Unrequited Dream. escrita por Bianca Miller


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras fiéis e leitoras fantasmas *-*
Fiquei feliz com os reviews do capitulo anterior e resolvi dedicar este capitulo a vocês :)
Não é o melhor, mas mesmo assim eu acho que ficou bonzinho.
-Espero que gostem.
-Boa leitura.



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POV’s Jenny Sturzeneker.

            Eu não sei o que houve comigo, mas aquele sonho (quero dizer, pesadelo!), me deixou um pouco perturbada... De onde que eu havia tirado tanta imaginação, só Jesus sabia. Afinal, eu e Jordison nos odiamos profundamente, e de onde diabos eu estaria me casando com ele no meio de uma guerra? Uma onda de calafrios percorreu meu corpo, só de pensar nos milhares de corpos desfalecendo ao chão... Era tudo tão real, parecia realmente que aquilo havia acontecido, ou iria acontecer algum dia.

            IMPOSSIVEL! Definitivamente impossível... Concluindo esses pensamentos, fui até a estante do meu quarto, mesmo com as minhas pernas lutando para continuarem firmes e minha visão parecia ficar entrando e saindo de foco a todo momento.A  sensação de estar adoecendo me engolfada ainda mais...

            Alcancei um Box de livros pretos bem no topo da prateleira, lá estariam meus livros favoritos, e um deles era o da saga ‘House of Night’. Então retirei um pouco de pó que havia sobre a capa, já que havia meses que eu não tinha prazer de me envolver novamente com leitura habitual, e fui até uma poltrona lilás que ficava em um canto iluminado com pisca-piscas no meu quartinho aconchegante.

            Foliei algumas páginas do livro, mas minha mente dava voltas e mais voltas. Meus devaneios corriam de Corey, para Tina, que pulavam para Jordison e as burradas cometidas na noite do meu primeiro dia de trabalho. Aquela sensação de vergonha envolvia meus braços como correntes apertadas dando-me o efeito de que aquilo jamais iria passar, e então, meu telefone toca.

            Levantei de um salto da poltrona e dei um passo a frente, mas minhas pernas deram sinal de relutância e eu cai novamente de joelhos, sentindo minha cabeça girar, mas como o telefone estava perto, apenas rastejei um pouco e estendi a mão para alcançá-lo.

            Era um número desconhecido, ninguém com este numero havia me ligado antes, analisei um pouco desconfiada, mas não hesitei em atender, seria lá quem fosse.

            _Alô?

            _Jenny? _Uma voz rouca, mas suave, soou do outro lado da linha.Meu coração disparou contra meu peito, e tive que me sentar no carpete para não cair devido ao provável infarto que eu estaria tendo.

            _Corey?_perguntei, com os olhos esbugalhados e respiração ofegante.

            _Eu mesmo... _respondeu ele, dando uma risadinha curta. _ Te liguei para saber se está tudo bem com você?

            _Ah, c-claro, eu estou ótima! _menti, não queria lhe dizer que estava realmente péssima.

            _Tem certeza? Sua voz parece estar diferente...

            _ah, minha voz fica diferente no telefone mesmo... Não precisa se preocupar. _eu disse com veemência, tentando disfarçar qualquer vestígio de fraqueza em minha voz.

            _Já que você diz...Então tudo bem! _ele disse com clareza, aposto que ele estava sorrindo.

            _Hmm, Corey?

            _Sim?

            _Como conseguiu meu número?

            -AH! Valentinna, ela me disse que talvez você precisasse de companhia, então me passou seu número. _respondeu, deixando bem clara em sua voz o tom de alegria.

            _Ah, sim... Então ta...

            _éeh, tchau...

            _Tchau.

            Ataque Cardíaco ? Infarto? NÃAO, o que eu acabei de ter,os cientistas ainda não descobriram um nome apropriado... Eles normalmente chamam isso de ressurreição, ou então poderiam dizer que eu virei um zumbi, mas não.

            Um simples telefonema do Corey Taylor abalou completamente meus nervos e minha cabeça. Realmente eu estava sentindo os efeitos que ele causava sobre mim, o fato dele se preocupar comigo ao ponto de me ligar em uma hora qualquer da manhã fez um sorriso idiota se formar no meu rosto e permanecer nele o resto do dia

            Depois desse infeliz acontecimento, eu passei o resto do meu dia esbanjando um sorriso lindo e ótimo bom humor para qualquer ser humano que cruzasse em meu caminho. Até Lilian estranhou. Apesar do meu corpo se esforçar ao máximo para que eu ficasse deitada na minha cama lendo um livro ou coisa assim, não resisti a tentação de ver como o dia estava maravilhoso lá fora.Até o canto dos pássaros estava agradável (e olha que eu odeio esses bichos), a temperatura estava amena e o sol refulgia em meu jardim por baixo da copa das árvores de deixavam uma sombra agradável na grama. Me sentei aos pés de uma grande árvore que ficava no jardim de minha casa e fiquei observando o dia passar.

