Unidos, Mas Em Constante Perigo escrita por Rebecca3


Capítulo 12
Carona para Azkaban


Notas iniciais do capítulo

Talvez esteja meio chatinho... Veremos.



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Harry acordou sentindo uma leve enxaqueca. O bruxo estava um pouco tonto também. Ele olhou para os lados e percebeu que estava na Torre de Astronomia, só que as mesas, que normalmente ficavam ali, haviam sido retiradas. A sala estava clara, o que era esquisito para ele, já que Harry sempre tinha essa matéria à noite. O bruxo olhou para o lado e viu uma Hermione, ainda vestida com as roupas do baile, desacordada, se ela não estivesse respirando forte, ele com certeza teria pensado que a amiga estava morta. Finalmente, Harry se sentou. O garoto viu Dino, Rony e Gina dormindo, ou será que estavam mortos?

_ Rooonc! Rony fez e Harry suspirou de alívio.

Só aí que o bruxo percebeu que seus amigos dormiam em posições estranhas, como se tivessem sido jogados ali de qualquer jeito.

_ Harry? ele ouviu uma voz feminina. Está acordado?

_ Estou. o bruxo respondeu.

Roxanne estava sentada no parapeito da janela. A garota polia uma adaga prateada com adornos dourados, a arma tinha uma espécie de brilho dourado diferente...

_ Para quê isso? Harry apontou para a adaga. E que brilho é esse?

_ Você verá. a monitora da Corvinal respondeu simplesmente e, depois, lançou lhe um olhar de E é melhor não perguntar mais porque eu não vou responder.

Harry se levantou, mas, no mesmo momento, ele caiu sentado no chão novamente. Uma dor muito forte em sua cicatriz surgiu.

_ Harry! ele ouviu Roxanne dizer e viu que a garota correu em sua direção.

Mas, agora, ele não era mais Harry Potter, ele era Lord Voldemort.

O bruxo estava diante de uma grande e bela porta de madeira preta envernizada. Ele esticou sua mão branca como mármore, agarrou a maçaneta de ouro puro e girou-a. Com um sonoro click, a porta se abriu.

Harry se viu em uma sala escura, mas elegante. Armaduras brilhantes, mesas e prateleiras de madeira bem polida e lustres feitos com alguma pedra preciosa de tom escuro estavam presentes no local. No fundo da sala tinha uma cadeira dourada e elegante onde alguém estava assentado.

_ Voldemort! um jovem ,de cabelos loiros, olhos azuis e porte levemente musculoso, falou. - Estava á sua espera.

_ Cronos. Harry respondeu com sua voz ofídica. Por que me chamou?

_ Tenho notícias dos Escolhidos. o titã disse calmamente, enquanto se levantava. Os bruxos estão longe dos semideuses.

_ E onde eles estão? Harry sentiu seus lábios se curvarem em um sorriso malvado.

_ Os bruxos estão em Hogwarts e os semideuses em Azkaban. o bruxo sentiu seu sorriso desaparecer. Sim, eu sei que não podemos arriscar que você se exponha ao Ministério. E sei também que ir a prisão é o meio mais fácil de fazê-lo. Por isso, eu tenho um plano.

_ Estou ouvindo.

_ Eu liderarei um batalhão de cinquenta soldados para atacar Azkaban. Bruxos, meus semideuses revoltados, dracaenaes e fúrias, uma mistura. Os seus gigantes e trolls vão ter que ficar. Deverá ser uma operação delicada para que possamos nos livrar dos cinco semideuses e ainda liberar presos, como Lúcio Malfoy.

_ E posso saber como você vai transportar tantos soldados? Harry perguntou curioso.

_ Posso ter como hospedeiro esse simples semideus, mas não se esqueça de que eu sou um titã, Voldemort. Eu sou o pai de muitos dos deuses gregos. um brilho maníaco nos olhos do garoto surgiu. Posso fazer uma ponte, de mármore branquíssimo e com detalhes de ouro, que vem do céu para transportar nossos guerreiros.

_ Muito bem. Harry disse secamente, mas estava um pouco assustado com os poderes do aliado. Estou de acordo com o plano. Tenho que lhe dizer que as duas crianças continuam desaparecidas, acho que estas têm algum poder que as escondem de nós e também não creio que elas estejam no mesmo local.

_ Depois cuidamos disso. Vou me livrar dos semideuses e, depois, dos bruxos. Aí falaremos sobre isso.

O bruxo assentiu e saiu da sala. Sua visão começou a ficar turva e...

_ Harry, que susto! Você estava bem em uma hora e na outra estava caído no chão dizendo coisas como: Escolhidos, Plano e Duas crianças desaparecidas. ele ouviu a voz doce de Roxanne. Você está bem?

O garoto assentiu e se sentou novamente. Ele levou a mão á cicatriz, que, agora, só formigava um pouco.

_ O que foi isso? a monitora perguntou enquanto se sentava ao lado do bruxo e colocava a mão em seu ombro.

_ É que... ele estava tentado a mentir, mas a garota já havia lhe provado que era digna de confiança. Eu e Voldemort temos uma ligação. Ás vezes eu sinto o que ele sente, mas isso é um pouco raro. Muitas vezes, eu vejo o que ele está fazendo, quero dizer, eu sou ele, por um tempo.

_ E o que você viu ou fez? ela perguntou um pouco confusa.

Mas antes que Harry pudesse abrir a boca, ele ouviu outra voz.

_ Quantas vezes eu vou ter que lhe disser para tentar fechar essa conexão, Harry Potter? Hermione disse brava. Ela esfregava os olhos e ainda tinha a cara amassada de sono.

