Unrequited Dream. escrita por Bianca Miller


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Geente *-*
Postei esse capitulo antes do esperado >.
é meio tosco, mais é muito importante, vocês vão ver isso ao longo da fic *-*
-Espero que gostem.
-Boa Leitura.



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...Na verdade eu estava pouco me lixando para o Jordison, queria mesmo era que Corey jamais me visse...

            Depois de mais alguns minutos de conversas inúteis e desconexas com minha melhor amiga, desliguei o telefone, e minha cabeça tornou a se entupir de pensamentos e apotegmas ridículos sobre quão absurda teria sido minha noite anterior. Sem sombra de dúvidas seria uma das piores, pelo fato de ter feito coisas que eu jamais feria em sã consciência, e por não lembrar quase nada.

            Minha vontade era de entrar um uma redoma mágica de cristal que impedisse de qualquer problema de mundo lá fora, me acertasse como uma flecha flamejante, bem no meu coração, lembranças de minha mãe invadiam minha memória, e então, lágrimas jaziam em meu rosto fino e já pálido pela falta de vitamina

            Soltei um urro de dor abafado pela a almofada macia, que no momento era mordida , arranhada e umedecida pelas minhas lágrimas... Minha mãe jamais deveria ter partido da forma que se foi, sem ao menos me dizer Adeus, e ao lembrar das poucas vezes que eu pude lhe dizer um ‘eu te amo’ sincero, ela estava tão ocupada cuidando dos negócios da família e atormentada pela idéia de meu irmão Raccy ter fugido e deixado apenas uma carta, sem dizer para onde ia ou com quem ele ia... Se eu soubesse que ela faria tamanha falta no futuro, a ponto de eu adoecer, eu não teria a deixado embarcar naquele avião, assim como os outros pobres passageiros que tinham também uma linda família...

            Então, depois de tantas lembranças, eu adormeci novamente, sentindo meu corpo todo clamar por descanso e minha cabeça latejar de dor... Mas antes que não tivesse sido assim... Tive um sonho longo e conturbado onde eu via rostos flutuando, e ouvia gritos de pavor vindos de algum lugar, parecia um tiroteio, onde pessoas jaziam sem vida no chão e com os olhos sem seu brilho, e então eu estava lá, no meio de toda a confusão, sem saber para onde ir, ou o que fazer. Eu tentava a todo custo acordar, as imagens eram estranhas e dolorosas, eu não queria ter que enxergar aquilo nem mais um segundo. Então, como se minha mente estivesse me sufocando, eu vi um homem em meio a multidão caída, ele tinha longos cabelos negros e lisos, que escorriam pelos seus ombros largos e fortes, ele veio andando em minha direção, até que um tiro acerta minhas costelas, e eu caio de joelhos devido a dor, e então aquele homem vem correndo até mim, e sua feição que antes era de alegria, agora se transformara em puro terror, então, ele se ajoelhou junto a mim, eu não gritava, apenas sentia dor e apoiava minhas mãos onde a possível bala havia me acertado.

            Então, aquele homem, de olhos azuis, retirou minhas mãos de onde estavam e as beijou, seus belos olhos pareciam estar marejados, e então ele retirou algo do paletó, uma coisa vermelha, hesitei em reconhecer o que estavam em suas mãos, devido a minha visão desfocada e a dor constante no abdômen. Aquilo que estava em suas mãos, era uma linda rosa vermelha, mas não uma rosa comum, era um porta-jóias em formato de rosa, e de dentro dele, aquele rapaz de rosto lindo, agora onde haviam lágrimas, retirou um lindo anel de diamante solitário, e disse. “Jenny, eu te amo, casa comigo?” e então eu assenti com a cabeça, sem ter forças para dizer ‘sim’, e sem mais delongas, ele novamente puxou minha mão para mais perto de si mesmo, e colocou o lindo anel em minhas mãos ensangüentadas, e me beijou, um longo beijo delicado pelo fato de eu não ter mais forças... Então, senti meu corpo tombar para o lado e o fluxo de meu sangue ir parando aos poucos, senti que ali mesmo seria meu fim, e então, despertei assustada, levantando de um salto de minha cama...

