Wolfsongs escrita por DarkWasabi


Capítulo 2
Capítulo 2: O Oculto


Notas iniciais do capítulo

Eu recomendo ler esse capítulo ouvindo a esta música, dá um mood diferente, sabe?
http://www.youtube.com/watch?v=jex5rtwx94k



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No caminho de sua antiga casa, Agnes percebia que o seu mundo não era o mesmo sem o seu pai, mas também fazia pensar que todos morrem um dia, e a morte é inevitável. O barco navegava sobre um mar gelado e calmo, isso fazia com que Agnes não se sentisse bem, então entrou na parte intera do barco. Havia uma névoa terrível que mal se podia ver o que estava no caminho molhado. O navegador do barco tocou o sino e chamo a atenção de todos no barco sobre o fato de estarem no lugar errado, no entanto, que ele podia levá-los na pela carroça.

Enquanto o jovem marujo, empregado do navegador, colocava a carroça n o lugar, Agnes decidiu espiar o bosque, pois em Londres não havia bosques como esse. E lá, ela avistou um lobo que olhava para ela com um rosto triste, no momento, ela ficou petrificada, mas logo viu que a fera não podia feri-la de qualquer forma. Então se acalmou e esperou alguma coisa acontecer, um breve silêncio entre ambos até que o lobo fugiu para as profundezas do bosque. Agnes não se atreveu a dar um passo adiante, então voltou para a carroça onde todos estavam esperando por ela.

Foi um caminho um tanto longo até chegar à cidadela onde costumava viver. Para ela foi muito interessante rever as coisas do seu passado, e se lembrando de suas memórias, cheias de emoções, comoções e aflições. O primeiro lugar onde ela visitou foi a “Feira dos Ratinhos” onde era o lugar onde ela costumava comprar os legumes para sua mãe quando ela pedia um favor à filha. Ela tinha quase esquecido do amigo da família que era dono de uma das barracas na feira, Sr. Wilkins. Ele tinha ajudado a família de Agnes a construir a sua casa e sempre ajudava a família financeiramente. Quando ele viu o rosto de Agnes passando do lado de sua barraca, ele gritou:

– Agnes! Aqui, sou eu! O Sr. Wilkins!

– Wilkins... Ah sim, o Sr. Wilkins. Está passando bem?

– Até que estou sim, a clientela diminuiu um pouco, mas ainda consigo um lucro por aqui mesmo... Por onde você andou menina?

– Você não soube? Estou morando em Londres agora.

– Londres?! Oh Santo Deus! Desde quando?

– Desde... O incidente.

– Ah, perdoe-me te lembrar de tal lúgubre fato...

– Tu viste a minha mãe aqui perto?

– Sim, ela passou aqui para comprar cenouras, mas, ela já deve estar em casa esperando por ti.

– Muito obrigada.

–Ah e Agnes. Só uma coisa, meus pêsames pelo seu pai.

Ela foi andando sem responder a ultima frase do senhor. No caminho para casa, ela tentava se lembrar da letra da música que seu pai cantava, pois era uma música que agradava aos seus ouvidos quando a sua sanidade mental estava começando a ficar baixa. Estava um frio terrível na pequena cidadela. Depois de um tempo, ela conseguiu enxergar a sua casa na terrível névoa gelada. Bateu na porta três vezes e sua mãe atendeu-a, dizendo:

– Filha, entre, está um frio horrível aí fora.

Ela rapidamente entrou e sentou na cadeira de madeira meio úmida da cozinha quando ela começava a falar com a sua mãe. Muito foi falado por sua mãe sobre a sua angústia e medo. Mas também disse algo que chocou Agnes.

– Filha, eu acho... Que o assassino do seu pai, foi o mesmo da sua irmã.

Naquela hora, um silêncio profundo reinava aquela cozinha, nenhuma palavra foi dita, Agnes estava aterrorizada com tais palavras marcantes, pensava em tantas coisas naquele momento, tantas perguntas que não poderiam ser respondidas. Não se falou nada, até que a chaleira fervendo quebrou o silêncio naquela hora.

Já estava ficando escuro, as duas jantaram e ainda nenhuma delas ousou falar nada, naquela noite. Antes de dormir, Agnes olhou para fora da janela do seu quarto quando ouviu um barulho de passos de botas. A janela era virada para uma viela com um poste iluminado no fim dela. Vazia e misteriosa, ela conseguia ver uma sombra que, quando notou que estava sendo observado, deu alguns passos para trás. Isso fez com que Agnes percebesse que aquela casa era espionada por alguém oculto nas sombras.


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Notas finais do capítulo

Eu espero que vocês tenham gostado desse capítulo. Ainda há mais para ler, não se preocupem.



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