            Eu não podia mais negar, como um simples telefonema tinha alterado completamente minha rotina e meu comportamento. Essa não era ‘eu’. Eu não tinha esse espírito calmo e pacífico. Sempre fui de pedra, não tive mais sentimentos desde que mamãe se foi, mas enfim, eu realmente havia mudado, pra melhor. Graças ao Corey, só que ele não sabia disso, e jamais iria saber.

(...)

Uma semana depois...

            _Alô?

            _Oi meu xodozinho, meu docinho, cadê a gracinha da titia Tina?

            _Cara, tu é muito criança._Arfei, mas mesmo assim eu adorava os apelidos que Tina me dava.

            _Já ta melhor? _perguntou Tina.

            _Nem tava doente... _respondi, relembrando do que eu havia feito na semana passada.

            _Não é? A Lílian me disse que você passou a semana toda de bom-humor e sorrindo.

            _Oras, não posso? _perguntei, sorrindo ainda mais.

            _Pode, mas só se me disser o que houve pra você ficar toda animadinha.

            _Nada. _respondi, dando uma risada curta.

            _Corey te ligou! _aquela vaca disse num tom ríspido.

            _COMO TU SABE GURIA DOS INFERNOS?

            _Ele me disse, esqueceu que ele é um dos meus melhores amigos?

            _Droga! Tinha me esquecido.

            _Bem, eu liguei só pra te dizer que amanhã nós vamos recomeçar a turnê. E a partir desse show, você vai acompanhar eles SOZINHA! Tudo bem?

            _Não sei se consigo...

            _Claro que sim, meu bem. Qualquer coisa, você é maior que o Jordison, pode dar umas pancadas nele, eu deixo...

            _Não é por isso...

            _Porque então?

            _Sabe, é meio estranho, conviver com eles. Eles têm a turma deles e tal, e eu devo ser muito chata pra o pessoal... Acho que eu vou desistir...

            _O QUE? TU VAI ARREGAR? AH, mas não vai mesmo... Jenny, o pessoal te adora, depois então que tu ficou bêbada e disparou a falar merda, eles ficaram encantados contigo. Eu tenho certeza que você vai se dar muito bem sem mim. Aliás, vão ser só umas semanas, depois eu to de volta.

            _Hmm, então ta bom, vou me esforçar ao máximo...

            _É isso mesmo pequena. Agora eu tenho que desligar porque a campainha ta tocando, deve ser o Jim.

            _Ah, sei... O Jim... Se cuida viu, não to a fim de ser titia tão cedo.

            _Aff Stucky, cruzes, ele é só meu amigo poxa,

            _Sei... Então vai lá.

            _Tchau Jenny *-*

            Mais tarde, naquele mesmo dia, eu estava me preparando para mais um dia de show. Tomei meu banho e deixei meu cabelo molhado, dançando e esparramando gotinhas de água por todo lado, afinal, era uma noite bem quente.

            Fui até meu closet e segui atentamente as instruções que Tina havia me dado. Roupas Escuras! Isto era basicamente o que causaria uma boa impressão. Nunca me senti confortável usando coturno, mas talvez fosse válido o sacrifício.

            Coloquei também um short jeans, um pouco curto, mas mesmo assim era bem comportadinho. Estava usando também, uma camisa surrada que Tina me emprestara, aquelas que caiam pelo ombro de um lado só. E o maldito coturno, com uma meia arrastão marrom clara, ficou bem suave, mas mesmo assim eu não estava gostando.

            Prendi meu cabelo loiro, e molhado em um rabo de cavalo no alto da cabeça, sem deixar franja nem nada. Passei um delineador beeeeeem forte, blush e batom super vermelho. Agora sim, estava legal.

            Quando eu já estava pronta, já ia pedir para o motorista do meu pai me levar, porém a campainha tocou, e eu fui correndo atender.

            NÃO ERA POSSIVEL! EU IRIA TER (MAIS) UM ATAQUE! Estavam lá encostados em uma van preta, Sid, James, Shawn e Chris. E como era de costume, Mick veio tocar a campainha e me carregar até a van, como se eu fosse um saco de batatas.

            Eu não parava de rir, tinha acessos de risos o tempo todo. Definitivamente, esses caras faziam muito bem pra mim. Eu me sentia alegre, renovada e protegida perto deles, coisa que eu nunca senti com nenhuma outra pessoa. Eles eram anjos mascarados. MEUS anjos mascarados... E apesar da pouca convivência, eles já tinham tomado conta do meu coração, um deles em particular, dono de uma coisa que vivia em mim a muito tempo, mas agora, estava em suas mãos. Ele tinha total controle sobre meu sistema nervoso sem ao menos dizer uma sequer palavra, e quem é esse homem? Corey Taylor...


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Notas finais do capítulo

E então meus amores, gostaram? Mereço reviews?
Eu queria fazer um pedido, bem simples.
Queridos leitores fantasmas,
por favor, apareçam! Não há nada mais satisfatório do que ter a sensação que seu trabalho é reconhecido.
Espero que cooperem, e beijos a todos ;*