            Eu não queria acreditar, que aquele homem que eu havia me casado no sonho, era ninguém mais, ninguém menos, que Joey Jordison...

POV’s Joey Jordison.

            Ontem foi uma das piores noites da minha vida. Só pra deixar bem claro, eu odeio aquela Valentinna, e odeio também aquela amiguinha nojenta dela, apesar delas serem muito bonitas.

            Enfim, ontem eu estava brincando com o Shawn, e ‘acidentalmente’ chamei elas de gordas, pronto, ai aquela doida da Valentinna jogou cerveja em mim (que desperdício de cerveja, poxa) e como estava fazendo muito frio, eu peguei um resfriado e tivemos que cancelar alguns shows esses dias. Até ai estava tudo bem, porque eu realmente estava cansado, tivemos shows durante semanas seguidas sem folga nem nada. E eu também, apresento como guitarrista na Murderdolls, e então a carga horária fica muito grande pra mim e fico sem tempo para descansar.

            Esses dias o stress tava tomando conta de mim, deve ser por isso que eu fui grosso com a Jenny no primeiro dia dela lá com a gente, não que eu queira ser simpático com aquela esquisitinha, mas enfim, o problema é o seguinte, eu tive um sonho estranho para caralho,e era muito sinistro... Tava tendo tipo uma guerra, e tinha gente morta caindo pra todo lado, o chão estava coberto de sangue, e lá no meio daquele inferno todo, havia uma garota, com os cabelos loiros amarrados em um rabo de cavalo desleixado, mas perfeito, ela tinha os lábios cor de carmim tão perfeitos, que davam vontade de beijá-los, seus braços dançavam graciosamente em volta de seu corpo, fazendo meus olhos ficarem desfocados com a multidão sem vida. E então naquele sonho maluco, e fui andando até ela, sorrindo feito um idiota, e na metade do meu caminho até ela, um filho da puta acertou-a com uma bala no meio das costelas, e então, a pobre moça cai ajoelhada no chão, com seus olhos perdendo o brilho olhando direto para mim. Eu me apressei e fui até seu encontro com os olhos marejados, fazendo força para lágrimas não escorrerem ( foi ai que eu percebi que era um sonho bem maluco: EU NÃO CHORO...rá ) e retirei suas pequenas mãos de onde havia uma bala alojada, e as beijei, sentindo o gosto amargo de sangue escorrer por minha garganta, mas nem me importei, sabia que não podia perdê-la sem fazer o que eu estava planejando. Então tirei um porta-jóias em formato de rosa de dentro do bolso, e disse “ Jenny, eu te amo, casa comigo?” (Ta vendo? Eu disse que era um sonho BEM maluco) e ela não teve forças para dizer ‘sim’ apenas assentiu com a cabeça, e então, eu depositei o anel de diamante solitário em sua mãozinha delicada, mas embebida de sangue, e a beijei com muito carinho, foi um beijo cálido, pois ela não tinha mais forças, então ela tombou para o lado, uma última lágrima escorreu de seus olhos, e por fim, ela jamais me olharia novamente, estava morta. AI EU ACORDEI :)

            Graças a Deus, porque ninguém merece ter que se casar com aquela insuportável da Jenny, puta que pariu hein, que menininha mimada. E aquele trouxa do Mick insiste em ficar carregando ela pra todo canto, e aquele outro besta do Corey, fica olhando pra ela lá, babando igual cão raivoso. Sério, eu ainda acerto um soco naqueles dois... Pensando bem, é melhor não, eles tem quase o dobro de tamanho que eu mesmo...


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? mereço reviews?
-Beijo, até o próximo capítulo. :*