou do quê? Ah não...

Caminhei para perto dela até ficar frente a frente com a pessoinha em si. Ela sorria vitoriosa.

– Sorrindo por que querida? Não terminei com você ainda. - e soquei a cara dela. Sim, soquei. Fechei minha mão com a toda a força que tinha e encaminhei-a em direção aquele olho presunçoso dela. Resultado: ela caiu no chão.

– Brian! Você não vai fazer nada? - Anne exclamou desesperada.

– Fazer o que Anne? Isso ta bom demais. Brian, nem ouse atrapalhar. - Matt disse, os outros riram, menos Kate que ficou emburrada.

– COMO VOCÊ OUSA! - a garota levantou cambaleando. Não dei tempo, meti outro soco nela, dessa vez do outro lado.

– Querida, você meteu esses olhos no M-E-U namorado, com licença. - e mais um soco.

Só pra deixar claro aqui. Cresci com cinco garotos, os mais briguentos da escola... Vocês não esperavam que fosse diferente, não é? Já resolvi, por exemplo, muitas brigas para Matt e sim, socava garotos também. Foi algo que tive que aprender, ou meus amigos tomavam uma bela surra. Enfim, estava só colocando em prática.

– Sempre achei sexy quando ela se metia em brigas conosco. - Brian falou. Os outros concordaram.

Depois de tanto socar a cara da biscate, que se encontrava no chão, me abaixei a seu lado.

– E se você colocar os olhos nele de novo, ou em qualquer um dos meus amigos. - soltei uma risadinha cínica. - Querida você vai ser encontrada morta, numa vala e sem cabelos.

E sai. Sim, deixei a garota deitada no chão, foda-se. Chamem-me de megera, não quero saber. Aproximei-me do pessoal.

– Preciso de vodka. - olhei pro rosto de cada um deles e tive que conter um sorriso malicioso que começou a se formar em meu rosto quando vi Brian sorrindo na minha direção. Matt puxou Anne e foram arranjar bebida enquanto íamos até nosso lugar preferido da cidade, que não era tão longe da escola. De repente bufei.

– Que foi? - Syn perguntou a meu lado. Estávamos de mãos dadas.

– Não tive a chance de uma dança. - ele riu.

– Resolvemos isso depois. - me abraçou de lado. - Você estava sexy socando aquela lá. - cochichou no meu ouvido. Estremeci. Encarei-o maliciosamente que devolveu o olhar.

– Aprendi tudo com vocês.


Não teve muito papo sobre a briga, acho que meus amigos me conheciam o bastante para saberem que ainda estava estressada com isso, só tentava disfarçar ao máximo. Zacky_pedreiragem_Vengenz usou o celular como um "rádio" improvisado e colocou música. As garotas todas se animaram e começaram a dançar. Anne fazia questão de seduzir Matt, o que tinha um bom efeito, se é que me entendem. E Kate estava se pegando descaradamente com Jimmy que não mostrava vergonha alguma, é claro.

– D-D-D-D-DJ VENGEANCE ~ animando a sua balada. - zoei com Zacky que gargalhou alto até demais. O fato era que todos estávamos um pouco altos já, então imaginem.


O pessoal estava todo espalhado pelo parque, Matt e Anne em algum canto, Kate e Jimmy em outro, Johnny e Vicky haviam ido embora sabe lá por que (mesmo tendo uma boa ideia) e Zacky e Becky estavam ali juntinhos tão fofinhos. Confesso que estava com ciúmes do meu Porpetinha, mas ele merecia ser feliz também e - aparentemente - ele gostou de Becky o que me deixava feliz também, então tudo resolvido.

Senti um arrepio no pescoço e logo em seguida um beijo.

– Brian. - resmunguei... Não que estivesse reclamando, mas me assustou. Ele riu.

– Af Marie... Você toda linda assim. - falou meio arrastado. Tive que rir da cara dele, me desculpem.

– Seu bêbado incorrigível. - ele riu.

– E não tá bêbada por quê?

– Apreciando o pessoal.

– Poxa, to aqui do seu lado, aprecie eu. - e fez bico.

Já disse que ele ficava uma gracinha quando fazia bico? Então... Ele fica.

– Awn bebê. - fiz bico também. Duas crianças, pois é. Brian riu.

– Minha neném. - falou, apertando minhas bochechas. Tive que sorrir.

