Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 108
Capítulo 108 - Maldita Promessa!


Notas iniciais do capítulo

NÃO ME MATEM!
FUI PRO MATO E SÓ CONSEGUI POSTAR HOJE! LOL
kkk'
Antes de tudo:: Maluuuuuuu, sua ninda! Vc me pediu uma coisa em um review alguns dias atrás, então, nos próximos capítulos eu vou fazer oq vc me pediu... Com muita tristeza, mas vou =/
Boa Leitura.



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 De repente o telefone tocou. Gerard havia saído há cerca de meia-hora. Corri para a sala e o atendi.

 - Alô?

 - Layla! – era a voz de Gerard. – Eu não lembro qual é a marca do teste! – ele parecia nervoso.

 - Tanto faz a marca, Gerard! – revirei os olhos. – Traz um de cada.

 - Se você não estiver grávida isso vai ser cobrado no seu cartão – ele resmungou, desligando.

 Fui até meu quarto, fiquei encarando-me no espelho, virando de lado e de frente diversas vezes para ver se havia alguma diferença no tamanho de minha barriga ou meus seios. Pareciam normais.

 - Bem, nenhuma diferença e nenhuma tontura – murmurei para mim mesma. – As únicas evidências que apontariam para uma gravidez são o estresse e a fome excessiva.

 Fui até a cômoda e peguei meu celular, discando o número de Diana rapidamente. Chamou cinco vezes até ela atender.

 - Layla? – ela provavelmente vira no visor.

 - Eu estou desesperada! – falei, nervosa.

 - O que aconteceu desta vez? – ela parecia preocupada.

 - Seria possível eu estar grávida? – perguntei.

 - Grávida? Já? Como assim? Não! Quero dizer, sim, é possível, mas não, você não pode estar grávida! – ela quase gritava.

 - Cale a boca! Frank não pode escutar! – rosnei.

 - Logo a barriga vai crescer, todos vão saber que você e Gerard querem montar um time de futebol, ou melhor... uma família de coelhos!

 - Eu não estou grávida! – bufei.

 - Então por que me ligou? – ela pareceu irônica.

 - Por que eu quero que alguém me diga que é impossível que eu esteja grávida! – choraminguei.

 Eu sabia que era possível, mas queria que alguém me dissesse que isso era apenas coisa de minha cabeça, que não havia possibilidades.

 - Okay, você não pode estar grávida – ela suspirou.

 - Você está mentindo! – quase gritei agora.

 - Oras, quer que eu diga o que? Decida-se!

 Ouvi outra voz ao fundo agora, provavelmente Frank.

 - Frank está aí? Coloque-o na linha! – pedi.

 - Okay – Diana bufou.

 Ouvi ela falar algo para ele e depois o telefone ser passado para ele.

 - Layla? – ele parecia confuso.

 - Frank... Você acharia possível alguém ter filhos e logo depois ter outro? – okay, isso ficou um pouco confuso.

 - Hum... – ele parecia pensar. – Acho que sim... – pareceu-me mais uma pergunta.

 - Qual seria a sua reação se eu dissesse que estava grávida? – tentei fazer com que parecesse um caso hipotético.

 - ? – ele riu, mas pareceu espantar-se. – Eu iria dizer que você e Gerard gostavam de praticar... – ele riu.

 - Cale a boca, Frank! – bufei.

 Ele parou de rir imediatamente.

 - Oh droga, isso é sério – ele ficou nervoso. – Você está grávida!

 - Não, eu não estou! – respondi.

 - Não? – ele perguntou.

 - Quero dizer, ainda não sei – corrigi.

 - Vocês têm problemas... – ele riu, nervoso. – Não sabem o que é camisinha?

 - Olha quem fala, não esqueça que Alice não foi planejada! – retruquei.

 - Não estamos falando de mim! – ele retrucou.

 Nesse momento ouvi a porta ser aberta.

 - Preciso desligar, Gerard chegou – falei rapidamente.

 - Felicidades, mamãe! – Frank riu, desligando.

 Corri até a sala, Gerard estava com uma pequena sacola de farmácia que parecia cheia e quase transbordava. Ele tinha a testa soada, deixando algumas pequenas mechas de seu cabelo coladas em sua pele.

 - Você está bem? – perguntei, espantada ao ver sua aparência.

 - Não! – ele disse, nervoso. – Eu vou ser culpado pela superpopulação do planeta...

 - Também não é para tanto, Gee... – tentei acalmá-lo.

