Lady Never - HIATUS escrita por Dear Zombie


Capítulo 19
Misunderstood


Notas iniciais do capítulo

Oi gentee :) desculpem a imensa demora pro cap hehe Mais juntem bloqueio criativo + problemas com a net + briga com alguns amigos... Com certeza não ia dar pra criar um cap descente pra vcs mais logo depois de resolver todos os meus problemas eu resolvi fazer o cap (: espero que gostem. Enjoy! =)



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Eu tinha aparatado de minha “antiga casa” para o lugar onde meu pai disse que ficava meu apartamento a mais ou menos uns 20 minutos e já tinha conseguido chegar ao lugar. Eu realmente não me arrependia do que tinha feito, só não queria ter saído de lá em me despedir do David. À chave balançava na minha mão enquanto eu subia as escadas já que minha nova “casa” não ficava no térreo, certo! Eu já estava de frente à porta e sem hesitar abri aporta do lugar... Com certeza eu não estava esperando por aquilo, digo, o lugar não estava como eu esperava que estivesse, Sim! Eu precisaria fazer uma mudança urgente ali. Os moveis ainda estavam embrulhados ou em suas caixas, havia folhas de jornais velhos pelo chão assim como latas de tinta, havia também uma pequena mesa no lugar onde eu faria minha “sala” e nela havia um pedaço de pergaminho, era um bilhete! Bilhete esse com a assinatura de meu pai.

Querida Asty...

Espero realmente que tenha gostado de seu presente, e talvez você esteja confusa por notar o estado em que o mesmo se encontra.

Bem, eu entendi perfeitamente o motivo de você ter saído de casa, como eu lhe disse: “Já estava esperando por aquilo há um tempo”.

Porém eu não me sinto nem um pouco feliz com isso... Então resolvi que seu castigo por sair de casa, minha pequena, séria resolvido com um pouco de trabalho braçal.

Não fiquei com raiva! E não trapaceie.

Com amor papai.

PS: Venha nos visitar! Sei que esta chateada com sua mãe. Porém, ela é a sua mãe e uma hora vocês terão que se acertar, E outra: Ela não é a única que mora aqui!

–Vou sentir saudades papai... – Eu disse baixinho olhando novamente para carta – Porém, não acho que a pessoa que deveria realmente ser castigada seja eu! – eu disse bufando enquanto colocava o bilhete novamente em cima da mesa. Olhei o lugar mais uma vez, Eu não conseguiria fazer aquilo hoje e também não queria estava exausta... Fui até o quarto e graças a Merlin o quarto estava completamente arrumado, era a única coisa “arrumada” naquele lugar para falar a verdade. Pulei na cama pensando em como eu arrumaria tudo aquilo sem fazer uso de magia... Sim, eu estava sendo idiota já que meu pai não estava ali pra me ver “trapaceando” E talvez eu usasse a magia uma hora ou outra, Mas, não era hora de pensar nisso afinal o sono veio com força e eu não iria e nem queria ignora-lo.

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Sabe aqueles dias que você acorda preparada pra qualquer coisa? E está disposta a tudo? Bem, eu queria poder dizer que eu havia acordado assim. Porém, eu estaria mentindo. Além de ter que acordar sedo, eu tive que escrever uma carta para certo loiro idiota explicando tudo que havia acontecido comigo e minha mãe e claro onde eu residia agora. Já havia espalhado os jornais que estavam jogados ali pelo cômodo, usando a varinha, já que eu ia pintar sem fazer uso da mesma eu tinha que me prevenir para não sujar o chão, certo? Nunca pensei que minhas roupas “trouxas” e surradas me ajudariam tanto nesse momento, um Short jeans claro e uma blusa larga de cor vermelha, e minha mãe ainda reclamava delas. Com certeza são muito uteis!


–Vem, Rin! Preciso que faça uma coisa pra mim! – Eu disse tirando a coruja marrom de dentro da gaiola enquanto ia com a mesma em direção à janela, o único problema é que a janela estava emperrada. Bufei alto enquanto ia até a porta eu teria que descer até o térreo? Era isso mesmo? Aff... Revirei os olhos enquanto descia as escadas tendo uma coruja em cima de meu braço esquerdo e uma carta na mão direita. – Toma! – disse colocando a carta no bico dela. – Leve pro Malfoy e não se perca certo? – Eu sei que ela não vai responder okay? Mas, não importa! A coruja rapidamente saiu voando e eu já estava dando meia volta quando sou parada por uma voz conhecida que também pronunciará meu nome.


