Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 6
Capítulo 6 - Recuperação


Notas iniciais do capítulo

Vi que gostaram do nosso "Ele", não é?! KKKK
* A partir daqui ele fica mais presente.
¬¬ Boa leitura meus bebês. Beijoos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/181384/chapter/6

Gerard’s P.O.V.


A noite havia sido horrível. Em um momento eu estava conversando descontraidamente com meus companheiros de banda, e em outro eu estava com ela desmaiada em meus braços. Aquilo foi desesperador.

Não pude entender o que aconteceu, só sei que ela passou mal quando caminhava em minha direção, e tenho que admitir, não sei se é apenas loucura de minha cabeça, mas eu juro que senti uma leve fisgada em minha cabeça quando ela caminhava até mim, logo após isso ela parou bruscamente colocando a mão na testa.


Flash Back – On


– Estão sozinhas? - perguntei à amiga dela quando ela desmaiou em meus braços.

– Sim – ela respondeu desesperada. – Não sei o que fazer!

– Deixe-me levá-las ao hospital, ela parece estar mal – tentei parecer normal.

Ela pensou um pouco, sua outra amiga, Diana se não me engano, convenceu Leticia que essa seria uma boa ideia.

Peguei Layla em meus braços e a carreguei até a saída. Fomos até meu carro, que estava não muito longe dali e a coloquei deitada no banco de trás, não pude evitar de acariciar seu rosto pálido antes de Diana entrar no carro para ficar com ela.

Leticia foi ao meu lado no banco de carona, ela disse que não sabe o que estava acontecendo com Layla, que ela estava agindo estranho desde ontem à noite.

E eu me lembrava de ontem à noite, nitidamente.

Me lembro de estar saindo pela porta do hotel em que estava fazendo uma visita à um amigo meu, lembro-me também de achar engraçado um carro igual ao que eu e meus companheiros usamos naquela manhã estar parado na frente do hotel. Foi nesse momento em que à vi.

Ela estava caminhando com passos firmes até o carro, não entendi muito bem, mas a reconheci na mesma hora. Aqueles olhos curiosos que havia fitado minha janela naquele engarrafamento, ela parecia ter me visto dentro daquele carro, acabei fitando-a também. Por pouco que não abri aquela janela para poder deixar que ela me visse.

Assim que a passageira do carro saiu, Layla parou bruscamente. Parecia ter desanimado. Foi nesse momento que entendi, ela estava indo até o carro por que procurava alguém. Aquilo me causou um arrepio, será que seria eu? Deixe de ser idiota, Gerard! Ela nem se quer viu você!, pensei.

Quando dei por mim, ela já estava voltando para o lugar de onde tinha vindo, não tive a chance de falar com ela.

Mas o destino – se é que ele existe – me deu a chance de estar aqui, e ela desmaiou em meus braços.

Chegamos ao hospital rapidamente, ela foi atendida logo, pois estava desacordada por motivos inexplicáveis.

Ficamos alguns momentos sentados na sala de espera, até que o médico chegou.

– O que ela tem? - perguntou Leticia rapidamente.

– Ela está bem, parece-me que teve uma queda de pressão, ela tem históricos disso na família? - disse o médico.

– Não que eu saiba – Diana respondeu.

– Bom, já fizemos diversos exames, logo os resultados estarão prontos, mas acredito que não seja nada.

– Podemos vê-la? - perguntou Leticia.

– Claro! Os três? - ele perguntou, olhando para mim.

Eu iria negar, claro. Eu era um desconhecido para ela. Mas Leticia interrompeu-me.

– Sim, os três. Ele nos ajudou, tem direito disso – ela sorriu para mim. – Claro, apenas se quiser.

– Ah, claro. Eu quero – minha vontade era sair correndo logo para dentro daquela sala.

Fiquei poucos minutos ali, Layla estava dormindo. Ela era realmente muito bonita, mesmo desacordada. Sua testa estava levemente suada, e ela tinha uma agulha em sua mão esquerda.


Flash Back – Off


Agora estou em casa, Mikey me ligou para saber o que havia acontecido, eu o expliquei tudo e ele me chamou de louco. Sim, eu era um louco.

Deixei meu número de celular com Leticia, isso era ridículo, mas pedi para ela me dar notícias de Layla, ela prometeu que ligaria.

Tomei um banho frio para relaxar, o dia havia sido tenso e cansativo. Vesti uma bermuda qualquer que peguei em meu guarda-roupas e dormi.


*


Acordei com o toque de meu celular, olhei no relógio, eram nove e meia da manhã.

– Alô? - atendi.

– Gerard? - uma voz feminina falou.

– Sim – respondi bocejando.

– Ah, aqui é Leticia. Desculpe se lhe acordei – ela se desculpou.

– Ah, olá Leticia, não, eu não estava dormindo – menti.

– Okay – ela fingiu acreditar. – Bom, apenas queria lhe informar que Layla acordou e vai receber alta hoje à tarde.

– E os exames? - perguntei.

– Eles ficam prontos amanhã – ela respondeu.

– Okay, obrigado por avisar – falei.

– De nada! Era minha obrigação pelo que você fez ontem – ela respondeu.

– Fiz apenas minha obrigação – sorri.

– Não, você estava longe, se fosse outra pessoa provavelmente não teria ajudado, mas você ajudou – ela falou. – Muito obrigada! – agradeceu.

– Bom, acho que não fiz nada de mais, mas mesmo assim Obrigado! – respondi.

– Bem, tenho que desligar, estão me chamando aqui. Tchau Gerard! – ela disse.

– Tchau Leticia! – respondi desligando o celular.

Ela estava bem, e eu daria um jeito de encontrá-la.


*


Layla’s P.O.V.


Abri meus olhos lentamente, onde eu estava? Nossa, que clichê, se eu conseguisse, teria rido disso.

Estava muito claro, uma luz branca e forte batia em meus olhos.

– Droga! Eu morri! – gritei.

– Não, ainda está viva – alguém falou ao meu lado.

Olhei lentamente, era Diana.

– O que aconteceu? - eu estava confusa.

– Você bebeu de mais, roubou um carro de meio milhão de reais e bateu com ele em um muro, ele deu perda total, os médicos falaram que foi sorte você estar viva, já eu digo que sorte seria se você não precisasse pagar o carro para o dono – ela disse com uma expressão séria.

Arregalei meus olhos. Quando ia começar um ataque de pânico Leticia entrou na sala.

– Pare de mentir para ela, Diana! – advertiu Leticia. – É mentira, Lay. Você apenas passou mal depois de dar um ataque estranho como no Central Park e desmaiou – ela explicou.

– Ufa! – suspirei. – Como vim parar aqui? - perguntei.

– Gerard lhe trouxe – disse Leticia.

– Gerard? - perguntei.

– Ela não sabe quem é Gerard ainda, dã! – Lembrou Diana à Leticia.

– Ah, é verdade. Gerard é o cara que você estava encarando no festival e que lhe segurou – falou Leticia.

Nesse momento aqueles olhos vieram à minha memória, eu queria ter falado com ele, queria saber o porquê de eu sentir que tinha uma ligação com ele. Isso foi nítido ao encontrar seus olhos ontem, nem eu e nem ele estávamos ali por acaso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, estão gostando? Reviews? KKK
*Falem o que estão achando, okay? Adoro o que vocês escrevem e adoro ainda mais poder responder.
Bom, se der eu posto outro capítulo ainda nessa madrugada, mas se não der eu posto amanhã ao meio dia.
****Beijos Killjoys! Mama loves you!