Disenchanted escrita por Luana Lee
Notas iniciais do capítulo
NÃO ME MATEM!
FUI PRO MATO E SÓ CONSEGUI POSTAR HOJE! LOL
kkk'
Antes de tudo:: Maluuuuuuu, sua ninda! Vc me pediu uma coisa em um review alguns dias atrás, então, nos próximos capítulos eu vou fazer oq vc me pediu... Com muita tristeza, mas vou =/
Boa Leitura.
De repente o telefone tocou. Gerard havia saído há cerca de meia-hora. Corri para a sala e o atendi.
- Alô?
- Layla! – era a voz de Gerard. – Eu não lembro qual é a marca do teste! – ele parecia nervoso.
- Tanto faz a marca, Gerard! – revirei os olhos. – Traz um de cada.
- Se você não estiver grávida isso vai ser cobrado no seu cartão – ele resmungou, desligando.
Fui até meu quarto, fiquei encarando-me no espelho, virando de lado e de frente diversas vezes para ver se havia alguma diferença no tamanho de minha barriga ou meus seios. Pareciam normais.
- Bem, nenhuma diferença e nenhuma tontura – murmurei para mim mesma. – As únicas evidências que apontariam para uma gravidez são o estresse e a fome excessiva.
Fui até a cômoda e peguei meu celular, discando o número de Diana rapidamente. Chamou cinco vezes até ela atender.
- Layla? – ela provavelmente vira no visor.
- Eu estou desesperada! – falei, nervosa.
- O que aconteceu desta vez? – ela parecia preocupada.
- Seria possível eu estar grávida? – perguntei.
- Grávida? Já? Como assim? Não! Quero dizer, sim, é possível, mas não, você não pode já estar grávida! – ela quase gritava.
- Cale a boca! Frank não pode escutar! – rosnei.
- Logo a barriga vai crescer, todos vão saber que você e Gerard querem montar um time de futebol, ou melhor... uma família de coelhos!
- Eu não estou grávida! – bufei.
- Então por que me ligou? – ela pareceu irônica.
- Por que eu quero que alguém me diga que é impossível que eu esteja grávida! – choraminguei.
Eu sabia que era possível, mas queria que alguém me dissesse que isso era apenas coisa de minha cabeça, que não havia possibilidades.
- Okay, você não pode estar grávida – ela suspirou.
- Você está mentindo! – quase gritei agora.
- Oras, quer que eu diga o que? Decida-se!
Ouvi outra voz ao fundo agora, provavelmente Frank.
- Frank está aí? Coloque-o na linha! – pedi.
- Okay – Diana bufou.
Ouvi ela falar algo para ele e depois o telefone ser passado para ele.
- Layla? – ele parecia confuso.
- Frank... Você acharia possível alguém ter filhos e logo depois ter outro? – okay, isso ficou um pouco confuso.
- Hum... – ele parecia pensar. – Acho que sim... – pareceu-me mais uma pergunta.
- Qual seria a sua reação se eu dissesse que estava grávida? – tentei fazer com que parecesse um caso hipotético.
- Já? – ele riu, mas pareceu espantar-se. – Eu iria dizer que você e Gerard gostavam de praticar... – ele riu.
- Cale a boca, Frank! – bufei.
Ele parou de rir imediatamente.
- Oh droga, isso é sério – ele ficou nervoso. – Você está grávida!
- Não, eu não estou! – respondi.
- Não? – ele perguntou.
- Quero dizer, ainda não sei – corrigi.
- Vocês têm problemas... – ele riu, nervoso. – Não sabem o que é camisinha?
- Olha quem fala, não esqueça que Alice não foi planejada! – retruquei.
- Não estamos falando de mim! – ele retrucou.
Nesse momento ouvi a porta ser aberta.
- Preciso desligar, Gerard chegou – falei rapidamente.
- Felicidades, mamãe! – Frank riu, desligando.
Corri até a sala, Gerard estava com uma pequena sacola de farmácia que parecia cheia e quase transbordava. Ele tinha a testa soada, deixando algumas pequenas mechas de seu cabelo coladas em sua pele.
- Você está bem? – perguntei, espantada ao ver sua aparência.
- Não! – ele disse, nervoso. – Eu vou ser culpado pela superpopulação do planeta...
- Também não é para tanto, Gee... – tentei acalmá-lo.
