Unidos, Mas Em Constante Perigo escrita por Rebecca3


Capítulo 22
Que se inicie a batalha


Notas iniciais do capítulo

Sei que prometi o capitulo para sabado, mas tive tantos planos que deixei para domingo, mas ai fui pega por uma festa em familia e só acabei ontem beem tarde. Bem, mas aí está o queridinho, meio grandinho para compensar o atraso hahah



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O barulho constante de mil passos totalmente sincronizados estava ficando cada vez mais alto. Pareciam baques de trovões. A tempestade que ia ser essa batalha se aproximava.


Não só a tempestade da batalha, o céu estava ficando nublado. Indicio de chuva.


_ Dumbledore, nos dê licença, ok? – pediu Hermione.


Os cinco bruxos não esperaram a resposta do diretor, apenas escancararam a porta do escritório e desceram as escadas o mais rápido que conseguiram.


Eles chegaram ao Salão Principal, perceberam logo que estava a maior confusão: os inimigos já haviam conseguido passar as barreiras de feitiço, a única coisa que os impedia de adentrar o castelo eram os gigantes de pedra que McGonnagall controlava. Mas eles conseguiriam resistir só até mais alguns minutos.

CABUUM!


E lá se foi o último gigante de pedra.


A velha McGonnagall se virou e viu o enorme exército marchando em sua direção.


_ É muito amedrontador. – Gina fixou os olhos nos inimigos.


Eram muitos Comensais, ciclopes, semideuses, dracaenaes e gigantes das montanhas marchando em terra. Sem contar com as várias fúrias sobrevoando ameaçadoramente a entrada do castelo.


_ O nosso exército tem quantos soldados? – Rony estava mais pálido que um fantasma.


_ Com os professores, os alunos do último ano e a Ordem, - Hermione fez a contagem. – Temos 300 combatentes.


_ Contra 1000 inimigos. – Dino também tinha uma cara de pânico terrível.


_ Vamos ser positivos. – a ruiva pediu. – A Minerva deve ter derrubado uns 100 deles.


A situação não apresentava uma melhora nem razoável.


_ Temos que encontrar os semideuses. – Harry tomou a frente.


O exército de Cronos e Voldemort já havia entrado no Salão Principal e nenhum rosto conhecido conseguia ser localizado no meio da confusão, apenas fragmentos de gritos e feitiços conseguiam ser captados.


Um raio verde passou a centímetros da orelha de Hermione.


Os cinco desceram as escadas praticamente voando, passando por vários conflitos e, assim, aproveitando e dando uma forcinha para os que precisavam.


_ Aonde vocês pensam que vão? – uma voz os parou.


_ Lúcio Malfoy. – Rony rosnou.


_ Isso mesmo, pequeno Weasley. – o loiro oxigenado riu. – Como vão a mamãe e o papai?


_ Estamos muito bem, obrigado. – Arthur Weasley surgiu atrás do Comensal. – Estupefaça!


O raio vermelho que saiu da varinha do pai dos ruivo atingiu em cheio Lúcio, que voou até dar de encontro com uma pilastra semidestruída.


_ Vão crianças. – Arthur lançou um feitiço não verbal na pilastra, que caiu, esmagando o pai de Draco e mais três Comensais que tentavam erguê-lo. – Estes não devem mais incomodar.


Gina e Rony olharam para o pai. Apesar de a família Weasley sempre ter tido vontade de destruir os Malfoy’s, Arthur não parecia estar satisfeito por ter matado o maior rival.


Começara a chuviscar levemente e a trovoar, a tempestade amedrontava.


_ Vamos. – pediu Hermione.


Eles continuaram correndo pela multidão, lançando feitiços aqui e ali.


Até que, finalmente, avistaram conhecidos.





Em um momento, estavam Percy, Nico, Travis e Thalia surpresos com a notícia que Annabeth dera: os deuses vinham à batalha, estranhamente, Sarah foi a única que não pareceu ter sido surpreendida. No outro instante, estavam sendo cercados por um gigante das montanhas, que, devo informar, quebrou todo o teto do Salão Principal.


No inicio, os seis semideuses conseguiram dominar o monstro, por isso eles decidiram que Thalia e Percy cuidariam do gigante enquanto Travis e Sarah procurariam Roxanne e os bruxos e Annabeth levaria Nico para um local tranquilo para que ele convocasse, diretamente do mundo inferior, um exército de cinquenta mortos-vivos.


