Last One Standin escrita por Lgirlsclub


Capítulo 1
The countdown begins


Notas iniciais do capítulo

Bem, essa fic terá 4 capitulos e eu postarei o mais regularmente possível, já que dessa vez eu segurei a fic até ela estar pronta no meu pc(uma vez na vida me organizei)
Boa leitura



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— Então você vai ser o único filho da mãe vivo...

— Como assim, Ryuuku? Eu sou o melhor aluno do Japão... Eu serei o Deus do novo mundo.

Essas palavras ecoaram pelo salão vazio onde em alma se encontrava Light. Na verdade, o salão mais se assemelhava a uma sala de aula. O jovem se sentou sobre a mesa do professor, que jazia esquecida atrás de si. Pouco a pouco, pessoas começaram a entrar. Ele olhava nos rostos delas e possuía a leve impressão de conhecê-las, apesar de não conseguir nomeá-las. Porém, conforme as filas da frente — que foram as últimas a serem preenchidas —foram sendo ocupadas, o jovem começou a compreender o que estava havendo.

Misa, Soichiro — o pai do jovem incrédulo —, Mello e Matt. Sobrara um lugar. O jovem se levantou e olhou ao redor. A porta se abriu, e o único que faltava atravessou a sala e se sentou no lugar que outrora estava desocupado. Os olhares passaram por um segundo apenas pela figura sentada de forma peculiar, e logo se voltaram para Light. L, murmurou o mesmo, olhando assustado para o rival que sentara em sua frente e o fitava com as orbes negras tranqüilas.

Light olhou para os lados. “Mas que diabo está havendo?”, se perguntou mentalmente. ”Por que estou aqui? Que lugar é esse?” O rapaz olhava buscando algo familiar, e, a todo custo, buscando uma saída. ”O que está havendo?”, frustrava-se o rapaz, sem saber o que iria ocorrer, enquanto buscava salvação em paredes brancas encardidas, alheias a sua preocupação.

— Não consegue ver o que há aqui? Não consegue mesmo? — L falou pela primeira vez. O rapaz olhou para o moreno. Sua voz permanecia a mesma. Aliás, todos pareciam não ter mudado nada. Talvez tão somente Misa, que estava quieta demais para ser comparada ao que se lembrava dela.

— E você? Vai me dizer que sabe?

— Ora, não vê? Não vê quem está reunido aqui?

— Pare de rodeios, Ryuuzaki.

— Estão aqui todos que morreram. Morreram por causa do Deus do novo mundo.

— Mas...? — Ele olhou para a sala repleta.

— Há muito mais, porém não teríamos espaço suficiente. Alguém com quem queira falar, Yagami?

“Droga”, pensou. Virou-se mais uma vez para a figura estranhamente quieta de Misa. Duvidava de que ela pudesse lhe guardar algum rancor. Mas, se ela não guardara, por que estava tão quieta? Tão... imparcial? Olhou-a fixamente, e ela, por sua vez, olhou para trás como se certificasse de que estava olhando para ela. Sorriu com simpatia, mas logo se distraiu, mirando as paredes encardidas que pareciam ignorá-las tanto quanto ignoravam ao jovem.

— Misa?

Ela se levantou e pendeu a cabeça para o lado. Parecia analisá-lo. Olhou ao redor e tentou entender onde estava. O que lhe chamara era jovem demais para que fosse um professor, e havia pessoas de idades diferentes demais para que aquilo fosse uma sala de aula. Como ninguém parecia entender muito bem o que ocorria, virou-se para o moreno.

— L-kun, onde estamos?

— Fale com o Yagami-san.

— Hai. Misa-Misa. — Se curvou como se se apresentasse e sorriu. – L-kun, onde estamos?

— Mas... ela não se... lembra de... mim?

— Com licença, Amane-chan. — L se levantou e murmurou algumas palavras para Light. — Você realmente acha que ela merecia se lembrar? Depois de tudo que você fez? Ela morreu fazendo o que achava certo, morreu seguindo o coração dela. Intenções contam, sim, e muito. E você, Yagami, o que fazia antes da morte?

