Lady Never - HIATUS escrita por Dear Zombie


Capítulo 18
Goodbye


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! sem muito o que falar aqui, então nos vemos la embaixo e Enjoy! :)



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–... Acha mesmo que a mamãe não vai ficar chateada com agente? – David perguntou a mim com um tom de voz infantil e medroso enquanto eu abria a porta rezando para que ela não rangesse.


–Não... Eu acho! Afinal, ainda é sedo... E se Merlin quiser ela nem sentiu nossa falta! Tudo que precisamos fazer é: Não fazer barulho e ir para nossos quartos sem que ninguém perc... – O resto da frase não saiu já que assim que entramos na sala para subirmos as escadas que davam para nossos quartos, nos deparamos com nossa querida mãe, pai, e irmã sentados, meu pai em uma das poltronas e com uma expressão indecifrável, Dafne sentava-se no sofá, acompanhada de nossa mãe e sua expressão era a de aflição... Agora, já a minha mãe tinha um sorriso de lado, sorriso esse que me fez tremer.


–Asty por que você parou? – A voz de Davis tirou-me de meu “transe”.


–Boa noite! – a voz de nossa mãe se fez presente e eu senti David congelar murmurando um “Oh-ou”


–B-boa noite... – me amaldiçoei por gaguejar e puxei David pela mão chegando mais perto dos presentes ali. –Olha, não fizemos nada de mais okay? Só saímos um pouco e...


–Acalme-se garota – minha mãe me interrompeu virando a cabeça para logo em seguida me analisar de cima abaixo. Mas, que merda esta acontecendo aqui? – Astoria, precisamos falar com você! Sente-se – ela maneou a cabeça para me mostrar o sofá que ficava a frente do que ela e Dafne se sentavam, eu revirei os olhos e fui em direção ao mesmo, David ficou ao lado do sofá em que as duas estavam, assim como eu não entendendo nada do que estavam acontecendo. – Sabe Astoria... Estive pensando e cheguei à conclusão de que mesmo com a língua a fiada e os maus modos que com certeza não foram passados por mim...


–Tsc. – estalei a língua e repirei fundo divertindo-me com o semblante de raiva que passou pela expressão tão compenetrada dela.


–É com certeza os maus modos não foram passados por mim! – afirmou para logo continuar – E mesmo com todos os “defeitos” você como sua irmã não deixam de serem mulheres lindas – Uh, eu estou ficando louca ou a palavra que saiu da boca de minha mãe e direcionada a mim classifica-se como um “elogio”? – E como Dafne já tem tudo que uma mulher precisa para se manter bem daqui pra frente estive pensando seriamente em fazer o mesmo com você, já que você já tem idade suficiente para isso. – franze a testa não entendendo nada do que ela falava! Como assim a Dafne já tem tudo que precisa para viver daqui para frente, bom acho que ela deve ter se referiado ao Theodore... Mas, fazer o mesmo comigo quer dizer que...


–O QUE? – gritei me levantando do sofá a encarando assustada, ela, por sua vez apenas me encarou com o semblante indiferente de sempre.


–Hm, você compreendeu rápido! Tenho que admitir que você também sempre foi muito inteligente e...


–Pare de me elogiar, Okay! – eu disse com o tom de voz alterado – não é de o seu feitio fazer isso e está me confundindo mais! Você ficou maluca mamãe? Deve ter ficado se acha mesmo que eu vou aceitar fazer parte de algo como um casamento arranjado. – eu disse por fim e rapidamente a expressão dela passou de indiferente para raivosa.


–Você tem que estar de acordo! É uma Greengrass. Não me importa se não queria ter este sobrenome ou se gostaria de ser uma sangue-ruim quem sabe até uma trouxa – ela disse irônica – isso não me interessa! – e novamente o tom frio se fez presente. – Você é uma Greengrass sangue puro então pode começar a se comportar e agir como uma. Está na hora de você começar a agir como um Greengrass.


–Esta é a sua palavra final? – perguntei debochadamente – “Está na hora de agir como uma Greengrass” Ah, faça-me o favor passei a vida inteira escutando você dizer isso! Pra mim já virou até seu bordão, e sinceramente não é agora, com 20 anos, que passarei a seguir suas ordens. – Sim, com certeza essa estava sendo uma das nossas piores brigas.


–Vocês querem parar! – A voz grave de meu pai soou pela sala – Isso aqui não é nem um campo de batalha! Alias, a guerra acabou a cinco anos que a guerra acabou! Vocês deviam agradecer por nossa família ainda está de pé sem danos ou perda! Mais não! Vocês preferem brigar e o pior sem motivos aparentes. – escutamos caladas tudo que meu pai dizia mais ele estava errado, pelo menos na ultima parte de seu pequeno discurso e não fiquei calada para não corrigi-lo.