Mas, infelizmente, ocorreu uma tremenda reviravolta na batalha. Alguns outros “amiguinhos” do gigante, mais especificamente: uma fúria, duas dracaenaes e três semideuses, apareceram para complicar as coisas.


Com um golpe, Percy fez com que uma dracaenae se tornasse pó e, depois, pulou sobre uma estátua de um bruxo, que havia sido derrubada, e acertou a outra monstra. Logo, ele deu um giro e atingiu a cabeça de um dos semideuses com a parte chata da espada, ele caiu no chão, com a cabeça sangrando muito. Era o fim deste.


Quer dizer, desta. Era uma garota ruiva com olhos amarelados, jovem e bonita. O filho do deus dos mares ficou encarando-a durante alguns segundos. Não conseguia acreditar a que ponto havia chegado esta guerra.

Tzumm!


Um raio elétrico, partido das mãos de Thalia, atingiu o chão próximo aos outros dois semideuses e, de brinde, de mais alguns outros ciclopes que lutavam com alguns alunos Hogwarts.


_ Só falta acabarmos com a fúria. – sorriu a filha de Zeus, mas, de repente, seus olhos arregalaram. – Percy!


Thalia tentara avisar o amigo que o gigante das montanhas estava se preparando para dar-lhe um belo soco, que o atiraria na direção do que antes era a parede de entrada do saguão, agora era apenas uma ruina. Mas fora tarde demais.


O filho de Poseidon fora atirado como um saco de penas pela mão monstruosa do gigante. Thalia aproveitou a distração do monstro e o eletrificou com um raio.


A filha de Zeus já ia correr para socorrer Percy, mas uma fúria desceu em um rasante e a levantou no ar pelos cabelos, como se ela fosse uma boneca.


_ Me solta! – ela tentava acertar as garras da monstruosa criatura. – Você devia estar servindo a Hades, não a Cronos!


_ Meu patrão não se pronunciou sobre meu lado nessa guerra. – a criatura sibilou.


A filha de Zeus ia cada vez mais alto nas mãos da fúria. Dali, ela conseguia perceber o andamento da batalha: apesar dos alunos de Hogwarts e de seus professores serem duros na queda: eles ainda eram muitos e estavam reduzindo drasticamente os inimigos, o exército de Cronos e Voldemort ainda era muito maior. Não era uma batalha justa.


_ Vou ter que te soltar, filha de Zeus. – a fúria interrompeu seus pensamentos com uma risada malvada. – Boa queda.


Então, a criatura largou Thalia, a 3 metros de altura do chão. Em meio a sua queda, a semideusa viu Contracorrente atingir a fúria, que logo se transformou em pó.


Alguns segundos antes de Thalia espatifar no chão, um lombo de cavalo se adiantou em sua defesa, impedindo-a de se esborrachar.


_ Quíron? – a filha de Zeus estava enxergando tudo meio embasado.


_ Não! Sou Doddy. – a metade humana se virou para mim, sorridente. Ele vestia uma camiseta laranja escrito... Festivos Pôneis Do Havaí?! – O comandante está ali. – ele usou a arma de paintball que segurava para indicar o diretor de atividade do Acampamento Meio Sangue.


Thalia saltou de seu lombo. Ela olhou bem para o rosto de Doddy, era levemente quadrado, com lábios sedutores, covinhas, sobrancelhas formatadas e olhos azuis escuros, um cabelo marrom ao estilo rastafári emoldurava sua cara. Era definitivamente másculo.


Além disso, seu tórax humano era bem musculoso. Ele era uma espécie de supermodelo gostoso, apesar da metade cavalo e do nome cafona.


_ Muito obrigada, Doddy. Você salvou a minha vida. Fico te devendo essa.


_ Pode deixar que eu irei cobrar na hora certa. – o centauro deu uma piscadinha.


Thalia sorriu maliciosa e ficou na ponta dos pés para dar um beijo no queixo de Doddy, ele era alto demais para que ela beijasse em outro local...


Não pensem bobagem! O outro local era a bochecha do centauro.


Ela se afastou ainda sorrindo, na direção de Quíron, que terminava de enfaixar a perna de Percy. Doddy foi para a batalha, juntamente com uma frota de oitenta Pôneis de Festa.

Que tipo de criatura tem um nome como Doddy? – esse foi o único pensamento que Thalia teve em relação ao seu salvador bonitão.






_ O que a Thalia está fazendo beijando um centauro? – Dino sentiu a vontade de socar uma certa criatura grega e mística percorrendo por todo o seu corpo.


