2ºCapítulo: Desejo e Aborrecimento.

POV Stefan

  Acordei de muito bom humor, tive uma noite muito boa cheia de garotas, sexo e sangue. Melhor vida que essa não existe, tenho muito dinheiro, mando em quem eu quiser, tenho a mulher que eu quiser, tenho meu irmão companheiro de todas as minhas loucuras. Para que vou ficar me preocupando em procurar “amor”? Isso não existe, tirando o que existe entre meus pais o resto é falsidade, apenas desejo carnal que as pessoas enrustem com palavrinhas bonitas, presentinhos, alianças e tudo mais. Eu e meu irmão não precisamos disso.

 Saímos da casa de uma das garotas e fomos rumo a nossa. Chegando lá, deixamos nossos carros na garagem e subimos para o primeiro andar,  encontrando nosso pai (http://blog.zap2it.com/frominsidethebox/2011/10/the-vampire-diaries-mikael-meet-sebastian-roches-vampire-who-hunts-vampires.html) e nossa mãe (http://amorimortall.blogspot.com/2011/10/alice-evans-sera-mae-original-em.html)  nos esperando.

-- Meus meninos, como vocês estão? Ai! Quanto tempo, estou virando uma mãe desnaturada—falou nossa mãe meio escandalosa. Isso tudo porque meus pais quiseram viajar um pouco, ter um tempo pra eles e nosso pai deixou a mim e a Damon no comando do governo há uns trinta anos.

-- Que isso mãe, espero que vocês tenham se divertido muito—falou o Damon com seu tom malicioso de sempre, mas também com tom brincalhão.

-- Olha o respeito em mocinho! E me dá um abraço logo—falou nossa mãe também brincalhona. Damon riu e foi de bom grado abraça-la e eu fui abraçar meu pai, e depois invertemos os pares.

-- É bom ver minhas “crias” novamente—disse meu pai rindo—Já me arrumaram noras?—perguntou agora sério.

-- Deus que me livre!—dissemos eu e Damon ao mesmo tempo—Temos uma vida ótima do jeito que está—respondemos sérios.

-- Seu pai está certo eu quero noras e netinhos, já era pra ontem—exclamou nossa mãe. Percebi que meu irmão e eu não teríamos sossego.

-- Vocês não podem passar o resto de suas vidas, ou seja, a eternidade apenas vivendo de sexo sem compromisso. Vocês já tinham que há muito tempo tentarem procurar suas predestinadas, mas pelo que percebo passaram esses trinta anos apenas pegando mulher a torto e direito—nosso pai começou seu sermão num fôlego só.

-- Mas pai...—tentou Damon rebater, mas foi interrompido imediatamente.

-- Nada de: mas pai. Prestem bem atenção no que eu vou lhes dizer—pausou um pouco deixando um suspense no ar—Quero que vocês imediatamente procurem por Greta e peçam lhe que ela os indique aonde aproximadamente se encontram as La Cantante de vocês.

-- Não. Pai por favor, não seja precipitado—falei desesperado. Eu não queria ter que me “amarrar” a uma pessoa só.

-- Eu concordo com o pai de vocês. Meninos! Vocês precisam encontrar suas companheiras, não há nada de ruim nisso. Aposto que quando as conhece-las, ficarão babando feito crianças—brincou mamãe.

-- Vocês não podem nos obrigar, não somos crianças—percebi que Damon começou ficar muito irritado com a situação.

-- Já falei, e não tem mais volta—falou nosso pai com tanta autoridade que não havia como contradize-lo—E, é bom que vocês façam agora o que eu mandei—disse pondo um ponto final no assunto.

Olhei no fundo de seus olhos azuis e vi que não era nenhuma pegadinha, Damon pareceu chegar à mesma conclusão, e ambos saímos da sala bufando indo em direção aos nossos quartos para arrumarmos uma pequena mala (já que não fazíamos a menor ideia de onde se encontravam as nossas predestinadas).

 Feito esse processo descemos a escada em direção à sala novamente, onde nossos pais se encontravam sentados esperando nos ver partir. Damon e eu não estávamos com o gênio muito bom depois de sermos ORDENADOS a fazer algo que não desejávamos, então passamos diretos por eles e saímos pela porta sem antes deixar de escutar:

-- Vocês ainda irão nos agradecer –disse nossa mãe toda contente. E assim fomos rumo a nossa desgraça.