 - Não se aproxime – ele disse, em tom implorativo. – Toda vez que chegamos um perto do outro nasce alguém novo, isso não é legal!

 Ele estendeu a sacola para mim, tentando manter uma distância um tanto exagerada. Peguei a sacola e fui até o banheiro.

 - Não precisava de tantos... – murmurei, tirando as nove caixinhas de dentro da sacola.

 Fiz todos os testes de uma vez, deixei-os virados para a parede, estava com medo de ver os resultados.

 Saí do banheiro, indo até a sala onde Gerard estava sentado no sofá, mexendo as pernas e as mãos freneticamente. Realmente nervoso.

 - Acalme-se – pedi, sentando-me ao seu lado.

 - Não consigo – ele escorregou para mais longe de mim.

 - Eu não vou agarrar você, Gerard! – rosnei, aproximando-me novamente.

 - Só estou prevenindo – ele tentou sorrir, mas ficou mais parecendo uma careta.

 - Sabe, se eu estiver grávida... – parei, pensando no que poderia dizer para confortá-lo.

 - Vamos ter que passar por tudo de novo – ele completou.

 - Pode ser diferente – tentei animá-lo. – Agora teremos mais experiência.

 - Helie e Arth não foram testes – ele uniu as sobrancelhas.

 - Não quis dizer isso – revirei os olhos. – Mas agora saberíamos como agir.

 - Talvez tenha razão – ele sorriu torto.

 Ficamos um pouco em silêncio.

 - Você precisava ver a cara do atendente da farmácia quando eu passei com os nove testes – ele riu levemente. – Ele provavelmente me reconheceu, por que primeiro me olhou com espanto e depois deu uma risadinha.

 - Então amanhã talvez tenhamos uma nova manchete na revista sobre o Sr. Gerard Way indo à farmácia comprar testes de gravidez – ri também.

 - Deus me livre – ele suspirou, pesadamente. – Se você não estiver grávida eu fico um mês sem fazer nada com você – ele disse, decidido.

 - O que? – perguntei, indignada.

 - Fiz essa promessa enquanto voltava da farmácia – ele explicou.

 - Bem... Agora eu estou torcendo para estar grávida – suspirei, levantando-me e indo até o banheiro novamente.

 Encarei os nove testes virados para a parede, respirei fundo e virei um por um lentamente. Após virar o último não pude conter o sorriso.

 Voltei até a sala, dando cada passo lentamente. Gerard olhou para mim, assustado ao ver meu sorriso. Ajoelhei-me em sua frente, pegando suas mãos e sorrindo.

 Gerard encarou-me com desespero, vi seus olhos enxerem de lágrimas...

 - Negativo – sorri ainda mais.

 Ele me encarou sem expressão, parecia que seu cérebro havia entrado em pane temporária. Ele piscou algumas vezes rapidamente, tentando clarear a mente.

 - Sério? – ele sorriu.

 - Sim! – disse, animada.

 - Obrigado, Deus! – quase gritou, animado. – Eu nunca pensei que ficaria tão feliz em saber que eu não vou ser pai! – ele riu, histérico.

 - Ainda temos mais tempo para curtir nossos filhinhos... – sorri.

 Nesse momento lembrei-me do que Gerard falara-me há alguns minutos.

 - Oh droga! – rosnei, sentando-me no chão.

 - O que foi? – ele assustou-se.

 - Sua promessa! – bufei. – Um mês, Gerard!

 Ele pensou por alguns instantes.

 - Eu sou um idiota... – ele murmurou, sem emoção.

 - Sim, você é – concordei. – Um mês! – repeti.

 - Um mês... – ele disse. – Bem, minha promessa falava de você, mas eu posso muito bem...

 - Não ouse terminar essa frase – interrompi-o, ele iria dar a possibilidade de dormir com outra mulher.

 - Eu estava apenas brincando – ele revirou os olhos, afagando meu rosto.

 - Idiota – falei, selando nossos lábios.

 - Maldita promessa... – ele sussurrou entre meus lábios.

 - E agora terá que cumpri-la – afastei-me dele, sorrindo maliciosamente.

 - Não sorria assim para mim – ele choramingou.

 - Assim como? – arqueei uma sobrancelha.

 - Convidativa... – ele riu.

 - Ninguém mandou você fazer uma promessa... – dei de ombros, levantando-me e indo até a cozinha.

 Ele não iria aguentar... pelo menos eu torcia para que não agüentasse.


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Notas finais do capítulo

k'
Reviews??
*u*
Beijãão'