–Astoria? É você? – Me virei dando da cara com o Davis... Okay, o que ele está fazendo aqui e há essa hora? – O que está fazendo aqui?


–Bem, eu posso te fazer a mesma pergunta? – Eu disse cruzando os braços e isso fez com que ele me analisasse de cima a baixo.


–Só de passagem... Mas, isso já virou rotina... O que me espanta é ver você por aqui! Uma Greengrass tão longe de sua casa e sem a companhia dos pais? – ele disse rindo um pouco.


–Na verdade eu estou bem perto da minha casa – falei apontando para o prédio atrás de nos ele me olhou assustado. – O que? Se estiver pensando que eu fui expulsa pode parando por ai! Eu me expulsei. – eu disse balançando a cabeça.


–Você se “expulsou”? – eu assenti sorrindo – Garota, você é maluca – ele disse agora rindo de verdade.


–Nossa, e você só percebeu isso agora Enzo? – perguntei respirando fundo.


–Na verdade... Não! – nos rimos. – Mas, e ai como está sendo a vida de independente? Você sempre pareceu querer isso não é?


–Bem, não exatamente desse jeito... Foi meio as pressas, na verdade, me mudei ontem e não tem nada arrumado lá dentro.


–E por que você não usa magia? – perguntou levantando as sobrancelhas.


–Digamos que é um lance entre mim e meu pai e pra resumir não posso usar magia pra isso – falei coçando a cabeça dando aquele sorrisinho amarelo.


–Hã, Sei... E você quer ajuda? – eu olhei cética pra ele.


–Para?


–Ora, pra arrumar sua Nova casa – ele disse como se fosse obvio... E na verdade era.


–E isso não vai te atrapalhar? – perguntei o encarando.


–Não! É claro que não. – disse rápido e sorrindo eu dei ombros e sorri também.


–Ah, então tudo bem... Eu não ia conseguir fazer tudo sozinha mesmo. – É talvez a ajuda de um amigo adiantasse o processo.


–Então como foi que você decidiu sair de casa? – perguntou e eu meio que receosa fui contando toda a história a ele enquanto subíamos as escadas até o meu apartamento, ele ria de algumas coisas que eu dizia, concordava comigo e também discordava enquanto fazia caras e bocas com o decorrer da história... Eu gostava do Davis ele com certeza são uma das pessoas que eu me atrevo a classificar na categoria “amigos” e “confidentes”.

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–Nossa, e tudo isso aconteceu ontem à noite?


–Sim! – falei enquanto abria a porta e dava espaço para ele entrar.


–Nossa... Isso aqui está... É... -


–É eu sei! Está uma coisa, mas, vamos conseguir. - eu disse “determinada” – e para trabalharmos mais rápido eu tenho uma surpresa e você – me virei apontando para o mesmo – É um homem morto se disser a alguém que eu tenho isso... – Ele se demonstrou curioso enquanto eu ia até uma das minhas malas e tirava de lá uma coisa que nem mesmo a própria Dafne sabia que eu possuía. – Than rãn... – falei mostrando para ele um aparelho trouxa - isso aqui se chama MP4.


–O que? – ele perguntou ainda vidrado no aparelho.


–É um aparelho trouxa onde se pode escutar músicas – eu disse ligando-o e colocando em uma das musicas trouxas que eu tinha ali ele pareceu ter gostado da novidade.


–Eu nem vou perguntar onde você arranjou um desse! – ele disse rindo enquanto me via dançar uma parte da musica.


–É bom não perguntar mesmo! – Afirmei colocando o pequeno aparelho em cima da mesa onde ainda estava o bilhete de meu pai e ia em direção as latas de tinta.


–Então começamos por onde? – ele perguntou e eu simplesmente levantei as tintas olhando significativamente para o moreno que pareceu entender bem o recado, por que sorriu e levantou as mangas que sua camisa de mangas compridas.


–Vamos começar logo com isso! – disse pegando um dos baldes e abrindo. –Que musica é essa? – perguntou enquanto molhava o pincel na tinta verde clara.


