Piratas Do Caribe- Mais Dois Tripulantes escrita por Bella Lestrange


Capítulo 12
Fuga para Ilha


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/176343/chapter/12

Ancoramos na ilha e logo, eu e meu irmão, fomos por em ação o que pensamos.

-Lembre-se, é simples, é a caixa de madeira mais clara, com manchas marrons. Não dá pra errar. Eu vou falar com o Jack e Sr. Gibbs. -E lá se foi o meu irmão em direção a caixa.

-Pai! -O chamei de um jeito sofrido.

-Sim? -Ele veio até onde me encontrava.

-Estou me sentido fraca. Deram-me algo para comer, pai! Não sei o que é, mas está me remoendo por dentro. -Comecei a me torcer. - Ah! Pai me ajuda. Dói muito!- Começou a sair lágrimas de meus olhos. - Pai!

-Sr. Gibbs! Venha me ajudar! Já! -E foi isso que ele fez.

-Sim, Capitão?

-Minha filha está se queixando de dor.
-Está queimando tudo por dentro! -Comecei a tossir e força mais lágrimas a sair. - Ai!-Me encolhi, colocando a cabeça no joelho. Ao levar a cabeça uma espuma branca começou a sair de minha boca e literalmente me joguei no chão. Todos do navio vieram ver o que estava acontecendo.

-O que é isso? Será veneno? -Logo que falou isso, vi Henri falar no ouvido de alguém.

-Que? -A pessoa falou. -O rum! O rum! Está caindo no mar!

-Que? -Foi um coral. Olharam para o rum olharam para mim, até meu pai estava indeciso, mas escolheram, todos foram para o lado dos runs, uns se jogaram para pegar os que haviam caído no mar. 

Aproveitamos a deixa para sair do navio. Não falamos uma só palavra até que estivéssemos nos distanciado bastante. Caímos vária vezes, mas nos recuperamos, pegamos algumas frutas no caminho, até que paramos.

-Cansei!

-Também... Será que ficaram bravos com a gente?

-Claro que ficaram! Derrubamos RUN! Isso é quase como violar uma lei.

-Me passa uma banana, por favor?

-Aqui.

Comemos um pouco e fomos andar pela Ilha, realmente era grande, aliás, muito grande!

-Escutou isso? -Perguntou Henri.

-Não... -Logo que falei, escutamos risadas e alguém mandando os outros calarem a boca. -Tá. Agora escutei!

Fui em direção ao barulho, pois fiquei curiosa escutei falando alguma coisa Negra.

-Liza! Não faz isso! E se forem assassinos?

-Nunca vou descobrir se não verificar! -Sorri.

-Você é muito teimosa! -Disse me seguindo.

-E você muito medroso! Mas um ótimo irmão!

-Obrigado! Eu sei!

-Convencido também. -Ele mostrou a Língua. -Bobo. Ah, quieto, parado! Estão ali.

Eram uns cinco homens, mas não pareciam Piratas, estavam com roupas de quem serviam ao Império, mas estavam acabadas! 

-AH!

-Que foi Liza?

-Estão com umas das cadernetas do Vô! Pode falar que é loucura, mas vou lá. E você aqui! -Ele já estava balançando a cabeça em negação. - São cinco Henri! Por mais difícil que seja eu sozinha, você não vai conseguir. Lembra quando matou alguém? Ficou paralisado! Se ficar paralisado por um minuto ali, vai ficar paralisado para sempre! 

-Elizabeth!-Sempre me chamava assim quando estava bravo. - Não vou deixar!

-Por favor! Não quero te perder!

-Então deixe isso pra lá. É só um caderninho!

-Não! Ele representava muito mais para mim! 

Sai correndo na direção dos homens e me escondi atrás de uma pedra alta. Henri ficou para trás me olhando, preocupado.

Olhei para o lado e vi que o que deveria ser o chefe deixou suas armas de lado, havia duas espada e uma faca.

Peguei a faca, sou melhor com elas.

E corri.

Parei logo atrás dele, que virou rapidamente. Fiz um corte fundo em sua bochecha. O homem se encurvou. Então, aproveitei e o chutei. Eu podia ser magra, mas não sou fraca. 

Outros dois homens vieram até mim. Rodearam-me.

Senti um vento em minhas costas. Henri estava grudado em mim colocando a ponta de uma espada no umbigo de uns dos homens.

-Disse para não vir! Você tem algum problema de audição?!

-Talvez.

-Vocês vão ficar conversando ou... - Pisei no pé de quem falou. Que se abaixou um pouco para ver o pé, então lhe dei uma cotovelada no estomago.

-Não lhe dei permissão para falar comigo, Idiota.

-Gostei. -Disse Henri.

-Valeu! 

O outro que Henri estava com a espada apontada, olhava para o companheiro, que já estava se recompondo.

-Ah, droga! -Ele veio em minha direção e não tive outra escolha a não ser usar a faca.

-Ah, ah... -Disse  antes de desabar no chão. Henri ficou olhando.

-Henri! Acorda! - Ele voltou a olhar para o seu rival. -Enfia! - Ele balançou a cabeça negativamente. -Henri! -Não adiantou o homem puxou a espada sem se preocupar em cortar a mão, segurou meu irmão e ameaçou cortar o pescoço de Henri com a espada. -Por isso disse para não sair de lá!

O chefe que havia se recuperado me atingiu com soco nas costas. Nem gritar consegui, cai de cara no chão, escutei Henri gritar meu nome, mas já estava perdendo a consciência.

Narrador:

Henri viu a irmã caída no chão, que lhe deu uma nova força para lutar. Ele conseguiu se soltar e arrancou a espada da mão de seu rival, sem dó e nem piedade que teve antes, enfiou a espada logo abaixou do peito do homem.

O outro que deu um soco em Eliza, foi com a faca que estava com irmã até ele. Henri cortou o pulso em que o chefe carregava a faca, a soltou, o que deu um privilégio a ele, sendo assim cortou varias partes do corpo do homem.

Entre os outros dois que haviam ficado sem lutar, um fugiu e o outro era da idade dos irmãos, saiu correndo com uma espada apontada para Henri, que se assustou, mas Elizabeth apareceu na frente do irmão, com a faca que segurava antes.

O garoto parou na frente dela e a encarou.

-Luta muito bem, garota. -Disse de um jeito superior.

-Obrigada.

-Você também, garoto. -Henri apenas sorriu de lado. -Pena que não por muito tempo.

O menino segurou firme a espada e avançou em Eliza, que conseguiu se defender e atacar muito mais.

Acabou com a garota segurando o pescoço do garoto e Henri apontando a espada para o seu rosto.

-Ainda acha isso? -A garota apertava cada vez mais o pescoço, até que soltou.

Pegou o caderninho do avô que estava no chão e saiu andando junto ao irmão.

Estava quase no lugar onde estavam quando alguém segurou a mão de Eliza. Era o garoto.

-Você?

-Sim. Sou Jace.

-E?

-Tenha mais educação.

-Sou Eliza e ele é Henri, meu irmão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!