– Olha que fofuras. - Matt falou, se aproximando. Aspecto? Irreconhecível. Ok, brincadeira, mas as roupas estavam um caos.

– Eita porra. - falei. - Ta vivo ainda Shads?

– Pois é. Foi difícil, mas sim.

– Cala boca Matt. - Anne disse, dando um tapa no braço dele, que riu.

– Enfim. Estamos indo.

– Já?

– Reclame com ela.

– Virou patroa dele agora? - disse rindo.

– Pois agora. Alguém precisa né.


Logo em seguida Jimmy e Kate foram embora também e não sobrou mais muito animo para uma festa propriamente dita. Além do mais sentia o sono chegando.

– Syn - chamei por ele. Havia sumido em algum canto por ai...

– Sim senhorita. - chegou batendo continência.

– Casa. - fiz bico.

– AAAAAAAAAAAH MARIE. - Zacky reclamou, aproximando-se de mim e logo em seguida me pegando no colo. - Fica vai.

– Awn Porpetinha, to com sono já.

– Ah. - mordi as bochechas dele.

– Amo você ok?

– Também te amo.

– E - sussurrei no ouvido dele. - Confesso que tava morrendo de ciúme da Becky. - ele riu.

– Eu sei.

Nos despedimos de Zacky e Becky que, pelo jeito, ficariam ali mais um pouco e fomos até o carro.

– Sem condições de dirigir Gates.

– É isso ou ir a pé, lamento.

– Vai dormir lá em casa? - perguntei. Estava carente ok. Cale a boca vocês todos.

– Certo. Preciso conversar com Thomas sobr... - e cortou o que estava falando.

Odiava quando faziam isso, parecia que escondiam algo de mim e nesse caso estavam fazendo isso mesmo, argh.

– Ok, durma com o Tom então. - virei o rosto, já entrando no carro.

– Merrie! Faz favor, só preciso conversar com ele, sem drama.

Não falei mais nada. Passei o caminho inteiro em silêncio. Brian tentava puxar assunto algumas vezes e como não responde, ele acabava desistindo. O que foi? Sou teimosa mesmo.

Chegamos em casa e fui direto para o quarto. Brian saiu distribuindo oi's e cumprimentos e finalmente veio até meu quarto. Já me encontrava sem maquiagem, sem vestido e deitada na cama de baixo das cobertas.

Acho que ele ficou me encarando por um bom tempo até revirar os olhos e fazer o mesmo para vir se deitar.

– Ei. - fui obrigada a virar de frente pra ele. Droga. Sempre falho na frente daqueles olhos.

– Quê?

– Sem drama. - fiz bico. - Não posso falar.

Bufei.

– Odeio quando escondem algo.

– Eu sei. - assentiu. - Mas é segredo. Prometo que te conto quando puder.

– Ok. - suspirei derrotada. Brian me abraçou.

Era intoxicante ficar perto demais dele. O perfume era algo que me matava, tão cheiroso. As batidas do coração sincronizadas com a minha, suas mãos fazendo carinho em minhas costas, seu queixo encostado no topo de minha cabeça. Tudo era simplesmente perfeito perto dele. E me odiava mentalmente por ficar tão idiota perto dele.

Porém de uma coisa todos podem ter certeza.

Não desisti dessa história de segredo.

Vou saber.



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Notas finais do capítulo

Oi *u* desculpem a demora. Confesso que comecei a escrever esse capítulo a algum tempo, mas as aulas começaram ai sabe como é. Tipo estou aqui postando isso hoje e tenho uma prova de matemática amanhã, primeira aula, haha. Sou uma das melhores alunas da sala ok (sentiram a ironia né?). Enfim, espero que gostem do capitulo, tive que meter uma briguinha no meio porque adoro ver o circo pegar fogo sdjfnlnvlkmbvçlcmblkmcvlbk. Hm. Ok, preciso, repito: P-R-E-C-I-S-O de REVIEWS pra vocês me dizerem se gostaram ou não. Poxa :C magoa ok. Preciso de incentivo para continuar com a fic, não me decepcionem. Ah e tenho outra fic em mente, aliás passo as aulas escrevendo ela no caderno hahaha. Enfim. Espero realmente que gostem e DEIXEM REVIEWS PFVR. Qualquer coisa só falar no twitter @mshalloweeen mas diz que é sobre a fic ou coisa do tipo, porque sou bem lerdinha hahahaha. Beijo vocês E REVIEWWWSSSSSSSSSSSSSSS.



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