–O nome é Don’t Walk Away. – falei e ele sorriu enquanto pintávamos a parede tentando inutilmente fazer com que a tinta não respingasse em nos.


–AI – gritei quando ele balançou o pincel fazendo a tinha ir direto pra minha blusa.


–Desculpa – disse com um sorrisinho cínico no rosto.


–Ah, claro tudo bem – eu disse enquanto pegava meu pincel e o molhava.


–Astoria... Astoria não faça isso eu já disse que foi sem querer. - ele dizia tentando não rir enquanto se afastava ele até tentou correr mais foi em vão a tinta verde já tinha molhado sua camisa branca.


–HÁ! Agora estamos quites – eu disse antes de começar a gargalhar da cara incrédula que ele fez.


–É guerra que você quer? – ele disse enquanto pegava o balde inteiro de tinta. – É guerra que você vai ter! – ele disse e foi o bastante para eu parar de rir e começar a correr pela casa com Enzo na minha cola dizendo que eu era trouxa e que não ia me livrar dele, parecia que éramos dois malucos, duas crianças brincando enquanto nos sujávamos de tinta ao som de musicas trouxas.


–Há! Agora eu te peguei – o maluco gritou enquanto subia em cima do sofá e o pior não foi isso ele simplesmente pulou em cima de mim que passava em frente ao maldito sofá. Qual foi o resultado? Simples: Eu e Enzo super ofegantes e cansados enquanto e eu sem poder respirar já que ele estava caído em cima de mim, e o que fizemos? Simplesmente nos encaramos e começamos a rir, mais só ele continuou, pois pareceu não ouvir o barulho que eu ouvi e muito bem e ainda por cima ver um vulto passando pela porta que eu havia deixado escorada e... Ai merda! Empurrei Enzo que não entendeu e ainda resmungou alguma coisa enquanto eu saia em disparada para fora do apartamento, eu havia deixado a porta escorada por que não havia mandando a chave reserva pela coruja só o que havia acontecido e o endereço. Dafne hoje estaria resolvendo as coisas do casamento com a mamãe e provavelmente haviam levado David, e papai há esta hora estava no ministério, só havia uma pessoa que sabia onde eu estava e que também estava disponível para aparecer lá e merda como eu queria estar errada sobre a minha teoria, mais ao contrario do que eu queria eu estava certa, pois bem a minha frente, depois de eu ter descido todos os lances de escadas, no “Hall” do lugar já saindo estava o loiro idiota andando em passos rápidos com as mãos enfiadas nos bolsos.


Aprecei o passo e fui até ele, que já estava na rua, praticamente correndo, afinal, eu sabia que ele iria aparatar e eu tinha que explicar o que com certeza ele havia visto e foi pensando nisso que eu nem vi mais para onde estava indo e o que devia ser um “leve puxar de braço” acabou sendo uma queda um tanto quanto feia. Ele caiu de bruços então não me viu e antes que eu fosse empurrada por ele me levantei as pressas assim como ele. O que eu posso dizer sobre a expressão de Draco Malfoy naquele momento? Que ele poderia colocar medo em qualquer valentão que aparecesse na frente dele? Bem, eu acho que isso é um exemplo! E se eu pensei que ele iria desfazer essa expressão eu estava completamente errado, pois mesmo depois de saber que eu trombei nele ela pareceu ficar pior. Não tinha só raiva tinha mágoa também, não parecia ser a hora para eu explicar o que havia acontecido ali, mais eu não poderia esperar depois de ver a expressão no rosto pálido do loiro.


–Draco... – arfei ofegante por conta da corrida e da queda – Essa é a coisa mais clichê que eu já disse em minha vida mais é a pura verdade! Não é nada disso que você está pensando!...


Enzo Davis:




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Notas finais do capítulo

E então estão querendo me matar? ASHUASHUA espero que não! E gente, em algumas das MUITAS (hehe) capas de "Lady Never" se não me engano duas tem o "Enzo" mais nessa que está agora como vcs já viram é focada no nosso casal principal eeee como algumas das minhas queridíssimas leitoras são novas eu queria que elas vissem quem é o Enzo... Emfim eu creio que vcs já entenderam tudo e bla bla bla até o próximo! não esqueçam do review ok? ashuashua beijos =)