Essa história aconteceu com uma jovem chamada Agnes que morava sozinha na Inglaterra no século XIX. Todos os seus parentes moravam na Escócia, El a só havia se mudado para a lá, pois queria fazer direito em Cambridge. Era uma advogada com a vida quase perfeita, ela ainda precisava saber mais sobre a misteriosa morte de sua irmã, Lily, que havia desaparecido por alguns dias. Mas alguns dias depois ela tinha sido achada nas docas dentro de uma mala de couro. Esse fato marcou a vida de Agnes e ficou como uma reminiscência profunda e eterna. Às vezes, Agnes recebia algumas cartas de sua família na Escócia. Sua mãe sempre queria saber se ela estava bem. Isso fazia com que Agnes não se sentisse tão desolada, ela tentava de tudo para esquecer aquele fato marcante, mas ela nunca conseguia.

Um dia, quando Agnes estava voltando para casa, quando ela nota que havia uma carta no seu correio, era uma carta diferente, essa carta estava envolvida num envelope diferente, negro, e assim ela dizia:

Filha,

Eu preciso lhe dizer algo muito importante que pode parar-lhe o coração. Seu pai foi encontrado morto nessa madrugada em uma ruela com os pulsos cortados e com os olhos abertos, com uma expressão de pavor. Não consigo nem pensar nisso e eu estou tão chocada quanto você deve estar agora. Por isso eu gostaria que você me ajudasse de qualquer forma. Eu já nem consigo me perdoar depois do que aconteceu naquele dia, Lily estava tão brava... Eu só queria que você pudesse tomar alguma providência ou pelo menos tentar me ajudar a esquecer. Eu te amo muito.

Lauren Fox

Depois de ler aquela mensagem, Agnes quase desmaiou. Foi um choque tão grande quanto o do caso de sua irmã. Ela imediatamente entrou em casa e começou a chorar e se lembrou de uma música que seu pai costumava cantar para as duas quando eram crianças, ela se chamava: A música dos lobos. Ele cantava para elas antes de dormir todas as noites antes delas dormirem. Mas então, depois de chorar bastante ela pensou: “Eu não posso ficar aqui sentada me lamentando e chorando e me consolando, eu tenho que fazer alguma coisa. Já sei, vou viajar para a Escócia para ajudar a minha mãe e resolver isso. Vou prepara as minhas malas...”

Então alguns dias depois, numa fria manhã de inverno, o sol frio estava nascendo, o dia estava ventando muito, assim ela via do horizonte seu barco que chagava. Ela estava começando a achar que esses casos têm alguma coisa a ver com o passado de sua família, mas ela não conseguia se lembra o que era. Ela começou a forçar a cabeça e fechou os olhos para pensar mais, então de repente, o barco tocou os sinos para os passageiros entrarem. E ela mesma pensou: “Vai ser uma longa viagem...”