O grupo de bruxos havia finalmente encontrado os semideuses, graças a algazarra que um grupo de centauros que entraram para a batalha estava fazendo.


_ Foi no queixo, cara. – Harry tentou acalmá-lo.


_ Espera aí... – Gina pediu. – Você está afim da Thalia?


_ Ela é uma Caçadora, Dino! – Hermione o olhou, séria.


_ Não sei de onde vocês tiraram essa ideia. – ele começou a brincar com sua varinha nas mãos.


_ Foi do fato de você se irritar com o bei... Ah! – Rony se interrompeu. – Vamos até eles logo.


Os bruxos correram, desviando dos destroços da batalha que haviam pelo caminho, até encontrarem Quíron ajudando Percy a se erguer.


_ O que aconteceu com você? – Hermione se adiantou para ajudar.


_ Digamos que fui arremessado a uns 300 quilômetros por hora diretamente contra essa parede. – respondeu o filho de Poseidon enquanto fazia uma careta de dor e ajustava seu modo de andar.


Enquanto isso, Dino se aproximava de Thalia com a expressão seríssima.


_ Quem era aquele centauro? – perguntou o garoto.


_ Ah! O nome dele era... Doddy. – a filha de Zeus soltou uma risada ao pronunciar seu nome.


_ E vocês são bem íntimos, não é?


Thalia arqueou as sobrancelhas.


_ Na verdade, ele acabou de salvar minha vida.


_ Hum. Você deu a ele um belo agradecimento, não é mesmo?


A filha de Zeus abriu um imenso sorriso quando ouviu o resmungo de Dino.


Antes que ela pudesse responder, esqueletos saltaram da terra.


Isso mesmo, esqueletos saltaram da terra.


_ Senhor! O que é isso? – Rony gritou assustado, pulando no colo de Quíron.


_ Nico. – sorriram Percy e Thalia.


Annabeth apareceu correndo com o bendito filho de Hades apoiado nela. O pobre Nico parecia mais pálido do que nunca e mal conseguia andar. Havia grandes chances de ele desmaiar.


Gina se aproximou e transferiu o peso do filho do deus dos mortos para seus ombros, liberando a loira, que já estava cansada.


_ O que aconteceu? – Harry perguntou.


_ Ele gastou muita energia convocando esses esqueletos. - Annabeth falou.


_ Sinto muito. – pediu Nico arfando. – Não consegui convocar cinquenta, apenas vinte.


_ Isso já foi incrível. – sorriu Thalia.


O filho de Hades pareceu mais tranquilo.


_ Precisam ajudá-lo. – Gina alertou. – A última coisa que precisamos é de que ele desmaie.


_ Michael Yew pode ajudar, ele cuidou bem da minha perna. – Percy disse.


Annabeth assentiu e conduziu Gina para um garoto baixinho de cabelos loiros e olhos castanhos.


_ Quem é esse?- perguntou Dino.


_ Filho de Apolo, deus da cura. –Thalia explicou.


Só agora eles haviam notado os cento e cinquenta semideuses de armaduras douradas que iam adentrando no Salão de Hogwarts.


_ Atacar! – gritou uma garota de cabelos castanhos escorridos, olhos em chamas, corpo de um brutamonte e que carregava uma grande lança elétrica.


Os semideuses se atiraram de cabeça na batalha. Voavam nos pescoços dos Comensais, dos traidores, destruíam fúrias, dracaenaes e ciclopes e derrubavam gigantes das montanhas.


_ Clarisse. – Percy olhou a rival de cima a baixo.


A filha de Ares apenas sorriu, murmurou algo como: Olá, Perciana, bateu continência e rumou para a guerra.


_ Ela deve ser uma graça. – Hermione ironizou.


_ Você não faz ideia.


_ Por que exatamente você ainda está no meu colo? – Quíron perguntou a Rony, que agarrava seu pescoço. O centauro parecia ansioso para entrar na batalha.


_ Ah... Desculpe. – o ruivo saltou para o chão enquanto Gina gargalhava.


Quíron apenas riu e seguiu em disparada para salvar a frágil Silena de ser esmagada por um ciclope.


Nico já estava melhor, por isso o grupo se encaminhou a batalha.


Dino e Thalia destruíam monstros, formavam uma boa dupla. Gina, Harry e Nico acabavam salvando muita gente da morte, como Drew, Lilá Brow, Charles Beckendorf e Connor Stoll, que estava distraído demais à procura de seu irmão para prestar atenção no que estava fazendo. Rony e Hermione lançavam feitiços sem parar em Comensais da Morte.


