Piratas Do Caribe- Mais Dois Tripulantes escrita por Bella Lestrange


Capítulo 11
Navio de Barbossa


Notas iniciais do capítulo

Desculpem qualquer coisa, escrevi no celular poder tem alguns erros.



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-Eu nunca vou te deixar! -Ele deu um sorriso fraco, mas que mostrou um alívio. -Te amo muito. Você é o que me mantém aqui, sei que você não sobreviveria sem mim. -Henri riu e assentiu. 
-Verdade, não mesmo. Liza, tenta ser mais legal como Jack, um dia ele vai ser um bom pai.
-Quando esse dia chegar talvez. -Beijei sua testa em um extinto protetor, apesar de termos a mesma idade. 
Henri sempre foi mais sensível do que eu, acho que é por causa da minha mãe, desde cedo tive que aprender a me cuidar. Quando ele gostou de uma garota pela primeira vez, há um ano, ele veio até mim e pediu ajuda, tive que ir conversar com ela, sem saber que eu era irma dele, perguntei o que ela acha de Henri, sua resposta foi, lindo, charmoso, fofo, meigo, se continuar nao vou para. Dei tchau e fui correndo contar pra ele. Henri ficou muito animado, literalmente e foi falar com ela, só sei que ele voltou nas nuvens e sempre foi assim.
Sai do aposento do Jack e fui até o Gibbs, ele me pareceu ser alguém legal.
-Oi.
-Oi, entao, como esta sendo ser filha do capitao Jack Sparrow?!
-Você fala como se fosse uma grande coisa.
-Mas é uma grande coisa! Jack é mais esperto de todos os piratas, ele não monta planos, simplesmente faz! 
-Ah, voce é o que do Jack?
-Amigo de aventuras e seu auxiliar aqui no navio.
-Como ele conheceu Elizabeth? Eu perguntei a ela, mas ela não quiz contar.
-Bem, é complicado, mas vou te contar...-Gibbs começou a contar e contar e contar, realmente era complicado. Demorou mais ou menos uma meia hora, ele gostava de contar até os cenários.
-Ah, legal, vai ver que é por isso que ela não quiz contar, pela demora. Mas é uma historia imprescionante. 
-Gosta de aventuras? 
-Sim, principalmente quando é ao vivo.
-Ja lutou com alguem?
-Sim, com alguns ladroes que tentaram roubar nossa casa quando Angelica foi com meu vo em busca da fonte da juventude.
-Já matou alguem? 
-Sim. Três.
-Ah, um numero ate que admiravel. Sentiu remorso?
-Não.
-Então, acho que está preparada para ser uma pirata. E seu irmão?
-Ele ja matou dois, mas o primeiro sentiu remorso. 
-Mas podemos resolver isso! -Gibbs falou animado.
-Obrigada, Gibbs.
-"Magina".
-Quem está mesmo no outro navio?
-O Capitão Barbossa.
-Ah! Ja volto.
Fui até onde fica os botes, subi e peguei os remos, soltei-o. E fui em direção ao navio de Barbossa, estava bem perto, mal demorei 5 minutos. Prendi o bote, onde dava e subi pelas cordas que havia em volta do navio. Cai de joelhos sem ser percebida, procurei algum aposento, mas estava trancado. 
Achei Barbossa numa parte superior do navio.
Subi, empregados me olhavam feio e eu devolvia ainda pior.
-O que está fazendo aqui? 
-Oi pra você também! Lembre-se que só eu posso chegar ao tesouro, posso acabar com alegria de vocês rapidinho e eu viveria com esse remorso se é que eu sentiria algum. -Sorri sinicamente.
-Desculpe-me, quer algo de mim?
-Apenas quero ficar aqui por um tempo.
-Então tá, só não atrapalha.
-Tudo bem.
Fiquei observando o outro navio, não achava minha mãe. Provavelmente deve ter chorado dois minutos. Mas acho que discussão entre nós faz bem, pra ver se um dia ela aprende e começa a me dar valor.
-Ouvi uma gritaria, o que houve? -Perguntou Barbossa me olhando.
-Apenas discuti coma minha mãe.
-Vocês brigam muitos?
-Sim.
-Ela é uma boa mãe?
-Para o meu irmão sim, agora para mim não posso dizer o mesmo.
-Serio?
-Aham. Mas já me acustumei.
-Tão facil?
-No começo não, mas agora não me importo, do que adianta?! Mas por que está se interessando?
-Sei lá, isso me lembra o relacionamento entre eu e minha mãe.
-Ah!
-Falou ah como se já soubesse.
-Ja imaginava que teve problemas na infancia.
-Ja?
-Sim, você quer ser superior, mas tenho certeza que quando era menor, era timido e intimidado.
-Talvez.
-Gostei de você e de conversar com você, mas infelizmente tenho que voltar.-Fui me levantando.
-Pode ficar se quiser tem um quartinho lá trás.
-Obrigada, mas fica junto com seus empregados?
-Não.
-Então tá, valeu!
Fui para o quartinho e dormi pensando como seria ver a minha mãe amanhã.
Acordei com uma dor de cabeça horrível, mas me forcei a levantar. Sai do quartinho e fui ao encontro de Barbossa.
-Bom dia!
-Bom dia, seu pai estava te procurando.
-Ah, já vou voltar, obrigada por me deixar ficar aqui.
-'Magina'.
-Tchau.
Desci, sentei na canoa e desamarrei-a. Cheguei rapidinho, morrendo de fome.
-Oi, Jack. 
-Oi, sou tão ruim assim que preferiu o Barbossa?-Jack fez cara de nojo.
-Barbossa não é uma pessoa chata.
-Você tem um gosto diferente.
-Não é que eu tenho um gosto diferente e sim um normal comparado ao seu, por isso não gosto de você!
-Nossa!
-É, não fala comigo de manhã, sou amarga! Me dá meia hora!
-Tudo bem!
-Cadê meu irmão?
-Está lá no quarto.
-Humm, to com fome.
-Estamos quase em uma ilha, lá vai ter bastante variedades.-Ele sorriu.
Fui atras do meu irmão. Ele estava comendo uma barrinha de serial.
-Hum, eu quero um pedaço!
-Ah, oi, onde estava? E eu tenho uma pra você.
-Eu estava no navio de Barbossa e obrigada.-Peguei a barrinha e me deitei colocando a cabeça no colo de Henri.
-A Angélica está melhor?
-Aham.
-É ela se recupera rápido das nossas brigas.
-Você também.
-Não vou ficar chorando por alguém que não liga pra mim.
-Não fale assim.
-Mas é a verdade Henri! Mas deixa isso pra lá, daqui a pouco vamos parar em uma ilha, vamos explorar?
-Aham!-Ele respondeu animado. Sorri, sempre iamos nas ilhas explorar, davamos um jeito de entrarmos em outros navios, sem o consentimento dos Capitões, é claro!
Sempre nos aventuramos juntos, somos um elo.
-Vamos ter que sair escondido.
-Nada que um pouco de acasos não ajude.-Pisquei para ele, que já sabia que eu tinha um plano em mente.


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