_ Você sabe que eu vou usá-la até o momento em que esta se tornar inútil. Harry respondeu fingindo irritação, mas, na verdade, ele estava feliz de vê-la acordada, há alguns segundos atrás ela parecia tão... sem vida. Então, dá para você parar de disser isso o tempo inteiro?

_ Mas você também sabe que eu vou repetir isso quantas vezes for preciso. Hermione rebateu. Ela já estava pronta para continuar a argumentar com o amigo, mas Roxanne interrompeu.

_ Deixem para depois. Mas o que foi que você viu, Harry?

_ Voldemort e Cronos conversando sobre invadir Azkaban com um exército de cinquenta soldados, uma mistura de fúrias, dracaenaes, bruxos e semideuses.

_ E por que eles fariam isso? a monitora da Corvinal ergueu uma das sobrancelhas.

_ Disseram que Percy e os outros estão lá. Harry estava confuso.

Hermione arregalou os olhos e fez cara de susto, mas Roxanne parecia que tinha acabado de solucionar um mistério.

_ Por que está com essa cara? a bruxa do cabelo castanho perguntou.

_ Quando aquela confusão com as górgonas e as dracaenaes terminou, - ela mostrou o vestido, que tinha um rasgo perto do ombro. Snape lançou um feitiço para desacordar em vocês, em mim e nos semideuses...

_ Peraí. Como é que você sabe que Percy e os outros são semideuses? Hermione estava desconfiada.

_ Porque... vocês falam dormindo. Roxanne respondeu nervosa. Enfim, eu usei um Protego não verbal e fingi que desmaiei, mas fiquei escutando tudo. Meia hora depois, todos os alunos já tinham ido dormir e o Ministro da Magia apareceu.

_ Cornélio Fudge esteve aqui? Harry perguntou.

_ Sim e ele queria levar os semideuses para fazer algumas experiências com eles e descobrir o que são. Dumbledore, Snape e McGonagall ficaram discutindo com o ministro por muito tempo. Severo foi totalmente a favor, Dumbledore e McGonagall acharam um tremendo absurdo fazer experiências com pessoas, quem dirá então com menores de idade. No final, Fudge resolveu levar os cinco e deixá-los em algum lugar, que, agora, sabemos que é Azkaban, até decidir o que fazer. Nosso diretor ainda tentou convencer o ministro a manter os garotos na escola, mas em vão.

Depois, Snape usou o Mobilicorpus, nos trouxe para cá e nos jogou no chão de qualquer jeito.

_ E o que faremos? Hermione perguntou e, depois, disparou a falar. Não podemos deixá-los em Azkaban para ficarem presos por dias, semanas e meses, depois, serem levados a laboratórios, serem abertos... Ou ficarem presos, serem pegos por Cronos, depois, torturados e...

_ Calma, Hermione! Roxanne gritou e Gina, Rony e Dino resmungaram alguma coisa em meio aos sonhos. Sei que temos que agir logo ou... coisas ruins acontecem.

_ Mas o que é que vamos fazer? Harry falou.

_ Bem, Snape trancou a porta e colocou proteções contra qualquer feitiço. a monitora da Corvinal contou. Então, vamos pela janela.

_ Ficou doida? Hermione perguntou. Primeiro: as janelas estão trancadas também. Segundo: estamos na torre mais alta do castelo e não podemos aparatar. Você quer que a gente pule, é?

Roxanne sorriu, se levantou e foi em direção à uma janela. Ela pegou a adaga prateada e passou no contorno do vidro. Depois, a monitora empurrou de leve o vidro que caiu para trás, em direção aos jardins de Hogwarts.

_ Espero que ninguém esteja lá em baixo. ela falou e mostrou a arma para um Harry e uma Hermione espantados. Corta de tudo.

_ O que estão fazendo? Gina estava de pé atrás deles. A ruiva estava sonolenta e seu vestido estava amarrotado, mas Harry achou que ela estava linda. Seguindo a garota, estavam Dino e Rony, também com caras de sono. Pela expressão pacífica deles, Roxanne teve a certeza de que não a viram cortar o vidro.

_ Arrombando a janela. Hermione contou horrorizada.

_ Mas o que está acontecendo? Rony perguntou. Desde o dia em que Percy, Annabeth e outros chegaram, o que está havendo?

_ A verdade é que eles são semideuses. Filhos de deuses e deusas gregos. Todas as criaturas da Grécia Antiga existiram e existem até hoje. Harry disse.

_ Ata. Acredito, sim. Dino ironizou.

_ Você não viu a Medusa ontem, não? Rony perguntou irritado e Hermione deu um sorriso tão meigo para ele que o rosto do ruivo ficou da cor do cabelo.

_ Tudo bem. Supondo que seja verda... Dino não continuou. Ele soltou um grito e deu um salto desajeitado para trás, que fez com que ele caísse de bumbum no chão.

Onde antes tinha uma janela, havia um olho verde cítrico. Era um dragão com grandes asas e escamas prateadas.

_ O que é isso, Roxy? Hermione estava quase tendo um infarto, mas Harry a amparou.

_ Nossa carona, lógico. a garota disse como se fosse muito simples. Andem, vamos subir nele.

Depois ela fez algo mais estranho ainda: soltou uns grunhidos e, como se estivesse respondendo a Roxanne, o dragão grunhiu também.

_ Você o entende? Gina estava impressionada.

_ Não, ele me entende. e, dizendo isso, ela pulou nas costas do dragão.


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Notas finais do capítulo

Rewiens!
Criticas bem vindas e elogios especialmente!



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