— Então meu pai...

— Eu me lembro — Soichiro disse e abaixou a cabeça.

— Ele não quis se esquecer. Não de você. Ele não quis. Misa nós não demos escolha, mas ele não quis.

— E nem você — concluiu cruzando os braços, com sua grande pose de superior.

— Talvez tenha sido um erro. Mas não seria o meu primeiro.

— Você perdeu.

— Não, Yagami. Eu disse que era seu amigo, e fui. Disse que você era Kira, e você era. Você perdeu. Você se perdeu.

— Para de estória, Ryuzaki — pigarreou de leve. Aquele havia sido um chute certeiro. Ele perdera. E continuava perdido.

— L-kun? — Misa parecia assustada. Olhava nervosamente para Light, como se suas memórias quisessem voltar e ao mesmo tempo quisessem ser esquecidas. — L-kun, não me lembro desse lugar.

— Está tudo bem, Misa. — riu baixo uma morena, sentada por sobre a mesa. Light se perguntava quando ela chegara. L murmurou, quase como se lhe ouvisse os pensamentos, “ela sempre esteve aqui”. “Mas como?”

— Então, Yagami Light? Pensou um pouco?

— No que vou fazer? Pensei bastante. Dar o fora daqui, antes de tudo.

— Ora, Yagami, você entendeu mal. O que importa não é o que você faz após ela, e sim antes. Sim, ela chegou cedo, mas o tempo que ela observara não foi tão bom assim, não é? Você preferiu poder aos seus objetivos finais. Perdeu a cabeça. Esqueceu seus tão puros valores.

— Ela? Pare com esse jogo, me diga agora a que se refere.

— A morte — disse L baixando a cabeça, desviando o olhar para o chão. – Você guiou sua vida. Eu aceitei a minha. Aceite a sua.

— Aceitar? Está me dizendo que devo aceitar uma punição? Por querer melhorar o mundo? Está louco, L?

— Não uma punição, não por esse motivo – disse a morena compreensivamente. — Não há punição que você tenha que aceitar. Há a que você estipular.

— Você quer que eu me castigue?

— Ora, Yagami, use seu tão famoso cérebro. Aliás, não o use. Não é ele que estipulará isso. — A morena encostou de leve a mão no peito de Light — E sim ele. Então, Light, me diga qual sua maior punição. Diga seus arrependimentos. Deixe que eles tomem forma.

— Do que adianta?

— Melhor se apressar. Essa pode ser sua última chance. Boa sorte. Nós não somos mais rivais. — L sorriu e se sentou. A morena sorriu calmamente para os outros e olhou para Light.

— Sua última chance.

— Para me salvar? Para voltar a ser vivo?

— Não, Light. Sua última chance para voltar a ser humano. Voltar a ser você mesmo. Quando o tempo estiver terminado, você saberá. Utilize bem seu tempo, Yagami. Boa sorte. — A morena saiu da sala a passos leves e, nem bem deixou a sala, pareceu desaparecer.

— A turma é sua, Yagami. Então diga: o que quer dizer à classe? — L se sentou por fim e Light apenas tentava digerir o que ocorrera ali. Melhor seria se ele pensasse mais rápido. O tempo dele pode se esgotar. E pode ser a qualquer minuto.



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Notas finais do capítulo

Quero agradecer a minha Beta Sleepyseven que me aguentou e betou todos os capítulos, partes até via msn, já que ela estava onlinemente(?) presente durate tooooda a idealização da fic, e pedir pra quem tiver tempo dar uma olhadinha no perfil dela- eu sei que estou abusando, porém ela está com uma fic de death note estilo colegial que realmente tem background, o que, já faz dela no mínimo distinta e interessante, so... se alguem puder e quiser dar uma olhadinha na fic o nome é Inimizade. Obrigada por ler - isso se alguém tiver lido esta nota até o fim para saber que eu agradeci(apanha)



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