- Não se aproxime – ele disse, em tom implorativo. – Toda vez que chegamos um perto do outro nasce alguém novo, isso não é legal!
Ele estendeu a sacola para mim, tentando manter uma distância um tanto exagerada. Peguei a sacola e fui até o banheiro.
- Não precisava de tantos... – murmurei, tirando as nove caixinhas de dentro da sacola.
Fiz todos os testes de uma vez, deixei-os virados para a parede, estava com medo de ver os resultados.
Saí do banheiro, indo até a sala onde Gerard estava sentado no sofá, mexendo as pernas e as mãos freneticamente. Realmente nervoso.
- Acalme-se – pedi, sentando-me ao seu lado.
- Não consigo – ele escorregou para mais longe de mim.
- Eu não vou agarrar você, Gerard! – rosnei, aproximando-me novamente.
- Só estou prevenindo – ele tentou sorrir, mas ficou mais parecendo uma careta.
- Sabe, se eu estiver grávida... – parei, pensando no que poderia dizer para confortá-lo.
- Vamos ter que passar por tudo de novo – ele completou.
- Pode ser diferente – tentei animá-lo. – Agora teremos mais experiência.
- Helie e Arth não foram testes – ele uniu as sobrancelhas.
- Não quis dizer isso – revirei os olhos. – Mas agora saberíamos como agir.
- Talvez tenha razão – ele sorriu torto.
Ficamos um pouco em silêncio.
- Você precisava ver a cara do atendente da farmácia quando eu passei com os nove testes – ele riu levemente. – Ele provavelmente me reconheceu, por que primeiro me olhou com espanto e depois deu uma risadinha.
- Então amanhã talvez tenhamos uma nova manchete na revista sobre o Sr. Gerard Way indo à farmácia comprar testes de gravidez – ri também.
- Deus me livre – ele suspirou, pesadamente. – Se você não estiver grávida eu fico um mês sem fazer nada com você – ele disse, decidido.
- O que? – perguntei, indignada.
- Fiz essa promessa enquanto voltava da farmácia – ele explicou.
- Bem... Agora eu estou torcendo para estar grávida – suspirei, levantando-me e indo até o banheiro novamente.
Encarei os nove testes virados para a parede, respirei fundo e virei um por um lentamente. Após virar o último não pude conter o sorriso.
Voltei até a sala, dando cada passo lentamente. Gerard olhou para mim, assustado ao ver meu sorriso. Ajoelhei-me em sua frente, pegando suas mãos e sorrindo.
Gerard encarou-me com desespero, vi seus olhos enxerem de lágrimas...
- Negativo – sorri ainda mais.
Ele me encarou sem expressão, parecia que seu cérebro havia entrado em pane temporária. Ele piscou algumas vezes rapidamente, tentando clarear a mente.
- Sério? – ele sorriu.
- Sim! – disse, animada.
- Obrigado, Deus! – quase gritou, animado. – Eu nunca pensei que ficaria tão feliz em saber que eu não vou ser pai! – ele riu, histérico.
- Ainda temos mais tempo para curtir nossos filhinhos... – sorri.
Nesse momento lembrei-me do que Gerard falara-me há alguns minutos.
- Oh droga! – rosnei, sentando-me no chão.
- O que foi? – ele assustou-se.
- Sua promessa! – bufei. – Um mês, Gerard!
Ele pensou por alguns instantes.
- Eu sou um idiota... – ele murmurou, sem emoção.
- Sim, você é – concordei. – Um mês! – repeti.
- Um mês... – ele disse. – Bem, minha promessa falava de você, mas eu posso muito bem...
- Não ouse terminar essa frase – interrompi-o, ele iria dar a possibilidade de dormir com outra mulher.
- Eu estava apenas brincando – ele revirou os olhos, afagando meu rosto.
- Idiota – falei, selando nossos lábios.
- Maldita promessa... – ele sussurrou entre meus lábios.
- E agora terá que cumpri-la – afastei-me dele, sorrindo maliciosamente.
- Não sorria assim para mim – ele choramingou.
- Assim como? – arqueei uma sobrancelha.
- Convidativa... – ele riu.
- Ninguém mandou você fazer uma promessa... – dei de ombros, levantando-me e indo até a cozinha.
Ele não iria aguentar... pelo menos eu torcia para que não agüentasse.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
k'
Reviews??
*u*
Beijãão'