Annabeth e Percy estavam com as costas coladas. Destruíam tudo em seu caminho juntos, como nos velhos tempos. Só faltava Grover. Quer dizer, eles já haviam avistado o sátiro entrando no castelo enquanto liderava um grupo pequeno de ninfas que vinham carregando castanhas e outros frutos que utilizariam como armas.


De repente, dois gritos finos e idênticos cortaram todo o som da batalha.


O filho de Poseidon havia acabado de se inclinar e passar Annabeth por cima de suas costas, de um lado para o outro, fazendo com que a loira acertasse o punho em cheio o nariz de Draco, que tentava escapar da batalha para não ter que escolher um lado, quando o semideus viu as emissoras dos gritos gêmeos.


As gêmeas Parvati e Padma Patil.


_ Isso é para você aprender o que sofrem os agentes-duplos. – Annabeth limpou em sua roupa o sangue do nariz de Malfoy, que havia respingado em sua mão. Ela já ia aplicar outro golpe.


_ Por favor... – o loiro oxigenado gemeu no chão. – Meu pai está morto, mas isso já ia acontecer. Traímos Voldemort. Contamos a Dumbledore sobre o exército. O Lorde sabia que vocês viriam do Acampamento, queriam que vocês ficassem presos do lado de fora do castelo, mas eu avisei ao diretor, só por isso os portões estavam abertos, sem segurança.


“Só me deixe achar minha mãe e ir embora, Annabeth. Sei que não tem motivos para confiar em mim, mas se isso não fosse verdade, como eu saberia que os portões estavam abertos?”


A filha de Atena se manteve parada na mesma posição, tentando decidir o que fazer. Tentar buscar pistas na expressão de Draco era impossível, seu rosto era indecifrável.


Annabeth tinha medo de errar. Tinha medo de pisar na bola com os amigos e ferrar com tudo.


_ Annie, - Percy a despertou. – Temos que salvar as gêmeas ali. Acho que não querem virar comida de dracaenaes.


_ Parvati? – o rosto da loira esquentou e ela se lembrou da indiana beijando o filho de Poseidon. – Quer que eu salve essa fútil?


_ Qual é o seu problema?! – Percy se desesperou. – Quer que ela morra?


Annabeth olhou de Percy para a assustada Parvati, para Draco. Para Parvati, para Draco.


_ Tudo bem. – a loira deu uma última olhada para Draco antes de deixá-lo fugir, suplicava a ele que não traísse seu voto de confiança.






Travis e Sarah corriam por todo o cenário de batalha, passaram por tantas mortes que começavam a ficar realmente assustados.


Foi quando um patrono dragão iluminou o caminho deles. Parecia chamá-los para que o seguissem, e foi isso que fizeram. Subiram as escadas e, no andar de cima, avistaram-na.


Roxanne. Parecia mais velha com a armadura de bronze celestial amassada, os olhos furiosos e os cabelos pretos desgrenhados e imensos, iam até o fim de suas costas!


Travis nunca a vira tão maravilhosa, mesmo ela, naquele momento, estando decepando, com sua pequena faca dourada, um ciclope e empurrando com um chute um Comensal pelo parapeito do andar.


_ Roxy! – Sarah gritou, já sentia as lágrimas de emoção nos olhos.


A bruxa, ou semideusa, se virou e abriu um sorriso imenso ao ver as duas pessoas que mais gostava no mundo.


_ Eu sabia que eram os seus cabelos prateados que eu havia visto lá no meio da confusão. – Roxanne permanecia sorrindo e avançava para os dois, desviando dos corpos caídos no chão.


O filho de Hermes tremia muito.


Foi quando ele viu algo que fez seu último fio de cabelo arrepiar, seu sangue gelar.


Uma pilastra de dois metros acabara de quebrar. E caia na direção da garota.


_ Saia daí! – ele gritou.


Não podia fazer nada, ele e Sarah estavam muito distantes dela.


Roxy fechou os olhos e se preparou para o pior.


Foi quando algo segurou a pilastra. Não poderia ser alguém, a menos que tivesse três metros de altura.


_ Não acredito. – ela soltou sem ar.


Ele estava ali, impedindo que uma estrutura de quatro toneladas acabasse com sua vida.


_ Oi, filha.


Apolo sorria.



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Notas finais do capítulo

Rewiens *-*



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