–Sem motivo aparente? Ela quer me casar com um desconhecido! Isso pra mim é sim um motivo e ele esta muito mais que aparente! – afirmei e olhar para o lado vendo de Dafne me apoiava mais a mesma não estava mais lá e muito menos David a odiei por isso mais também me senti agradecida a ela por ter levado o garoto, pelo menos ele não teria que escutar nossa briga. Ele respirou fundo antes de abrir sua boca para responder.


–Astoria... – e por sua vez foi interrompido pela minha mãe.


–Astoria, você pode ser maior de idade mais é minha filha e enquanto viver abaixo de meu teto terar que seguir as minhas ordens! – afirmou e eu me calei por alguns segundos até poder ver aquele sorriso maldoso e cínico se abrindo no canto dos lábios dela.


–Ótimo! – eu disse e vi seu sorriso de abrir mais.


–Eu sabia que no fim você ouviria a razão e...


–Mando um cartão postal pra vocês! Adeus mamãe. – eu disse e nem sequer dei tempo para eles começarem a falar, ou dela começar a falar, corri em direção as escadas subindo-as correndo sem me importar com minhas pernas que com certeza começariam a fraquejar assim que eu chegasse à metade dos lances, assim que passei por todos os degraus corri até meu quarto puxando em baixo da cama uma mala, eu não sabia pra onde iria mais naquela casa sendo obrigada a me casar com qualquer idiota não era uma opção!


–Você não pode ir embora! – Dafne entrou em meu quarto afirmando nem me dei ao luxo de virar para encara-la estava ocupada de mais tirando as roupas de meu closet e as jogando dentro da mala, estava com tanta raiva e pressa que jogava as coisas dentro da mala como se aquilo fosse aliviar a raiva que eu estava sentido. – você é maluca Astoria!Completamente maluca.


–Não Dafne, eu não sou maluca! A maluca é ela. – eu disse fechando a mala depois de colocar dentro dela tudo que eu achava necessário


–Nunca pensei que veria o dia em que você sairia mesmo de casa! – Ela disse ainda descrente.


–Eu sim! –olhamos para a porta de meu quarto nos deparando com nosso pai que não tinha uma cara nada boa, mais não era de raiva, era de decepção junto à tristeza. Engoli em seco ao ver ele se aproximando de nos, mais precisamente de mim mais se eu pensava que ele iria me dar algum sermão eu estava redondamente enganada, ele me puxou me abraçando com força enquanto beijava castamente meus cabelos negros. – Eu sabia que você não iria ficar calada quanto ao que sua mãe iria fazer, também sei que isso é loucura, mais realmente pensei que dessa vez ela iria ouvir a razão, e sem ajuda de ninguém – eu ri sem emoção alguma. –Mas, e claro estamos falando de sua mãe.


–Não sei como a aguenta! – eu disse com a voz abafada já que eu estava presa em um abraço, muito, mais muito apertado, e só agora eu havia me dado conta de que eu sentia muita falta dos abraços e “ataque de cócegas” que eu só recebia dele.


–Astoria! – Dafne me repreendeu mais eu ainda podia detectar certa diversão em minhas palavras assim como nas deles.


–Nem eu querida... Não! Eu sei sim! Astoria, amo sua mãe. E quando se ama alguém, você ganha à capacidade de aceitar todos os defeitos da pessoa.


–Mais a mamãe tem muitos defeitos papai – ele não pode deixar de rir e muito menos eu – Eu a amo, sei que amo, ela é minha mãe, mais ela me sufoca e eu espero que entenda o motivo de eu estar saindo daqui.


–Sim, eu entendo e eu sabia que um dia algo assim iria acontecer... Infelizmente! – ele disse respirando fundo enquanto me soltava, eu o olhei analisando sua expressão estava um pouco melhor e isso me encorajou mais a fazer aquilo que eu pretendia. – Tenho uma coisa pra você, creio que acertei quando ao seu presente de aniversário.


–O que? Mas, você já me deu meu presente! – eu disse mais ele nãome respondeu enfiou a mão dentro do bolso de seu, sobretudo e de lá tirou uma... Chave?


–Eu acho que acertei bem na escolha – ele disse sorrindo levemente.


–Eu ganhei um diário? – eu disse brincando – É, seria bom para escrever todas sobre todas as minhas desilusões, todas as coisas malucas que eu fiz, Bem, se eu publicasse ganharia muito – eu disse ainda brincado e vi o mesmo rir mais.


–Gostei de sua ideia e talvez eu lhe der mesmo um em seu aniversário de 22 – Ri sendo acompanhada por Dafne que permanecia ali em meu quarto – Mas, essa chave aqui... – ele balançou o objeto em suas mãos – Abre uma porta! A porta de seu apartamento...



Continua...






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Notas finais do capítulo

Haha e ai o que acharam do cap? fofo o pai da Asty não é? sinceramente não sei como ele aguenta a mulher que tem U.U kkkk logo tem o próximo, mais ele só vem rápido se mandarem Reviews e como eu sei que vocês nunca me decepcionam estarei esperando pelos mesmos. =D beijos :*



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